Lição
01
A ATUALIDADE DOS PROFETAS
MENORES
07
de outubro de 2012
TEXTO
ÁUREO
“Mas que se manifestou agora e se
notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a
todas as nações para obediência da fé”
(Rm 16.26).
VERDADE
PRÁTICA
Por ser revelação de Deus, a mensagem dos profetas é perfeitamente
válida para os nossos dias.
COMENTÁRIO
SOBRE A ATUALIDADE DOS PROFETAS MENORES
Neste
trimestre (outubro/novembro/dezembro) começamos o estudo dos profetas menores.
Essa designação “profetas menores” não representa uma forma de atribuir menor
valor a esse grupo de profetas em relação ao grupo anterior, Isaías, Jeremias,
Ezequiel e Daniel, também conhecidos como profetas maiores. Essa designação é
referente à classificação feita pela igreja latina, que de forma didática,
separou esses livros pela extensão de seu conteúdo, e da mesma forma que os
profetas maiores, os profetas menores foram igualmente inspirados por Deus, e
têm tanta autoridade quanto os demais.
Uma
advertência precisa ser trazida aos que vão estudar os profetas menores. A
profecia é preditiva, ou seja, apresenta informações sobre o que há de
acontecer no futuro. Mas dizer o que ainda vai acontecer, para que tenhamos a
certeza de que Deus realmente falou por meio dos profetas, é apenas uma das
funções da profecia. Os profetas, inspirados por Deus, olharam para o futuro,
mas também para os seus próprios dias. Eles denunciaram os pecados do povo
quando esse se desviava dos caminhos do Senhor. Amós, por exemplo, clamou
contra as pessoas ricas de sua época, que de forma injusta, tomavam terras dos
mais pobres, deixando-os não apenas sem abrigo, mas também sem condições de ter
trabalho cotidiano. Obadias condenou a participação dos edomitas em um ataque contra
Judá, pois tinham ascendência comum, e como irmãos, jamais poderiam viver com
animosidade. Miqueias clamou para que o ritualismo não fosse superior à
obediência, e para que seu povo não pensasse que poderia manter os rituais e
serem desobedientes a Deus. Jonas foi mandado a pregar aos ninivitas, e aquela
geração se arrependeu. Na geração seguinte, tornaram a fazer as coisas erradas
que Deus abominava, e Deus usa Naum para decretar o juízo àquela nação.
Esses
são exemplos necessários para que não olhemos os profetas apenas como aqueles
que profetizaram sobre o futuro, mas que olharam para a sociedade em seus dias
e proclamaram a Palavra do Senhor, a fim de que seus contemporâneos se
arrependessem e se voltassem de coração ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Os
profetas nos mostram que o povo de Israel (e nós também) precisava se
arrepender de seus pecados, para finalmente, serem aceitos por Deus.
Portanto,
estudar os profetas menores é um dever dos cristãos que desejam ter suas vidas
alinhadas com a vontade de Deus no que tange à vida pessoal e às práticas
diárias.
Os Profetas Menores
“Os
livros dos Profetas Menores são chamados assim por causa da brevidade relativa
em comparação a Isaías, Jeremias e Ezequiel, e não porque sejam menos
teologicamente importantes. Os doze livros que compõem os Profetas Menores
variam em data entre os séculos VIII e V a.C: Embora
os acontecimentos registrados em Jonas tenham ocorrido no século VIII, a data
da autoria do livro é incerta. [...]
Diversos temas teológicos se sobrepõem a maioria destes profetas, especialmente
nos mesmos períodos cronológicos acima esboçados. Os
profetas não falaram sobre Deus em termos abstratos de filosofia ou teologia.
Falaram dEle como alguém ativamente envolvido no mundo que Ele criou e
intimamente interessado no povo do concerto” (ZUCK, R. B. Teologia do Antigo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD. 2009, pp.429-30).
COMENTÁRIO
DO TEXTO ÁUREO
“Mas que se manifestou agora e se
notificou pelas Escrituras dos profetas,
segundo o mandamento do Deus eterno, a
todas as nações para obediência da fé” (Rm 16.26).
O contexto do nosso texto áureo está
inserido no fechamento da Epístola de Paulo aos Romanos:
“Ora, àquele que é poderoso para vos
confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a
revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto,
mas
que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o
mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé,
ao único Deus, sábio, seja dada glória
por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém!
O Senhor Jesus, o Messias de Israel e da humanidade
é a revelação do mistério de Deus Pai, ele foi predito por todos os profetas: “Havendo Deus antigamente falado muitas
vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes
últimos dias pelo Filho. A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez
também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem
da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder havendo
feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da
majestade nas alturas (Hb 1.1-3). Porque a lei foi dada por Moisés; a graça
e a verdade vieram por Jesus Cristo. Deus nunca foi visto por alguém. O Filho
unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou (Jo 1.17-18). Porque Deus amou o mundo de tal maneira
que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que
condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não
é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do
unigênito Filho de Deus (Jo 3.16-18). Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a
verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim (Jo 14.6). Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e
eternamente (Hb 13.8)”. Abraão, Moisés, e outros
profetas do Antigo Testamento possuíam uma mensagem homogenia apontada para a
pessoa do Senhor Jesus. O Antigo Testamento, bem como toda a Bíblia é
cristocêntrica. As grandes profecias da
Bíblia apontavam para o Senhor Jesus:
“O qual antes prometeu pelos seus
profetas nas santas escrituras, acerca de seu Filho, que nasceu da descendência
de Davi segundo a carne, declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito
de santificação, pela ressurreição dos mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor (Rm
1.2-4).
Da qual salvação inquiriram e trataram
diligentemente os profetas que profetizaram a graça que vos foi dada. Indagando
que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles,
indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir,
e a glória que se lhes havia de seguir (1 Pe 1.10-11). Mas tudo isto aconteceu para que se
cumpram as escrituras dos profetas... (Mt 26.56a).
E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías;
e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do
Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a
curar os quebrantados do coração, a pregar liberdade aos cativos, e restauração
da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável
do Senhor. E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e
os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes:
hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos (Lc 4.17-21). Porventura não convinha que o Cristo
padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por
todos os profetas, explicava-lhe o que dele se achava em todas as Escrituras
(Lc 24.26-27). A Lei e os profetas duraram até João;
desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para
entrar nele (Lc 16.16).
E disse-lhes: São estas as palavras que
vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de
mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos. Então
abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras (Lc 24.44-45).
Examinai as Escrituras, porque vós
cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam; e não
quereis vir a mim para terdes vida (Jo 5.39-40). Porque, se vós crêsseis em
Moisés, creríeis em mim; porque de mim escreveu ele. Mas, se não credes nos
seus escritos, como crereis nas minhas palavras? (Jo 5.46-47).
Mas Deus assim cumpriu o que já dantes
pela boca de todos os seus profetas havia anunciado; que o Cristo havia de
padecer. Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os
vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor.
E envie ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi pregado. O qual convém que o
céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela
boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio. Porque Moisés disse
aos pais: O Senhor vosso Deus levantará de ente vosso irmãos um profeta
semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser. E acontecerá que
toda a alma que não escutar esse profeta será exterminada dente o povo. Sim, e
todos os profetas, desde Samuel, todos quantos depois falaram, também
predisseram estes dias. Vós sois os filhos dos profetas e da aliança que Deus
fez com nossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão benditas todas
as famílias da terra. Ressuscitando Deus a seu Filho Jesus, primeiro o enviou a
vós, para que nisso vos abençoasse, no apartar, a cada um de vós, das vossas
maldades (Atos 3.18-26). A este dão testemunho todos os profetas,
de que todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome
(Atos 10.43)”.
Portanto os profetas que
foram enviados por Deus antes do Senhor Jesus, profetizaram acerca do Salvador,
até que: “... vindo a plenitude dos tempos, Deus
enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei. Para remir os que
estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos (Gl 4.4-5)”.
INTERAÇÃO
4º Trimestre de 2012
Título:
OS DOZE PROFETAS MENORES
Comentarista:
Um dos mais renomados biblistas do pentecostalismo
brasileiro. Pastor Presidente da Assembleia de Deus em Jundiaí
(SP) e da Comissão de Apologética da CGADB. Formado em Letras (línguas orientais) pela FFLCH da
Universidade de São Paulo. Mestre em Ciências das Religiões pela Universidade
Presbiteriana Mackenzie, em
São Paulo. Professor de Hebraico, Grego e Antigo Testamento. Autor de diversos livros, artigos e comentários
publicados pela CPAD. O tema que estudaremos é uma das áreas em que o
autor é especialista, pois trata-se de alguém que conhece profundamente o
hebraico. Veremos que a mensagem milenar desses profetas
muito tem a dizer-nos hoje. Ouçamos, pois, o Senhor através dos seus santos
profetas!
RESUMO
DA LIÇÃO 01
A ATUALIDADE DOS PROFETAS
MENORES
I. SOBRE OS PROFETAS
MENORES
1. Autoridade
2. Origem do Termo
3. Cânon e cenário dos Doze
II. A MENSAGEM DOS
PROFETAS MENORES
1. Procedência (vv. 16-18)
2. “A palavra dos profetas” (v.19a)
3. “Como a uma luz que alumia em lugar
escuro” (v.19b)
III. A INSPIRAÇÃO
DIVINA DOS PROFETAS
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·
Descrever o panorama geral dos profetas menores.
·
Analisar a procedência da mensagem dos profetas menores.
·
Compreender que os escritos dos profetas menores são
divinamente inspirados.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Para introduzir a primeira lição
utilize o esquema abaixo. Reproduza-o conforme as
suas possibilidades. O objetivo é mostrar ao
aluno um panorama geral dos Profetas Menores. Sabemos que o surgimento do
profetismo em Israel e Judá se deu no período monárquico (veja o Auxílio
Bibliográfico I).
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO I
“Profetismo
Movimento que, surgido no século
VIII a.C, em Israel, tinha por objetivo restaurar o monoteísmo hebreu, combater
a idolatria, denunciar as injustiças sociais, proclamar o Dia do Senhor e
reacender a esperança messiânica num povo que já não podia esperar contra a
esperança. Tendo sido iniciado por
Amós, foi encerrado por Malaquias. João Batista é visto como o último
representante deste movimento” (ANDRADE, C. C. Dicionário Teológico. 8 ed., RJ: CPAD, 1999, p.244).
“O Ofício Profético
O termo hebraico naby define em si o profeta como porta-voz
de Deus. Enquanto pregava para a
própria geração, o profeta também predizia eventos no futuro. O aspecto duplo do
ministério do profeta incluía declarar a mensagem de Deus e predizer as ações
de Deus. Assim, o profeta também era
chamado de ‘vidente’ (hb.: roeh),
porque podia ver eventos antes de estes acontecerem. A Bíblia relata o profeta
como alguém que era aceito nas câmaras do conselho divino, onde Deus ‘revela o
seu segredo’ (Am 3.7)” (LAHAYE, T. Enciclopédia
Popular de Profecia Bíblica. 1
ed., RJ: CPAD, 2008, p.383). Enfatize que as finalidades
do movimento eram: restaurar
o monoteísmo hebreu, combater a idolatria, denunciar as injustiças sociais,
proclamar o Dia do Senhor e reacender a esperança messiânica.
COMENTÁRIO
introdução
PALAVRA
CHAVE
ATUALIDADE:
Qualidade ou estado do que é atual;
momento ou época presente.
Neste trimestre,
estudaremos os chamados Profetas Menores. Apesar de antiguíssimos,
eles tratam de questões relevantes para os nossos dias e servem de edificação
espiritual a todo o povo de Deus. Entre os temas tratados,
temos: a família, a sociedade, a política e a espiritualidade. Na atual conjuntura, os
profetas são um verdadeiro esteio da sabedoria divina para a Igreja de Cristo,
pois encorajam-nos a militarmos pela causa de Cristo.
I. SOBRE OS PROFETAS MENORES
1. Autoridade. A coleção dos Profetas
Menores compõe-se dos seguintes livros: 1.- Oseias, 2.- Joel, 3.- Amos,
4.- Obadias, 5.- Jonas, 6.- Miqueias, 7.- Naum, 8.- Habacuque, 9.- Sofonias, 10.- Ageu, 11.- Zacarias e 12.- Malaquias.
Essa estrutura vem da
Bíblia Hebraica e, posteriormente, da Vulgata Latina.
A Septuaginta (antiga
versão grega do Antigo Testamento) apresenta nos seis primeiros livros uma
disposição diferente da Hebraica, dispondo os livros assim: Oseias, Amos,
Miqueias, Joel, Obadias e Jonas. É importante ressaltar que
o valor e a autoridade dos escritos dos Profetas Menores em nada diferem dos
Profetas Maiores. Tal classificação é
puramente pedagógica, visando tão somente facilitar a compreensão da presença
de uma estrutura literária nos livros proféticos do Antigo Testamento. Não obstante, ambas as
coleções são uma só Escritura e têm a mesma autoridade (Jr 26.18 cf. Mq 3.12;
Rm 9.25-27 cf. Os 1.10; 2.23; Is 10.22,23).
2. Origem do termo. A expressão “Profetas
Menores” advém da Igreja Latina por causa do volume do texto ser menor em
comparação aos de Isaías, Jeremias e Ezequiel. Assim explica Agostinho de
Hipona (345-430 d.C.) em sua obra A
cidade de Deus. O termo é de origem cristã,
pois, na literatura judaica, essa coleção é classificada como Os Doze ou Os
Doze Profetas. Essa informação é
confirmada desde o ano 132 a .C,
quando da produção do livro apócrifo de Eclesiástico (49.10). É também corroborada pelo
Talmude (antiga literatura religiosa dos judeus) e ratificada pela obra Contra Apion do historiador judeu Flávio Josefo
(37-100 d.C).
3. Cânon e cenário dos Doze. O cânon judaico classifica
os profetas do Antigo Testamento em anteriores e posteriores, sendo: a) Anteriores: Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis; e b) Posteriores: Isaías, Jeremias, Ezequiel e os Doze. A classificação e o arranjo
do cânon hebraico diferem sistematicamente do nosso. Um dado importante é que
todos os profetas, de Isaías a Malaquias, viveram entre os séculos 8 a 5 a .C, tendo alguns deles sido
contemporâneos. O período abrangeu o
domínio de três potências mundiais: Assíria, Babilônia e Pérsia. Oseias, Isaías, Amos, Jonas
e Miqueias, por exemplo, viveram antes do exílio babilônico (Os 1.1; Is 1.1; Am
1.1; 2 Rs 14.23-25 cf. Mq 1.1), e outros, como Ageu e Zacarias, no pós-exílio
(Ag 1.1; Zc 1.1).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Os escritos dos Profetas Menores têm a mesma autoridade que os
outros livros do Cânon Sagrado.
II. A MENSAGEM DOS PROFETAS MENORES
1. Procedência
(vv.16-18). O apóstolo Pedro afirma que
a revelação ministrada à Igreja era uma mensagem real e abalizada pelo
testemunho ocular do colégio apostólico. À semelhança dos apóstolos,
os profetas, inspirados pelo Espírito Santo, refletiram fielmente a vontade e a
soberania divina acerca da redenção de Israel, em particular, e da humanidade,
em geral. A mensagem dos profetas é
de procedência divina e tem, como cenário, as ocorrências do dia a dia. O casamento de Oseias (Os
1.2-5; 3.1-5) e a visita de Amós a Samaria (Am 7.10-17) são apenas alguns dos
exemplos que deram ocasião aos oráculos divinos. Semelhantemente aconteceu
aos apóstolos na transfiguração de Jesus no Monte das Oliveiras (Mt 17.5,6; Mc
9.7; Lc 9.34-36).
2. “A palavra dos profetas” (v.19a). Convém ressaltar que a
expressão “os profetas”, nessa passagem, não se restringe aos literários e nem
mesmo aos Doze. Porque Deus levantou
profetas desde o princípio do mundo (Lc 1.70; 11.50,51). O ministério e os escritos
proféticos eram tão importantes que, algumas vezes, o termo é usado para se
referir ao Antigo Testamento (At 26.27). Entre os seus escritos,
encontramos mensagens da vinda do Messias, orientações para a vida humana, para
a nação de Israel e até para o mundo. Há também mensagens que se
aplicam à Igreja de Cristo (1 Tm 3.16).
3. “Como a uma luz que alumia em lugar
escuro” (v.19b). Os profetas pregaram tudo o
que diz respeito à vida e à piedade. Os temas eram diversos:
Deus, o ser humano e a criação. Estaríamos à deriva no
mundo sem as palavras dos profetas, pois elas nos levam à luz de Cristo (Sl
119.105). A Lei e os Profetas
anunciaram a vinda de Jesus de Nazaré (Jo 1.45; Lc 24.27). A mensagem dos profetas foi
entregue às gerações futuras, preparando-as para o tempo do Evangelho (1 Pe
1.12). Por isso, não devemos
abdicar de seus ensinamentos, pois a autoridade desses escritos é perfeitamente
válida para hoje.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
A mensagem dos Profetas é de procedência divina. Jamais por
inspiração humana.
III. A INSPIRAÇÃO DIVINA DOS PROFETAS
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Os livros dos Profetas Menores têm autoridade divina e são
genuinamente inspirados por Deus.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Diante do exposto, os
Profetas Menores, como parte integrante das Escrituras inspiradas, não devem
ficar em segundo plano. Por isso, recomendamos que,
já no início do trimestre, seja feita uma leitura dos Doze Profetas. Esta facilitará a
compreensão da mensagem desses despenseiros de Deus. Convém ressaltar que o
enfoque de cada lição, aqui, raramente coincide com o assunto predominante de
cada livro, pois a escolha desses temas baseou-se nas necessidades do mundo de
hoje.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
SOARES, E. O Ministério Profético na Bíblia: A voz de Deus na Terra. 1 ed., RJ: CPAD, 2010. SOARES, E. Visão Panorâmica do Antigo
Testamento. RJ: CPAD, 2003. ZUCK, R. B. (Ed.). Teologia do Antigo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário