Lição 13
- Detalhes
- Categoria: Adultos
- Publicado: 26 Março 2015
A igreja e a Lei de Deus
1° Trimestre de 2015
1° Trimestre de 2015
INTRODUÇÃO
I – O QUE SIGNIFICA “CUMPRIR A LEI”?
II – O SENHOR JESUS VIVEU A LEI
III – A LEI NÃO PODE SER REVOGADA
IV – A LEI E O EVANGELHO
CONCLUSÃO
“UM NOVO MANDAMENTO VOS DOU”
JOÃO 14.34,35
Na lição desta semana, aprenderemos concernente à relação existente entre o cumprimento da lei no Antigo Testamento e a prática do evangelho de Cristo para a Igreja. O Senhor Jesus declarou que ele não veio ab-rogar a lei, e sim cumpri-la (Mt 5.17). Isto significa que Cristo não descartou a lei, porém deixou claro que por de trás de cada ordenança estava implícita a vontade de Deus para o homem.
Na lição desta semana, aprenderemos concernente à relação existente entre o cumprimento da lei no Antigo Testamento e a prática do evangelho de Cristo para a Igreja. O Senhor Jesus declarou que ele não veio ab-rogar a lei, e sim cumpri-la (Mt 5.17). Isto significa que Cristo não descartou a lei, porém deixou claro que por de trás de cada ordenança estava implícita a vontade de Deus para o homem.
Em vista disso, Cristo viveu a verdade essencial da lei, à medida que pregou a graça e o amor de Deus, convidando todos os homens ao arrependimento de seus pecados, a fim de que alcançassem o perdão divino. Logo, Jesus cumpriu plenamente todas as reivindicações da lei que o homem não pode cumprir, visto que a compreensão humana tornou-se obscurecida por causa do pecado.
Tendo em vista que o seu ensino deveria alcançar todas as camadas da sociedade, a base da pregação de Cristo só poderia ser o amor. Tal amor não possuía o aspecto humano de amar, e nem mesmo o que ensinava o judaísmo com sua religiosidade arcaica e falida. Mas o amor de Cristo era singelo e pregava “misericórdia quero e não sacrifício” (Mt 12.7). O evangelho de Cristo valoriza a lei real: “amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. Jesus exemplificou com a própria vida o que é amar e instruiu aos seus discípulos que deveriam praticar o amor de Deus da mesma maneira (Jo 13.34).
Sendo assim, nesta lição, o professor poderá apresentar aos seus alunos os aspectos que envolvem a relação da lei no Antigo testamento com a mensagem do evangelho de Cristo no Novo Testamento. Além disso, refletir com seus alunos acerca do modo de amar que Cristo instruiu aos seus discípulos.
I. Cristo cumpriu plenamente a lei
O caráter da pregação de Cristo consistia, exatamente em revelar o amor e a graça de Deus aos homens. Para isso, o mestre em excelência veio anunciando a palavra de arrependimento a todos os pecadores sem acepção de pessoas.
Embora os homens tenham distorcido a compreensão da lei, nosso Senhor mostrou o que eles deveriam fazer verdadeiramente: “cumprir o mais importante da lei: o juízo, a misericórdia e a fé” (Cf. Mt 23.23). Cristo os repreendeu por conta da hipocrisia em que estavam imersos. O Comentário Bíblico de Mattew Henry: Novo testamento – Mateus a João discorre deste episódio: [Os Judeus] eram muito rígidos e precisos nos menores detalhes da lei, mas descuidados e relaxados nas questões mais importantes (vv.23,24). Eles eram ‘parciais na aplicação da lei’ (Ml 2.9, versão RA), escolhiam o seu dever segundo estivessem interessados ou fossem afetados. A obediência sincera é universal, e aquele que, com um princípio correto, obedece a qualquer dos preceitos de Deus, terá respeito a todos eles (Sl 119.6). Mas os hipócritas, que agem na religião por si mesmos, e não por Deus, não farão mais na religião do que servir a si mesmo” (CPAD, 2008, p.301).
De outro modo, Cristo veio a este mundo e cumpriu plenamente todas as reivindicações da lei, que o homem não pode cumprir. O apóstolo Paulo escreve em suas epístolas quanto à eficácia da lei, que tinha somente o poder de conduzir o pecador a Cristo, mas não de justificá-lo.
“Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne, para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm 8.3,4). Isto é, Cristo fez o que não era possível para a lei fazer: se fez em carne, à semelhança do pecador, para assumir a culpa do nosso pecado, sem necessariamente ter em si, a nossa natureza pecadora.
Desse modo, o inocente morreu pelos condenados a morte, a fim de justificá-los e apresentá-los sem culpa diante de Deus. Assim, o nosso Deus revelou o seu grandioso amor e graça para com os homens.
II. A mensagem do evangelho: uma nova maneira de amar
Em vista disso, a base da mensagem de Cristo não poderia ser outra, a não ser o amor. Todavia, quando falamos amor, é notório que Cristo apresentou uma maneira de amar diferente daquela ensinada pelos doutores da lei. Na opinião destes, o amor consistia em realizar o bem para aqueles que lhes faziam o bem.
Além do mais, o pensamento rabínico da época compreendia amar o próximo como fazer o bem apenas àqueles que pertencessem à nação de Israel e professassem a mesma religião judaica. Contudo, Cristo veio quebrar estes paradigmas decorrentes de uma falsa espiritualidade e religiosidade arcaica praticada pelos lideres judeus, e ensinar que o amor de Deus não faz acepção de pessoas, não vê etnia, condição econômica ou formação acadêmica, mas ama a todos, simplesmente pelo fato do que são, e não pelo que fazem.
O evangelho de Cristo prega uma nova maneira de amar. Por esta razão, Cristo admoestou aos seus discípulos: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.34,35).
Notemos que, Jesus não apresentou um mandamento desconhecido, ainda mais para os seus discípulos que também eram judeus. Antes, Cristo lhes mostrou uma nova maneira de amar, ou na verdade, o que é realmente amar com o amor de Deus. Ele renovou o mandamento antigo, trazendo a verdadeira essência do seu significado, para que a sua Igreja tenha o amor como vínculo da perfeição (Cl 3.14).
Dessa forma, todos saberiam que verdadeiramente aqueles homens haviam sido transformados pelo poder de Deus e agora também estariam testemunhando deste mesmo amor para todas as pessoas, sem discriminação alguma. Portanto, os que obedecem ao evangelho de Cristo e praticam o amor de Deus em verdade, estes são justos diante de Deus, pois mostram assim o fruto da fé com que foram justificados em Cristo Jesus (Rm 5.1; Ef 2.10).
Considerações finais
Concluímos que a vontade de Deus apresentada por meio do evangelho à sua Igreja, não contradiz em sua essência, ao que Deus revelou a Moisés por meio de sua lei. Antes, a lei mosaica serviu ao propósito de iluminar o homem acerca da necessidade de arrependimento e perdão divino.
Sendo assim, as reivindicações da lei foram planamente cumpridas em Cristo, que por meio do seu sangue, trouxe a remissão dos pecados dantes cometidos sob a paciência de Deus. Visto que, o que era impossível aos homens, o Senhor Jesus cumpriu para que por meio de sua obediência os que cressem alcançassem a justificação.
Ademais, a justiça de Cristo está fundamentada no amor de Deus, não compreendido de acordo com a mente humana, mas conforme o amor singelo de Cristo que se entregou em favor daqueles mesmos que o escarneciam. Que possamos, a partir da reflexão do amor de Deus manifesto em Jesus, exercer o juízo, a misericórdia e a fé, que são evidências do amor de Deus verdadeiramente aperfeiçoado no crente.
Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.
Tendo em vista que o seu ensino deveria alcançar todas as camadas da sociedade, a base da pregação de Cristo só poderia ser o amor. Tal amor não possuía o aspecto humano de amar, e nem mesmo o que ensinava o judaísmo com sua religiosidade arcaica e falida. Mas o amor de Cristo era singelo e pregava “misericórdia quero e não sacrifício” (Mt 12.7). O evangelho de Cristo valoriza a lei real: “amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. Jesus exemplificou com a própria vida o que é amar e instruiu aos seus discípulos que deveriam praticar o amor de Deus da mesma maneira (Jo 13.34).
Sendo assim, nesta lição, o professor poderá apresentar aos seus alunos os aspectos que envolvem a relação da lei no Antigo testamento com a mensagem do evangelho de Cristo no Novo Testamento. Além disso, refletir com seus alunos acerca do modo de amar que Cristo instruiu aos seus discípulos.
I. Cristo cumpriu plenamente a lei
O caráter da pregação de Cristo consistia, exatamente em revelar o amor e a graça de Deus aos homens. Para isso, o mestre em excelência veio anunciando a palavra de arrependimento a todos os pecadores sem acepção de pessoas.
Embora os homens tenham distorcido a compreensão da lei, nosso Senhor mostrou o que eles deveriam fazer verdadeiramente: “cumprir o mais importante da lei: o juízo, a misericórdia e a fé” (Cf. Mt 23.23). Cristo os repreendeu por conta da hipocrisia em que estavam imersos. O Comentário Bíblico de Mattew Henry: Novo testamento – Mateus a João discorre deste episódio: [Os Judeus] eram muito rígidos e precisos nos menores detalhes da lei, mas descuidados e relaxados nas questões mais importantes (vv.23,24). Eles eram ‘parciais na aplicação da lei’ (Ml 2.9, versão RA), escolhiam o seu dever segundo estivessem interessados ou fossem afetados. A obediência sincera é universal, e aquele que, com um princípio correto, obedece a qualquer dos preceitos de Deus, terá respeito a todos eles (Sl 119.6). Mas os hipócritas, que agem na religião por si mesmos, e não por Deus, não farão mais na religião do que servir a si mesmo” (CPAD, 2008, p.301).
De outro modo, Cristo veio a este mundo e cumpriu plenamente todas as reivindicações da lei, que o homem não pode cumprir. O apóstolo Paulo escreve em suas epístolas quanto à eficácia da lei, que tinha somente o poder de conduzir o pecador a Cristo, mas não de justificá-lo.
“Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne, para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm 8.3,4). Isto é, Cristo fez o que não era possível para a lei fazer: se fez em carne, à semelhança do pecador, para assumir a culpa do nosso pecado, sem necessariamente ter em si, a nossa natureza pecadora.
Desse modo, o inocente morreu pelos condenados a morte, a fim de justificá-los e apresentá-los sem culpa diante de Deus. Assim, o nosso Deus revelou o seu grandioso amor e graça para com os homens.
II. A mensagem do evangelho: uma nova maneira de amar
Em vista disso, a base da mensagem de Cristo não poderia ser outra, a não ser o amor. Todavia, quando falamos amor, é notório que Cristo apresentou uma maneira de amar diferente daquela ensinada pelos doutores da lei. Na opinião destes, o amor consistia em realizar o bem para aqueles que lhes faziam o bem.
Além do mais, o pensamento rabínico da época compreendia amar o próximo como fazer o bem apenas àqueles que pertencessem à nação de Israel e professassem a mesma religião judaica. Contudo, Cristo veio quebrar estes paradigmas decorrentes de uma falsa espiritualidade e religiosidade arcaica praticada pelos lideres judeus, e ensinar que o amor de Deus não faz acepção de pessoas, não vê etnia, condição econômica ou formação acadêmica, mas ama a todos, simplesmente pelo fato do que são, e não pelo que fazem.
O evangelho de Cristo prega uma nova maneira de amar. Por esta razão, Cristo admoestou aos seus discípulos: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.34,35).
Notemos que, Jesus não apresentou um mandamento desconhecido, ainda mais para os seus discípulos que também eram judeus. Antes, Cristo lhes mostrou uma nova maneira de amar, ou na verdade, o que é realmente amar com o amor de Deus. Ele renovou o mandamento antigo, trazendo a verdadeira essência do seu significado, para que a sua Igreja tenha o amor como vínculo da perfeição (Cl 3.14).
Dessa forma, todos saberiam que verdadeiramente aqueles homens haviam sido transformados pelo poder de Deus e agora também estariam testemunhando deste mesmo amor para todas as pessoas, sem discriminação alguma. Portanto, os que obedecem ao evangelho de Cristo e praticam o amor de Deus em verdade, estes são justos diante de Deus, pois mostram assim o fruto da fé com que foram justificados em Cristo Jesus (Rm 5.1; Ef 2.10).
Considerações finais
Concluímos que a vontade de Deus apresentada por meio do evangelho à sua Igreja, não contradiz em sua essência, ao que Deus revelou a Moisés por meio de sua lei. Antes, a lei mosaica serviu ao propósito de iluminar o homem acerca da necessidade de arrependimento e perdão divino.
Sendo assim, as reivindicações da lei foram planamente cumpridas em Cristo, que por meio do seu sangue, trouxe a remissão dos pecados dantes cometidos sob a paciência de Deus. Visto que, o que era impossível aos homens, o Senhor Jesus cumpriu para que por meio de sua obediência os que cressem alcançassem a justificação.
Ademais, a justiça de Cristo está fundamentada no amor de Deus, não compreendido de acordo com a mente humana, mas conforme o amor singelo de Cristo que se entregou em favor daqueles mesmos que o escarneciam. Que possamos, a partir da reflexão do amor de Deus manifesto em Jesus, exercer o juízo, a misericórdia e a fé, que são evidências do amor de Deus verdadeiramente aperfeiçoado no crente.
Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.
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