quinta-feira, 8 de abril de 2021

Lição 01 - 2º Trimestre 2021 - A Primeira Carta de Paulo à Igreja de Corinto - Jovens.

 

Lição 1 - A Primeira Carta de Paulo à Igreja de Corinto 

2º Trimestre de 2021

Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor Natalino das Neves, comentarista do trimestre.

A Primeira Carta de Paulo à Igreja de Corinto

INTRODUÇÃO

Para iniciar o contato com a Primeira Carta aos Coríntios, serão apresentadas algumas considerações iniciais para auxiliar o entendimento dos demais capítulos.

De início, serão identificadas a autoria, a ocasião e a motivação da escrita. Para uma aproximação ao contexto socioeconômico, político e cultural, será apresentado um panorama da cidade e das comunidades judaica e cristã. Por fim, veremos algumas das principais características da Carta.

Considerações Iniciais da Primeira Carta aos Coríntios

Carta ou Epístola, qual termo usar? Existe uma discussão antiga sobre qual o termo correto para identificar as correspondências de Paulo. Alguns dizem que, quando a correspondência é destinada a uma pessoa, o termo correto seria carta, e quando enviado para comunidades, deveria ser utilizado o termo epístola. Na verdade, o nome dado não vai prejudicar em nada o estudo do texto bíblico, mas algumas considerações são importantes para definir qual termo será utilizado neste livro. Na Roma antiga, a utilização da epístola era um procedimento corrente e necessário para tratar de assuntos tanto oficiais quanto particulares. O governo e as famílias dispunham de mensageiros para a entrega de suas correspondências. O corpo de escrito paulino geralmente é classificado como pertencente ao gênero denominado “epistolar”. Segundo Malatian (2009, p. 198), “a codificação do gênero epistolar é antiga. As Epístolas de Cícero (106-43 a.C.) serviram como modelo durante séculos, testemunhando a sua vida privada e, principalmente, a pública, como filósofo, orador e político romano”. Deissmann (1910, pp. 218-221,225), no final do século XIX, propôs uma distinção entre “carta” e “epístola”. Ele considerava a carta um meio “não literário” de comunicação entre as pessoas, de natureza pessoal e confidencial, podendo ser endereçado a um indivíduo como também a uma comunidade inteira, enquanto que a “epístola” constituía uma forma literária, como o diálogo, a oração e o drama antigo, destinada a um público mais amplo e à posteridade. Segundo esse conceito de Deissmann, os escritos paulinos seriam classificados como não literários, porque eram endereçados a pessoas (Filemom), e às comunidades específicas (Romanos, Coríntios, Gálatas, Tessalonicenses, Filipenses, etc.). Seriam “cartas” por apresentarem mais semelhanças com os escritos não literários antigos do que com as epístolas propriamente ditas. Tudo indica que, na época de Paulo, não havia distinção entre os termos “carta” e “epístola”. O próprio apóstolo denominava suas correspondências como epistole (1 Co 5.9; 16.3; 2 Co 3.1-3,7.8), que, na sua época, denominava qualquer tipo de correspondência, independentemente de sua finalidade e da quantidade de destinatários. Nos dias atuais, a língua portuguesa não distingue os dois vocábulos: “carta” e “epístola”. Eles são concebidos como sinônimos. As versões modernas do Novo testamento traduzem o termo epistole por carta. Dessa forma, neste livro será utilizado o termo moderno carta. 

O apóstolo Paulo é considerado o autor da Primeira Carta aos Coríntios tanto no meio eclesiástico como na academia. Essa Carta está entre as cartas paulinas conhecidas como inquestionáveis (Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Filipenses, 1 Tessalonicenses e Filemom) pela “notável afinidade no vocabulário, sintaxe e conteúdo” (FISK, 2018, p. 300). Paulo era ao mesmo tempo judeu (Rm 11.1; Fl 3.4,5; 2 Co 11.22), cidadão romano (At 16.37,38; 22.25-29; 23.27; 25.10-12) e cidadão da diáspora, influenciado pela cultura helenista (cultura grega). Paulo, provavelmente, falava aramaico (At 22.1), grego, hebraico e latim. A religiosidade e rigor ao cumprimento da Lei transformam-no em perseguidor dos seguidores de Cristo, por entender estar fazendo a vontade de Deus (Gl 1.13,14; 1 Co 15.9; Fl 3.6). Todavia, ele converte-se, e o perseguidor torna-se perseguido por amor ao evangelho (At 9.1-19; 22.4-21; 26.8-18; Gl 1.11-17). A partir desse período, ele passa a ser conhecido como o apóstolo dos gentios. Paulo foi o primeiro e o maior teólogo de todos os tempos. Ele, mais do que ninguém, contribuiu para que o cristianismo tornasse-se internacionalmente conhecido e intelectualmente coerente. Seus escritos moldaram o cristianismo mais do que qualquer outro escrito do Novo Testamento. Os seus textos, desde a primeira vez em que foram recebidos, obtiveram o reconhecimento da igreja como uma norma oficial de fé e vida. Para Kümmel (2003, p. 178), o pensamento teológico de Paulo ocupa o centro do Novo Testamento sob o ponto de vista cronológico e determina a evolução do pensamento cristão primitivo. 

Paulo chegou na cidade de Corinto entre o ano 50 e 51 d.C. (At 18.1), vindo de Atenas, e hospedou-se na casa de Priscila e Áquila, casal de missionários que haviam sido expulsos de Roma em 49 por meio do decreto do imperador Cláudio (At 18.2,3). Ele permanece por 18 meses nessa cidade, trabalhando na oficina de fabricação de tendas do casal e pregando o evangelho quando tinha oportunidade, começando pelos judeus na sinagoga, onde sofre forte resistência. Então, Paulo passa a dedicar-se à pregação aos pagãos (At 18.6,7), reunindo-se na casa de Justo, que ficava ao lado da sinagoga. No início, a comunidade era formada de pobres e pessoas sem muita instrução (1 Co 1.26; 7.21; 11.21,22), até que Crispo e Sóstenes, ambos chefes da sinagoga, também se convertem (At 18.8,17). A estadia de Paulo foi marcada por muitas tensões e conflitos tanto com judeus quanto com gregos, e essa situação provocou intensa correspondência entre Paulo e a Igreja em Corinto. A primeira carta conhecida em nossa Bíblia foi escrita quando Paulo estava em Éfeso (1 Co 16.8) durante a terceira viagem missionária, entre 54 e 55 d.C. 1.1.4 Propósito da carta O propósito geral para a escrita da Primeira Carta aos Coríntios foi instruir os novos convertidos de uma recente comunidade cristã urbana com forte influência da cultura helenística (grega) sobre os riscos de partidarismos e divisões que estavam ocorrendo por influência de alguns líderes, bem como enfatizar o significado e a importância da mensagem da cruz de Cristo. No entanto, esse propósito geral para uma exposição mais didática pode ser classificado em dois motivos principais: 1. Dar orientações a partir de informações recebidas de pessoas da casa de Cloe (1 Co 1.11) sobre problemas internos da comunidade, a saber: divisões (1 Co 1.12-16), escândalo público de incesto (1 Co 5.1), brigas internas levadas ao tribunal da cidade (1 Co 6.1) e comportamento escandaloso de alguns (1 Co 6.12ss). 2. Responder ao pedido de orientações feito pela comunidade (At 16.15-17; 1 Co 7.1) sobre dúvidas a respeito do casamento (1 Co 7.1-40), compra de carne oferecida aos ídolos (1 Co 8.1-10.33), comportamento nas reuniões da comunidade (1 Co 11.2-14.40) e sobre questões da ressurreição (1 Co 15.1-58). 1.2 Quem Foram os Destinatários da Carta 1.2.1 Um panorama da cidade de Corinto Na época do apóstolo Paulo, a cidade de Corinto tinha muitos atrativos; ela era um centro turístico de negócios, de lazer, de política, de conhecimento e de religiosidade. No entanto, para chegar a esse status, antes ela tem uma história de destruição e superação (NEVES, 2019, pp. 73-75). Após três anos de tensões sem precedentes entre Roma e Corinto, em 146 a.C., o general romano Lúcio Múmio exterminou grande parte da população masculina e dos libertos, escravizou as mulheres e crianças, saqueou a cidade, devastou as edificações e construções referenciais a ponto de transformar a cidade de Corinto num desolado monte de ruínas. Aproximadamente cem anos depois, ela surge das ruínas. Júlio César reconstrói a cidade em um curto período de tempo, favorecido pelas vantagens topográficas do local. Corinto torna-se uma cidade-colônia, a metrópole da província romana de Acaia. Corinto chegou a ter mais de 500 mil habitantes, uma das maiores de todo o Império Romano. Corinto é um istmo, ou seja, uma faixa de terra rodeada de água dos dois lados. Por ser uma cidade portuária com dois portos: Laqueu/Lequeo/Licaeus (golfo de Corinto — liga a cidade à navegação que vem e vai para a Itália e o Ocidente) e Cencreia (golfo sarônico — movimentava todo o comércio que vinha e ia para Atenas, Éfeso, Antioquia e o Oriente), possuía uma grande prosperidade comercial. No entanto, dois terços da população eram de escravos e trabalhadores: “doqueiros” (carregavam e descarregavam os navios) e os “diolcois” (transporte de navios de um porto, o Egeu; para o outro, o Adriático, por meio de paus roliços). O outro terço da população era composto de homens livres e libertos, principalmente helênicos e romanos, pertencentes ao sistema patronal romano e elite grega. Além destes, havia os ricos capitães e marinheiros que controlavam as embarcações comerciais e turísticas que transitavam nos dois portos da cidade. Quando ocorriam os jogos ístmicos (atletismo) durante a primavera, a sociedade dinamizava-se para receber centenas de turistas para Corinto, entre eles pessoas das mais diversas regiões e características, pensadores itinerantes, filósofos consagrados portadores das mais diferentes visões de mundo, além de proclamadores de outras religiões. A cidade, pela sua localização estratégica, também foi beneficiada com a construção de uma cidadela que trazia segurança bélica. Nela ficava estacionada a guarnição e soldados que controlavam o movimento de pessoas, mercadorias e que facilitavam a cobranças de impostos. Segundo Peixoto (2008, p. 26), a cidadela era construção ampla, cercada por altos muros de mais de dois quilômetros de comprimento, que alcançavam até o porto de Licaeus. Nela, no tempo de Paulo ficava estacionada a tropa romana com seu governo, matérias de guerra e costumes. A parte maior da cidade desenvolveu-se fora dos muros da cidadela. Essa estrutura favorecia o transporte e comércio das mercadorias produzidas na cidade, como no caso de Paulo, Priscila e Áquila com suas tendas, que possivelmente também serviam ao exército com barracas militares. Quanto à religião, dentre os 23 templos da cidade, dois destacam-se pela imponência e importância: Templo de Afrodite/Vênus (deusa do amor) e Templo de Apolo (deus da música, do canto, da poesia e da beleza masculina). As religiões mistéricas promoviam experiências em que seus participantes eram levados ao êxtase, com vistas à autossatisfação, alienação e ausência de consciência crítica. Eram celebradas grandes festas tidas como sagradas, com carnes sacrificadas a ídolos (representantes do Império Romano). Assim, em algumas celebrações religiosas, os participantes entravam em transe; em outras, em orgias. Existia uma sinagoga judaica, possivelmente composta pela maioria de judeus que foram expulsos de Roma pelo Imperador Cláudio em 54 d. C., conforme afirma Renan (2003, p. 183): “Próximo ao desembarque de Paulo, um grupo de judeus expulsos de Roma pelo édito de Cláudio também havia chegado de barco, entre os quais estavam Áquila e Priscila, que já nesta época professavam a fé em Cristo”. Em relação à sexualidade, havia um grande conflito entre os costumes dos religiosos; a valorização do ser humano e como se dava a exploração do corpo, tratativas com o casamento, viuvez, celibato, virgindade, entre outros costumes de uma cidade cosmopolita como a Corinto do primeiro século. Existia uma grande valorização da sabedoria filosófica, conhecimento considerado como fonte de libertação humana. O oposto da sabedoria e do sistema de governo que dominava a cidade de Corinto, Paulo apresenta a sabedoria da cruz, a opção não pela elite e pelos poderosos, mas pelo Crucificado, pelos pobres e pelos desprotegidos, pelos desprezados e sem projeção na sociedade corintiana. Paulo procurava conscientizar os cristãos de Corinto que eles não podiam reproduzir as desigualdades, as injustiças e as promiscuidades romanas que dominavam a cidade. Corinto era sinônimo de riqueza e luxo, de alcoolismo e de corrupção. O estilo de vida era tão depravante que era utilizado um termo pejorativo para os moradores da cidade, “corintizar”, tamanha falta de seriedade e frouxidão moral. Nos dias do apóstolo Paulo, havia uma população de raça indefinida e heterogênea. Os primeiros colonizadores romanos eram homens livres vindos da Grécia, Egito, Síria e Judeia. Na sua maioria, aventureiros gregos e burgueses romanos. Quanto às profissões, eram ex soldados romanos, filósofos, mercadores, marinheiros, marreteiros, entre outras. 

A presença de uma comunidade judaica em Corinto é mencionada em Atos 18.4-8. A comunidade tinha sua sinagoga formada, na sua maioria, por judeus que foram expulsos de Roma pelo decreto do Imperador Cláudio em 54 d.C. Paulo tinha por hábito em suas viagens missionárias, ao chegar a uma nova cidade, começar pregando nas sinagogas, pois isso lhe provia uma base por onde abancar seu trabalho. As sinagogas na diáspora, ou seja, fora da Palestina, desempenhavam uma função mais significativa aos judeus do que as sinagogas em seu próprio território. Era considerada o centro da vida comunitária dos judeus da diáspora. Na sinagoga, era possível estudar, tomar decisões sobre a comunidade dos judeus; ela servia de arquivo de registros da vida comunitária, além de ser o ponto de reunião religiosa e de culto. Willians afirma que havia três grupos estratégicos para a expansão do evangelho entre os membros da sinagoga.

Com o cristianismo, os devotos gentios simpatizantes com o judaísmo não precisavam mais ter de adequar-se a todo ritualismo que era imposto aos judeus puros para sentirem-se parte integrante da comunidade. Em Cristo, a antiga distinção entre judeu e gentio havia sido abolida; diante de Deus, todas as pessoas que se submetem ao senhorio de Cristo são tratadas da mesma forma, independentemente de nacionalidade, cor, gênero, entre outras diferenças. Essa mensagem era difícil para um judeu ouvir e aceitar. Paulo, em suas preleções e ensinos, traz fortes argumentos sobre a justificação pela fé na obra vicária de Cristo e das exigências que eram exclusivas para os judeus.

No entanto, essa mensagem não agrada a maioria dos judeus da sinagoga, inclusive judeus que acabam convertendo-se ao cristianismo e que não se sentiam ainda à vontade com a doutrina da justificação pela fé. Por isso, a comunidade judaica de Corinto manifesta-se contra a pregação messiânica de Paulo nas sinagogas frequentadas por judeus. Os anciãos dessa comunidade, revoltados com a mensagem do apóstolo, acabam por arrastá-lo para ser julgado em tribunal romano. Gálio, procônsul na Acaia, recusou-se a julgar o caso por entender que era uma questão judaica interna. Segundo Rohden (1999, p. 230), Gálio era irmão do célebre filósofo romano Sêneca e também adepto da filosofia dos estoicos. A sua existência e o cargo que ocupava encontram-se “imortalizados numa carta que o imperador Cláudio dirigiu a Delos, como atesta uma inscrição em pedra encontrada na dita cidade; ‘Gálio, meu amigo e procônsul de Acaia’, lhe chama Cláudio’”. Assim, Paulo sai absolvido (At 18.15). Durante a estadia de Paulo em Corinto, o relacionamento com a comunidade judaica foi marcado por tensões e conflitos. 1.2.3 A comunidade cristã de Corinto Paulo fundou e consolidou a comunidade cristã de Corinto (1 Co 3.6,10; At 18.1-8). Os primeiros membros da comunidade cristã em Corinto eram provenientes da comunidade judaica, mas a maioria dos cristãos tinha origem no círculo de pagãos simpatizantes do monoteísmo judaico (At 18.1-11). As sinagogas tinham por costume aproximar as pessoas da mesma profissão. Assim, Paulo fica mais próximo de Áquila e Priscila, deles recebe hospedagem e passam a trabalhar juntos, pois tinham o mesmo ofício de fabricar tendas. Provavelmente, a loja em que eles trabalhavam também passa a ser fonte de pregação da Palavra durante a semana. As pessoas vão sendo confrontadas pela pregação de Paulo e convertendo-se. Devido ao rompimento com os judeus da sinagoga, Paulo passou a realizar as reuniões nas casas de pessoas cristãs. Semelhante à proporção populacional da cidade, a maioria das pessoas convertidas era escrava (1 Co 1.26). Mas pessoas importantes dentre os judeus convertem-se, como “Tito Justo, que servia a Deus e cuja casa estava junto da sinagoga, e Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor com toda a sua casa; também muitos dos coríntios, ouvindo-o, creram e foram batizados” (At 18.7,8). A primeira casa em que foram realizadas as reuniões do grupo cristão foi na residência de Tito Justo. Os judeus provavelmente ficaram irritados com o grupo cristão realizando reuniões bem ao lado da sinagoga, pois era uma boa oportunidade para continuar chamando atenção dos judeus que ali congregavam. A igreja expandiu-se, e outras casas também foram abertas para que outros grupos de cristãos fizessem suas reuniões. No entanto, os costumes e hábitos dos coríntios acabam por transpor as portas da igreja e começam acontecer os conflitos e divisões. Dois grandes perigos ameaçavam a unidade da igreja local: o legalismo (salvação por meio da obediência exclusiva a certos regulamentos e costumes da Lei) e o antinomismo (a salvação vem pela fé, e não era necessário sujeitar-se a nenhuma lei moral). A jovem comunidade cristã destacava-se pelo entusiasmo espiritual que acompanha as orações e as reuniões. Era uma comunidade rica em dons (1 Co 1.4-7), porém imatura espiritualmente (1 Co 3.1-4). 

As cartas de Paulo à comunidade cristã em Corinto A situação conflituosa devido às diferenças internas na comunidade, como as tensões entre judeus e gregos (1 Co 1.18-31), livres e escravos (1 Co 7.21-23) e a insegurança em relação a várias questões doutrinárias provocaram uma intensa correspondência entre Paulo e a igreja em Corinto. No cânon bíblico, existem somente duas cartas, todavia o apóstolo Paulo escreveu, pelo menos, quatro cartas aos coríntios, mas duas dessas cartas foram perdidas (1 Co 5.9; 2 Co 2.4; 7.8). A primeira carta escrita por Paulo aos coríntios é conhecida como pré-canônica. Ela é uma carta que se perdeu (1 Co 5.9-13) e foi escrita para orientar sobre o relacionamento com pessoas devassas e corruptas. Alguns teólogos defendem que fragmentos dessa carta estariam em 2 Co 6.14–7.1. A segunda carta escrita é a que conhecemos hoje no cânon como primeira. A carta foi entregue por Timóteo (1 Co 4.17; 16.10,11) entre 55 e 56 d.C. Nela, Paulo menciona sua intenção de enviar Timóteo a Corinto a fim de resolver alguns dos problemas. As cartas de Paulo, em geral, eram escritas para tirar dúvidas e prestar orientações pastorais às recentes comunidades cristãs fundadas entre os gentios. Quando estava em Éfeso, o apóstolo ficou ciente de alguns problemas na igreja devido à grande influência secular e religiosa. Além das tensões entre judeus e gregos (1 Co 1.12,13,18-31), livres e escravos (1 Co 7.21-23), existiam questões doutrinárias sobre ressurreição, casamento, dons espirituais, questões morais e éticas, entre outras. Isso faz das cartas aos coríntios uma grande fonte de doutrinas sistemáticas, que graças à disposição e desprendimento do apóstolo Paulo para a missão e o ensino, chegaram até nós. Na sequência, Paulo escreveu uma terceira carta, conhecida como “a carta das lágrimas”, para resolver conflitos no relacionamento com a comunidade. Ele fez menção dela em 2 Coríntios 2.3-9; 7.8-12. Ela também se perdeu. Alguns teólogos defendem que fragmentos dessa carta estariam em 2 Co 10-13. A quarta carta escrita é a que conhecemos hoje no cânon como a Segunda Carta aos Coríntios.

Estrutura da Primeira Carta aos Coríntios 

As cartas de Paulo, em geral, eram escritas para tirar dúvidas e orientar pastoralmente as recentes comunidades cristãs entre os gentios. Na proposta de estrutura a seguir, fica evidente essa prática do apóstolo. Introdução: saudações e ação de graças (1.1-9). 

I - Problemas noticiados a Paulo por pessoas da casa de Cloe (1.10–4.21): 
a) Divisões, partidos e tendências (1.10-16); 
b) Esforço de Paulo para resolver o problema (1.17–4.21). 

II - Problemas de conhecimento público que chegou até Paulo (5.1–6.20): 
a) Caso de incesto (5.1-13); 
b) Incapacidade de resolver os problemas internos da comunidade (6.1-11); 
c) Imoralidade sexual (6.12-20). 

III - Problemas trazidos a Paulo pela própria comunidade (7.1–14.40): 
a) Castidade, casamento e virgindade (7.1-40); 
b) Carnes sacrificadas aos ídolos (8.1–10.33); 
c) Comportamento nas reuniões de culto (11.2–14.40): a. Participação das mulheres (11.2-16); b. Participação na Santa Ceia (11.17-34); c. Dons e ministérios eclesiásticos (12.1–14.40); 
d) Dúvidas sobre a ressurreição (15.1-58). 

Conclusão: recados e despedidas (16.1-24). 

A leitura da carta auxiliada pela estrutura descrita contribuirá para que o leitor compreenda as intenções do autor ao escrevê-la e para que tenha uma visão geral antes da leitura completa do texto bíblico. 

Imaturidade espiritual: partidarismos e divisões internas da comunidade Uma das principais características da Primeira Carta é o problema que mais preocupa o apóstolo: as divisões internas da comunidade. Esse comportamento demonstrava a imaturidade espiritual da nova comunidade cristã. Esse problema perpassa toda a carta, porém recebe atenção especial nos quatro primeiros capítulos: 

a) as divisões a partir das pessoas que anunciavam o evangelho (1.1-16);

b) as divisões a partir da condição social dos membros; 

c) as divisões a partir das duas sabedorias: de Deus e a humana (2.1-16); e

d) divisões a partir do relacionamento de Paulo com a comunidade (4.1-21). 

Destaca-se a forma pedagógica, carinhosa e, ao mesmo tempo, firme de tratar o problema em busca de solução aplicada pelo apóstolo. O exemplo de Paulo pode ajudar as comunidades cristãs contemporâneas na solução de seus problemas internos. 1.3.4 O contraste entre a loucura da cruz e a sabedoria do mundo Outra característica que se destaca na Carta é a ênfase que Paulo dá ao contraste entre a loucura da cruz e a sabedoria do mundo. Corinto contava com uma grande quantidade de filósofos, poetas e oradores que se orgulhavam da sua herança intelectual. Para eles, a encarnação de Jesus e sua morte como criminoso representavam a perversão da sabedoria. Por isso, a sabedoria do mundo não serve para definir o modo de viver do cristão. Quando Paulo esteve em Corinto pela primeira vez, a mensagem central foi o Cristo crucificado. Ele não se importou de ser contestado e ser chamado de louco ou de escandaloso (1.23). A mensagem da cruz de Cristo condena as divisões (1.17-4.13), questiona a vanglória dos que praticam escândalo (5.1-13), censura as imoralidades sexuais (6.12-20) e reprova o comportamento egoísta nas reuniões (11.17- 34). A pregação do evangelho é loucura para os padrões humanos e sabedoria de Deus para salvação aos que creem (1.21).

Lição 02 - 2º Trimestre 2021 - Quem é Deus? - Juvenis.

 

Lição 2 - Quem é Deus? 

2º Trimestre de 2021

ESBOÇO DA LIÇÃO
1. REVELADO PARA SER CONHECIDO
2. CONHECENDO O CARÁTER DE DEUS
3. COMO AS PESSOAS VÊEM DEUS
4. EU SEI EM QUEM TENHO CRIDO

OBJETIVOS
Conhecer o Deus revelado nas Escrituras;
Saber o que é ateísmo e panteísmo;
Compreender o caráter de Deus revelado em seus nomes.

Querido (a) professor (a), nesta aula vamos falar sobre DEUS. Tem algum tema melhor?! Que este Deus maravilhoso e Todo-Poderoso abençoe você e sua turma neste momento de tamanha dificuldade global. 

Apesar de o momento não ser favorável para uma série de coisas, não perca sua fé. O tempo do Senhor é diferente, ele não segue a nossa agenda, lógica ou ritmo. Trata-se do “kairós”, em grego: καιρός, isto é, "o momento oportuno", "certo" ou "supremo". A palavra “supremo” por sua vez no dicionário da língua portuguesa refere-se ao que está acima de qualquer coisa; ao que pertence a Deus, o tempo divino. 

Como bem diz as Escrituras: “Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia” (2 Pe 3.8).

Você confia no tempo do Senhor? Confia que a hora dEle é perfeita e Ele não se atrasa? Crê que Ele não volta atrás em suas promessas, ainda que alguns as julguem tardias?! Então, lança sobre o Senhor toda a sua frustração, angustia e ansiedade, porque Ele certamente tem cuidado de você (1 Pe 5.7).

Que tal propor esta reflexão à sua turma?! Eles estão sob grande pressão, crescer, fazer vestibular, escolher uma profissão, o que fazer para o resto de suas vidas, etc. Cheios de expectativas e anseios. E tudo isso ainda somado ao enfrentamento de uma pandemia grave, isolamento, perdas, sustos, medos... Certamente, precisam muito de seu apoio e orações.

Antes de começar a aula, converse com eles sobre esses assuntos e por fim, leia a passagem de Mateus 6.25-34. Em seguida, ore por todas as questões apresentadas, pedindo que o Senhor cuide de cada uma, e dê a todos a paz que o mundo não conhece, que excede todo o entendimento e os ajuda a semear, fazer a sua parte, mas sem angustia, com a confiança de que o Deus Todo-Poderoso é quem abençoará o crescimento e colheita de cada semente plantada, em todas as áreas de suas vidas.

Para introduzir o nosso tema “Quem é Deus?” sugerimos que você proponha esta pergunta aos seus juvenis, incentivando-os a responderem de uma forma bem pessoal. 

Diga que não se refere a conceitos teológicos ou respostas pedagogicamente elaboradas, mas uma que seja franca e com base nas suas próprias experiências pessoais. A fim de ajudá-los a se aprofundarem e se expressarem melhor, proponha também outros questionamentos: Quando e como foi a primeira vez que você ouviu falar de Deus? De lá pra cá, o que mudou no seu pensamento a respeito dEle? Que experiências pessoais você já teve com Ele e pode citar que comprovaram ou fortaleceram sua fé de que Deus existe? Como você falaria de Deus para alguém que nunca ouviu falar dEle? 

Incentive sempre à sua classe a buscar esse conhecimento e relacionamento, íntimo e pessoal com o Senhor. 

O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!

Lição 02 - 2º Trimestre 2021 - Em Deus, o Nosso Pai - Adolescentes.

 

Lição 2 - Em Deus, o Nosso Pai 

2º Trimestre de 2021

Texto Bíblico: João 3.16,17; Mateus 6.9-13

Destaque: “Vejam como é grande o amor do Pai por nós! O seu amor é tão grande, que somos chamados de filhos de Deus e somos, de fato, seus filhos. É por isso que o mundo não nos conhece, pois não conheceu a Deus.” (1 Jo 3.1)

Objetivos
# Demonstrar
 como Deus se revela na Bíblia;
# Destacar o caráter de Deus através dos seus nomes revelados na Bíblia;
# Elencar os atributos de Deus.

O DEUS ÚNICO E VERDADEIRO SE REVELOU

Na seção “Quebrando a Rotina”, da revista do Professor, há uma sugestão de conclusão de atividade pedagógica que leva em conta a apresentação de gravuras sobre deuses de diversas culturas. Talvez os mais próximos e acessíveis ao nosso público infanto-juvenil sejam os deuses da Mitologia Grega, onde muito deles estão presentes em desenhos animados e em manifestações culturais diversas.

O objetivo dessa atividade é mostrar que, diferentemente das formas e dos contornos físicos mostrados por intermédio dessas figuras, em relação ao Deus da Bíblia, não há formas ou imagens, pois nenhuma daria conta dEle. Aqui, o prezado professor deve acrescentar uma importante informação referente à revelação de Deus de acordo com as Escrituras Sagradas, que destaco a seguir:

O teólogo pentecostal norte-americano, Russel Joyner, na introdução do capítulo quatro, da obra Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal menciona que a revelação de Deus à humanidade não se deu para simplesmente propor conhecimentos técnicos ou teóricos à Igreja a respeito de si mesmo. O objetivo maior dessa revelação está vinculado “a um desafio pessoal, a uma confrontação e a oportunidade de o homem reagir positivamente a essa revelação”.

O autor ainda menciona como exemplo disso quando Deus se encontrou com Adão, com Abraão, com Jacó, com Moisés, com Isaías, com Pedro e tantas outras testemunhas. Essas personagens bíblicas comprovam que o objetivo maior da revelação de Deus é que o conheçamos experimentalmente, não somente por teorias ou imagens. Tal entendimento está absolutamente de acordo com o fundamento da Teologia Pentecostal, onde sempre defendeu a doutrina de que podemos conhecer a Deus de maneira pessoal, experimental e autêntica.

Na obra Pentecostes: Essa História é a nossa História, editada pela CPAD,  na introdução do capítulo 2, a fim de mostrar a importância do livro de Atos para os pentecostais, e a atualidade da manifestação do Espírito Santo, Robert Menzies cita a fala de um líder pentecostal chinês: “Quando os cristãos ocidentais lêem o livro de Atos, vêem nele histórias inspiradoras. Quando os crentes chineses lêem o livro de Atos, vêem nele nossas vidas”. Ou seja, o autor quer mostrar que os pentecostais crêem piamente na autenticidade de toda a experiência relatada em Atos dos Apóstolos e experimentada pelos discípulos de Cristo por intermédio do Santo Espírito como fenômenos que podem ser repetidos e vivenciados hoje: essa é a grande herança pentecostal para a cristandade. 

Por isso, interligue a doutrina da Revelação de Deus com o propósito de experimentarmos o Altíssimo de maneira gloriosa. Que os nossos adolescentes tenham uma experiência autêntica com o Deus da Bíblia!

A Paz do Senhor Jesus!

Flavianne Vaz 
Editora Responsável pela Revista Adolescentes Vencedores da C

Lição 02 - 2º Trimestre 2021 - O Libertador - Pré Adolescentes.

 

Lição 2 - O Libertador 

2º Trimestre de 2021

Texto bíblico: Êxodo 12.31-41.

Prezado(a) professor(a),

Na lição desta semana seus alunos aprenderão um pouco mais a respeito do nosso Libertador. E quem é o nosso Libertador? O Senhor dos Exércitos, o Todo-Poderoso é quem liberta o seu povo. O texto bíblico desta lição encontra-se em Êxodo 12.31-41 e diz respeito ao momento em que Israel saiu do Egito, da casa da servidão conforme a Palavra do Senhor. Mas para que isso acontecesse, Deus teve que levantar um servo seu fiel, disposto a cumprir esta missão. Seu nome era Moisés, o homem mais manso da terra (cf. Nm 12.3).

Depois de enviá-lo a Faraó muitas vezes para pedir que libertasse o povo e não havendo resposta positiva o Senhor lançou dez pragas sobre a terra do Egito. O juízo de Deus trouxe grande destruição e, por fim, a morte dos primogênitos, inclusive do filho de Faraó. Nesse meio tempo, o Senhor ordenou que o povo hebreu realizasse uma festa que ficou conhecida como Páscoa. A festa deveria ser comemorada por todas as gerações futuras, pois neste grande dia o Senhor libertou os seus servos da terra da servidão, o Egito, e o guiaria pelo deserto rumo à Terra Prometida. Deus não deixou faltar nada para seu povo. 

Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, pág. 132) relata com mais detalhes a respeito desta comemoração:

[...] Cada família tinha de tomar um cordeiro macho de um ano de idade, sem defeito e sacrificá-lo ao entardecer do dia quatorze do mês de Abibe; famílias menores podiam repartir um único cordeiro entre si (cf. Êx 12.4). Parte do sangue do cordeiro sacrificado, os israelitas deviam aspergir nas duas ombreiras e na verga da porta de cada casa. Quando o destruidor passasse por aquela terra, ele passaria por cima daquelas casas que tivessem o sangue aspergido sobre elas (daí o termo Páscoa, do heb. pesah, que significa “pular além da marca”, “passar por cima”, ou “poupar”). Assim, pelo sangue do cordeiro morto, os israelitas foram protegidos da condenação à morte executada contra todos os primogênitos egípcios. Deus ordenou o sinal do sangue, não porque Ele não tivesse outra forma de distinguir os israelitas dos egípcios, mas porque Ele queria ensinar ao seu povo a importância da obediência e da redenção pelo sangue, preparando-o para o advento do “Cordeiro de Deus”, que séculos mais tarde tiraria o pecado do mundo (Jo 1.29).

Assim como Deus livrou o seu povo da servidão, semelhantemente, o sacrifício de Jesus Cristo pode livrar aqueles que creem da servidão do pecado. Para o cristão, a Páscoa possui um sentido mais simbólico: Jesus é o nosso Cordeiro Santo. Por meio de seu sangue podemos ser purificados e temos a nossa culpa removida (cf. Rm 3.23-26). Do mesmo modo como o cordeiro pascal substituía o primogênito, também a morte de Cristo é substitutiva em relação ao crente. Cristo é o nosso Cordeiro da Páscoa, que foi sacrificado por nós (1 Co 5.7).

Para reforçar o ensinamento da lição de hoje, sugerimos que você converse com seus alunos sobre libertação espiritual. Explique que assim como o povo hebreu encontrou resistência ao sair do Egito, semelhantemente, todo aquele que abandona o pecado e se converte a Cristo encontrará a resistência do mundo e de Satanás. Assim como Faraó, o inimigo de nossas almas também luta para impedir que a pessoa sirva a Deus com liberdade. Mostre aos seus alunos que eles devem perseverar na fé, pois o nosso Senhor Jesus Cristo é o Libertador que nos livrará deste “Egito” de pecados e nos levará para a vida eterna. 

Tenha uma excelente aula!

Lição 02 - 2º Trimestre 2021 - Deus se Aborrece - Juniores.

 

Lição 2 - Deus se Aborrece 

2º Trimestre de 2021

Texto bíblico: Gênesis 3.1-4,16.

Caro(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos aprenderão a respeito da maneira como Deus se relaciona com a sua criação. A história bíblica de hoje encontra-se no livro de Gênesis 3.1-4,16. Deus é justo e preza pela sua justiça. No momento em que Satanás, disfarçado de Serpente, veio tentar Eva, o Senhor havia ordenado claramente a Adão que de toda árvore que havia no jardim eles poderiam se alimentar do fruto, exceto da árvore do conhecimento do bem e do mal (cf. Gn 2.16,17). Deus não somente deu uma ordem para Adão, como também, deixou claro qual seria a terrível consequência que acarretaria sobre a vida do primeiro casal, caso desobedecessem a Palavra de Deus: a morte.

É importante que seus alunos, desde cedo, compreendam que Deus não é injusto em trazer o castigo como resultado da desobediência. No capítulo 3 de Gênesis o Senhor chama Adão e Eva para conversar e ouve da parte deles as mais penosas justificativas na intenção de isentarem-se da culpa de haver pecado contra o Criador. Todavia, o Senhor os declara culpados e traz a sentença sobre todos, inclusive sobre a serpente — Satanás, que havia incitado a criação de Deus contra o seu Criador (cf. Gn 3.9-19).

É importante que você, professor(a), saiba como transmitir o conhecimento bíblico, adequando o texto bíblico a uma linguagem apropriada à faixa etária de seus alunos. Um exemplo clássico que ajudará seus alunos a compreenderem essa lição é a obediência aos pais. Você pode conversar com seus alunos sobre os direitos e deveres dos filhos em relação às tarefas de casa. É indispensável que o aluno nesta etapa saiba distinguir as figuras de autoridade que há em seu lar, neste caso, seus pais ou aqueles que são responsáveis pela sua criação. Seus alunos precisam aprender que assim como temos direitos garantidos, também temos obrigações a cumprir, e isso não se aplica somente em nossas casas, mas também em todos os setores da sociedade, ou seja, na escola, no trabalho quando se tornarem adultos, no curso, etc.

Portanto, é preciso obedecer aos pais que são autoridades constituídas por Deus, sempre prezando por cumprir os ensinamentos das Sagradas Escrituras, a fim de que cresçam num ambiente de harmonia e educação, importantes para formação do caráter cristão.

Tenha uma excelente aula!

Lição 02 - 2º Trimestre 2021 - O Primeiro Homem - Primários.

 

Lição 2 - O Primeiro Homem 

2º Trimestre de 2021

Objetivo: Que o aluno compreenda que Deus criou o ser humano à sua imagem e semelhança.

Ponto central: Fomos criados à semelhança de Deus. 

Memória em ação: “Assim Deus criou os seres humanos; ele os criou parecidos com Deus [...]” (Gn 1.27).

Querido (a) professor (a), nossa próxima aula vamos apresentar aos Primários um dos episódios mais interessante das Sagradas Escrituras, quando Deus criou o ser humano. Evidentemente que de todas as belíssimas obras do nosso Criador, essa desperta especial interesse nos pequeninos. Afinal, é uma explicação sobre a própria origem deles. 

Ore durante a semana para que corra tudo bem em classe e a Palavra de Deus alcance os corações e memórias de seus alunos. Nós, professores, nunca podemos prever qual aula será mais marcante na vida de cada criança. Mas cabe a nós orar por isso, para que as sementes plantadas naqueles corações cresçam e frutifiquem para a glória do Senhor. 

Se você dispuser de algum tempinho extra, procure aprofundar sua pesquisa e estudo de Gênesis. As crianças podem fazer perguntas muito interessantes e aprofundadas. Mesmo que a caminho do trabalho, ou algo assim, você pode assistir algum documentário ou vídeo teológico sobre o tema; há muita coisa no YouTube, por exemplo.

Além das atividades propostas em sua revista, a fim de fixar o aprendizado e memorização da lição de hoje, também sugerimos para o final da aula uma brincadeira que está muito em alta entre a faixa etária de seus alunos e eles certamente vão adorar. 

Para ilustrar o momento que Deus modela e compõe o ser humano, nesta lição específica Adão, utilize massa de modelar como um método pedagógico para despertar ainda maior interesse neles pela lição. 

Peça que os primários recontem a história ilustrando-a simultaneamente ao manusear e dar formas a massinha. “Deus formou cada detalhe de Adão com muito amor e capricho...” 

Desafie-os a também contarem a história de hoje dessa maneira ilustrativa para os seus pais, amigos, etc. Assim, de modo lúdico e divertido, as crianças estarão memorizando, internalizando os princípios desta história, além de também evangelizarem.

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Imagem de Internet

O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula!

Lição 01 - 2º Trimestre 2021 - O Começo - Primários.

 

Lição 1 - O Começo 

2º Trimestre de 2021

Objetivo: Que o aluno compreenda que Deus criou todas as coisas.

Ponto central: Toda criação de Deus é boa. Ele tudo criou para o nosso bem. 

Memória em ação: “No começo Deus criou os céus e a terra” (Gn 1.1).

Querido (a) professor (a), como está sua semana santa?! Para a maioria um pouco corrida, não é mesmo?! Se este também for o seu caso, esforce-se para dar uma pausa em toda agitação e refletir sobre o maior presente que já recebeu do Senhor: a vida eterna em Cristo Jesus. Não permita que os anos e costumes apaguem o brilho e alegria por tão gloriosa salvação. Reflita também em o quanto, mesmo neste tempo de dificuldades, Deus já te abençoou, livrou, recorde os desafios que superou... Lembrar e agradecer são atitudes essenciais para a saúde emocional, espiritual e até mesmo física. 

Meditar e agradecer sempre traz forças para melhor vivenciar as próximas etapas, quer as planejadas ou as inesperadas. Trazer à memória todos os momentos que o Senhor nos fortaleceu, abençoou, consolou, capacitou ou mesmo só esteve conosco em silêncio traz a confiança e ânimo para seguirmos adiante, certos de que haja o que houver esse mesmo Deus fiel continuará ao nosso lado e não há nada mais valioso do que isso, a presença dEle.

O tema de nossa lição é “O Começo”. Se você é professor há muitos anos, talvez possa lhe soar um pouco repetitivo falar sobre o livro de Gênesis novamente, contudo, é importante lembrarmos três fatores cruciais para o ministério de mestre na Escola Dominical. 

    • Primeiro, que vale para todos os cristãos, é que a Palavra de Deus é viva, eficaz e uma fonte inesgotável de sabedoria, instrução e crescimento (Cf. Hb 4.12).  Ela se renova, trazendo a cada leitura de um mesmo trecho sagrado uma perspectiva, entendimento, orientação, ou seja, “um alimento” diferente para sua alma. 

    • Em segundo lugar, um dos principais métodos comprovadamente eficazes para o aprendizado é a repetição. Ao longo da história, inúmeros filósofos, neurocientistas, professores, pedagogos e outros especialistas, cada qual na sua área, vem frisado a importância da repetição no sistema de ensino-aprendizagem humano. Tanto para absorver conceitos, quanto para um aperfeiçoamento de práticas, a repetição é necessária.

    • Em terceiro lugar, e o que sempre explicamos, enquanto editora de materiais didáticos para a Escola Bíblica Dominical, um currículo é elaborado ciclicamente, isto é, com temas que retornam periodicamente, justamente para contemplar também os novos alunos – quer sejam estes vindos de fora da igreja ou de classes das faixas etárias inferiores. Para nós professores, as lições podem estar se repetindo em sala de aula, porém, é novidade para muitos da turminha que compõe sua classe de alunos hoje. 

Esperamos que o Senhor renove a alegria por seu chamado em seu coração, a fim de que as próximas aulas sejam ministradas aos pequeninos com toda a riqueza de sua experiência, mas também empolgação e pureza de como quando você ouviu estas histórias pela primeira vez. O Senhor lhes dê uma Páscoa abençoada! Boa aula.

Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 02 - 2º Trimestre 2021 - A história do mar que se abriu - Maternal.

 

Lição 02 - A história do mar que se abriu 

2º Trimestre de 2021

 

Objetivo da lição: Levar a criança a descansar em Deus diante das crises.

Para guardar no coração: “[...] O Senhor lutará por vocês.” (Êx 14.14)

Nesta lição, além do aluno conhecer a história do milagre da abertura do Mar Vermelho para o livramento do povo de Deus, ele também deve entender que podemos clamar a Deus quando algo não estiver indo bem e também crer que o Papai do Céu nos socorrerá.

Como complemento desta lição, caso haja tempo após a realização de toda atividade proposta na revista, sugerimos um exercício de recorte e cole. As crianças deverão recortar os animais marinhos e colá-los no Mar Vermelho que Moisés está abrindo. As crianças também poderão colorir o mar com giz azul de lousa molhado em cola branca.

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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Lição 01 - 2º Trimestre 2021 - A história de um cestinho e um bebê - Maternal.

 

Lição 01 - A história de um cestinho e um bebê 

2º Trimestre de 2021

Objetivo da lição: Certificar a criança de que ela jamais será abandonada por Deus.

Para guardar no coração: “[...] Nunca os deixarei, e jamais os abandonarei [...].” (Hb 13.5)

Na oficina de ideias, sugerimos que o professor faça um cestinho desenhado na cartolina para que as crianças colem palha entrelaçada. Imprima o cesto abaixo em formato A4 e entregue uma folha para cada criança. 

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segunda-feira, 5 de abril de 2021

Lição 01 - 2º Trimestre 2021 - O Deus Criador - Juniores.

 

Lição 1 - O Deus Criador 

2º Trimestre de 2021

Texto Bíblico: Gênesis 1—2.

Prezado professor,

Estamos iniciando mais um trimestre ministrando as Lições Juniores. É um novo momento, e como todo início você deve estar preparado para ministrar lições que terão um efeito terminante no desenvolvimento espiritual de seus alunos. Verifique a lista de materiais que você vai utilizar ao longo de suas aulas e deixe organizado num espaço reservado para a Escola Dominical. A lição de hoje trata a respeito do “Deus Criador”. O Senhor é o Criador de todas as coisas, Ele se revela em toda a sua criação. Antes que toda a criação viesse a existir o Senhor já existia. Deus criou a humanidade de uma forma especial, e deseja relacionar-se com ela.

A. Deus existe antes de todas as coisas. Nesta primeira lição os seus alunos terão a oportunidade de conhecer maios sobre o Criador. E logo de início é fundamental que saibam que o Senhor existe antes de todas as coisas. Tudo o que existe e o que foi criado são obras das mãos de Deus. Ele é infinito, eterno, auto existente e todas as coisas só existem porque esta é a sua vontade soberana. O universo e toda a criação subsistem e são sustentados pelas mãos de Deus (cf. Is 42.5). E como Criador de todas as coisas o Senhor também assume a responsabilidade direta com a obra de suas mãos. O ser humano é a maior obra criada por Deus e, por esse motivo, tem maior relevância. Neste caso, é importante que seus alunos saibam que estão sendo cuidados pela poderosa mão de Deus e podem confiar nEle (cf. Sl 139.14; Cl 1.16).

B. Deus criou a humanidade e deseja se relacionar com ela. Deus é um ser pessoal, isto é, Ele é uma pessoa. Ele criou o ser humano à sua imagem e semelhança e o colocou no jardim do Éden. Infelizmente, o ser humano pecou contra o Criador e perdeu o direito à comunhão plena com Ele (Gn 3; Rm 5.12; Ap 12.9). Mas Deus não desistiu de resgatar a sua criação e de trazê-la de volta à mesma comunhão que havia no Éden. Por causa disso, o Criador enviou o seu Filho Unigênito a este mundo e o entregou para ser morto e pendurado na cruz do Calvário. O sacrifício de Jesus Cristo foi o preço do resgate que Deus teve de pagar para cumprir sua própria justiça sobre o pecado, pois não poderia voltar-se contra a sua própria palavra (cf. Cl 2.13,14). Ele é santo e decidiu cumprir a sua justiça, mas não nos imputou a culpa dos pecados. Antes, por amor de nós, depositou-a sobre os ombros de seu Filho Amado Jesus que não tinha pecado. O Cordeiro de Deus que não tinha pecado veio a este mundo e obedeceu à vontade do Pai. Desde então, podemos ser reconciliados com Deus à medida que cremos no sacrifício de Jesus e depositamos nEle a fé que nos leva à salvação (1 Jo 1.8—2.2).  

Por esse motivo é de suma importância que você, professor, saiba como ensinar a verdade bíblica aos seus alunos, mostrando não apenas de forma teórica, mas ensinando como alguém deve crer e praticar aquilo que ensina. Seus alunos vão perceber, mediante o seu testemunho, se o conteúdo que você está ensinando, de fato, é o que você acredita ou apenas uma forma de pensar como tantas outras. Mostre à sua classe através do seu testemunho quem é o verdadeiro Deus, Criador dos céus, da terra e de todos os que nela habitam.

Tenha uma excelente aula!

Lição 01 - 2º Trimestre 2021 - O Criador - Pré Adolescentes.

 

Lição 1 - O Criador 

2º Trimestre de 2021

Texto bíblico: Gênesis 1.1-4, 26-28, 31.

Caríssimo(a) professor(a),

Estamos começando mais um trimestre de muito trabalho e dedicação ao ministério para o qual fomos chamados. Novos desafios nos esperam neste ano e uma grande responsabilidade nos foi atribuída. Seus alunos precisam crescer espiritualmente e compreender os diversos aspectos que envolvem a fé que estão aprendendo a professar. Para tanto, o seu cuidado e dedicação no ensino da Palavra de Deus de forma aprimorada é imprescindível.

E para iniciarmos de maneira eficiente a lição deste trimestre traz o tema “Quem é Deus”. Nela, seus alunos terão a oportunidade de conhecer os aspectos da natureza divina, como ela se revela. Veremos que as Escrituras Sagradas apresentam Deus como o Criador do universo, o Libertador da humanidade, o Justo Juiz que julga com justiça, o Pai amoroso que deseja compartilhar da sua maravilhosa graça e presença com a humanidade. Tais aspectos nos fazem perceber que Deus não realiza nada de maneira desorganizada ou sem propósito.

Nesta primeira lição, que tem como título “O Criador”, a proposta é revelar a natureza do Deus Criador e a relação com a sua criação. O livro de Gênesis mostra que Deus criou os céus e a terra, manifestando a sua glória e majestade. Depois de haver criado e organizado todo o ecossistema e os seres vivos para nele habitar, por fim, criou o homem e o constituiu de honra e autoridade sobre a sua criação (cf. Gn 1.27,28). Diferente de todas as outras criaturas que Deus fez, o ser humano é especial, pois o Senhor concedeu-lhe a capacidade de pensar e adorar de forma espontânea àquEle que o criou. Por esses e outros motivos, toda a criação de Deus deve adorá-lo, inclusive, o ser humano. 

1. A criação deve adorá-lo porque Ele é o Criador. Tudo que existe é resultado da vontade de Deus e o ser humano é a principal obra da sua criação. Sendo assim, Deus é digno de ser adorado e glorificado pela sua criação. A Bíblia afirma que todo ser que vive deve louvar e exaltar o nome do Senhor (cf. Sl 150.6). A criação de Deus não foi criada por acaso, há um propósito de Deus para cada obra da sua criação, inclusive, para o ser humano. Cada uma das suas criaturas exerce papel especial na criação de Deus e, por fim, a adoração é a principal peculiaridade da sua criação (cf. Rm 11.36).

 2. A principal criação de Deus deve reconciliar-se com o seu criador. Após haver criado todas as coisas, o Senhor colocou o ser humano no jardim do Éden e ordenou-lhe que não tocasse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Infelizmente, o ser humano desobedeceu à voz de Deus e cedeu à tentação de Satanás (cf. Gn 3). Por conta disso, a humanidade definhou e distanciou-se de Deus (cf. Rm 3.23). Somente mediante a fé em Jesus Cristo é que ela pode ser reconciliada com Deus. O apóstolo Paulo enfatiza esta verdade quando escreve aos coríntios que Deus estava em Cristo, reconciliando o mundo consigo mesmo, não lhes imputando os seus pecados, antes pondo sobre nós a palavra da reconciliação (cf. 2 Co 5.18). Aos efésios, Paulo afirma que Cristo desfez as inimizades e pela cruz, reconciliou ambos os povos (judeus e gentios) com Deus em um só corpo (cf. Ef 2.16). A reconciliação da humanidade com Deus faz parte do propósito eterno do Criador. Deus não quer que a principal obra de suas mãos permaneça distante da sua presença e venha se perder (cf. Ez 33.11).

Por esse motivo, seus alunos precisam compreender que eles são a propriedade exclusiva do Senhor e a maior de todas as suas criações. Explique que Deus tem propósitos para a vida de cada um deles. Dentre eles está o de adorar e engrandecer ao Criador. Seus alunos precisam aprender que não vieram a este mundo por acaso. Ainda que sejam jovens, Deus os convida a servi-Lo e a proclamarem o nome do Senhor a todas as pessoas (cf. Mt 28.19,20).

Tenha uma excelente aula! 

sábado, 3 de abril de 2021

Lição 01 - 2º Trimestre 2021 - Na Bíblia, a Bússola da Vida - Adolescentes.

 

Lição 1 - Na Bíblia, a Bússola da Vida 

Texto Bíblico: Salmos 119. 97-104

Destaque: A tua palavra é lâmpada para guiar os meus passos, é luz que ilumina o meu caminho. (Sl 119.105)

Objetivos
# Ensinar seus alunos sobre a Bíblia;
# Mostrar que a Bíblia foi escrita por pessoas inspiradas por Deus;
# Estimular aos alunos amarem a Palavra de Deus.


Querido professor (a),

Prezado professor, prezada professora, neste primeiro momento vamos falar um pouco a respeito do currículo da revista Adolescentes Vencedores. O currículo de Escola Dominical da CPAD é construído dentro de uma lógica pedagógica e bíblica. Por isso, o professor verificará que a revista deste trimestre retornará ao tema CREMOS, onde abordamos as doutrinas básicas da fé cristã. Sendo assim, destacamos a importância do estudo antecipado do conteúdo da lição.

A fim de melhor elaborar um plano de aula, sugerimos a leitura atenta das seções que constam na revista do professor. Elas foram elaboradas para contribuir na preparação de seu plano de aula. Também indicamos as sugestões de dinâmicas específicas para professores da classe dos adolescentes trazidas pela Ensinador Cristão, uma revista especializada em Educação Cristã e editada pela CPAD.

Em relação à lição desta semana, sugerimos a leitura atenta do primeiro capítulo da obra A Origem da Bíblia, editada pela CPAD. O capítulo é curto (pp.13-25), mas seu conteúdo o ajudará muito para dominar de maneira competente os dois primeiros tópicos da presente lição. O capítulo sugerido foi escrito por um dos maiores eruditos de Bíblia, dr. F. F. Bruce.

No caso de o (a) professor(a) desejar se aprofundar mais no conteúdo da revista deste trimestre, sugerimos também a leitura do terceiro capítulo (pp.64-85) da obra Teologia

Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal, tendo como editor o renomado teólogo pentecostal Stanley Horton, também editada pela CPAD. Essa sugestão se dá no sentido de o professor atingir o domínio de três conteúdos essenciais ao estudo da Bibliologia: Revelação e Transmissão e Registro do texto bíblico. O que acarretará melhor entendimento sobre o tópico: A Bíblia foi redigida por pessoas.

A Paz do Senhor Jesus!

Flavianne Vaz

Editora Responsável pela Revista Adolescentes Vencedores da CPAD

Lição 01 - 2º Trimestre 2021 - A Bíblia é a Palavra de Deus? Juvenis.

 

Lição 1 - A Bíblia é a Palavra de Deus? 

2º Trimestre de 2021

ESBOÇO DA LIÇÃO
1. CONHECENDO A BIBLIOTECA DE DEUS
2. A BÍBLIA PERMANECE SEMPRE VIVA
3. TEORIAS FALSAS A RESPEITO DA INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA
4. RELACIONANDO-SE COM AS ESCRITURAS

OBJETIVOS
Compreender o que é a Bíblia Sagrada;
Conhecer os termos revelação e inspiração;
Buscar ter um relacionamento diário com a Palavra de Deus.

Querido (a) professor (a), como está sua semana santa?! Para a maioria um pouco corrida, não é mesmo?! Se este também for o seu caso, esforce-se para dar uma pausa em toda agitação e refletir sobre o maior presente que já recebeu do Senhor: a vida eterna em Cristo Jesus. Não permita que os anos e costumes apaguem o brilho e alegria por tão gloriosa salvação. Reflita também em o quanto, mesmo neste tempo de dificuldades, Deus já te abençoou, livrou, recorde os desafios que superou... Lembrar e agradecer são atitudes essenciais para a saúde emocional, espiritual e até mesmo física. 

Meditar e agradecer sempre traz forças para melhor vivenciar as próximas etapas, quer as planejadas ou as inesperadas. Trazer à memória todos os momentos que o Senhor nos fortaleceu, abençoou, consolou, capacitou ou mesmo só esteve conosco em silêncio traz a confiança e ânimo para seguirmos adiante, certos de que haja o que houver esse mesmo Deus fiel continuará ao nosso lado e não há nada mais valioso do que isso, a presença dEle.

Esta nova revista abordará possíveis dúvidas de seus juvenis sobre a fé cristã. Normalmente na infância aceitamos com facilidade tudo o que nos é apresentado como verdade. Nossa bagagem e habilidade de raciocinar, questionar ou mesmo duvidar ainda está em formação. Diferente da faixa etária em que se encontram os seus juvenis. Portanto, é importante que o professor, pais e responsáveis por esses adolescentes entendam que suas dúvidas não significam incredulidade. Antes, devem ser tratadas com a máxima atenção e respeito, sendo esclarecidas com paciência, à luz da Palavra de Deus. Ciente disso, esperamos que você estabeleça em sua classe uma ambiência de confiabilidade, onde todos possam expressar seus questionamentos e dilemas sem censura.      

E professor (a) lembre-se sempre: quando não souber como responder a determinada indagação, não se envergonhe de dizer que irá pesquisar e depois trazer a resposta. A sabedoria não é ter todas as respostas e esta atitude de humildade muito tem a ensinar à sua turma.

Nesta primeira lição vamos abordar a confiabilidade da Bíblia, como inequívoca Palavra de Deus.

[...] Nas palavras do historiador inglês Paul Johnson: Agora não é o homem de fé, mas sim o cético, que tem razão para temer o curso das descobertas.Naturalmente, sempre haverá críticos. Mas a Bíblia continua a ser aprovada com notas excelentes quando se põe à prova sua exatidão histórica, o que não acontece com outros livros antigos. A Bíblia foi examinada de maneira minuciosa e conclui-se que é absolutamente confiável.

[...] Muitas pessoas pensam que a Bíblia apresenta erros porque foi copiada e recopiada muitas e muitas vezes. Este é um detalhe importante, em particular com relação ao Novo Testamento. 

[...] para assegurar a autenticidade da Bíblia, Deus se certificou de que a vida de Cristo fosse registrada a partir de várias perspectivas. Por mais estranho que pareça todos os relatos coincidem , até mesmo o de Paulo, embora mão fosse um seguidor de Cristo durante o ministério terreno do Senhor. Novas descobertas arqueológicas no campo dos estudos bíblicos reforçam a evidência de que os Evangelhos foram escritos por contemporâneos de Jesus, que conheceram em primeira mão a sua vida e os acontecimentos da Igreja Primitiva. Existem mais motivos do que nunca para acreditar que a Bíblia foi transcrita fielmente e tem absoluta precisão histórica. (COLSON, Charles. Respostas às Dúvidas de Seus Adolescentes. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp. 68-70).

O Senhor lhes dê uma Páscoa abençoada! Boa aula!

Paula Renata Santos
Editora Responsável da Revista Juvenis

sexta-feira, 26 de março de 2021

Lição 13 - 1º Trimestre 2021 - Voltados os olhos para a Bendita Esperança - Adultos.

 

Lição 13 – Voltados os olhos para a Bendita Esperança 

ESBOÇO GERAL I – BREVE O SENHOR VIRÁ
II – A NECESSIDADE DE VIGILÂNCIA
III – VIVENDO COM FIDELIDADE

BREVE O SENHOR VIRÁ
Esequias Soares

As profecias messiânicas do Antigo Testamento apontam para dois eventos: a aparição de Jesus como homem para realizar a grande obra da redenção1 e a sua segunda vinda, no fim dos tempos, escatológica, que envolve o arrebatamento da igreja e a sua vinda em glória. Os profetas Isaías, Ezequiel, Zacarias, dentre os demais anunciaram essas promessas. O slogan de Daniel Berg terminava com o “breve voltará”, que diz respeito ao arrebatamento da igreja. Tanto os primeiros missionários como os líderes nacionais que Deus levantou em nossa terra deram continuidade à escatologia pentecostal com equilíbrio e prudência. Não se vê qualquer extravagância escatológica em nenhum deles, pois desde então muitos grupos já surgiram com crenças exóticas, alguns chegaram até a marcar a data da vinda de Cristo. Nossos pais se pautaram pela Bíblia e isso mostra a seriedade do fundamento da nossa denominação.

Nós aprendemos deles as advertências do Senhor Jesus: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai” (Mt 24.36) e na passagem paralela (Mc 13.32);2 “Não cabe a vocês conhecer tempos ou épocas que o Pai fixou pela sua própria autoridade” (At 1.7). Parece que muitos líderes e grupos religiosos não prestaram atenção às palavras de Jesus, pois arriscaram marcar a data da segunda vinda de Cristo.

Somente Deus sabe o dia e a hora do arrebatamento da igreja. Mas, há muitos sinais que mostram que a vinda de Jesus se aproxima e muitos deles se encontram em Mateus 24.1-14 como o aparecimento de muitos falsos cristos (vv. 4,5), não é incomum alguém se apresentar como o Cristo. Guerras e calamidades (vv. 6,7) são uma referência aos distúrbios mundiais e uma crise na política internacional. A crescente onda de violência nas principais capitais do mundo, a expansão do terrorismo e do narcotráfico acontecem nos dias atuais porque a iniquidade está se multiplicando (v. 12). Estamos vivendo na época do “princípio de dores” (v. 8). Todos os acontecimentos da atualidade apontam para esta realidade. A fome generalizada em muitos países e a pandemia da Covid-19 têm ceifado muitas vidas e muitos estão em desespero. A crise religiosa (v. 12) e o crescimento da apostasia nos últimos tempos têm alcançado proporções estarrecedoras.

Os principais sinais são a efusão do Espírito Santo, uma promessa para os últimos dias (Jl 2.28-32; At 2.16-21), que, a partir do avivamento da Rua Azusa, tem se espalhado pelo mundo inteiro. Os Pentecostais são o maior movimento protestante do mundo. O outro sinal evidente é a fundação do Estado de Israel. Jesus disse: “Olhem para a figueira e todas as árvores. Quando veem que começam a brotar, vocês mesmos sabem que o verão está próximo” (Lc 21.29-31). A figueira, na Bíblia, representa a
nação de Israel (Os 9.10; Jl 1.6,7). A figueira perde suas folhas no inverno e só na primavera, que antecede o verão, os ramos começam a se encher de botões. Quando isso acontece todos ficam sabendo que o verão já está se aproximando. Essa metáfora é usada como um dos sinais da vinda de Jesus. Quando as Nações Unidas aprovaram a fundação de um estado judeu em Eretz Israel, em 27 de novembro de 1947, era cumprimento de inúmeras profecias bíblicas (Is 66.8; Ez 36.24; 37.21; Am 9.14-15). É sobre isso que Jesus está falando nessa profecia da Figueira. A data de 14 de maio de 1948 foi o dia a publicação do primeiro Diário Oficial de Israel e o dia em que as tropas britânicas deixaram o país.

A restauração da nação de Israel, conforme as profecias bíblicas, deve acontecer em duas etapas, primeiro, a restauração nacional e depois a espiritual. Isto está claro na visão do profeta Ezequiel sobre o vale de ossos secos no capítulo 37. A figueira já começou a brotar (Mt 24.32-33). Isso mostra que estamos na primavera, estação em que a figueira começa a ficar com os ramos novos e as folhas começam a brotar, anunciando que o verão se aproxima. Essa é uma das razões pelas quais sabemos que a vinda de Jesus está próxima. Pregamos por toda a parte que Jesus breve vem, essa mensagem está em nossos hinos congregacionais e nos diversos cânticos inspirados nas Escrituras. Ninguém sabe o dia e nem a hora, mas o Senhor Jesus deixou sinais claros e evidentes que mostram que esse dia está próximo. Os apóstolos que viveram no período da primeira hora já anunciavam que a vinda do Senhor se aproximava (1 Pe 4.7; Ap 1.3; 22.10), que não diremos nós que somos a igreja da última hora?

Texto extraído da obra “O Verdadeiro Pentecostalismo”, editada pela CPAD.

Lição 12 - 1º Trimestre 2021 - A Urgência do Discipulado - Adultos.

 

Lição 12 – A Urgência do Discipulado 

ESBOÇO GERAL I – O QUE É O DISCIPULADO
II – O TRIPÉ DO DISCIPULADO: PALAVRA, COMUNHÃO E SERVIÇO
III – O DISCIPULADO E O CRESCIMENTO SADIO DA IGREJA

O TRIPÉ DO DISCIPULADO: PALAVRA, COMUNHÃO E SERVIÇO
Esequias Soares

A Grande Comissão na qual estamos incumbidos conforme ordem do Senhor Jesus é a tarefa de pregar e fazer discípulo. A Palavra, a comunhão e o serviço são a base para o discipulado, a oração é tanto coletiva como também individual faz parte do desenvolvimento e crescimento espiritual.

A “Palavra” é uma referência às Escrituras. Sabemos que a Bíblia chama a si mesma por diversos nomes como: Escritura de Deus: “também a escritura era a mesma escritura de Deus” (Êx 32.16 - ARC); Livro da Verdade: “eu direi a você o que está expresso no Livro da Verdade” (Dn 10.21), ou Escritura da Verdade, “eu te declararei o que está escrito na escritura da verdade” (ARC); Palavras de Vida: “o qual recebeu as palavras de vida” (At 7.38 - ARC); Sagradas Letras: “desde a infância, você conhece as sagradas letras” (2 Tm 3.15); Palavra de Deus: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz” (Hb 4.12). A expressão “Palavra de Deus”, para se referir a Bíblia, é mais frequente (Mc 7.13; Ef 6.17). Às vezes, nos referimos às Escrituras simplesmente como “a Palavra”.

O próprio Deus é a fonte de autoridade das Escrituras. A autoridade divina da Bíblia deriva de sua origem em Deus. A chancela de autoridade espiritual é vista de maneira cristalina nas Escrituras como: “assim diz o SENHOR Deus de Israel” (Êx 5.1); “Assim diz o SENHOR Deus” (Is 7.7); “a palavra do SENHOR veio a ele” (Jr 1.2); “Como está escrito na profecia” (Mc 1.2). O Senhor Jesus Cristo chama as Escrituras Sagradas de “a Palavra de Deus” (Mc 7.13). Todas essas expressões revelam a fonte dessa autoridade (1 Pe 1.23-25).
Nenhum livro na história da humanidade influenciou tanto as nações como a Bíblia. Isso nos vários aspectos da vida humana, nos relacionamentos, no lar, no trabalho, na sociedade e na igreja, na forma de governo de praticamente todos os países do planeta. É o livro mais traduzido no mundo, está disponível em 3.988 línguas, segundo relatório de janeiro de 2019 das Sociedades Bíblicas Unidas, com sede em Londres, que congrega 148 sociedades bíblicas do mundo. A Bíblia completa está disponível em 692 idiomas, falados por 5,6 bilhões de pessoas. O Novo Testamento está traduzido em 1.547 línguas, faladas por 805 milhões de pessoas, além das porções ou seleções bíblicas traduzidas em 1.123 línguas, faladas por 411 milhões de pessoas (Sl 19.4-6).7 Não é de estranhar o nosso grande amor, respeito e dedicação pela Bíblia.

Com os recursos da mídia virtual, o alcance da Palavra ultrapassa a faixa de 6,5 bilhões de pessoas: “Ele envia as suas ordens à terra, e a sua palavra corre velozmente” (Sl 147.15). E, dessa forma, o evangelho pode alcançar o mundo inteiro (Mt 24.14; Lc
24.47). A primeira coisa que uma igreja deve fazer quando alguém vem a Jesus é dar-lhe uma Bíblia de presente. É importante o novo convertido ser inteirado do valor da Bíblia e da necessidade de sua leitura diária. Isso faz parte do discipulado.

Concernente à comunhão, isso é de vital importância. Quando alguém recebe a Jesus Cristo em um de nossos cultos, essa pessoa não é mais chamada de senhor José ou dona Maria, agora é “irmão” ou “irmã”, é assim que nós os costumamos tratar. Isso acontece porque essa pessoa agora pertence a família de Deus (Ef 2.19), somos irmãos. É aí que começa o nosso laço de amizade com essas pessoas, isso é comunhão. Lucas descreve numa linguagem pitoresca esse padrão de vida entre os primeiros cristãos que devemos imitar (At 2.42-47).

A palavra grega para “comunhão” é koinonia, “compartilhamento, comunhão, participação, solidariedade”. Era um termo favorito do apóstolo Paulo que entre nós é o “vínculo com um propósito e devoção comum que une os cristãos entre si e os une a Cristo”.8 A comunhão no cristianismo envolve tanto o relacionamento entre os irmãos como também com o Pai, com o Filho (1 Jo 1.3) e com o Espírito Santo (2 Co 13.13).

Temos nessa passagem lucana de Atos uma demonstração de comunhão e serviço. Comunhão, portanto, significa compartilhar ou participar mutuamente de algum evento comum ou acordo: “Da multidão dos que creram era um o coração e a alma” (At 4.32). “Coração” diz respeito ao centro da vida, à mesma inclinação. “Alma” é a sede das emoções, fala dos mesmos afetos e sentimentos (Fp 2.3; Jo 3.16-18). Todos os crentes tinham o mesmo propósito, a mesma esperança, servindo o mesmo Senhor. É isso que Deus espera de cada um de nós no cumprimento da Grande Comissão.

Texto extraído da obra “O Verdadeiro Pentecostalismo”, editada pela CPAD.

quinta-feira, 25 de março de 2021

Lição 13 - 1º Trimestre 2021 - Quero Agradar ao Papai do Céu - Maternal.

 

Lição 13 - Quero Agradar ao Papai do Céu 

1º Trimestre de 2021

Objetivo da lição: Incentivar a criança a oferecer a Deus o perfeito louvor. 

Para guardar no coração: “[...] Samuel continuava a crescer; e tanto o SENHOR como as pessoas gostavam cada vez mais dele.” (1 Sm 2.26)

É hora de preparar-se

“Agradar ao Senhor é não apenas um dever cristão, mas o alvo de nossas vidas. Escrevendo aos tessalonicenses, Paulo afirmou pregar com ousadia o evangelho, ‘não para agradar aos homens, mas a Deus, que prova o nosso coração” (1 Ts 2.4). Obreiros que somos, sempre experimentamos a tentação de agradar aos homens, pois a nossa natureza humana carece de aceitação e aprovação e... Por que não confessar? Um pouco de glória faz bem ao nosso ego. Daí, é muito fácil escorregar para aquela cômoda posição, onde só falamos ou ensinamos aquilo que não causa “comichão nos ouvidos’.

Provavelmente este não chega a ser o problema dos obreiros do departamento infantil, uma vez que a humildade e a simplicidade natural da criança levam-na a crer e aceitar, sem discussão, aquilo que lhe é dito ou ensinado. Ainda assim, permanece o risco de fazermos para agradar aos homens, e não a Deus. Sejamos sinceros: Quantos visuais deixaríamos de fazer, se soubéssemos que o superintendente da Escola dominical não passaria pela classe no domingo? Oxalá a sua resposta seja, “Nenhum!” O que queremos exemplificar com isto é que, nem sempre, damos o melhor de nós para o reino de Deus com a intenção única de agradá-lo. E isto deve doer no coração do Deus zeloso.

E quanto à nossa vida pessoal, à parte do ministério que exercemos?  O versículo a ser memorizado não diz que Samuel fazia coisas que eram agradáveis a Deus, mas que ele próprio o era. Fazer ago que agrada alguém é diferente de ser agradável a alguém. Um pedido que sempre faço ao Senhor é que eu viva, pense e sinta, de tal maneira, que Ele possa sentir-se agradado quando olhar lá dentro do meu coração, naquele ‘cantinho’ que ninguém, a não ser Ele, pode ver. Agradar a Deus com a nossa aparência e atitudes exteriores até que não é difícil; mas e quanto ao recanto interior mais secreto de nosso ser, que alguns chamam de ‘os porões da alma’, e outros de ‘santo dos santos’? Aí, Pai, onde só o teu olhar pode penetrar, quero que vejas algo capaz de te fazer sorrir de contentamento” (Marta Doreto).

Perfil da criança do maternal

“Uma criança desta idade não possui inibições. Ao contrário do adulto, ou de uma criança mais velha, ainda não aprendeu a dissimular suas emoções. Se determinada atividade não lhe parecer atraente, ela não fingirá interesse a fim de agradar ao professor. Mas se gostar, mostrará isto com toda a vibração e participação. Se, por algum motivo, irritar-se com um colega ou com o professor, não se dará ao trabalho de esconder sua zanga.

O professor deve estar preparado para lidar com situações embaraçosas, lembrando que a criança não faz isto por mal, mas por reagir obedecendo apenas aos impulsos do seu temperamento” (Marta Doreto).

Oficina de ideias

“Distribua papel, lápis e giz de cera, e peça que os alunos façam um desenho representando algo que eles fazem para agradar ao Papai do Céu. Fale das coisas que agradam a Deus, mencionado também aquelas que não estão na história. Exemplo: ajudar a mamãe, guardar os brinquedos, ouvir com atenção a história bíblica, tratar bem o irmãozinho, etc” (Marta Doreto).

Até logo

Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em 1 Samuel 1.20-28; 2. 18-20.  

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal 

Lição 13 - 1º Trimestre 2021 - Amizade: uma coisa boa - Adolescentes.

 

Lição 13 - Amizade: uma coisa boa 

 1º Trimestre de 2021

Texto Bíblico: Filemom VV. 8-21

Destaque: Eu, Paulo, prisioneiro por causa de Cristo Jesus, junto com o irmão Timóteo, escrevo a você, Filemom, nosso amigo e companheiro de trabalho. (Fm v.1)

Objetivos
# Demonstrar o papel da verdadeira amizade;
# Reafirmar a importância da amizade para o ser humano;
# Enfaztivar a bênção de fazer e ser um verdadeiro amigo.

Querido professor (a),

A Paz do Senhor Jesus!

Nesta semana vamos encerrar o trimestre estudando a carta de Paulo a Filemom. Esta carta foi escrita em uma prisão romana, aproximadamente em 60 d.C., na mesma ocasião que Efésios e Colossenses.

Os destinatários desta carta eram Filemom e a igreja local. Ele era o líder da igreja local em Colossos. Evidentemente era um rico proprietário de escravos que tinha se convertido a Cristo por intermédio do ministério de Paulo.

Paulo escreve para Filemom para tratar da situação de um bom amigo: Onésimo. Ele era um escravo que pertencia a Filemom. Onésimo tinha roubado o seu senhor e fugido. Ele foi para Roma, onde encontrou Paulo, e ali respondeu às boas novas e veio à fé em Cristo. Com muito tato, Paulo pediu a Filemom que o aceitasse de volta e que o perdoasse como seu irmão em Cristo.

Este é uma carta que demonstra profunda confiança entre amigos: Paulo era amigo de Filemom e também um grande amigo de Onésimo. Nesta situação Paulo agiu como um conciliador de um grave conflito, com o objetivo de restabelecer a conexão através do perdão e da verdade.

Esse é o comportamento bíblico de um bom amigo. Nesta aula, destaque as características da verdadeira amizade, que podemos observar nessa história!

Deus lhe abençoe!

Flavianne Vaz
Editora Responsável pela Revista Adolescentes Vencedores da CPAD

Fonte: Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal, CPAD.