sexta-feira, 20 de março de 2015

Lição 12 - 1º Trimestre 2015 - Jovens - Eu Creio que a Vontade de Deus é Perfeita.

Lição 12

Eu creio que a vontade de Deus é perfeita1° Trimestre de 2015
rev-jovens
INTRODUÇÃO
I – O QUE É A VONTADE DE DEUS (Ef 5.17; Sl 143.10)
II – COMO DESCOBRIR A VONTADE DE DEUS?
III – QUANDO OS PLANOS SE FRUSTRAM
CONCLUSÃO
A CONCRETIZAÇÃO DA VONTADE DIVINA
ROMANOS 12.2
Nesta lição, estudaremos concernente à vontade de Deus que é perfeita. O Senhor sabe o que é melhor para os seus servos e conhece o desejo do coração de cada um. Muitos têm ensinado a respeito da vontade divina com promessas de vitória, prosperidade e êxito. Como resultado, o que temos visto é uma grande quantidade de pessoas decepcionadas, até mesmo com Deus por não verem a realização da tão sonhada “promessa” se cumprir em suas vidas. Na verdade, o que assistimos é a distorção do que significam as promessas de Deus para nós.
É importante refletirmos na orientação bíblica a respeito disso, pois o Senhor é fiel em cumprir tudo o que promete aos seus filhos. Entretanto, precisamos discernir a voz de Deus e obedecermos aos seus mandamentos para compreendermos que propósito o Senhor tem para nossas vidas.
De fato, sabemos que nem tudo sucede da mesma maneira com todos, pois são poucos os que se dispõem em obedecer de forma categórica à vontade divina. A submissão ao Senhor é indispensável para que experimentemos de maneira bem-sucedida a vontade de Deus que é boa, agradável e perfeita (Rm 12.2).
Portanto, que nesta lição a classe possa refletir que Deus almeja abençoar e conceder o desejo da nossa alma (Sl 37.4). Contudo, é nossa responsabilidade honrar ao Senhor e servi-Lo com sinceridade e fidelidade.

1. O Senhor Deus nos fez promessas 
Habitualmente, ouvimos falar que Deus tem promessas a cumprir em nossas vidas. Contudo, a conotação que essa expressão possui, muitas vezes, não é genuinamente bíblica, mas repleta de palavras de vitória, de bênçãos, de prosperidade e êxito em todas as áreas da vida. Em decorrência disso, não é pouco o número de pessoas que estão frustradas ou decepcionadas, até mesmo com Deus porque não viram a tal “promessa” se cumprir em suas vidas.
Ainda existe o caso daquelas que se afastam do Caminho do Senhor por causa da dor de não verem o cumprimento de uma promessa que ouviram e acreditaram fielmente que foi Deus quem falou.
Embora seja verdade que o nosso Deus nos faz promessas, é indispensável que os crentes entendam o que a Palavra de Deus apresenta como promessa. Quando a Escritura menciona as promessas, está se referindo ao privilégio de sermos participantes da natureza divina e livres da corrupção deste mundo (Cf. 2 Pe 1.3,4); e não em relação aos nossos projetos e necessidades pessoais, muito embora, “o Senhor segundo as sua riquezas, certamente, suprirá as nossas necessidades em glória” (Cf. Fp 4.19).
Portanto, as promessas de Deus se concretizam quando exercermos, com excelência, a vocação com que formos chamados, ou seja, de salvos em Cristo Jesus para levarmos a mensagem do Reino a todos os homens (vv.9,10).

2. Discernindo a vontade de Deus 
Além disso, é preciso discernimos se realmente é o Senhor quem está falando ao nosso coração, ou mesmo, se a mensagem que nos é direcionada por algum profeta provém de Deus (1 Jo 4.1), visto que há muitas pessoas buscando a orientação divina por intermédio de “profetas”. Isso deve ser tratado com cuidado, pois o que contribui para uma vida de paz e comunhão na presença do Senhor são os preceitos e valores encontrados na Palavra de Deus (2 Tm 3.16).
O Senhor Jesus nos admoestou “a examinar as Escrituras, pois nelas encontramos as instruções que nos levarão à vida eterna, e são elas que testificam de Cristo” (Jo 5.39). Assim sendo, aprendendo a guardar a Palavra de Deus, certamente, estaremos de acordo com a vontade divina que resultará no cumprimento de todas as promessas de Deus em nossas vidas, pois o nosso Deus é fiel.
Sabemos que Deus fala conosco de diversas maneiras, porém na Bíblia não encontramos revelações específicas para nenhum de nós, salvo o que está registrado para testemunho e edificação da nossa fé (vv.20,21). As promessas específicas são resultado da nossa busca e intimidade com Deus, que segundo a sua vontade, Ele nos revela. Nesse caso, a concretização de uma promessa específica é resultado do propósito divino em nossa vida, conforme a nossa obediência e perseverança em cumprir com a nossa parte da Aliança que firmamos com Deus no momento em que aceitamos a fé.
Portanto, como diz Tiago em sua epístola: “Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa. O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos” (Tg 1.7,8). O Senhor Deus espera que haja fé e constância por parte dos seus fiéis em obedecer aos seus mandamentos.

3. A submissão à vontade divina
Assim sendo, para que a vontade de Deus se torne conhecida em nossa vida, é necessário que nos sujeitemos à autoridade divina. A obediência é primordial para vivermos a vontade de Deus. Entretanto, há muitos que não querem obedecer, e como se não bastasse, ainda esperam ver o cumprimento de promessas em suas vidas que nem mesmo o próprio Deus as fez.
Entender a vontade divina para nossas vidas requer santidade, sem a qual, “ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14). Logo, para santificarmos a nossa vida, devemos submetê-la ao ensino da Palavra de Deus, pela qual, conhecemos a ética que orienta a nossa conduta em Cristo.
Submeter-se, de acordo com o Dicionário Vine, “vem do grego hupeikõ, que significa ‘aposentar, retirar’ (formado de hupo, ‘debaixo de’, e eikõ, ‘render-se’), por conseguinte, ‘render-se, entregar-se, submeter’. É usado metaforicamente em Hb 13.17, acerca de sujeitar-se’ aos guias espirituais nas igrejas” (CPAD, 2009, p.1003).
Sendo assim, não somos chamados para vivermos mais para nós mesmos, mas para àquEle que nos salvou. “A nossa vida está escondida em Cristo” (Cl 3.3) e a Ele devemos nos sujeitar. A obediência é indispensável na vida de um servo de Deus, e o Senhor requer dos seus despenseiros a fidelidade para que desfrutem da vontade divina que é boa, agradável e perfeita (Cf. 1 Co 4.2; Rm 12.1,2).

Considerações finais
Considerando que o Senhor tem o melhor para cada um de nós, Ele revela a sua vontade por intermédio da sua Palavra. Não temos um Deus omisso que não se importa com o que acontece conosco neste mundo. Pelo contrário, um Deus presente que almeja realizar o desejo do coração de seus filhos. Apesar disso, a pregação que temos visto nos dias atuais, consiste em apresentar a vontade de Deus de acordo com as necessidades humanas deste tempo presente, e não conforme o mais necessário para a humanidade que é a salvação eterna.
Contudo, amados irmãos, o Senhor não nos faz promessas para a nossa decepção, mas deseja que obedeçamos a sua Palavra com um coração verdadeiro, para que provemos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Cf. Rm 12.2). O mais importante é discernirmos bem a voz do Senhor para não sofrermos desnecessariamente. Somos ovelhas de seu rebanho e conhecemos a voz do nosso bom Pastor (Jo 10.14). Que Deus encontre em cada um de nós, a obediência e submissão à sua vontade de modo que possamos honrá-Lo e servi-Lo com um coração verdadeiro e fiel.

Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.

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