Lição 9
- Detalhes
- Categoria: Jovens
- Publicado: 28 Maio 2015
Jesus e a Cobiça dos Homens2° Trimestre de 2015
INTRODUÇÃO
I - A GANÂNCIA
II - A COBIÇA POR PODER
III - O MAIOR NO REINO DE DEUS
CONCLUSÃO
APRENDENDO A CONTENTAR-SE COM O QUE TEM (FILIPENSES 4.10-13)
Na aula desta semana, aprenderemos que o crente deve ter o cuidado para que a avareza, a cobiça e o orgulho não dominem o seu coração. Por esta razão, há situações que Deus permite o cristão passar a fim de que o bom caráter de Cristo seja moldado em sua vida.
Muitas vezes, a fase de escassez e as intempéries no deserto da vida cristã cooperam para que o coração do servo de Deus não se endureça, e assim como o povo hebreu, que caiu no deserto, do mesmo modo não sejamos tragados pela ganância e vanglória de estar em uma boa situação na presença de Deus. Há muitos que, depois de alcançarem a benção de Deus se esquecem de agradecer ou não perseveram em servir a Deus com o mesmo ânimo e predisposição que tinham durante os momentos de dificuldade.
Por esse motivo, o Senhor permite que seus servos aprendam a lidar com a necessidade e a contentar-se com o que possuem; a estar abatidos, assim como a ter abundância; em todamaneira e em todas as coisas serem instruídos, seja na fartura ou na necessidade, para que, finalmente, possam dizer: “Posso todas as coisas naquEle que me fortalece” (cf. Fp 4.11-13). Desse modo, podemos compreender que o Senhor tem os seus meios de manifestar a sua providência na vida de seus servos.
Caro professor, enfatize para sua turma que, muitas situações que o jovem passa nesta fase é fruto do propósito divino para que tenham um futuro abençoado na presença de Deus. Ensine que, muitas vezes, um período de escassez ou dificuldade poderá ser revertido em êxito e benção de Deus, se não desfalecermos na fé. Que Deus abençoe e boa aula!
Por esse motivo, o Senhor permite que seus servos aprendam a lidar com a necessidade e a contentar-se com o que possuem; a estar abatidos, assim como a ter abundância; em toda
Caro professor, enfatize para sua turma que, muitas situações que o jovem passa nesta fase é fruto do propósito divino para que tenham um futuro abençoado na presença de Deus. Ensine que, muitas vezes, um período de escassez ou dificuldade poderá ser revertido em êxito e benção de Deus, se não desfalecermos na fé. Que Deus abençoe e boa aula!
1. O bom resultado da escassez e intempéries da vida.
A juventude é uma etapa de semeadura. As mais importantes decisões da vida são tomadas nesta fase. No entanto é um período em que, muitas vezes, os recursos para subsistência e preparação para o futuro tornam-se escassos. Na vida cristã não é diferente, assim como o povo hebreu atravessou durante anos por um deserto escaldante (cf. Dt 2.7), também temos de enfrentar momentos de escassez como se estivéssemos numa terra seca. São as intempéries da vida que surgem sem avisar e por um instante, parece que perdemos toda a nossa estrutura e capacidade de resolver os eventuais problemas.
No entanto, a Palavra de Deus ensina: “Mas o justo viverá da fé” (Hb 10.39b). Nesse contexto, a nossa fé é aperfeiçoada mediante as provações para que o bom resultado seja um coração mais quebrantado e sensível a voz de Deus. Dado que, em muitas situações, após uma série de vitórias, a tendência humana é afastar-se de Deus e aderir ao comodismo. Muitos perdem o ânimo e a predisposição que tinham nos momentos de dificuldades. Mas Deus, que é riquíssimo em sabedoria e sabe o que é melhor para os seus filhos, permite com que sejam provados, a fim de moldá-los à estatura de Cristo (cf. Ef 4.13).
A Bíblia de Estudo Pentecostal comenta este quadro da seguinte maneira: “O segredo do contentamento, da satisfação, é reconhecermos que Deus nos concede, em cada circunstância, tudo quanto necessitamos para uma vida vitoriosa em Cristo (1 Co 15.57; 2 Co 2.14; 1 Jo 5.4). Nossa capacidade de viver vitoriosamente acima das situações instáveis da vida provém do poder de Cristo que flui em nós e através de nós (v. 13; ver 1 Tm 6.8). Isso não ocorre de modo natural: precisamos aprender na dependência de Cristo” (CPAD, 1995, p. 1829). Somente assim, cresceremos e amadureceremos na vida cristã.
No entanto, a Palavra de Deus ensina: “Mas o justo viverá da fé” (Hb 10.39b). Nesse contexto, a nossa fé é aperfeiçoada mediante as provações para que o bom resultado seja um coração mais quebrantado e sensível a voz de Deus. Dado que, em muitas situações, após uma série de vitórias, a tendência humana é afastar-se de Deus e aderir ao comodismo. Muitos perdem o ânimo e a predisposição que tinham nos momentos de dificuldades. Mas Deus, que é riquíssimo em sabedoria e sabe o que é melhor para os seus filhos, permite com que sejam provados, a fim de moldá-los à estatura de Cristo (cf. Ef 4.13).
A Bíblia de Estudo Pentecostal comenta este quadro da seguinte maneira: “O segredo do contentamento, da satisfação, é reconhecermos que Deus nos concede, em cada circunstância, tudo quanto necessitamos para uma vida vitoriosa em Cristo (1 Co 15.57; 2 Co 2.14; 1 Jo 5.4). Nossa capacidade de viver vitoriosamente acima das situações instáveis da vida provém do poder de Cristo que flui em nós e através de nós (v. 13; ver 1 Tm 6.8). Isso não ocorre de modo natural: precisamos aprender na dependência de Cristo” (CPAD, 1995, p. 1829). Somente assim, cresceremos e amadureceremos na vida cristã.
2. A providência divina no tempo certo.
De outro modo, as lições que aprendemos mediante as dificuldades nos tornam mais fortes espiritualmente e emocionalmente. À medida que somos tratados pelas mãos do Senhor, percebemos a sua providência em nossas vidas. No entanto, é importante enfatizar que há um tempo determinado para todas as coisas que Deus permite que sobrevenham em nosso viver (cf. Ec 3.1). Mas, certamente, podemos confiar que Ele não desampara os que são seus (cf. Sl 37.28).
A respeito disso, o apóstolo Paulo declara aos filpenses o seu exemplo, pois aprendeu a contentar-se com o que tinha e nas condições em que se encontrava. O Comentário Bíblico Beacon, discorre dos versos10 e 11 do capítulo 4: “Assegurando aos crentes filipenses que ele passa bem, embora, até recentemente, não pudessem ter parte nesse bem estar, Paulo declara: ‘Não digo isto por necessidade, porque já aprendi a contentar-se com o que tenho (v. 11). No original grego, com o que tenho é ‘nas circunstâncias em que estou’, indicando sua atual situação prisional. O termo grego autarkes (contentar) tem o sentido de ‘renda suficiente para necessidades’, ‘meios suficientes para a subsistência’. O apóstolo se ajusta a toda e qualquer situação, depois de ter aprendido que circunstâncias como estas não aumentam nem diminuem sua felicidade maior” (CPAD, 2006, p. 280).
Vejamos que, não eram as circunstâncias pelas quais o apóstolo dos gentios passava que determinava a sua posição de fé perante Deus. Pelo contrário, Paulo era constante em todo tempo, e todas as dificuldades que ele sofreu contribuíam para o seu fortalecimento e testemunho diante das igrejas por onde passou.
A respeito disso, o apóstolo Paulo declara aos filpenses o seu exemplo, pois aprendeu a contentar-se com o que tinha e nas condições em que se encontrava. O Comentário Bíblico Beacon, discorre dos versos10 e 11 do capítulo 4: “Assegurando aos crentes filipenses que ele passa bem, embora, até recentemente, não pudessem ter parte nesse bem estar, Paulo declara: ‘Não digo isto por necessidade, porque já aprendi a contentar-se com o que tenho (v. 11). No original grego, com o que tenho é ‘nas circunstâncias em que estou’, indicando sua atual situação prisional. O termo grego autarkes (contentar) tem o sentido de ‘renda suficiente para necessidades’, ‘meios suficientes para a subsistência’. O apóstolo se ajusta a toda e qualquer situação, depois de ter aprendido que circunstâncias como estas não aumentam nem diminuem sua felicidade maior” (CPAD, 2006, p. 280).
Vejamos que, não eram as circunstâncias pelas quais o apóstolo dos gentios passava que determinava a sua posição de fé perante Deus. Pelo contrário, Paulo era constante em todo tempo, e todas as dificuldades que ele sofreu contribuíam para o seu fortalecimento e testemunho diante das igrejas por onde passou.
Considerações finais
Assim sendo, devemos ter em mente que “todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto” (Rm 8.28). Por esta razão, a avareza, a cobiça e orgulho não devem dominar o coração dos que servem a Deus. Antes, o caráter de Cristo deve ser moldado no crente a cada dia.
Para isso, Deus permite com que aprendamos com as provações. A princípio, não parecem ser proveitosas, mas o resultado final de tais situações é o amadurecimento espiritual e o crescimento na presença de Deus. É importante que, os que querem servir a Deus e seguir as pisadas de Cristo, aprendam com as dificuldades e momentos difíceis, pois a cada etapa que atravessamos, Deus nos torna mais fortes e compreensivos com as intempéries da vida (cf. Rm 5.3,4).
Que possamos seguir o exemplo do apóstolo Paulo e contentar-nos com o que temos de maneira que o nome do Senhor seja glorificado em nosso viver (1 Co 11.1). Pois Deus é poderoso para reverter o nosso quadro de dificuldade em benção e êxito para nossas vidas em tudo quanto formos fazer.
Para isso, Deus permite com que aprendamos com as provações. A princípio, não parecem ser proveitosas, mas o resultado final de tais situações é o amadurecimento espiritual e o crescimento na presença de Deus. É importante que, os que querem servir a Deus e seguir as pisadas de Cristo, aprendam com as dificuldades e momentos difíceis, pois a cada etapa que atravessamos, Deus nos torna mais fortes e compreensivos com as intempéries da vida (cf. Rm 5.3,4).
Que possamos seguir o exemplo do apóstolo Paulo e contentar-nos com o que temos de maneira que o nome do Senhor seja glorificado em nosso viver (1 Co 11.1). Pois Deus é poderoso para reverter o nosso quadro de dificuldade em benção e êxito para nossas vidas em tudo quanto formos fazer.
Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.
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