quarta-feira, 14 de março de 2018

Lição 09 - 1º Trimestre 2018 - Contraste na Adoração da Antiga e Nova Aliança - Adultos.


Lição 9 - Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança

1º trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO
 
INTRODUÇÃO
I – O CULTO E SEUS ELEMENTOS NA ANTIGA ALIANÇA
II – A EFICÁCIA DO CULTO NA NOVA ALIANÇA
III – A SINGULARIDADE DO CULTO DA NOVA ALIANÇA
CONCLUSÃO

PONTO CENTRAL
A adoração na Nova Aliança está fundamentada na obra de Cristo no Calvário.

OBJETIVO GERAL
Explicar que a adoração na Nova Aliança está fundamentada no sangue de Cristo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Apontar como era o culto e seus elementos na Antiga Aliança;
II. Mostrar a eficácia do culto na Nova Aliança;
III. Explicar a singularidade do culto da Nova Aliança.
Comentário de Hebreus 9.24-28

“Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus” (v.24).O santuário terrestre foi feito conforme o modelo que Moisés recebera no monte, todavia ele fora confeccionado por mãos humanas. Cristo, ao contrário, entrou no santuário celeste do qual o terrestre era apenas uma figura. Nesse santuário celeste Ele esta oficiando como sumo sacerdote em favor da igreja (Rm 8.34).

 “Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio” (v.25).O sistema sacerdotal da antiga aliança exigia que ano após ano o sumo sacerdote entrasse no santuário para apresentar o sacrifício da expiação. O sacerdócio de Cristo, visto ser de natureza eterna e definitiva, não apresenta essa imperfeição.
 “De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo” (v.26).O problema do pecado, que entrou no mundo através de Adão, nunca havia sido tratado de forma definitiva até a vinda de Cristo. Desde a instituição do sistema sacerdotal levítico, os sacerdotes no santo lugar e o sumo sacerdote no santo dos santos, necessitavam ano após ano oferecer seus sacrifícios. Tudo isso terminou quando Cristo entrou no santuário celeste.  
“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (v.27). Há uma analogia entre a morte dos homens e a morte de Cristo, todavia há uma diferença abissal entre ambas. A morte dos homens foi “ordenada”, como tem como escapar e fugir dela! Todavia a morte de Cristo foi voluntária, uma entrega a favor dos homens. “Ninguém está isento desta experiência. A diferença entre a morte de Cristo e todas as demais é que a dEle foi voluntária, ao passo que para todos os demais é ordenada (apokeitai), i.é, armazenada para eles. A expectativa de que alguns escaparão à morte (cf.1 Ts 4.15ss.) é uma exceção à regra geral declarada, ocasionada pelo evento especial da vinda de Cristo. Não está, portanto, em conflito com esta declaração em Hebreus”.i
“Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação” (v.28).O autor ressalta o caráter voluntario do sacrifício de Cristo, todavia colocando-o dentro da esfera escatológica. A figura é tirada da redação da Septuaginta, Isaias 53.12. Quando Cristo veio a primeira vez, ele veio para fazer expiação pelo pecado. Mas agora o autor diz que Ele voltará uma segunda vez, não mais para tratar do problema do pecado, mas para aqueles que o esperam para a salvação. Donald Gutrhie comentou oportunamente que “as palavras sem pecado (chòris hamartias- “não para tratar dos pecados” — RSV) rapidamente colocam um aspecto diferente na analogia. O pecado não precisa de mais expiação. Tudo quanto é necessário é a apropriação da salvação que a oferta que Cristo fezde Si mesmo obteve por nós. O verbo traduzido aguardam (apekdechomenois)ocorre em 1 Coríntios 1.7, Filipenses 3.20 e Romanos 8.19,23,25, eem cada caso a respeito da grande expectativa dos crentes que aguardam as glórias do porvir”.ii
(Texto extraído do livro “Ânimo, Esperança e Fé em Tempos de Apostasia”, editado pela CPAD)

Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor da Revista Lições Bíblicas Adultos

i GUTHRE, Donald. Hebreus – introdução e comentário. Editora Vida Nova. 
ii GUTHRIE, Donald. Idem. pp.189.

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