Lição 6 - A Ética Cristã e o Bullying
3° Trimestre de 2019
“Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mt 7.12).“Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mt 7.12).
Esboço da Lição
1.O QUE É BULLYING?
2. NÃO HÁ JUSTIFICATIVA PARA A PRÁTICA DO BULLYING
3. BEM-AVENTURADOS OS PACIFICADORES
2. NÃO HÁ JUSTIFICATIVA PARA A PRÁTICA DO BULLYING
3. BEM-AVENTURADOS OS PACIFICADORES
Objetivos
Definir o que é bullying;
Ensinar que não há justificativa para o bullying;
Defender que felizes são os pacificadores.
Ensinar que não há justificativa para o bullying;
Defender que felizes são os pacificadores.
Querido (a) professor (a), em nossa próxima aula teremos a preciosa oportunidade de conversar com nossa classe sobre um tema extremamente relevante, em especial nesta faixa etária: Bullying. Lamentavelmente isto que muitos pais e educadores mais retrógrados consideram apenas uma “frescura” ou “mi mi mi” tem ceifado centenas de jovens mundo a fora.
Uma polêmica série da Netflix foi tema de debate em diversos países por abordar o extremo da onde o Bullying pode levar – ao suicídio. A série“13 Reasons Why”, baseada no livro Thirteen Reasons Why (2007), gira em torno de uma estudante – na faixa etária de seus juvenis –, que se mata após uma série de ações, perseguições e pressões culminantes, provocadas por outros adolescentes de sua escola. Ela grava 13 fitas cassetes antes de se suicidar relatando o que cada um dos treze “amigos” fizeram com ela, tornando-se um dos motivos pelos quais ela decidiu tirar sua própria vida.
Como cristãos, podemos pensar que nossos jovens estão livres de chegar a este terrível ponto de perturbação mental. Porém, infelizmente, não é o que as estatísticas revelam. E como responsáveis precisamos falar, instruir, prevenir tamanha tragédia.
Devido a grande repercussão da série provavelmente seus alunos já viram ou ouviram falar a respeito. Então, melhor que debatam a mesma sendo instruídos e orientados por você, do que apenas falem entre outros adolescentes – que também estão no auge de suas crises e intensidade, típicas desta fase.
Por isso, sugerimos que você promova esse debate, conscientizando seus alunos que podem ser alvos ou mesmo os algozes, da seriedade e terríveis consequências que certas “brincadeiras”, “zoações”, podem repercutir na vida de outras pessoas. Lembrando que também existe o “cyberbullying”, que também é uma forma de violência psicológica criminosa.
Professor (a), talvez muitos de seus alunos que estejam vivenciando tal prática, como vítima ou mesmo como agressor, não querem se identificar como tal. A negação é um mecanismo de defesa da nossa psique, para não lidarmos com algo muito incômodo ou doloroso.
Portanto, interceda para que o Espírito Santo convença os corações, tanto dos que estão sendo vitimizados, como os dos que estão vitimizando. Ambos necessitam urgentemente de ajuda e cura. Esteja muito atento às declarações de seus alunos no decorrer de toda a aula, para observar se há casos que precisem ser tratados posteriormente, em particular.
Não permita que o tema seja banalizado ou ridicularizado em classe. Para tanto, enfatize que existem inúmeras notícias de crianças e adolescentes que morrem por causa de tal violência todos os dias. E que, por isso, em 2013, a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou a proposta que inclui no Código Penal (Decreto-lei 2.848/40) o crime de intimidação vexatória (bullying).
Normalmente a prática é associada ao ambiente escolar, mas não nos enganemos, ela também pode está acontecendo em qualquer outro local, até mesmo em casa ou na igreja. E em algumas ocasiões por parte de pessoas adultas. Infelizmente isto não é incomum e neste caso pode ser ainda mais difícil para um juvenil identificar a violência psicológica ou mesmo pedir ajuda para lidar com ela.
Note o quão delicado pode ser o cenário. Por isso, ore e prepare-se muito para esta aula, colocando-se sempre a disposição de seus alunos, caso precisem conversar. Também amplie o debate, mencionando todas essas possibilidades, citando exemplos até mesmo de pais, professores e outros adultos em posição de maior poder, que usam de sua autoridade para ridicularizar, estigmatizar, intimidar ou manipular.
Pergunte se eles já presenciaram alguns casos de bullying. Deixem que narrem e preste muita atenção, pois alguns que se sentem constrangidos de contar suas histórias poderão dizer que se trata da experiência de um “amigo” ou “conhecido”.
Explique que como cristãos não podemos nos omitir quando vemos qualquer tipo de injustiça, inclusive as de bullying. Para finalizar peça que leiam juntos os seguintes versículos:
"Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem, e não o faz nisso está pecando" (Tg 4.17).
“Abre a tua boca em favor dos que não podem se defender; sê o protetor dos direitos de todos os desamparados!” (Pv 31.8)
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD
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