quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Lição 9 - 3º Trim. Jovens e Adultos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
  • LIÇÃO 9- Confrontando os Inimigos da Cruz de Cristo



    INTRODUÇÃO

    I. Exortação à Firmeza
    II. Os Inimigos da Cruz (3.18,19)
    III. O Futuro Glorioso dos que amam a cruz de Cristo (3.20,21)

    CONCLUSÃO

    John Kenox: Um exemplo de firmeza no Evangelho
    A Vida de John Knox 
    Na Escócia, um herói reformista teve a mesma envergadura e o mesmo poder que Calvino teve em Genebra. Seu nome era Jonh Knox (1513 – 1572). 

    Sabe-se pouco do início de sua vida, a não ser que foi criado em Haddington e frequentou a Universidade de Saint Andrews. Ele abraçou o ponto de vista da Reforma por causa da influência de um amigo muito próximo, Gerge Wishart. O arcebispo Beaton prendeu Wishart por causa de suas posições e não permitiu que John Knox intercedesse a favor dele.

    No dia em que queimaram George Wishart na estaca, em Saint Andrews, John entrou no movimento reformista. A população preparava-se para uma revolução, pois havia grande fomentação intelectual, como também raiva por causa dos muitos abusos cometidos pelo clero. O povo escocês queria uma fé simples e pura. Knox tornou-se um líder natural. 

    Entretanto, sua jornada para tornar-se líder levou-o a uma rota de dificuldade e sofrimento. Depois de capturado em Saint Andrews, ele serviu por dezenove meses como escravo. Depois de sua libertação, tornou-se capelão real. Mas a vida não ficaria mais fácil para ele. Em 1533, teve de esconder-se quando a patrona católica, rainha Maria, subiu ao trono da Inglaterra. John Knox refugiou-se em Genebra, onde se tornou discípulo de João Calvino, tanto na teologia como na forma de governar a igreja. Em 1555, ele retornou para a Escócia, pastoreou uma congregação e casou-se com Marjorie Bowes. 

    [...] Knox permaneceu firme, com coragem e constância, contra os líderes políticos que tentavam esmagar sua visão teológica. Como escritor observou: “Seu destemor e sua bem-sucedida oposição ao regente e à rainha distinguem-no como verdadeiro patriota. Contudo, o próprio homem foi a chave para suas grandes conquistas – incansável, sincero, simples, prático... sem esquecer o humor e a ternura”. 

    A gravação na lápide de Knox reflete fielmente sua personalidade modesta e simples: uma pedra de pavimentação gravada apenas com as iniciais, em letras pequenas, que repousa na estrada de High Street, em Edimburgo. A sepultura modesta não nos impede de reconhecer que Knox foi um dos homens mais influentes de toda a Escócia. Os escoceses, agradecidos pela disposição dele em resistir com dedicação a uma das épocas mais turbulentas, também devem agradecer a Deus pelo fato de a igreja desse país estar viva e bem. 

    Professor, coragem, personalidade e temor só a Deus, foram as características de John Kenox (similares as do profeta Jeremias). Knox não exitou em conclamar o povo, a chorar e rogar a Deus uma intervenção numa nação onde a imoralidade, a falta de sobriedade (embriaguez), o tráfico de coisas sagradas, a ganância por dinheiro e o desprezo pelo povo caracterizavam a sociedade e os líderes da Igreja Romana da época.

    Knox influenciou de sobremaneira a sociedade, deixando-nos o exemplo de não conformação com a situação atual. Devemos atender esse chamado para angústia, devemos chorar e prantear aos pés do Senhor (Zc 12.10). Quando choramos com sinceridade, Deus promete consolo e anuncia tão grande livramento (Zc 13.1).  

     “Dá-me a Escócia, senão morrerei.”
                               (John Kenox)

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Lição 9 - 3º Trim. 2013 - Confrontando os Inimigos da Cruz de Cristo.


Lição 9
CONFRONTANDO OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO
 
 
 
01 de setembro de 2013

TEXTO ÁUREO

“Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo” (Fp 3.18).

VERDADE PRÁTICA 


A cruz de Cristo é o ponto central da fé cristã: sem ela não pode haver cristianismo. 

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO 


“Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo” (Fp 3.18). 

Nosso texto áureo é comentado pelo autor no próprio corpo da lição, por isso veremos apenas as considerações expostas no nosso subsídio teológico:

No Ensinador Cristão temos a seguinte matéria: Confrontando os inimigos da Cruz.

Agora Paulo chega a uma parte muito importante da sua carta, ele exorta os cristãos filipenses para serem firmes em Cristo na observância do Evangelho.

A preocupação do apóstolo era com os falsos mestres que se aproximavam dos crentes filipenses.

Estes mestres eram considerados por ele “inimigos da cruz”, pessoas que trabalhavam para esvaziar o sentido da Cruz de Cristo.

O apóstolo havia os enfrentado noutras ocasiões. De acordo com especialistas do Novo Testamento, é difícil identificar os inimigos da cruz, propriamente dito, na carta de filipenses.

Mas pelo teor do ensino de Paulo contra uma concepção legalista de cristianismo e uma perspectiva libertina da graça, judaizantes e gnósticos são as identidades mais aceitas.

Os assuntos que Paulo trata com os filipenses não são novos, ele havia tratado desses mesmos assuntos em ocasião anterior (3.1).

Mas nesta seção ele se “desespera” só de imaginar a possibilidade de os filipenses entrarem em contato com tais ensinos.

A sua preocupação é que a igreja de Filipos, recém formada, enverede pelo caminho do legalismo ou da libertinagem. Ambos são frontalmente contrários a natureza genuína do Evangelho.

A expressão “O deus deles é o ventre” denota aqueles que adoram a carne através das práticas sensuais desenfreadas.

Eles viviam o aqui e o agora, e jamais pensavam na eternidade “comamos e bebamos que amanhã morreremos”.

Esta postura visava destruir o Evangelho e todo o progresso dele na vida dos filipenses.

Além de sensuais, os falsos mestres invalidavam a suficiência da Cruz de Cristo com suas atitudes degradantes e sem quaisquer escrúpulos.

Paulo diz que para eles, não há outro destino, se não, o da perdição eterna.

Por isso o apóstolo dos gentios conclama aos filipenses a não darem ouvidos para esses falsos ensinamentos, ainda que apareçam de maneira lisonjeira.

Paulo não exita de lembrá-los que a esperança cristã está nos céus, esperando o Salvador, Jesus Cristo.

O discípulo do Mestre Amado não pode viver como se Deus não existisse. O crente tem uma promessa: “[Deus] transformará o nosso corpo abatido”.

Ainda que vivamos tempos trabalhosos e difíceis, o nosso coração deve estar seguro em Deus, confiante em sua promessa de que um dia Ele restaurará todas as coisas.

O que sofremos hoje não se compara com a glória que em nós, o povo de Deus, há de ser revelada (Rm 8.18). 

Segundo a obra Teologia do Novo Testamento: “A visão cósmica e apocalíptica de Paulo da realidade é enfatizada pelo conceito de cidadania celestial do crente (3.20).

Em Filipenses 1, esse conceito vem à tona no verbo politeuesthe (‘viver como cidadão’). Seu cognato, politeuma (‘nação; comunidade’), aparece no capítulo 3 de Filipenses.

O termo sugere relação com polis (‘Cidade-estado’), isto é, a nova comunidade de Cristo, cuja origem é o céu. Por isso, Paulo escreve: ‘Nossa nação [cidadania] está no céu’ (3.20).

Paulo afirma que esta cidadania existe hoje; não é apenas uma esperança futura. O termo, como tal, expressa uma orientação e uma identidade fundamentais dos crentes.

[...] Filipenses 1.27-30 apresenta o ponto de que a vida do crente deve ser digna dessa origem; ela deve ser digna de sua relação com o evangelho de Cristo.

Isso quer dizer que se deve perseguir a união, enquanto a comunidade permanece unida ‘num mesmo espírito’ (v.27) no evangelho.

Na verdade não é mais necessário temer os oponentes, embora o chamado para essa nova comunidade seja para crer e para sofrer.

Os filipenses, ao se entregar a esse chamado, compartilhariam a mesma luta (agõna) que Paulo empreende, e, por essa razão, eles teriam comunhão com ele e demonstrariam sua união com ele e com Cristo em humilde serviço (1.29 — 2.11)” (ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2008. p.362).  

Na obra de Mayer Pearlman, Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs, temos: “Uma advertência solene (Fp 3.17-19). Nos versos 1-4, Paulo adverte seus leitores contra um erro do lado judaico, a saber, o legalismo, que é submeter a vida à escravidão das leis de Moisés. Nos versos 17-21, adverte-os contra o perigo do lado pagão, a saber: a frouxidão moral.

‘Sede meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós’ (cf. 1Co 11.1. Rm 16.17). O que deviam imitar? Nos versos 7-13, lemos que Paulo não tinha confiança no seu eu — próprio, que estava disposto a sacrificar todas as coisas por Cristo, que reconhecia a sua própria imperfeição e que estava grandemente desejoso para avançar com o Senhor.

Sua advertência é necessária, porque há aqueles que tomam uma atitude diferente. São ‘inimigos da cruz de Cristo’, não por causa de qualquer hostilidade da parte deles, mas por causa das vidas que vivem.

Interessam-se mais em satisfazer os seus apetites do que servir a Deus (‘o deus deles é o ventre’) e jactam-se das liberdades que tomam na licenciosidade e vidas impuras (2Pe 2.19).

‘Só pensam nas coisas terrenas’ — alegam estar no caminho do Céu, mas amam as coisas mundanas; ‘o destino deles é a destruição’. Contraste com o verso 14” (PEARLMAN, M. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1 ed., RJ: CPAD, 1998, pp.141-42).  

RESUMO DA LIÇÃO 09


CONFRONTANDO OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO
I. EXORTAÇÃO À FIRMEZA EM CRISTO (3.17)

1. Imitando o exemplo de Paulo (v.17a).

2. O exemplo de outros obreiros fiéis (v.17b).

3. Tendo outro estilo de vida. 

II. OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO (3.18,19)

1. Os inimigos da cruz (v.18).

2. "O deus deles é o ventre" (3.19).

3. "A glória deles" (3.19). 

III. - O FUTURO GLORIOSO DOS QUE AMAM A CRUZ DE CRISTO (3.20,21)

1. "Mas a nossa cidade está nos céus" (Fp 3.20).

2. "Que transformará o nosso corpo abatido" (Fp 3.21).

3. Vivendo em esperança. 

OBJETIVOS

Após esta aula, esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se a respeito da necessidade de se manter firme em Cristo.
Saber quais são os inimigos da cruz de Cristo.
Aprender a respeito do futuro glorioso daqueles que amam a cruz de Cristo. 

INTERAÇÃO
No capítulo três da Carta aos Filipenses, Paulo faz uma severa advertência contra os judaizantes, denominados pelo apóstolo de “inimigos da cruz de Cristo”.
Estes apregoavam o legalismo, a lei e os códigos de conduta, porém não conheciam a cruz de Cristo. Todavia, Paulo chama a atenção não somente a respeito dos judaizantes, mas também quanto os irmãos que não viviam de acordo com o modelo de serviço e sacrifício de Cristo.
Paulo pede aos filipenses que lutem contra estes inimigos a fim de que não venham sucumbir na fé. Esta advertência de Paulo deve ser levada a sério pela igreja na atualidade, pois atualmente também muitos são os inimigos da cruz de Cristo. 

COMENTÁRIO 

PALAVRA CHAVE

INIMIGO:

Na lição são os judaizantes e aqueles que não tinham comunhão com a cruz de Cristo.  

INTRODUÇÃO

Das advertências de Paulo à igreja em Filipos, a exortação para que permanecessem firmes na fé e mantivessem a alegria que a nova vida em Cristo proporciona, é uma das mais importantes. O apóstolo assim os estimula, por estar ciente dos falsos cristãos que haviam se infiltrado no seio da igreja. Tais eram, de fato, inimigos da cruz de Cristo.
I. EXORTAÇÃO À FIRMEZA EM CRISTO (3.17)
1.  Imitando o exemplo de Paulo (v.17a). Quando Paulo pediu aos filipenses para que o imitassem, não estava sendo presunçoso. Precisamos compreender a atitude do apóstolo não como falta de modéstia, ou falsa humildade, mas imbuída de uma coragem espiritual e moral de colocar-se, em Cristo, como referência de vida e fé para aquela igreja (1Co 4.16,17; 11.1; Ef 5.1).
Paulo mostrou que a verdadeira humildade acata serenamente a responsabilidade de vivermos uma vida digna de ser imitada. Que saibamos refletir sobre isso num tempo em que estamos carentes de referências ministeriais.
2. O exemplo de outros obreiros fiéis (v.17b). O texto da ARA tem uma tradução melhor dessa passagem: “observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós”.
Paulo estava reconhecendo o valor da influência testemunhal de outros cristãos, entre os quais Timóteo e Epafrodito, que eram referências para as suas comunidades. O apóstolo chama a atenção dos cristãos filipenses para observarem os fiéis e aprenderem uns com os outros objetivando a não se desviarem da fé.
3. Tendo outro estilo de vida. Muitas vezes somos forçados a acreditar que somente os obreiros devem ter um estilo de vida separado exclusivamente a Deus.
Essa dualidade entre “clero” e “leigos” remonta à velha prática eclesiástica estabelecida pela Igreja Romana, na Idade Média, onde uma elite (o clero) governa a igreja e esta (os leigos) se torna refém daquela.
É urgente resgatar o ideal da Reforma Protestante, ou seja, a “doutrina do sacerdócio de todos os crentes”, ou “Sacerdócio Universal”, reivindicada em 1 Pedro 2.9. Todos nós, obreiros ou não, temos o livre acesso ao trono da Graça de Deus por Cristo Jesus. Não tentemos costurar o véu que Deus rasgou! 
SINÓPSE DO TÓPICO (1)
Todo crente, obreiros ou não, tem livre acesso ao trono da Graça de Deus por Cristo Jesus.
II. OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO (3.18,19)
“Quem são os inimigos da cruz de Cristo?”; “Como combater estes inimigos?”. Conclua enfatizando que para identificarmos e combatermos os inimigos da cruz de Cristo precisamos conhecer a Palavra de Deus e perseverar na doutrina dos apóstolos.
1. Os inimigos da cruz (v.18). Depois de identificar os inimigos da cruz de Cristo, Paulo mostra que o ministério pastoral é regado com muitas lágrimas. A maior luta do apóstolo era com as heresias dos falsos cristãos judeus.
Paulo chama os judaizantes de “inimigos da cruz de Cristo”. O apóstolo conclamou a igreja a resistir tais inimigos, mesmo que com lágrimas, pois eles tinham como objetivo principal minar a sua autoridade pastoral.
O apóstolo já havia enfrentado inimigos semelhantes em Corinto (1Co 6.12). Agora, em Filipos, havia outro grupo que adotava a doutrina gnóstica. Este grupo de falsos crentes (3.18,19) afirmava erroneamente que a matéria é ruim.
Logo, não há nenhum problema em pecar através da “carne”, pois toda e qualquer coisa que fizermos com o corpo, e através dele, não afetará a nossa alma. Essa ideia herética e diabólica é energicamente refutada pela Palavra de Deus (1Ts 5.23). 
2. “O deus deles é o ventre” (3.19). O termo “ventre” aqui é figurado e representa os “apetites” carnais e sensuais. Os inimigos da cruz viviam para satisfazer os prazeres da carne — glutonaria, bebedice, imoralidade sexual, etc.
— satisfazendo todos os desejos lascivos, pois acreditavam que tais atitudes “meramente carnais” não afetariam a alma nem o espírito. Porém, o ensino de Paulo aos gálatas derruba por terra esse equivocado pensamento (Gl 5.16,17). 
3. “A glória deles” (3.19). Paulo sabia que aqueles falsos crentes não tinham qualquer escrúpulo nem vergonha. Entregavam-se às degradações morais sem o menor pudor e, mesmo assim, queriam estar na igreja como se nada tivessem feito de errado.
O apóstolo os trata como inimigos da cruz de Cristo, porque as atitudes deles invalidavam a obra expiatória do Senhor. A declaração paulina é enfática acerca daqueles que negam a eficácia da cruz de Cristo: a perdição eterna. O castigo dos ímpios será inevitável e eterno (Ap 21.8; Mt 25.46).
Um dia, eles ressuscitarão para se apresentarem diante do Grande Trono Branco, no Juízo Final, e serão julgados e lançados na Geena (o lago de fogo), que é o estado final dos ímpios e dos demônios (Ap 20.11-15).
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
Paulo conclamou a igreja a resistir os inimigos da cruz de Cristo, mesmo que com lágrimas. Estes inimigos tinham como objetivo principal minar a fé dos irmãos.
III. O FUTURO GLORIOSO DOS QUE AMAM A CRUZ DE CRISTO (3.20,21)
1.  “Mas a nossa cidade está nos céus” (Fp 3.20). Os inimigos da cruz de Cristo eram os crentes que viviam para as coisas terrenas. Paulo, então, lembra aos irmãos de Filipos que “a nossa cidade está nos céus”.
Quando o apóstolo escreveu tais palavras, ele tomou como exemplo a cidade de Filipos. Segundo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, “Filipos estava localizada na principal rota de transportes da Macedônia, uma extensão da Via Ápia, que unia a parte oriental do império à Itália”.
O apóstolo faz questão de mostrar que aquilo que Cristo tem preparado para os crentes é algo muito superior a Filipos (v.20).
O apóstolo mostra que o cidadão romano honrava a César, porém os crentes de Filipos deveriam honrar muito mais a Jesus Cristo, o Rei da pátria celestial.
Em breve o Senhor virá sobre as nuvens do céu com poder e glória, para arrebatar a sua igreja levando-a para a cidade celeste, a Nova Jerusalém (Mt 24.31; At 1.9-11).
2. “Que transformará o nosso corpo abatido” (Fp 3.21). O estado atual do nosso corpo é de fraqueza, pois ainda estamos sujeitos às enfermidades e à morte. Mas um dia receberemos um corpo glorificado e incorruptível.
Os gnósticos ensinavam que o mal era inerente ao corpo. Por isso, diziam que só se deve servir a Deus com o espírito. Eles afirmavam ainda que de nada aproveita cuidar do corpo, pois este se perderá.
Erroneamente, acrescentavam que o interesse de Cristo é salvar apenas o espírito. A Palavra de Deus refuta tal doutrina. Ainda que venhamos a sucumbir à morte, seremos um dia transformados e teremos um corpo glorioso semelhante ao de Cristo glorificado (Fp 3.21; 1Ts 5.23; 1Co 15.42-54).
3. Vivendo em esperança. Vivemos tempos trabalhosos e difíceis (2Tm 3.1-9). Quantas falsas doutrinas querem adentrar nossas igrejas. Infelizmente, não são poucos os que naufragam na fé.
Nós, contudo, à semelhança de Paulo, nutrimos uma gloriosa esperança (Rm 8.18). Haja o que houver, aconteça o que acontecer, o nosso coração estará seguro em Deus e em sua promessa (Ap 7.17; 21.4).
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
À semelhança de Paulo precisamos ter a confiança de que o futuro daqueles que amam a cruz de Cristo será glorioso.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Precisamos estar atentos, pois muitos são os inimigos da cruz de Cristo. Eles procuram introduzir, sorrateiramente, doutrinas contrárias e perniciosas à fé cristã.
Muitos são os ardis do adversário para enganar os crentes e macular a Igreja do Senhor. Por isso, precisamos vigiar, orar e perseverar no “ensino dos apóstolos” até a vinda de Jesus. Eis a promessa que gera a gloriosa esperança em nosso coração.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ZUCK, R. B. Teologia do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2008.
RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2007.

 

 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Lição 9 - 3º Trim. 2013 - Juvenis 15 a 17 anos.

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Fundamentos da nossa fé
  • Lição 9- A Salvação!

    Texto Bíblico: Efésios 2.5-9.

    O Três Aspectos da Salvação

    Há três aspectos da salvação, e cada qual caracteriza-se por uma palavra que a define:

    1.    Justificação é um termo judicial que nos faz lembrar um tribunal. O homem, culpado e condenado, perante Deus, é absolvido e declarado justo, isto é, justificado.

    2.    Regeneração (a experiência subjetiva) e Adoção (o privilégio objetivo) sugerem uma cena familiar. A alma, morta em transgressões e ofensas, precisa duma nova vida, sendo ela concedida por um ato divino de regeneração. A pessoa, por conseguinte, torna-se herdeira de Deus e membro de Sua família.

    3.    A palavra Santificação [gr. hagiazõ e katharizõ; significa “santificar, separar, purificar, dedicar ou consagrar] sugere uma cena junto ao Templo, pois essa palavra relaciona-se com o culto a Deus.

    Harmonizadas suas relações com a lei de Deus e tendo recebido uma nova vida, a pessoa, dessa hora em diante, dedica-se ao serviço de Deus.

    Comprado por elevado preço, já não é dono de si; não mais se afasta do templo (figurativamente falando), mas serve a Deus de dia e de noite (Lucas 2.37).

    Tal pessoa é santificada e por sua própria vontade entrega-se a Deus.

Lição 9 - 3º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

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Vivendo em Sociedade
  • Lição 9- Mídia e comunicação!

    Texto Bíblico: Salmos 101.1-8.

    O Salmo 101 deixa claro que não devemos por coisas más diante de nossos olhos. Que coisas seriam estas? Os programas que apelam para a violência excessiva e a sexualidade, revistas pornográficas, livros contrários a Palavra de Deus, inversão de valores, etc.

    “As pessoas estão hipnotizadas diante da subjetividade das imagens; muitas não conseguem discernir as artimanhas de Satanás. Precisamos clamar por um avivamento de contrição e santificação (1 Pe 1.15,16; 1Ts 5.23). Entretanto se gastarmos nosso tempo diante da televisão, como vamos clamar a Deus?

    Sobrará tempo para a oração?” Telma Bueno – Ensinador Cristão nº39.
    Boa Ideia

    Você vai precisar de jornais, revistas, papel ofício, régua, tesoura, cola branca, caixas, lápis de cor e caneta.

    Divida a classe em grupos de no máximo cinco alunos e entregue os materiais. A matéria ou o artigo que os alunos produzirão terá como tema a lição estudada, “Mídia e Comunicação”. Cada grupo escolhe o meio de comunicação que deseja reproduzir, televisão, jornais, revistas, outdoors, panfletos, etc.

    Com a autorização prévia do superintendente da Escola Dominical, exponha o trabalho dos alunos para a igreja.

Lição 9 - 3º Trim. 2013 - Pre Adolescentes 11 e 12 anos.

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O plano da salvação
  • Lição 9 - Benefícios da Salvação!

    Texto Bíblico: 13.4-10,13.

    Amor, fruto por excelência!

    O amor, em seu conceito mais sublime, é personificado em Deus. A melhor e mais curta definição de amor é Deus, pois Ele é amor. O amor de Deus foi revelado à humanidade por seu filho Jesus Cristo: “Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8); “Como havia amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13.1).

    A quem Jesus tanto amou que voluntariamente deu a própria vida por eles? Indivíduos perfeitos? Não! Um dos discípulos negou a Jesus; outro duvidou dEle; três que compunham o grupo de discípulos mais próximos dormiram enquanto Ele agonizava no jardim do Getsêmani. Dois desses três desejaram elevadas posições no seu Reino. Um se tornou traidor. E quando Jesus ressuscitou, alguns não creram. Porém, Jesus não deixou de amá-los – e os amou até o fim – até a plena extensão do seu amor. Ele foi abandonado, traído, desapontado e rejeitado; contudo, amou!

    Jesus quer que amemos as pessoas como Ele nos ama. “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como vos amei” (Jo 15.12).

    Isso nunca seria possível pelo amor humano limitado. Mas, à medida que o Espírito Santo desenvolve a semelhança de Cristo em nós, aprendemos a amar como Ele amou. Texto extraído do livro O Fruto do Espírito, CPAD.
     Professor, após expor aos alunos que o maior benefício da salvação é o amor, lance a seguinte pergunta: Quem é o seu próximo? Aguarde as respostas.

    E leia com a classe Lucas 10.30-37.

Lição 9 - 3º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

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Os reis de Israel - Deus fala com o seu povo
  • Lição 9- O rei que mais pecou!

    Leitura Bíblica: 1 Reis 16.29-33; 21.1-29.

    Professor, inicie a aula fazendo as seguintes perguntas aos alunos: Vocês costumam se emburrar? Quando suas vontades não são atendidas, quando suas preferências são rejeitadas, você fica amuado? Explique que o rei Acabe agia como uma criança mimada quando sua vontade não era atendida. Ele ficou emburrado porque Nabote não aceitou as suas propostas para a compra de vinha. Como consequência, ele ficou emocionalmente fraco e facilmente manipulado por sua agressiva mulher pagã Jezabel. Ele agiu como um bebê a vida toda. Quando as coisas não acontecem da forma em que queremos ou desejamos não podemos ficar emburrados ou agimos inconsequentemente. Devemos depositar a nossa confiança em Deus, porque Ele sabe o que é melhor para cada um.

    Acabe esqueceu-se de Deus e ergueu um templo para que todo o povo de Israel adorasse ao deus Baal ao qual a sua esposa Jezabel servia. Acabe deixou de adorar ao verdadeiro Deus o Senhor Jeová. .

    Boa ideia
    “Escrita invisível”

    Material necessário: Suco de um limão (coado), tintura de iodo, pincéis e uma folha de cartolina branca.

    Com a caneta hidrográfica escreva no alto da cartolina a seguinte pergunta: Quem é o Deus verdadeiro?

    Com o pincel embebido no suco do limão escreva a resposta: O Senhor Jeová, e em seguida escolha um dos alunos para embeber o outro pincel na tintura de iodo e passar por cima da sua resposta. Aos poucos a resposta aparecerá e poderão ver o que você escreveu. Leia juntamente com os alunos a resposta que apareceu.

Lição 9 - 3º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

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Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Uma nação diferente
  • Lição 9- O representante de Deus!

    Êxodo 28.1- 43;39.1-32.

    “Os descendentes de Arão ofereciam sacrifícios diários por si e pelos pecados do povo (Hb 7.37). Porém, o Senhor Jesus ofereceu a si mesmo a Deus como perfeito e perpétuo sacrifício (Hb 7.26,27). Ele era ao mesmo tempo o sumo sacerdote e o sacrifício santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus (Hb 7.26; 9.11-15; 1Jo 2.1,2)”. (Texto extraído das Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2008, CPAD).
    Professor explique aos seus alunos que os sacrifícios oferecidos pelos sacerdotes apenas cobriam os pecados para que o homem pudesse manter a comunhão com Deus. Mas, quando Cristo se deu por nós o seu sacrifício foi perfeito, apagando, e não cobrindo, as nossas transgressões. Com o nascimento, morte e ressurreição, Jesus se tornou o nosso único mediador diante de Deus, dando-nos o livre acesso ao Pai.

    Boa Ideia

    Material necessário: Cartolina branca, caneta hidrográfica e tesoura.

    Em cada folha de cartolina desenhe a silhueta de uma cruz e escreva o versículo do dia (Hebreus 7.25), depois recorte o desenho em pedaços pequenos, formando um quebra-cabeça.

    Divida a classe em dois grupos, e peça para eles montarem o quebra-cabeça. Vence a equipe que montar primeiro.

Lição 9 - 3º Trim. 2013 - JD Infância - 5 e 6 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013 Como ser amigo de Deus?
Lição 9- O Amigo de Deus Ama sua Família!
  • Texto Bíblico: Josué 24.14-28.

  •  

  • De professor para professor

    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança saiba que o amigo de Deus ama a sua família.

    •    A palavra-chave deste domingo é “Família”. No decorrer da aula diga: “O Amigo de Deus Ama a sua Família”.

    •     Ensine aos pequenos a amar os membros da família.

    II Saiba Mais

    O crescimento físico, desta faixa etária já alcançou uma época de muita autoconfiança. Sua coordenação motora e o desenvolvimento dos seus pequenos músculos já avançaram o suficiente para o manuseio de tesouras, pincéis, lápis, gizes de cera e bastões de cola – o material do dia-a-dia do jardim de infância. Já consegue manejar os fechos e botões de sua roupa, embora ainda possa estar aprendendo a amarrar os sapatos.

    É capaz de correr, pular e escalar. Provavelmente, em pouco tempo, aprenderá a dançar e saltar obstáculos. Capacitadas por suas habilidades, realiza seus propósitos para a sua satisfação pessoal. Se tiver seus erros e deficiências apontadas pelos adultos, se sentirá um fracasso. Caso contrário, crescerá confiante, adquirindo novas habilidades a cada dia.

    Extraído do livro, Como Ensinar Crianças do Jardim de Infância, CPAD.
    III - Conversando com o professor

    Josué sabia que seu povo deveria fazer uma escolha definitiva em relação a quem serviria. Ele insistiu para que eles afirmassem claramente Aquele em quem colocavam todas as esperanças. A quem eles seriam leais?

    Seria tal devoção entregue àqueles a quem já haviam derrotado? A indecisão seria um erro fatal, uma causa certa de fracasso. Portanto, escolhei hoje.

    Josué já fizera sua escolha. Ele já havia estabelecido o tipo de exemplo que queria que os outros seguissem. Ele exercia toda a influência de que dispunha para ajudá-los a fazer a escolha certa: eu e a minha casa serviremos ao Senhor.

    Professor, qual o seu grau de influência sobre os seus alunos?

Lição 9 - 3º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Papai do Céu e eu
  • Lição 9- Papai do céu me dá saúde!

    Texto Bíblico: 2 Reis 5.1-16.

    I - De professor para professor

    Prezado professor, neste domingo as crianças aprenderão que Papai do céu nós dá saúde.

    •    Recapitule a lição anterior. Pergunte o que elas aprenderam.

    •    A palavra-chave que trabalharemos neste domingo é “saúde”.      No decorrer da aula repita a frase: “Papai do céu me dá saúde”.

    II – Para refletir
    “A vida pode dar  voltas inesperadas e dolorosas. Uma garotinha de Israel descobriu-se um prêmio de guerra.  Ela tornou-se uma escrava, propriedade da família de  Naamã.  Mas ainda que a história se desenrole de forma contrária ao que poderíamos esperar ao invés  de auto piedade, encontramo-la compadecendo-se de seu mestre; ao  invés de  desejar o mal àquele que a tinha capturado, ela espera o seu bem-estar. Ela não estava arrasada por sua desventura e ergueu-se acima de tudo isso.

    Naamã, o mestre dessa garotinha, era um comandante sírio bem-sucedido. Mas também era leproso. Em Israel, uma pessoa com lepra era excluída. Os sofredores eram obrigados a anunciar sua imundícia a todos que estivessem próximos.

    Com uma fé simples, a garotinha sugeriu à esposa de Naamã que ele fosse ver o profeta de Deus em Samaria, pois tinha certeza que Eliseu seria capaz de realizar a cura. Deve ter havido uma nota de convicção em sua sugestão, porque Naamã a levou a sério. Finalmente ele foi curado por Deus.

    Às vezes tudo o que podemos fazer é indicar Deus às pessoas. Todavia, por isso Já realiza grandes coisas. A fé de uma criança pôs em ação uma cadeia de eventos os quais Deus recebeu a glória. Devíamos estar alertas às mesmas oportunidades hoje. O Senhor pode realizar milagres através de nossas pequenas ações”. Texto extraído do livro 365 Lições de Vida Extraídas de Personagens da Bíblia, CPAD.

    III – Regras prática para professores
    Os professores precisam se colocar no lugar dos seus alunos e tentar sentir o que eles sentem, pensar como eles pensam e vivenciar o que eles vivenciam. Deixar de lado o fato de já conhecerem a lição, sempre lembrando de que os alunos não conhecem. Não podem permanecer em seu próprio mundo, tentando lhes falar através de um grande abismo, como se eles estivessem distantes. Tentem tocar o mundo em que eles vivem. O processo de ensino se tornará uma grande aventura. Texto adaptado do livro Educação que é Cristã, CPAD.
    IV - Atividades
    Você vai precisar de círculos de cartolina, lã, caneta hidrográfica, tesoura, cola branca e cola colorida.

    Procedimento:
    1º Passo
    Recorte vários círculos de cartolina.

    2º Passo
    Coma a fita adesiva fixe o palito de churrasco atrás do círculo.

    3º Passo
    Passe cola branca em outro círculo e fixe no primeiro, na parte onde está o palito afixado. Desenhe uma carinha feliz de um lado e uma triste do outro.

    4º Passo
    Distribua entre as crianças: fios de lã, cola colorida.

    5º Passo
    Ajude-os a fazer o cabelo, e peça-os para fazer as gotinhas no rostinho triste, que representaram à doença.

    Comente com as crianças que Naamã ficou muito triste quando ficou dodói. Mas depois que Papai do céu o curou ele ficou muito feliz.

    Desenvolva a seguinte brincadeira com as crianças: quando você disser: Naamã ficou doente! Elas deverão mostrar a carinha que representa a tristeza, Papai do céu curou Naamã, deverão mostrar a carinha que representa a felicidade.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Subsídios para as Lições - 8 - 3º Trim. 2013.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja

  • Lição 8- A suprema aspiração do crente



    INTRODUÇÃO

    I. A Aspiração Paulina
    II. A Maturidade Espiritual dos Filipenses
    III. A Aspiração Cristã Hoje

    CONCLUSÃO

    O apóstolo Paulo toma emprestado da cultura grega a figura do atleta.

    Este para alcançar o prêmio final de uma maratona se esforça, dedica-se e trabalha com todo o esmero. Paulo não havia se enganado com a falsa ideia de que a perfeição plena era já uma realidade em sua vida. Pelo contrário, como um atleta que se prepara à exaustão, o discípulo de Cristo deve deixar os entraves desta vida e manter o foco na pessoa de Jesus, o nosso Senhor. Para alcançar a verdadeira maturidade espiritual o crente não pode enganar a si mesmo. Ele precisa reconhecer a verdade existencial dele mesmo. O seu estado real.

    Apesar de todas as suas experiências, desde o seu encontro com o Ressuscitado no caminho para Damasco, o apóstolo dos gentios não considerava ter alcançado a perfeição, mas também não transigia em afirmar: “esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo”. Com estas palavras Paulo demonstra que o discípulo de Cristo sempre deve encarar a sua peregrinação cristã como um caminho inacabado. A vida que Deus dá ao discípulo é uma caminhada de construções e crescimentos. Uma hora ele pode cair, mas o Senhor o acolhe e levanta.

    Outra vez, ele pode se sentir imaturo, mas o Senhor o ensina. A vida do discípulo de Cristo está em constante desenvolvimento.

    Por isso, aqui, cabe uma pergunta para a classe: Qual a sua aspiração cristã hoje? 

    Será que os seus alunos sabem que a vida cristã não é um mundo de fantasia? Não é a falsa ideia de ter Deus na perspectiva de um papai Noel. Ou de um garçom que está disponível a servir ao próprio capricho. Explique aos seus alunos que a vida de Paulo nos mostra uma verdade inevitável. A de quem quiser viver uma vida de fidelidade a Deus e de intensa busca pela maturidade espiritual precisa reconhecer que padecerá as mesmas angústias que o apóstolo padecia. 

    Você ama ao Senhor? Deseja estar com Ele por onde quer que você ande? Então, o caminho é desembaraçar-se com as coisas deste mundo, pois mesmo em angústias, receberemos “o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. Ter uma vida centrada na pessoa de Jesus Cristo é saber que apesar das angústias dessa vida, todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam ao Senhor.

                    Por 
    Marcelo de Oliveira e Oliveira

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Lição 8 - 3º Trim. 2013 - A Suprema Aspiração do Crente.

Lição 08
A SUPREMA ASPIRAÇÃO DO CRENTE
25 de agosto de 2013


TEXTO ÁUREO

“Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”  (Fp 3.14) 

 

VERDADE PRÁTICA


A maior aspiração do crente deve ser a conquista do prêmio da soberana vocação em Cristo Jesus.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO

      
“Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”  (Fp 3.14)

Segundo o Comentário Bíblico Beacon, Vol. 9. RJ: CPAD, 2006, p.271: “Prossigo é tradução da mesma palavra grega que ocorre no versículo 12 (‘prossigo’) e no versículo 6 (‘perseguidor’).

Significa literalmente ‘perseguir’, ‘ir ao encalço de’. Paulo está perseguindo o prêmio em Cristo com a mesma determinação, liberdade de pesos estorvadores e empenho incessante, com que ele perseguira a igreja anteriormente [...].
O significado de alvo (skopon) é incerto. Pode indicar a linha de chegada para qual o corredor corre, ou propósito definido com o que ele corre.

De acordo com a última opção, supunha-se que o corredor seguisse uma linha branca que indicava a trajetória da corrida do ponto de partida à meta. Se pisasse fora da linha, ele não estaria correndo de acordo com as regras, não sendo coroado mesmo que chegasse em primeiro lugar.
Prêmio sugere a coroa ou troféu (1Co 9.24). Soberana vocação é, literalmente, ‘chamado superior’. O cristão é chamado ‘do alto’ ou de cima (Hb 12.2). Este chamado é de Deus em Cristo Jesus, que ao término da corrida dirá: ‘Bem está, servo bom e fiel’.

            Mayer Pearlman em sua obra Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1 ed., RJ: CPAD, 1998, p.138, declara: “Ganhar a Cristo. Paulo considera os seus privilégios anteriores como refugo, ou lixo. Todas as coisas juntas são lixo e escórias comparadas com o único desejo de Paulo: ganhar o próprio Cristo.

O que significa ganhar a Cristo? Significa estar em comunhão com Ele e ter a sua presença na alma. Significa ser vinculado a Ele como nossa Cabeça, ser enxertado nEle como nossa Videira (Jo 15.1), ser casado com Ele como nosso Noivo (2Co 11.2), ser edificado sobre Ele como nossa Pedra Fundamental. Ser achado ‘em Cristo’ é estar sob o seu controle, cuidado e proteção.

Quando Paulo teve uma visão de Cristo no caminho para Damasco, ficou convicto de que era um pecador e que a sua justiça própria não passava de trapos imundos (Is 64.6), insuficiente para vestir a alma diante do olhar de Deus, que a tudo perscruta.

O Senhor, porém, lhe deu uma justiça que aguentaria o teste da eternidade — a justiça de Deus imputada à pessoa que realmente confia em Cristo para a salvação. Somos considerados justos porque o nosso Representante é justo.

‘Para conhecê-lo’,  Paulo não fala aqui de conhecimento intelectual, mas sim, em conhecimento baseado na experiência. Há uma grande diferença entre realmente conhecer a Cristo e meramente saber acerca dEle. Assim como se sabe o gosto da comida ao comê-la, assim também conhecemos a Cristo ao recebê-lo”.


RESUMO DA LIÇÃO 08

A SUPREMA ASPIRAÇÃO DO CRENTE
I. A ASPIRAÇÃO PAULINA
1. "Prossigo para o alvo".
2. O sentimento de incompletude de Paulo.
3. O engano da presunção espiritual.

II. A MATURIDADE ESPIRITUAL DOS FILIPENSES (3.15,16)
1. Somos perfeitos (3.15)?
2. O cristão deve andar conforme a maturidade alcançada (3.16).
3. Exemplo a ser imitado (3.17).

III. A ASPIRAÇÃO CRISTÃ HOJE
1. A atualidade do desejo paulino.
2. O cristão deve almejar a maturidade espiritual.
3. Rejeitando a fantasia da falsa vida cristã.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
COMPREENDER qual era a verdadeira aspiração do apóstolo Paulo.
ANALISAR a maturidade espiritual dos filipenses.
CONSCIENTIZAR-SE a respeito da verdadeira aspiração cristã.

INTERAÇÃO
Temos visto, na sociedade atual, muitos cristãos lutando arduamente pela conquista de bens materiais, fama, prestígio e poder. As pessoas querem, a todo o custo, serem VIPs.
Logo, é urgente que venhamos refletir a respeito da verdadeira ambição do cristão. Cremos que o desejo maior do crente deve ser a conquista do prêmio da soberana vocação em Cristo Jesus.

De que adianta ter todos os bens nesta terra, ser VIP, ter prestígio e no fim de tudo não desfrutar da vida eterna com Cristo? O que é mais precioso para o cristão?
Sigamos o exemplo de vida do apóstolo Paulo. Seu alvo era a pessoa de Jesus Cristo. Seu ideal e sua aspiração consistiam em conhecer mais do Mestre.
Que Jesus Cristo seja o nosso maior alvo até que venhamos ouvir:                                 “Bem está, servo bom e fiel”.
  

COMENTÁRIO


                                            PALAVRA CHAVE
     ASPIRAÇÃO:
Desejo profundo de atingir uma meta espiritual; sonho, ambição. 

INTRODUÇÃO


Na lição de hoje, aprenderemos que o alvo da vida do apóstolo Paulo era somente um: conquistar a excelência do conhecimento de Jesus Cristo (Fp 3.8,10).
Semelhante a um atleta, o apóstolo se esforçava para alcançar este objetivo, pois era consciente de que o exercício de aprender cada dia mais de Jesus exige labor e disposição para servir.

Prosseguindo para “o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”, Paulo convidou os filipenses a imitá-lo, despertando-os à esperança de um dia receberem a mesma recompensa (Fp 3.14-17).

I. A ASPIRAÇÃO DE PAULO
1.- “Prossigo para o alvo”. Para participar de uma maratona, o atleta tem de treinar muito. É preciso esforço, dedicação e trabalho para alcançar o prêmio final.
Paulo utiliza neste texto a analogia do atletismo, a fim de mostrar aos filipenses que o crente em sua caminhada também precisa se esforçar para conhecer mais a Cristo, deixando de lado os embaraços dessa vida e o pecado, mantendo o foco em Jesus.
Quando o crente deixa de olhar firmemente para o “Alvo”, corre o risco de tropeçar e cair, podendo até abandonar a fé. Vigiemos, pois, em todo o tempo, na dependência do Senhor.

2. O sentimento de incompletude de Paulo. Paulo sabia que havia muita coisa ainda a ser conhecida. Por isso, nunca corria sem meta (1Co 9.26).
Mesmo estando no cárcere, o apóstolo declara estar disposto a avançar para as coisas que estavam diante dele (Fp 3.13b). Paulo era um homem que confiava em Deus.

E, assim, seguia confiante, pois no Senhor ainda teria grandes desafios em seu ministério. Sua força estava em Deus. Eis porque venceu grandes lutas e foi fiel até o fim.
Para vencer, temos que igualmente olhar para frente e “esquecer das coisas que atrás ficam” (v.13).

3. O engano da presunção espiritual. Paulo não se deixou enganar pela falsa ideia de ter alcançado a perfeição. Os mestres do gnosticismo afirmavam ter alcançado tal posição e, assim, reivindicavam ser iluminados e não terem mais nada a aprender ou que desenvolver.
Paulo, contudo, refutou esse pensamento equivocado, demonstrando que a conquista da perfeição será para aquele que terminar a carreira e ganhar a vida eterna, pois o prêmio está no final da jornada e não em seu início ou meio (1Co 9.24; Gl 6.9).

SINÓPSE DO TÓPICO (1)
O crente em sua caminhada precisa se esforçar para conhecer mais de Cristo, deixando de lado os embaraços dessa vida (o pecado), mantendo o foco em Jesus.

II. A MATURIDADE ESPIRITUAL DOS FILIPENSES (3.15,16)
1. Somos perfeitos (3.15)?O vocábulo “perfeito”, empregado por Paulo neste texto, tem um sentido especial, pois se refere à “maturidade espiritual”.
Em termos de recebimento do benefício da obra perfeita de Cristo no Calvário, todos nós já alcançamos tal “perfeição”. Neste sentido, a nossa salvação é perfeita e completa.
Segundo o Comentário Bíblico Beacon, quando a expressão paulina refere-se aos filipenses tratando-os de “perfeitos”, neste versículo, apresenta-os servindo a Deus no Espírito, isto é, não confiando na carne (3.3).

2. O cristão deve andar conforme a maturidade alcançada (3.16). Quando Paulo diz, “andemos segundo a mesma regra”, não significa caminhar segundo os regulamentos da lei mosaica, tão requerida pelos judeus convertidos a Cristo.
Trata-se de andar conforme a doutrina de Cristo, segundo aquilo que já recebemos do Senhor.
Assim, esse “andemos segundo a mesma regra” denota modo de viver, atitudes, ações, obras, e comportamentos em geral, semelhantes aos do Senhor Jesus, que o crente deve seguir.
Aprendemos com Paulo que não basta “corrermos”, pois se realmente desejamos progredir em nossa vida cristã, devemos conhecer e obedecer aos preceitos da Palavra de Deus até o Dia de Jesus Cristo (Fp 1.6).

3. Exemplo a ser imitado (3.17). Paulo procurou em tudo imitar o Mestre, servindo apenas aos interesses da Igreja de Cristo (Fp 2.17).
Dessa maneira, exortou os filipenses a que o imitassem assim como ele imitava ao Senhor (Fp 3.17).
Como obreiro de Deus, Paulo tinha um caráter ilibado e os filipenses deveriam tê-lo como um exemplo a seguir.
Se quisermos servir ao Senhor com inteireza de coração, precisamos seguir os passos de Jesus — o nosso modelo de homem perfeito (Hb 12.2).

SINÓPSE DO TÓPICO (2)
Não basta “corrermos”, pois se realmente desejamos progredir em nossa vida cristã, devemos conhecer e obedecer aos preceitos da Palavra de Deus até o Dia de Jesus Cristo (Fp 1.6).


III. A ASPIRAÇÃO CRISTÃ HOJE
1. A atualidade do desejo paulino. O propósito de Paulo em relação a si e aos filipenses deve servir-nos de instrução, pois as dificuldades, tentações e demais obstáculos que serviam de empecilhos à vida de comunhão naquela época continuam atuais e bem maiores.
Mais do que nunca, devemos nos esforçar para vivermos uma vida de íntima comunhão com Deus (Fp 3.12).

2. O cristão deve almejar a maturidade espiritual. Seguindo o exemplo de Paulo, reconheçamos que ainda precisamos alcançar a perfeição.
Sejamos sóbrios e vigilantes, reconhecendo também o quanto carecemos de maturidade espiritual e de um maior conhecimento acerca da pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo.

3. Rejeitando a fantasia da falsa vida cristã. Paulo era um sofredor consciente, um homem que sabia o quanto é difícil ser fiel a Deus.
Ele, porém, suportava tudo por causa da obra de Deus (Fp 2.17).
Quem quiser viver assim nos dias atuais, precisa reconhecer que padecerá as mesmas angústias (2Tm 3.12).
Semelhante ao apóstolo Paulo, podemos ter certeza de que receberemos o “prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.14).

SINÓPSE DO TÓPICO (3)
Ainda não alcançamos a perfeição, por isso, precisamos ser sóbrios e vigilantes, reconhecendo o quanto carecemos de maturidade espiritual e de um maior conhecimento acerca da pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Toda a vida de Paulo era centrada na pessoa de Jesus Cristo. Ele tudo fazia para agradá-lo. Sua grande aspiração era conhecer mais do Mestre da Galileia.
Por isso, o apóstolo podia declarar: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim”           (Gl 2.20).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2007.
PEARLMAN, M. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1 ed., RJ: CPAD, 1998.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A suprema aspiração do crente
No capítulo três, após o apóstolo Paulo enviar o obreiro Epafrodito à Filipos, ele abre esta seção destacando a seguinte frase: “Resta, irmãos meus, que regozijeis no Senhor”. O tema da alegria está implícito em toda a epístola. Um dos motivos de Paulo redigir esta carta é o sentimento nobre de alegria do apóstolo em relação aos crentes filipenses, pois estes o amavam demonstrando atos de amor. 

A alegria do Senhor dominara o coração do apóstolo. Por isso ele convoca os filipenses a se alegrarem no Senhor, pois apesar de tudo 8 da prisão, da perseguição e do sofrimento H o Evangelho está sendo pregado e o relacionamento de amor entre o apóstolo e a Igreja estava intensificando-se. Mas os filipenses devem se prevenir do ensino judaizante para preservar esta alegria.

Este ensino era poderoso para enterrar o regozijo do Espírito e despertar um assombroso e obscuro sentimento de tormento. Não por acaso, o apóstolo dá uma ordem imperiosa: “guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros”. Estes pregavam ainda a antiquada interpretação distorcida da doutrina mosaica, ignorando a decisão apostólica registrada em Atos 15.
 O apóstolo ficava enciumado pela capacidade desses falsos mestres transformarem a mensagem libertadora de Jesus numa sentença aprisionadora judaica. Para a alegria verdadeira imperar nos corações dos filipenses, estes, por sua vez, deviam se prevenir dos ensinos judaizantes e encarnar nas suas vidas não a circuncisão da carne, mas a do coração.

A circuncisão do coração não deixa marca física, não confia na carne, mas depende do Espírito exclusivamente. O crente circunciso de alma e coração sabe exatamente o valor e a suficiência do calvário. Neste, ele tem a certeza de que os seus pecados passados foram perdoados, em Cristo Jesus, o nosso Senhor. Os presentes e futuros estão e serão perdoados pela suficiência do sacrifício de Cristo. 
A consciência do discípulo é tocada pelo Espírito, pois a lei do Senhor não está registrada apenas num papel, mas na mente e no coração do crente. Esta é a certeza da fé que gera alegria no coração do discípulo. Assim, o discípulo deve ficar longe dos ensinos legalista que roubam esta certeza de vida em Cristo Jesus.

Não há nada no céu ou na terra que posa subjugar a alegria do crente quando este se acha completamente entregue a suficiência do Calvário. “Regozijai-vos sempre”, diz o apóstolo. FONTE: www.professoralberto.com.br