Lição
03
JOEL – O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO
SANTO
21
de outubro de 2012
TEXTO
ÁUREO
“E nos últimos dias acontecerá, diz Deus,
que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as
vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos
sonharão sonhos” (At 2.17).
VERDADE
PRÁTICA
O Espírito Santo não veio
ao mundo cumprir uma missão temporária,
mas guiar a Igreja até a vinda do
Senhor.
COMENTÁRIO
DO TEXTO ÁUREO
“E nos últimos dias acontecerá, diz Deus,
que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as
vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos
sonharão sonhos” (At 2.17).
Nosso texto áureo está inserido no discurso de
Pedro (Atos 2.14-36), após os 120
crentes terem recebido o batismo com o Espírito Santo no dia do Pentecostes.
Em sua mensagem o apóstolo Pedro
cita o profeta Joel que profetizou um grande derramamento do Espírito Santo
sobre todo o povo de Deus: “E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre
toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos
terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias
derramarei o meu Espírito” (Joel 2.28-29).
Segundo
o apóstolo Pedro essa profecia tinha o seu cumprimento naquele dia, na vida
daqueles irmãos judeus em Jerusalém: “Pedro, porém,
pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-lhes: Varões judeus e todos
os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas
palavras. Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo esta a
terceira hora do dia. Isto é o que foi dito pelo profeta Joel” (Atos 2. 14-16).
O apóstolo Pedro aponta essa promessa para todos os cristãos, é isso
que o apóstolo ministra após as primeiras conversões (Atos 2.37-47). Em Atos
2.39 o apóstolo Pedro declara: "Porque a promessa vos diz
respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos
Deus, nosso Senhor, chamar" (At 2.39).
O
apóstolo Pedro em sua pregação apresenta o Batismo no Espírito Santo como sendo
universal, ou seja, para todos, e começa dizendo que essa promessa dizia
respeito aquele público que o ouvia “Porque a promessa vos diz respeito a vós...” o povo de Israel, que estava
ali, que vinham de várias partes do mundo, mas que eram os privilegiados em
estarem em Jerusalém naquele momento.
Essa
promessa não restringiria apenas aqueles judeus privilegiados de Jerusalém do
dia do Pentecostes, mas era também extensiva a sua descendência, para seus filhos e filhas
(Jl 2.28), o que também enfatiza a idéia da universalidade e atemporalidade
da mensagem cristã e das bênçãos decorrentes dela, sem qualquer limite a
diferença de sexo, tão acentuada naqueles dias. No judaísmo daquela época a
mulher estava excluída de grande parte dos serviços sagrados, mas graças a Deus
com a morte expiatória do Senhor Jesus o véu do templo se rasgou de alto abaixo
e todos passaram a ter acesso a presença gloriosa de Deus independentemente de
raça, sexo, condição social etc. As mulheres “filhas” que outrora eram
excluídas, agora são objetos da promessa do batismo no Espírito Santo: “vosso filhos e vossas
filhas profetizarão” (Jl 2.28). Glória a Deus.
A
promessa do Batismo no Espírito Santo não está restrita apenas ao povo de
Israel, nem ao tempo ou seja, é para outra geração também, nem excluí a mulher,
pois se dirige a elas, mas vai além, podemos considerar aqui “...e a todos os
que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar",
ou seja, gentios, os povos de longe, escravos e escravas, considerando a
sociedade daquela época, todos são objetos da graça, do amor e da promessa do
Batismo no Espírito Santo.
O
trecho de Isaías 57.19, que é citado em Efésios 2.17 e Atos 22.21, fala das
promessas de Deus que atingiram lugares distantes, longínquos, as terras
gentílicas afundadas no paganismo. Ambas as idéias são verdadeiras no tocante à
propagação do Evangelho, porquanto a mensagem de Cristo tanto tem chegado a
todos os lugares mais distantes da face da terra como tem atingido os
descendentes distantes da antiga nação de Israel, fora de suas fronteiras.
A expressão
“...a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar" ,
nos remete ao grande amor
de Deus que chama homens e mulheres do mundo inteiro. Essa chamada de
Deus garante que o Batismo no Espírito Santo seja extensivo a todos os
habitantes da terra. Porquanto Deus, nesse sentido, chama a todos, pois,
no dizer de João 3.16: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho
Unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida
eterna” .
O
Evangelho é universal, para todos os homens, todos que aceitarem a Cristo como
seu Salvador pessoal, são receptáculos da promessa do Batismo com o Espírito
Santo.
Joel: O derramamento do Espírito Santo
Joel, o segundo dos
chamados profetas menores, exerceu seu ministério em Judá, no Reino do Sul. Seu
nome significa “Jeová é Deus”. Em que pese o fato de ele ter profetizado sobre
o derramamento do Espírito de Deus no futuro, com manifestações específicas, a
tônica de sua profecia vai mais além. No capítulo 1, “Joel
profetiza ao povo logo após enormes enxames de gafanhotos terem destruído a
terra. Esses insetos comeram todas as plantas e ervas próprias para a
alimentação. Ao mesmo tempo, havia falta de chuva, ocasionando também falta de
água. Contudo, ainda que essa destruição tenha sido muito terrível, Joel
escreve dizendo que isso não é nada em comparação com o que Deus está prestes a
fazer por causa da desobediência do povo. Joel pede que as pessoas se voltem
para Deus e lhe obedeçam antes que seja tarde demais.” (Quero
Entender a Bíblia, CPAD, pg.187).
Acerca de desastres
naturais, Lawrence O. Richards comenta: “Os desastres naturais geralmente são
identificados como sendo ‘atos de Deus’. Na atualidade, sabemos que isso
significa tão somente que não há ser humano capaz de manter controle sobre um
evento em particular.
Na época do Antigo Testamento, entretanto, muitos ‘desastres
naturais’ eram literalmente considerados atos de Deus, uma demonstração de sua
soberania sobre os atos naturais para deles se extrair uma lição espiritual” (Guia
do Leitor da Bíblia, CPAD, pg.531). Séculos mais tarde, Deus
enviou seu Espírito Santo aos santos que estavam em oração em um cenáculo,
aguardando o cumprimento do que Jesus havia prometido: um revestimento de poder
com o objetivo de anunciarem o evangelho de Jesus Cristo.
Naquele dia, aqueles que
estavam no cenáculo foram cheios com o Espírito Santo, de forma que falaram em
outras línguas, e anunciaram a Jesus de forma ousada e sem temor dos homens. Pedro utilizou a
passagem de Joel para explicar o derramamento do Espírito Santo, mostrando que
esse evento traria sinais como a capacidade de profetizar e ter visões. Joel também apresenta
pontos em sua profecia, como o chamado “Vale da Decisão”, local em que Deus há de apresentar
suas decisões contra a humanidade rebelde (e não um lugar onde as pessoas
decidirão o que vão fazer); fala também que aquele que invocar o nome do Senhor
há de ser salvo, uma observação inicial para os judeus, mas que entendemos ter
sido estendida aos gentios que clamarem a Deus e que serão salvos.
INTERAÇÃO
Quando o Espírito Santo foi derramado sobre a
Igreja, em Jerusalém, muitas pessoas ficaram atônitas com o fenômeno, pois
viram gente simples falando línguas totalmente desconhecidas deles. Outros, no entanto, zombavam, afirmando que essas
pessoas estavam “cheias de mosto” ou “embriagadas”. Nessa ocasião, o apóstolo Pedro se levantou, junto
dos demais apóstolos (At 2.14) e expôs sistematicamente os pontos centrais da
revelação de Deus através de Jesus Cristo.
Ele evocou a profecia de Joel a respeito do
derramamento do Espírito Santo (At 2.15-21), e conclamou-os: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus
Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a
promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe:
a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.38,39).
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·
Explicar o contexto histórico, a estrutura e a mensagem do
livro de Joel.
·
Compreender que o Espírito Santo é uma pessoa divina.
·
Saber que o livro de Joel é escatológico.
RESUMO DA LIÇÃO 03
I.
O LIVRO DE JOEL NO CÂNON SAGRADO
1. Contexto histórico.
2. Posição de Joel no Cânon Sagrado.
3. Estrutura e mensagem.
II.
A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO
1. Sua personalidade.
2. Sua divindade.
3. Como uma pessoa pode ser derramada?
4. Linguagem metafórica.
III.
HORIZONTES DA PROMESSA
1. Ponto de partida.
2. Comunicação divina.
IV.
O FIM DOS TEMPOS
1. Sinais.
2. Etapas.
3. Resultado.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Palavra Chave
DERRAMAMENTO:
ato ou efeito de derramar; derramação.
O Movimento Pentecostal, no
início do século 20, colocou o livro de Joel em evidência, fazendo com que ele
fosse conhecido como o “profeta pentecostal”. Apesar disso, o anúncio da
descida do Espírito Santo não é o tema predominante de seus oráculos. A maior
parte de suas profecias fala da praga da locusta e do julgamento das nações no
fim dos tempos.
I. O LIVRO DE JOEL NO CÂNON SAGRADO
1. Contexto histórico. Pouco ou quase nada se conhece
sobre Joel e a sua época. As escassas informações
baseiam-se em alguns lampejos extraídos de seu livro. Era profeta de Judá e seu
pai se chamava Petuel (1.1). O nome Joel significa: “O
Senhor é Deus”. Isso é tudo o que sabemos
de sua vida pessoal. Nenhum rei é mencionado em
seu livro, dificultando a contextualização histórica. Ele é anterior a todos os
profetas literários, pois tem-se como certo que escreveu suas profecias em 835 a .C. Trata-se da época em que Judá estava sob a
regência de Joiada durante a infância de Joás (2 Cr 23.16-21). Isso explica a influência e
a presença significativa dos sacerdotes no governo de Judá (Jl 1.9,13; 2.17). O templo estava em pleno
funcionamento (Jl 1.9,13,14).
1.1.
-
Contexto Histórico - “Joás, rei de Judá. O verdadeiro descendente de Davi assentou-se no
trono, e reinou durante quarenta anos (835-796). Visto que ele tinha apenas sete anos quando se
tornou rei, ficou sob a tutela de Jeoiada, o sumo sacerdote, cuja autoridade
sobre o jovem monarca estendia-se ao ponto de escolher suas esposas (2 Cr
24.3). Os anos de apostasia sob Atália atingiram a vida
religiosa da nação. Particularmente grave era o fato de o templo e os
serviços sagrados haverem sido abandonados. Joás, já no princípio de seu reinado, decidiu
reformar e restaurar a casa de Yahweh (2 Rs 12.2,5). Portanto, incumbiu os sacerdotes e levitas de
saírem a todas as cidades e vilarejos de seu reino a fim de obter as ofertas
para a manutenção do templo. Embora o apelo resultasse no acúmulo de fundos, a
obra tardou por alguma razão, e até o vigésimo terceiro ano de Joás (cerca de
814) não havia qualquer indício da obra. O rei Joás então ordenou ao sumo sacerdote Jeoiada
que providenciasse a construção de um gazofilácio ao lado do grande altar, onde
os sacerdotes depositariam as ofertas do povo. Um apelo foi feito por todo o reino para que
trouxessem suas ofertas ao templo; e com alegria o povo ofertou (MERRIL,
E. H. História de Israel no
Antigo Testamento: O reino
de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6 ed., RJ: CPAD, 2007,
pp.384,86).
2. Posição de Joel no Cânon Sagrado. A ordem dos Profetas
Menores em nossas versões da Bíblia é a mesma do Cânon Judaico e da Vulgata
Latina, mas não é cronológica. Joel é o segundo livro,
situado entre Oseias e Amós, mas na Septuaginta há uma diferença na ordem dos
primeiros seis livros: Oseias, Amós, Miqueias, Joel, Obadias, Jonas.
3. Estrutura e mensagem. O oráculo foi entregue ao
profeta por meio da palavra (1.1). São três capítulos, mas a
sua divisão na Bíblia Hebraica é diferente: lá temos quatro capítulos, pois o
trecho 2.28-32 equivale ao capítulo três, com cinco versículos, e o conteúdo do
capítulo quatro é exatamente o mesmo do nosso capítulo três. São dois os temas
principais: a praga da locusta (1.1-2.27) e os eventos do fim dos tempos
(2.28-3.21). O assunto do livro é
escatológico, com ameaças e promessas.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
O livro de Joel é uma obra escatológica que contém
advertências e promessas divinas.
II. A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO
1. Sua personalidade. O Espírito está presente em
toda a Bíblia, que o mostra claramente como uma pessoa e não como uma mera
influência. Ele é inteligente (Rm
8.27), tem emoções (Ef 4.30) e vontade (At 16.6-11; 1 Co 12.11). Há abundantes provas
bíblicas de sua personalidade.
2. Sua divindade. O Espírito Santo é chamado
textualmente de “Deus de Israel” (2 Sm 23.2,3). Ele é igual ao Pai e ao
Filho em poder, glória e majestade. Na declaração batismal,
somos batizados também em seu nome (Mt 28.19; Ef 4.4-6). Isso significa que o
Espírito Santo é objeto da nossa fé e da nossa adoração. Ele é tudo o que Deus é (1
Co 2.10,11).
3. Como uma pessoa pode ser derramada? Esta é uma das perguntas
que alguns grupos religiosos fazem frequentemente com a finalidade de “provar”
que o Espírito Santo não é Deus nem uma pessoa. Aqui, por duas vezes a
palavra profética afirma “derramarei o meu
Espírito” (2.28,29), o que é ratificado em o Novo Testamento
(At 2.17,18). Ao longo da história, a
divindade do Espírito Santo sempre encontrou oposição. Após o Concílio de Niceia,
surgiram os pneumatomachoi (“opositores do Espírito”) que,
liderados por Eustáquio de Sebaste (300-380), não aceitavam a divindade do
Espírito Santo.
4. Linguagem metafórica. O “derramamento”
do Espírito Santo é a expressão que a Bíblia usa para descrever o revestimento
de alguém com o poder do mesmo Espírito. Trata-se de uma metáfora,
figura que “consiste na transferência de um termo para uma esfera de
significação que não é a sua, em virtude de uma comparação implícita”
(Gramática Rocha Lima). Simbolizado pela água, o
Espírito Santo lava, purifica e refrigera como reflexo de suas múltiplas
operações (Is 44.3; Jo 7.37-39; Tt 3.5).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O Espírito Santo é uma pessoa e não uma mera influência.
III. HORIZONTES DA PROMESSA
1. Ponto de partida. A profecia do derramamento
do Espírito Santo começou a ser cumprida no dia de Pentecostes, que marcou a
inauguração da Igreja (At 2.16). O apóstolo Pedro empregou
apropriadamente a expressão “nos últimos dias”
(At 2.17) no lugar de “depois”
(Jl 2.28a). Não faz sentido algum, por
conseguinte, afirmar que a efusão do Espírito Santo foi apenas para a Era
Apostólica; antes, pelo contrário, começou com os apóstolos e continua em
nossos dias. Era o ponto de partida, e
não de chegada.
2. Comunicação divina. Deus disponibilizou
recursos espirituais para manter a comunicação com o seu povo por meio de
sonhos, visões e profecias, independentemente de idade, sexo e posição social
(2.28b,29). Todavia, cabe-nos ressaltar
que somente a Bíblia é a autoridade divina e definitiva na terra. Quanto aos sonhos, visões e
profecias, são-nos concedidos para a edificação individual, e não podem ser
usados para fundamentar doutrinas. A Bíblia Sagrada é a nossa
única regra de fé e prática.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A efusão do Espírito Santo começou com os apóstolos e
continua em nossos dias até a volta de Jesus.
IV. O FIM DOS TEMPOS
1. Sinais. A profecia de Joel fala
ainda sobre aparição de sinais em cima no céu e embaixo na terra, de sangue,
fogo e colunas de fumaça, do sol convertendo-se em trevas e da lua tornando-se
sangue (2.30,31). São manifestações
teofânicas de Jeová para revelar a si mesmo e também para executar juízo sobre
o pecado (Êx 19.18; Ap 8.7). Tudo isso o apóstolo Pedro
citou integralmente em sua pregação (At 2.19,20). É de se notar que tais
manifestações não foram vistas por ocasião do Pentecostes. A explicação é que
se trata do começo dos “últimos dias”.
2. Etapas. O primeiro advento de
Cristo e o derramamento do Espírito Santo são eventos introdutórios dos “últimos dias” (At 2.17). Os sinais cósmicos
acompanhados de fogo, coluna de fumaça etc., ausentes no dia de Pentecostes,
dizem respeito à Grande Tribulação, no epílogo da história, “antes que venha o grande e terrível dia do Senhor”
(Jl 2.31; At 2.20).
3. Resultado. A vinda do Espírito Santo,
além de revestir os crentes em Jesus, resulta também em salvação a todos os que
desejam encontrar a vida eterna. O apóstolo Pedro termina a
citação de Joel com estas palavras: “Todo aquele que
invocar o nome do Senhor será salvo” (At 2.21). O nome “SENHOR”,
com letras maiúsculas, indica na Bíblia Hebraica a presença do tetragrama YHWH
(as quatro consoantes do nome divino “Yahweh, Javé, Yehovah, Jeová”). O apóstolo Paulo citou essa
passagem referindo-se a Jesus, e afirmando que o Meigo Nazareno é o mesmo
grande Deus Jeová de Israel (Rm 10.13).
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
O livro de Joel é escatológico. Ele fala do fim dos tempos a
partir do derramamento do Espírito Santo nos últimos dias.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
O derramamento do Espírito
Santo inaugura a dispensação da Igreja, que, acompanhado de grandes sinais, faz
do cristianismo uma religião sui
generis. A Igreja continua recebendo
o poder do alto e prossegue anunciando a salvação a todos os povos. Nisso, vemos a múltipla
operação do Espírito Santo, revestindo de poder os crentes em Jesus e
convencendo o pecador de seus pecados (At 1.8; Jo 16.7-11).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento: Um
Contexto Social, Político e Cultural. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
MERRIL, E. H. História de Israel no Antigo
Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre
as nações. 6 ed., RJ: CPAD, 2007.
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