Lição 3
- Detalhes
- Categoria: Jovens
- Publicado: 22 Janeiro 2015
Eu creio no Deus Espírito Santo1° Trimestre de 2015
INTRODUÇÃO
I – O ESPÍRITO SANTO É UMA PESSOA (Jo 14.26; Mt 12.32; At 5.3)
II – O ESPÍRITO SANTO E A BÍBLIA
III – O ESPÍRITO SANTO NA VIDA DO CRENTE (Ef 5.18)
CONCLUSÃO
I – O ESPÍRITO SANTO É UMA PESSOA (Jo 14.26; Mt 12.32; At 5.3)
II – O ESPÍRITO SANTO E A BÍBLIA
III – O ESPÍRITO SANTO NA VIDA DO CRENTE (Ef 5.18)
CONCLUSÃO
O FRUTO DO ESPÍRITO, UMA AÇÃO DIVINA.
GL 5.22,25
GL 5.22,25
Na lição desta semana, estudaremos a respeito da ação do Espírito Santo na vida do crente. O Senhor Jesus, nas últimas instruções aos seus discípulos, antes de ser preso, disse-lhes: “sem mim, nada podereis fazer” (Jo 15.5), visto que Ele conhece a nossa estrutura e sabe o quanto somos limitados para fazermos a sua vontade. É o Espírito Santo que age na vida do crente e transforma a sua natureza decaída, em uma nova criatura que adore a Deus em espírito e em verdade (2 Co 5.17).
A ação do Espírito Santo é indispensável para que o crente produza o “fruto” do Espírito, de modo que não cumpra mais a concupiscência da carne, antes, caminhe no espírito e sirva a Deus em obediência e santidade (Gl 5.16). Pois sem a presença do Consolador é impossível para o homem agradar a Deus. A partir dessa perspectiva de fé, o crente cheio da Palavra da Verdade é regenerado pelo Espírito e se torna alguém comprometido com o Reino de Deus, independentemente de suas limitações internas ou de situações adversas exteriores. Com base nessas informações, o professor poderá refletir com os seus alunos, a respeito da manifestação do Espírito Santo na vida do crente transformado e quais as implicações desta ação para a aquisição da maturidade cristã.
1. A ação do Espírito na natureza humana
Em face disso, a ação do Espírito faz com que o crente, após a sua conversão, deixe toda prática desagradável a Deus que é decorrente da sua natureza pecaminosa e decaída, e se torne uma nova criatura em Cristo Jesus. Porquanto, a Palavra afirma que, “Se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Co 5.17). Logo, a nova vida em Cristo Jesus, faz com que o pecador seja santificado e adore a Deus em espírito e em verdade (Jo 4.24).
É importante enfatizar que esta nova criatura, somente aprenderá a se comportar de acordo com a Palavra de Deus, se de fato, permitir que o Espírito Santo atue em seu caráter diariamente, a fim de moldá-lo, para que verdadeiramente experimente a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Cf. Rm 12.1,2). Tal condição está sujeita a prática do que discorre o apóstolo Paulo em sua epístola aos Gálatas, “Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne” (5.16). Sendo assim, é responsabilidade do crente, permitir com que o Espírito atue com liberdade em sua vida, a fim de que a natureza humana seja mortificada e a nova natureza espiritual seja vivificada em Cristo Jesus.
É importante enfatizar que esta nova criatura, somente aprenderá a se comportar de acordo com a Palavra de Deus, se de fato, permitir que o Espírito Santo atue em seu caráter diariamente, a fim de moldá-lo, para que verdadeiramente experimente a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Cf. Rm 12.1,2). Tal condição está sujeita a prática do que discorre o apóstolo Paulo em sua epístola aos Gálatas, “Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne” (5.16). Sendo assim, é responsabilidade do crente, permitir com que o Espírito atue com liberdade em sua vida, a fim de que a natureza humana seja mortificada e a nova natureza espiritual seja vivificada em Cristo Jesus.
2. A importância do “fruto” do Espírito na vida cristã
Assim sendo, a ação do Espírito Santo é indispensável na caminhada cristã, pois a santificação é um processo constante que depende da ajuda divina para que o crente não pratique a vontade da carne, e sim, ande no espírito para que o fruto do Espírito Santo se mostre presente em sua vida.
Uma vez que o crente encontra dificuldade para produzir este “fruto”, subentende-se que em sua vida, algo não está em harmonia com os preceitos da Palavra de Deus. Acerca disso, o apóstolo Paulo admoesta aos Romanos: “Porque os que são segundo a carne, inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus” (Rm 8.5-8). E nesse caso, os que não submetem a sua vida ao temor do Espírito, certamente não persistirão na comunhão com Deus, pois aonde não há o fruto do Espírito, há toda obra da carne e práticas semelhantes que não agradam a Deus (Cf. Tg 3.16).
Visto que a concupiscência é transitória, como declara João, o discípulo amado, em sua carta, “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 Jo 2.16,17).
Portanto, o fruto do Espírito é importante na vida cristã, pelo fato de que, sua presença evidencia que o crente está em comunhão com Deus e caminhando em obediência e santidade em sua presença.
3. O amadurecimento cristão é decorrente da ação do Espírito
À vista disso, a ação do Espírito no crente é indispensável para que, de fato, possa realizar aquilo que é do agrado de Deus. Visto que por conta própria é impossível que o crente cumpra tudo quanto é concernente à vontade divina.
Embora sejamos guiados pelo Espírito Santo, isto não significa dizer que somos independentes de sua graça. A procedência cristã só é possível quando dedicamos a nossa vida a Deus e “pensamos nas coisas que são do alto, e não nas que são da terra” (Cf. Cl 3.2). Tal comportamento é resultado do trabalho do Espírito Santo no caráter do crente, a fim de moldá-lo para que se pareça com Cristo. Ao passo que o crente é transformado, seu coração se torna cada vez mais cheio da Palavra e, com isso, mais comprometido com o Reino de Deus.
Neste processo de amadurecimento, o crente entra em conflito com as suas limitações internas, que o fazem reconhecer o quanto é frágil e dependente da graça divina. Da mesma maneira, as adversidades com que o crente se depara na vida, também servem de instrumento para aperfeiçoar a sua fé, em conformidade com as Escrituras (Cf. Tg 1.12).
Em razão disso, o Espírito Santo recebe um nome diferente na Palavra de Deus, seu nome é “Consolador”, que segundo o Dicionário Vine, “vem do grego paraklesis e, significa ‘chamado para o lado de alguém’ (formado de para, ‘ao lado de’, e kaleõ, ‘chamar’), por conseguinte, ‘exortação, consolação, conforto’” (CPAD, 2009, p.497). Pelo que esta é a sua atribuição, confortar o crente, a fim de que esteja fortalecido na fé e perseverante em produzir o fruto do Espírito em seu viver. Portanto, Ele é o nosso advogado que defende a nossa causa, a fim de que não pereçamos mediante as lutas que enfrentamos.
Considerações finais
Em vista do que tratamos nesta lição, notamos que a ação do Espírito Santo é imprescindível na vida do crente para que este produza o “fruto” do Espírito. Visto que em conformidade com esta ação, o crente precisa se apresentar dependente da graça divina para que possa ser auxiliado em tempo oportuno. Não obstante, tenhamos as nossas limitações e dificuldades, o Senhor Deus conhece a nossa estrutura e sabe que “somos pó” (Cf. Sl 103.14).
O Espírito Santo age na vida do crente e o transforma em nova criatura, a fim de que o adore em espírito e em verdade. Ele também age para que o crente ande no espírito e não cumpra as concupiscências da carne, que são prejudiciais a comunhão com Deus. Todavia, o espírito ajuda o crente a obedecer a Deus e a viver em santidade, à medida que o crente se enche da Palavra de Deus e procura ter uma vida de vigilância e oração, sua vida espiritual prospera e, assim, seu caráter torna-se amadurecido e mais comprometido com o Reino de Deus. Portanto, que possamos contar com o nosso “paracleto”, ou seja, com o nosso Consolador, o nosso “advogado” para que possamos crescer e amadurecer na presença de Deus.
Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.
Educação Cristã.
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