Lição 9 - Ezequias confia em Deus - Isaías 37.1-37
2º Trimestre de 2019
Prezado(a) professor(a),
A revista Lições Bíblicas Juniores tem abordado as vitórias conquistadas pelo povo de Deus. Em vários exemplos citados nas Escrituras Sagradas encontramos servos que expressaram a sua confiança em Deus não somente por palavras, mas também por atitudes.
Confiar em Deus é essencial para que o milagre aconteça, afinal de contas, a Palavra de Deus nos ensina que sem fé é impossível agradar a Deus, pois é necessário que a pessoa que afirma confiar nEle, creia na sua existência e que Ele é recompensador daqueles que o buscam de todo o coração (cf. Hb 11.6).
Na lição de hoje encontramos o exemplo do rei Ezequias que esteve diante de uma circunstância desafiadora. Senaqueribe, rei da Assíria, intentou invadir todas as cidades de Judá, inclusive, Jerusalém. O rei assírio mandou Rabsaqué, comandante do seu exército, afrontar o povo de Judá e blasfemar contra Deus, afirmando que “deus” nenhum livrou as nações do poder assírio e com a cidade de Jerusalém não seria diferente (Is 36.1-22).
Ao saber da afronta o rei de Judá mandou seus servos ir ao encontro do profeta Isaías para pedir que ele clamasse a Deus por uma resposta para aquela situação que parecia irreversível. A resposta de Deus veio com uma promessa de que flecha alguma seria atirada contra a cidade de Jerusalém e o rei assírio não entraria nela, antes, retornaria para sua nação sem provocar dano algum ao povo de Deus (cf. Is 37.33,34).
Como se não bastasse, Rabsaqué tornou a Judá, trazendo uma carta de afronta enviada pelo rei da Assíria, cujo conteúdo continha blasfêmias, afrontas e desprezo ao verdadeiro Deus. Ao receber a carta o rei Ezequias tomou uma decisão correta que lhe trouxe bons resultados: o próprio rei entrou na Casa de Deus trazendo a carta de afronta enviada pelo rei assírio. Ezequias apresentou a carta diante do altar e clamou ao Senhor de todo o seu coração por um milagre. O livramento de Deus veio na hora certa, o Senhor enviou o seu anjo que estendeu a espada inflamada sobre o arraial dos assírios e, naquela mesma noite, cerca de cento e oitenta e cinco mil soldados assírios morreram. Assim o Senhor livrou o seu povo daquela grande ofensiva, porque Deus é fiel (Is 37.36).
Este episódio nos ensina que quando as aflições atingirem nossa vida e as circunstâncias parecerem incontroláveis, devemos fazer exatamente como Ezequias — entrar na presença de Deus, em oração fervorosa e confiante. Deus tem prometido que livrará os seus servos das mãos dos inimigos e que não permitirá que aconteça nada fora da sua vontade (Mt 6.25-34). Permanecendo em Deus, com fé e confiança, teremos sua paz como guarda dos nossos corações e mentes (Fp 4.6,7).
“A oração de Ezequias, para que prevaleça a glória de Deus e que seus caminhos e propósitos na história sejam conservados, manifesta o mais alto desejo de todos os que amam o Senhor. Assim, também Moisés (Êx 32.12; Nm 14.13-16; Dt 9.26-29) e Davi (Sl 59.13; 83.18) expressaram esse mesmo desejo nas suas orações. Nós, como crentes, devemos nos identificar com Deus, de tal maneira que nosso interesse principal seja prevalecer a sua reputação e honra (cf. Jo 17.4-6). Nossa petição principal deve ser: ‘santificado seja o teu nome’ (Mt 6.9)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 605).
A principal arma de Ezequias naquela ocasião não foi a capacidade bélica de seu exército, e sim a oração. Hoje não é diferente, Deus continua sendo o mesmo defensor do seu povo. Ele está à disposição da sua igreja e pronto a responder as orações.
Para reforçar o ensinamento da lição de hoje, sugerimos a seguinte atividade:
Distribua uma folha de papel sulfite A4 e um envelope para cada aluno. Em seguida, peça que escrevam seus pedidos de oração e coloquem no envelope. Os alunos deverão formar duplas e trocar de envelope com o respectivo colega da dupla. Cada aluno terá a oportunidade de orar pelo pedido de oração do seu colega mesmo sem saber do que se trata. Reforce aos alunos que na oração eles deverão pedir a Deus que tudo aquilo que traz desânimo seja removido da vida do colega de oração. Este é um importante exercício para que seus alunos se preocupem com a causa do seu irmão e ore para que ele obtenha vitória.
Nenhum comentário:
Postar um comentário