terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Lição 01 - 1º Trimestre 2019 - O Livro de Números - Caminhando com Deus no Deserto - Jovens.

Lição 1 - O Livro de Números - Caminhando com Deus no Deserto

1º Trimestre de 2019
Introdução
I-O Milagre
II-Perigos que Rondam o Milagre
III-O Contraste da Religiosidade com a Palavra do Evangelho
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Apresentar um panorama geral do livro de Números;
Explicar a natureza das experiências vivenciadas pelo povo de Israel na sua peregrinação pelo deserto;
Mostrar como Cristo aparece tipologicamente no livro de Números.
Palavras-chave: Peregrinação no deserto.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor Reynaldo Odilo:
INTRODUÇÃO
Deus sempre faz os seus filhos caminharem com Ele no deserto. Antes de Jesus nascer, o Senhor levou José e Maria a fazerem uma jornada até a terra natal de José, onde nasceu o Salvador. Após o nascimento da criança, quando era ainda um bebezinho, Deus encaminhou a bendita família para um longa viagem, atravessando o deserto, até o Egito. Nesse tempo, o precursor do Messias ainda crescia, e se robustecia em espírito, mas há um ponto interessante: João Batista esteve nos desertos até ao dia em que havia de mostrar-se a Israel (Lc 1.80). A necessidade da caminhada pelo deserto parece ser um requisito para conhecer melhor a Deus. 
Aos 30 anos, depois do batismo em águas, o Espírito convidou Jesus a segui-lo para outra jornada: seriam quarenta dias pelo deserto. Ali Ele foi provado e aprovado; no fim, os anjos o serviram. O Senhor Jesus desenvolveu seu ministério caminhando com seus discípulos, ora nos desertos, nas montanhas ou em alto mar, o Espírito Santo sempre fazia com que Jesus e seus discípulos se movimentassem frequentemente.
Após ressuscitar, Jesus se encontra com Pedro, às margens do Mar de Tiberíades, e, mais uma vez, disse-lhe: “Segue-me” (Jo 21.19). Pedro sai da beira do fogo e caminha com Jesus. Simplesmente caminha. Não há palavras. Caminhar, caminhar, caminhar! Nenhuma revelação ou milagre. O dia a dia não é tão cheio de emoções e milagres. O milagre está em não parar de caminhar. Seguir em frente. Pedro, porém, perde a razão e questiona acerca de um boato sobre João, mas o terno Jesus simplesmente repete a orientação: “Segue-me, tu! Portanto, mantenha o foco em mim, pois nesta caminhada você aprenderá coisas muito caras”. A última caminhada com Jesus é marcada pelo silêncio. Há mais silêncio que palavras. O que Jesus quer é: Pedro, caminhe... Em breve nós nos encontraremos, outra vez, além do mar.
Findos os quarenta dias depois da ressurreição, mas antes de subir ao céu, Jesus disse que os crentes receberiam o poder do Espírito Santo e, logo em seguida, mencionou que o interesse dEle era que os discípulos continuassem caminhando, saindo desde Jerusalém e indo até aos confins da terra. Desde então, vinte séculos de cristianismo são passados e, ao longo desses milênios, quando a igreja estava em comunhão com Deus, ela sempre se movimentou, caminhou, levando o evangelho a todo o mundo, ao mesmo tempo em que se aprofundava no conhecimento do caráter de Deus.
A história do povo de Deus no livro de Números, igualmente, está sempre em movimento. O pano de fundo é uma promessa feita há séculos a um velho chamado Abraão e confirmada a seus descendentes Isaque e Jacó, bem como a toda a sua linhagem. Chegado o tempo oportuno, Deus, por intermédio de Moisés, libertou os israelitas da escravidão e, após a travessia do mar, guiou-os pelo deserto, rumo à Terra Prometida. Entretanto, primeiro, era necessário passarem pelo Sinai, para que recebessem a lei, pois precisavam de parâmetros civis, morais e espirituais, para se estabelecerem como nação.
As pessoas que se aventurariam com o Altíssimo nessa longa estrada deveriam manter um alto padrão de santidade, conforme anunciado no Sinai e explicado diversas vezes ao longo do trajeto. Infelizmente, eles viram os feitos do Senhor, mas não quiseram conhecer os seus caminhos (Sl 103.7) e, por isso, após quase quarenta anos de caminhada pelo deserto, toda aquela geração adulta de ex-escravos hebreus morreu e não alcançou a promessa. Entretanto, diferentemente de outros povos, os hebreus não sucumbiram — Deus queria preservá-los para si, pois havia prometido que, deles, descenderia o Salvador do mundo. O livro de Números narrará a caminhada das duas gerações de hebreus pós-escravidão egípcia, uma que morreu no deserto e outra que seguiu com Deus o plano até chegar à fronteira da Terra Prometida. 
I – O LIVRO DE NÚMEROS 
1- Números ou “No Deserto”
O quarto livro do Pentateuco recebeu o nome, pelos judeus, de “No Deserto” (heb. Bemidbbar), expressão contida logo no início da obra, bem como porque grande parte das narrativas acontecem em inóspitos lugares (“desertos”). O termo “Números” foi cunhado para nomear o referido trabalho literário quando da tradução do Antigo Testamento para a língua grega — a Septuaginta — em face de, no livro, Moisés registrar dois censos do povo hebreu.
As duas titulações possuem justificativas plausíveis e, sob o prisma da didática, têm grande importância; por isso, ao longo deste livro, aqui e acolá, ambas serão utilizadas, pois elas, na verdade, ajudam a construir o cenário perfeito da ambientação histórica.
Cabe dizer, assim, que tanto é importante a quantidade de pessoas envolvidas em uma empreitada, bem como as circunstâncias em que os esforços se desenvolveram. Ora, os dados da contagem de mais de 600 mil homens demonstram, de logo, que o livro narra a história de um estupendo milagre, pois se tratou de uma migração de milhões de pessoas (incluindo os menores de 20 anos e as mulheres), além de muitos animais, que não morreram de sede ou fome ao longo de décadas, enquanto peregrinavam em uma região desértica, onde não havia habitantes. Nesse cenário, os “números” reluzem, com intensidade, a glória de Deus no deserto, pois foi sua mão quem os conduziu magistralmente.
2- Considerações Preliminares
Diante de uma literatura de extraordinária riqueza, alguns teólogos asseveram que o quarto livro do Pentateuco poderia ter outros nomes, tais como “peregrinação no deserto”, “livro das caminhadas”, “livro das murmurações”, “o livro do deserto”. Moisés, inequivocamente, foi a pessoa que escreveu o livro entre o ano 1440 e 1400 a.C., segundo a maioria dos estudiosos. A palavra “deserto” aparece em Números quase cinquenta vezes — a maior frequência nos escritos bíblicos.
Números é um livro por demais importante, dentre outras coisas, porque nos fala muito sobre o padrão de santidade de Deus para o seu povo. 
Além do mais, a importância para a vida cristã do livro de Números é expressamente declarada pelo apóstolo Paulo, ao escrever sua primeira carta aos coríntios, quando fez uma detalhada narrativa de vários episódios, citando a presença da nuvem da glória de Deus, a pedra que brotou água, o maná, e as diversas rebeliões e pecados cometidos.
Diante disso, a leitura de Números reveste-se de grande relevância, pois não versa apenas sobre conselho ou ordens dadas por Deus em forma de mandamentos, mas de um paternal ensino sistematizado, com o objetivo de as gerações futuras — aquelas que se encaixam como vivendo no “fim dos séculos” — conheçam o caráter de um Deus amoroso e bom, mas ao mesmo tempo santo e justo. Deus não queria que o fim trágico de mais de 600 mil homens, por causa das constantes rebeliões, passasse despercebido das gerações que sucederiam.
O Senhor Deus, séculos depois, de maneira poética, usou Oseias para descrever com precisão o que aconteceu, para que isso ficasse indelevelmente marcado na memória do povo de Deus.
3- Relevância Contemporânea
Quando um novo sítio arqueológico é encontrado, apresenta-se comum uma concentração de estudiosos para, com a cautela devida, explorar as riquezas escondidas e os tesouros encobertos pelo tempo. Nessa tarefa de descobrir mistérios ou comprovar teorias, envolve-se muito esforço pessoal, com grandes investimentos financeiros. Da mesma forma, extraordinários tesouros pouco explorados ainda existem na Palavra de Deus! O livro de Números, por exemplo, é um desses casos. Ele é profundo e, ao mesmo tempo, singelo, pois traz, de um lado, a dureza de coração de um povo composto por ex-escravos escolhidos para se tornarem príncipes — os quais morreram no deserto — e, de outro, a longanimidade e o amor de um Deus santo e justo que, diariamente, alimentava, cuidava, instruía, protegia e guiava pessoas as quais, mesmo assim, dia após dia, tornavam-se ainda mais obstinadas, desobedientes, rebeldes, incrédulas e ingratas. O livro narra também o surgimento de uma nova geração (a partir do 2º censo) a qual seria introduzida em Canaã, sob o comando de Josué. Nesse diapasão, forte em Olson, Victor Hamilton afirma que “Números fala sobre a morte do que é velho (1–25) e o nascimento do que é novo (26–36), com Deus tendo de começar novamente”.1
As descobertas (ou revelações) que o Espírito Santo deseja entregar ao seu povo através da leitura de Números é algo impressionante, mas exige dedicação, estudo aprofundado, além de especiais momentos de oração e busca por sua face; afinal, como se sabe, essas verdades profundas, que saem do trono de Deus, são ensinadas pelo Senhor — e só por Ele, como mencionou Jesus a Pedro (Mt 16.17).
Escrituras como os Salmos, por exemplo, são bastante conhecidas porque, aparentemente, não possuem complexidade exegética, mas com Números é diferente. A dificuldade interpretativa e sua contextualização, em alguns capítulos, parece ser intransponível! Por essa e outras razões, o quarto livro do Pentateuco não é um dos mais comentados da cristandade. Entretanto, pode-se afirmar com convicção que, ao fazer uma narrativa minuciosa da caminhada pelo deserto, Moisés estabeleceu um verdadeiro tratado sobre o relacionamento entre Deus e o seu povo, daí emergindo um riquíssimo tesouro teológico para a atualidade!
II – AS EXPERIÊNCIAS NO DESERTO
1- Deserto, Lugar de Caminhada
Sentir-se perdido é um dos resultados colhidos por quem não fica atento aos cuidados da caminhada. Isso aconteceu com mais de 600 mil guerreiros que saíram do Egito debaixo do estandarte de Israel, por tal razão, várias vezes, eles tencionaram voltar ao Egito. Estavam angustiados, sem dúvida, acreditando que aquela jornada não fazia sentido, pois tudo parecia vazio, estéril e inócuo: eles, certamente, sentiam tristeza, por entenderem que estavam no caminho errado, e ansiedade, por não saberem o que fazer, o rumo a seguir. A geração que saiu do Egito, infelizmente, não entendeu que o Senhor a conduziu ao deserto para ser transformada.
Deserto, porém, não é um lugar de habitação, de passar o resto da vida, mas de caminhada, lugar de passagem, de transição. Quando não se compreende isso, então o deserto pode se transformar na pior experiência da vida. O Espírito de Deus revelou a Moisés o propósito da jornada dos hebreus no deserto, ao dizer que os guiou por um “grande e terrível deserto de serpentes ardentes, e de escorpiões, e de secura, em que não havia água” (Dt 8.15), com o objetivo de “te humilhar, e para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos” (Dt 8.2, ARA). Deus queria, naquele lugar de transição, que houvesse um aprofundamento do relacionamento com o Senhor.
2- Deserto, Lugar de Treinamento
Todo atleta, empreendedor, artista plástico, profissional liberal, enfim, que deseja se destacar na atividade que realiza deve, primeiramente, submeter-se a um intenso processo de preparação. Uma boa preparação transforma pessoas simples, inexperientes, em experts. A caminhada no deserto, nesse passo, serve como uma excelente etapa de preparação, pois sacode as estruturas morais e psicológicas do indivíduo, sendo que ali é revelado o seu caráter, desnudadas as intolerâncias, exposta a espiritualidade. Na vida dos que servem a Deus, constantemente será assim. Haverá longas noites escuras, permeadas por traições, negações, decepções. Dores. Isso faz parte do treinamento de Deus. Mas também surgirão momentos de alegria. Eles serão inesquecíveis. E nunca terão fim.
Ninguém está livre desse período de caminhada. Assim, à proporção que as dificuldades se manifestam, Deus treina seu povo.
3- Deserto, Lugar de Milagres 
Geralmente, as maiores vitórias sucedem grandes necessidades criadas por Deus. Deve-se, por isso, ter a visão correta para não desperdiçar o momento em que surgem as necessidades, porque, na maioria das vezes, trata-se de uma oportunidade de milagres. Esse segredo aberto está disponível àqueles que estão dispostos a viver pela fé. O próximo milagre da sua vida pode estar bem perto da sua necessidade, ou da carência do seu próximo!
Assim, deserto é um lugar onde Deus cria frequentemente oportunidades para milagres. Não é por acaso que está escrito que Deus fez “prodígios e sinais na terra do Egito, no Mar Vermelho e no deserto, por quarenta anos” (At 7.36). Quando tudo parecia que ia dar errado, Deus realizou intervenções milagrosas na natureza: quando faltava água, ou comida, sempre havia uma provisão extraordinária. As roupas e os sapatos dos israelitas, da mesma forma, milagrosamente, não se desgastavam, ainda que debaixo de um sol causticante (Dt 8.4). Quem ama de verdade — e Deus ama o seu povo intensamente — não se contenta em ter o objeto do seu amor de qualquer jeito, mas sempre com a melhor qualificação em frutificação espiritual (fruto do Espírito) e com uma confiança inabalável em Deus! Por isso, a experiência do deserto era indispensável para quem entraria na Terra Prometida, e também, hoje, para os que vão morar com Deus na eternidade.
CONCLUSÃO 
Examinar as sagradas páginas do livro de Números é viver uma emoção a cada instante, pois o quarto livro do Pentateuco retrata, de forma empolgante e diversificada, os altos e baixos do relacionamento entre o povo de Israel com o Criador, durante a caminhada pelo deserto, bem como as constantes advertências do Senhor sobre a necessidade de santidade!
Nele estão relacionados milhares de nomes de pessoas, mas apenas Moisés, Arão, Miriã, Josué e Calebe têm destaque, pois caminharam em santidade com Deus; ao longo da jornada, certamente todos cometeram erros, mas foram perdoados e seguiram em frente, rumo ao alvo da promessa de Deus. Moisés, Arão e Miriã, apesar de perdoados, porém, não foram autorizados a entrar em Canaã, feito obtido apenas por Josué e Calebe. Nos capítulos seguintes, será feita uma análise minuciosa das circunstâncias que ocasionaram esse desfecho inglório a alguns dos mais afamados heróis da fé e por que Josué e Calebe conseguiram alcançar a Terra Prometida.                                                                               
*Adquira o livro do trimestre. ODILO, Reynaldo. Rumo à Terra Prometida:  A Peregrinação do Povo de Deus no Deserto no Livro de Números. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Lição 13 - 4º Trimestre 2018 - A História da Menina que Volta a Viver - Berçário.

Lição 13 - A história da menina que volta a viver

4º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Levar a criança a compreender, através das atividades e exposições, que devemos confiar em Deus em todos os momentos.
É hora do versículo: “[...] Menina... levante-se!” (Marcos 5.41).
Nesta lição, as crianças aprenderão, através da história da cura da filha de Jairo que Jesus é poderoso, Ele curou a menina com apenas algumas palavras e continua curando nos dias de hoje. Devemos confiar no Papai do Céu em todos os momentos. Devemos confiar que Ele nos guarda e nos protege em seus braços fortes.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem a ilustração de Jesus abraçando as crianças. Ele é poderoso e nos guarda e protege em todos os momentos. Por isso devemos sempre confiar em Jesus. 
licao13 bercario Jesus
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 13 - 4º Trimestre 2018 - Quero Agradar ao Papai do Céu - Maternal.

Lição 13 - Quero Agradar ao Papai do Céu 

4º Trimestre de 2018

Objetivo da lição: Incentivar a criança a oferecer a Deus o perfeito louvor. 
Para guardar no coração: “[...] Samuel continuava a crescer; e tanto o SENHOR como as pessoas gostavam cada vez mais dele.” (1 Sm 2.26)
É hora de preparar-se
“Agradar ao Senhor é não apenas um dever cristão, mas o alvo de nossas vidas. Escrevendo aos tessalonicenses, Paulo afirmou pregar com ousadia o evangelho, ‘não para agradar aos homens, mas a Deus, que prova o nosso coração” (1 Ts 2.4). Obreiros que somos, sempre experimentamos a tentação de agradar aos homens, pois a nossa natureza humana carece de aceitação e aprovação e... Por que não confessar? Um pouco de glória faz bem ao nosso ego. Daí, é muito fácil escorregar para aquela cômoda posição, onde só falamos ou ensinamos aquilo que não causa “comichão nos ouvidos’.
Provavelmente este não chega a ser o problema dos obreiros do departamento infantil, uma vez que a humildade e a simplicidade natural da criança levam-na a crer e aceitar, sem discussão, aquilo que lhe é dito ou ensinado. Ainda assim, permanece o risco de fazermos para agradar aos homens, e não a Deus. Sejamos sinceros: Quantos visuais deixaríamos de fazer, se soubéssemos que o superintendente da Escola dominical não passaria pela classe no domingo? Oxalá a sua resposta seja, “Nenhum!” O que queremos exemplificar com isto é que, nem sempre, damos o melhor de nós para o reino de Deus com a intenção única de agradá-lo. E isto deve doer no coração do Deus zeloso.
E quanto à nossa vida pessoal, à parte do ministério que exercemos?  O versículo a ser memorizado não diz que Samuel fazia coisas que eram agradáveis a Deus, mas que ele próprio o era. Fazer ago que agrada alguém é diferente de ser agradável a alguém. Um pedido que sempre faço ao Senhor é que eu viva, pense e sinta, de tal maneira, que Ele possa sentir-se agradado quando olhar lá dentro do meu coração, naquele ‘cantinho’ que ninguém, a não ser Ele, pode ver. Agradar a Deus com a nossa aparência e atitudes exteriores até que não é difícil; mas e quanto ao recanto interior mais secreto de nosso ser, que alguns chamam de ‘os porões da alma’, e outros de ‘santo dos santos’? Aí, Pai, onde só o teu olhar pode penetrar, quero que vejas algo capaz de te fazer sorrir de contentamento” (Marta Doreto). 
Perfil da criança do maternal“Uma criança desta idade não possui inibições. Ao contrário do adulto, ou de uma criança mais velha, ainda não aprendeu a dissimular suas emoções. Se determinada atividade não lhe parecer atraente, ela não fingirá interesse a fim de agradar ao professor. Mas se gostar, mostrará isto com toda a vibração e participação. Se, por algum motivo, irritar-se com um colega ou com o professor, não se dará ao trabalho de esconder sua zanga.
O professor deve estar preparado para lidar com situações embaraçosas, lembrando que a criança não faz isto por mal, mas por reagir obedecendo apenas aos impulsos do seu temperamento” (Marta Doreto).
Oficina de ideias“Distribua papel, lápis e giz de cera, e peça que os alunos façam um desenho representando algo que eles fazem para agradar ao Papai do Céu. Fale das coisas que agradam a Deus, mencionado também aquelas que não estão na história. Exemplo: ajudar a mamãe, guardar os brinquedos, ouvir com atenção a história bíblica, tratar bem o irmãozinho, etc” (Marta Doreto).
Até logoDepois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em 1 Samuel 1.20-28; 2. 18-20.  
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Lição 12 - 4º Trimestre 2018 - Papai do Céu Recebe a Minha Oferta - Maternal.

Lição 12 - Papai do Céu Recebe a Minha Oferta

4º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Que a criança compreenda que o Papai do Céu aceita a oferta que é dada de boa vontade.

Para guardar no coração: “[...] Deus ama quem dá com alegria [...].” (2 Co 9.7)
É hora de preparar-se
“A lição da oferta da viúva é clara: Deus, que não usa as nossas medidas nem para valores humanos, muito menos para os espirituais, não avalia o montante da nossa contribuição, mas a intenção com que o fazemos. Para Deus, o que conta numa oferta é a sinceridade, o sacrifício, a fé e o amor que a acompanham. E seria tão falho achar que só a oferta pequena envolve estas coisas, quanto o seria considerar que apenas a de grande volume traz em si tais sentimentos. Não se pode negar que a oferta da viúva envolvia grande sacrifício, mas, e se ela a tivesse entregado apenas por mero dever, e murmurando no íntimo? Não teria merecido o elogio do Senhor. Nenhuma oferta – pequena ou grande, advinda do pobre ou do rico – terá valor para Deus se for feita por obrigação, ou visando algum reconhecimento terreno.
Este princípio aplica-se não apenas a donativos materiais, mas a tudo o que oferecemos a Deus, seja tempo, talentos ou serviço. Notemos que a mulher possuía duas moedas, e poderia ter retido uma para si. Mas entregou ambas, embora fossem as últimas que possuísse. Temos dado tudo de nós a Deus, ou temos nos poupado, recusando-nos a gastarmo-nos em seu serviço? Sigamos o exemplo do apóstolo Paulo que, pela salvação dos crentes de Corinto, afirmou: ‘De muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar’” (2 Co 12.15) (Marta Doreto). 
Perfil da criança do maternal
“Além de bastante emotiva, a criança desta idade é sensível às emoções das outras pessoas com quem se relaciona. Tanto, que acaba copiando medos, gostos, preferências, etc. Professores e pais devem ter o cuidado de não influenciá-las para o mal; antes, devem procurar exercer boas influências e, com o seu exemplo, conduzir aos bons hábitos” (Marta Doreto).
Oficina de ideias
“Distribua folhas de papel, giz de cera e algumas moedas de tamanhos diferentes (que depois serão recolhidas de volta). Mostre aos alunos como pôr o papel sobre a moeda, e esfregar nele o giz de cera deitado, fazendo aparecer o desenho da moeda. Chame-lhes a atenção para a diferença entre as duas faces da moeda, e mande que imprimam ambas no papel. Converse sobre os diferentes valores das moedas. Pergunte, por exemplo, o que eles conseguem comprar com uma moeda de um real, com uma de cinqüenta centavos, de vinte e cinco, de dez, etc. Nem todas as crianças do maternal estão familiarizadas com o valor monetário, mas algumas já costumam comprar balas e doces, e já possuem alguma noção. Encaminhe a conversa para a oferta da viúva, perguntando: O que você acha que dava para comprar com a oferta da viúva? E a oferta do homem rico? A oferta da viúva foi pequena ou grande? Por que Jesus disse que a moedinha da viúva valia mais que as ofertas dos outros? Reforce a ideia de que o valor, para Deus, não está na quantidade, mas no sentimento com que ofertamos. A oferta da viúva era pequena, mas ela deu tudo o que tinha, porque amava ao Papai do Céu e confiava que Ele não lhe deixaria faltar nada” (Marta Doreto). 
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Marcos 12.41-44.  
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal 

Lição 13 - 4º Trimestre 2018 - O Meu Coração é a Casa do meu Amigo - Jd. Infância.

Lição 13 - O meu Coração é a Casa do meu Amigo

4º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão entender que Jesus não nos deixou sozinhos; e convidar o Espírito Santo para morar em seu coração.
É hora do versículo: “o Espírito de Deus vive em vocês.” (1 Co 3.16)
Nesta lição, as crianças aprenderão que quando Jesus voltou para o céu, Ele deixou conosco o Espírito Santo que vive em nossos corações. O Espírito de Deus não vive em coração sujo, aqueles que fazem coisas erradas e que sentem coisas ruins. O coração que recebe Jesus também é um coração alegre e não tem lugar para as maldades. Conservem seus corações sempre limpos para que eles sejam sempre morada de Jesus. Vamos convidar o Espírito Santo para morar em nós para nunca mais ficarmos sozinhos.
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha abaixo com a ilustração de um coração. Peça às crianças que decorem o coração com tinta guache e papel laminado vermelho picado. Caso queiram, também podem fazer o coração alegre, ou ainda escrever um convite ao Espírito Santo: “Faça morada em mim, Espírito Santo!” Caso prefira, escreva o versículo no coração e distribua para as crianças colorirem.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 12 - 4º Trimestre 2018 - Na Casa do meu Amigo Há Alegria - Jd. Infância.

Lição 12 - Na Casa do meu Amigo Há Alegria

4º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão saber que a igreja é o lugar de nos alegrarmos; e identificar as reações de alegria e gratidão a Deus.
É hora do versículo: “Adorem o Senhor com alegria.” (Sl 100.2)
Nesta lição, as crianças aprenderão através da história da cura de um homem que não andava, que a igreja é o lugar onde nos alegramos e agradecemos por todas as coisas boas que recebemos do Papai do Céu. Aquele homem, depois que recebeu a sua cura, entrou saltando de alegria no templo, dizendo a todos que o Papai do Céu lhe curara.
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha abaixo com a cena de Pedro e João falando com o homem coxo e entregue uma para cada criança. Como atividade complementar, as crianças farão um balão de diálogo saindo da boca de Pedro e as crianças escreverão o que o apóstolo disse para o homem, conforme a história narrada: “Não temos dinheiro para você, mas temos algo muito melhor, em nome de Jesus, levante-se e ande!” Depois peça que pintem bem bonito a cena que representa uma parte da história de hoje.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 13 - 4º Trimestre 2018 - Jesus, o Herói dos Heróis - Primários.

Lição 13 - Jesus, o Herói dos Heróis

4º Trimestre de 2018
Objetivo: Conscientizar os alunos de que Jesus morreu para lhes salvar e sempre será seu maior Herói.
Ponto central: Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
Memória em ação: “Ninguém tem maior amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por eles” (Jo 15.13).
Querido (a) professor (a), nossa próxima aula será a última do ano. Ebenézer! Até aqui nos ajudou o Senhor! Como foi o seu Natal, o de sua família e o de seus primários?! Ao recepcioná-los disponha-os sentados em círculo para esse bate-papo e troca de experiências.
Todo o apelo midiático e social em torno desta data pode fazer com que alguns deles se sintam deslocados ou até aguçar a tristeza em algumas crianças que no momento talvez não tenham uma família estruturada, tenham presenciado o divórcio dos pais, ou tenham perdido um ente querido este ano, possuam algum parente no leito de hospital ou tantas outras lutas familiares. Que esse seja um momento de acolhê-los, de lembrá-los que não há dor que dure para sempre ou tempestade que em algum momento não dê lugar ao sol; “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Sl 30:5b). O Senhor é com eles para ajudá-los a superar qualquer dificuldade.
Distribua um pedaço de papel e peça que escrevam o que gostariam que Deus lhes fizesse em 2019, pedidos de oração acerca de causas que apenas o Todo-Poderoso pode fazer algo a respeito. Afinal, frise desde já aos pequeninos que o Senhor não faz por nós o que é da nossa responsabilidade e capacidade fazermos. Exemplifique: Podemos pedir para tirar notas boas, mas estudar é a nossa responsabilidade, o que o Senhor espera que nós façamos.
Em seguida, peça que dobrem esses pedaços de papéis, os coloque em uma salva e sorteiem o motivo de oração de outro amiguinho. Todos deverão comprometer-se a partir deste encontro a orar por tais causa, na certeza que o Espírito Santo está intercedendo e cuidando da de todos nós.
Desde já, encerre este momento orando pelos pedidos ali escritos, todas as causas impossíveis, problemas, sonhos, necessidades... por um ano abençoado para cada pequenino e família neles representada. E, é claro, também não deixe de agradecer, trazer à memória os muitos motivos que temos para louvar ao Senhor.
Sugira a confecção do “Potinho da Gratidão”. Oriente que em tiras de papel (depois amarrem em rolinhos ou dobrem os papéis coloridos), eles escrevam motivos que têm para agradecer ao Senhor, milagres que já receberam, sonhos que já realizaram, amizades preciosas ou qualquer outra dádiva que os deixem felizes...
Peça que ao finalizarem, coloquem todos dentro de um pote decorado por eles, e ao longo do novo ano que emerge, sempre que se sentirem tristes ou desanimados, tirem um ou mais rolinhos para ler e relembrar do amor e graça de Deus por eles.
Querido (a) professor (a), é com profunda sinceridade que desejamos a você, seus familiares e alunos um 2019 marcado pelas mais abundantes bênçãos do Altíssimo e, sobretudo, pela maravilhosa presença dEle!
GRATIDAO
Fonte da imagem: iStock
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD 

Lição 12 - 4º Trimestre 2018 - Ananias, um Herói Evangelista - Primários.

Lição 12 - Ananias, um Herói Evangelista

 4º Trimestre de 2018
Objetivo: Que os alunos desejem falar do amor e salvação de Jesus a todas as pessoas, até mesmo às que não gostam de nós.
Ponto central: Ao falarmos de Jesus tudo pode melhorar, até mesmo pessoas difíceis.
Memória em ação: “[...] anunciem o Evangelho a todas as pessoas” (Mc 16.15).
Querido (a) professor (a), nossa próxima aula é mais do que propícia para falar do amor e salvação de Jesus. Você tem preparado algo especial para este próximo encontro?! Se lhe for possível, expresse seu carinho com uma lembrancinha a cada aluno. Pode ser algo confeccionado por você, um simples bombom com um cartão que diga o quanto cada primário, com seu jeito único, lhe é amado e apreciado. Muitas crianças ouvem mais críticas e cobranças de seus responsáveis, do que sobre suas qualidades e acertos. Não por mal, mas na correria do dia a dia pode ser que eles deem mais ênfase no que lhes falta, do que no que lhes sobra, fazendo com que as crianças se sintam carentes, rejeitadas, inseguras ou até mesmo com problemas na autoestima. 
Até mesmo para nós adultos, às vezes precisamos mais de uma palavra e afeto sincero do que de qualquer outra coisa. Afinal, a felicidade genuína não se encontra nas coisas materiais. Tantas vezes se esconde nas sutilezas, na simplicidade, nos gestos e presença muito mais do que em presentes. Com base neste princípio, que tal promover um amigo oculto diferente entre a turma?! 
Ao final da aula e aplicação do conteúdo programático de sua revista, explique a diferença do que tem preço e do que tem valor. Cada um deve ganhar muitos presentes bonitos, e isto claro é muito legal, mas não pode ser mais valorizado do que uma amizade sincera, um incentivo e abraço encorajador, uma palavra de bênção, etc. Cite alguns exemplos pedindo que eles digam após você PREÇO ou VALOR.
Quando você sentir que esta verdade foi bem assimilada, sorteie com o nome dos alunos presentes o amigo oculto. Diga que deverão confeccionar/escrever um cartão bem bonito, dizendo palavras boas e sinceras ao seu amigo sorteado. Ao final cada um deverá ler ou dar algumas pistas positivas sobre o seu amigo oculto para que os demais adivinhem de quem se trata.
Professor(a), obrigada por estar conosco até aqui trabalhando para semear e ver frutificar as mais valiosas sementes no Reino de Deus, a alma destes pequeninos. Sua recompensa não tem preço, o valor do seu trabalho não pode ser mensurado em nada que há de material neste mundo. Mas há um Senhor nos Céus, maravilhoso galardoador, ansioso por derramar bênçãos sobre a sua vida!  Este é o nosso mais sincero voto para você e sua família neste natal, aqueles presentes que dinheiro algum no mundo pode comprar, que apenas o Deus Todo-Poderoso pode e tem prazer em lhe presentear.
Parabéns por perseverar firme neste ministério! Deus dê a você e à sua casa um abençoadíssimo Natal!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 13 - 4º Trimestre 2018 - Servimos a Um Deus de Amor - Juniores.

Lição 13 - Servimos a um Deus de Amor 

4º Trimestre de 2018
Texto bíblico: Filipenses 2.1-8; 1 João 4.7-21.
Prezado(a) professor(a),
Chegamos ao final de mais um trimestre e também de mais um ano de ensino da Palavra de Deus aos juniores. No final desta etapa, muitos alunos da sua classe serão transferidos para a classe dos Pré-adolescentes e você deve se orgulhar de ter sido o instrumento que Deus usou para ensiná-los as verdades essenciais do evangelho. E para concluirmos os trabalhos de forma honrosa, na lição desta semana, seus alunos devem aprender que servimos a um Deus de amor. Não poderíamos ensinar as verdades eternas a respeito do amor de Deus e não ressaltar que a essência do nosso Deus é o amor, e nós devemos amá-lo porque Ele nos amou primeiro (cf. 1 Jo 4.19). Ninguém tem mais amor do que Deus. Ele já provou seu eterno amor ao enviar seu Filho amado Jesus Cristo a este mundo para morrer na cruz de forma injusta e violenta, a fim de que todo pecador tenha onde encontrar refúgio e salvação. Por esse motivo, não há outra razão para servimos a Deus a não ser por seu amor. O amor de Deus é o combustível que nos move a realizar grandes feitos para Deus em o nome de Jesus Cristo.
A. A essência de Deus é o amor. Quando tentamos entender o amor de Deus, muitas vezes, ficamos confusos e achamos que as pessoas não merecem ser amadas por Deus. Entretanto, o amor de Deus nos mostra que não somos amados porque merecedores, e sim porque Deus é gracioso. Merecíamos a condenação eterna e a punição por nossos atos pecaminosos cometidos contra Deus, no entanto, o Senhor decidiu nos amar mesmo quando ainda estávamos mortos em pecados (f. Rm 5.6-8). Esta decisão de Deus em não nos tratar da forma como merecíamos revela a essência do seu caráter: Ele é amoroso (cf. 1 Jo 4.8-10). Não há maior amor do que este, que compreende as nossas limitações, e a incapacidade de reconciliarmo-nos com Ele por conta própria. Sabendo disso, o Criador manifesta a maior expressão do seu amor a partir do sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Tais verdades precisam ser ensinadas com afinco aos seus alunos. O motivo da nossa fé e a razão que nos move a permanecer em sua presença é o fato de que Deus nos ama incondicionalmente.
B. A razão pela qual o servimos. A lição de hoje destaca a carta que o apóstolo João escreveu aos seus irmãos em Cristo a fim de admoestá-los sobre a importância de amarmos o próximo porque Deus nos amou primeiro. O verdadeiro amor se manifesta por intermédio de ações. João ressalta que não adianta afirmar que amamos Deus e aborrecemos os nossos irmãos (1 Jo 4.20). É fundamental que os juniores aprendam que o amor a Deus deve se manifestar na forma como se relacionam com o próximo. Se não amamos aos irmãos que estamos vendo, como podemos amar a Deus a quem não estamos vendo? Esta é a maior verdade que seus alunos devem aprender a fim de que cresçam na fé e sejam cristãos verdadeiros na presença de Deus.
A fim de reforçar o ensinamento da lição, realize a seguinte atividade: entregue uma tira de papel aos alunos e peça para escreverem uma qualidade e um defeito próprios. Explique que não é preciso se identificar. Em seguida, disponibilize uma caixa ou sacola para que os alunos depositem a tira com as informações. Depois disso, cada aluno deverá tirar uma das tiras de papel e tentar identificar quem é o colega que escreveu as informações, e no verso do papel, deverá escrever uma mensagem de encorajamento para o devido colega. Ao final, peça que leiam a palavra de encorajamento. Reforce que Deus nos trata da mesma maneira. Ele conhece os nossos defeitos e qualidades, e mesmo assim nos ama e nos encoraja a fazer a vontade dEle. 

Lição 12 - 4º Trimestre 2018 - Felizes os Que Servem a Deus com Zelo - Juniores.

Lição 12 - Felizes os que Servem a Deus com Zelo 

 4º Trimestre de 2018
Texto bíblico: 1 Coríntios 3.1-9; 15.58.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos estão convidados a aprender sobre a qualidade do serviço que prestamos a Deus. Não devemos servir a Deus de qualquer maneira e a sua santa Palavra nos exorta que o serviço que prestamos não pode ser realizado relaxadamente (cf. Jr 48.10). Nós fomos escolhidos por Deus para realizar um trabalho muito especial em sua obra. É nosso papel fazê-lo da melhor maneira possível a fim de que o nome do Senhor seja glorificado. No entanto, há muitas pessoas que são chamadas para realizar este trabalho e pensam que podem realizá-lo do seu jeito. Mas “não é o servo maior que o seu Senhor” — disse Jesus (Jo 15.20). Assim sendo, devemos realizar a sua obra da maneira como Ele espera, no mais alto nível de excelência, porquanto não somos donos da nossa vontade. De outro modo, é importante entender que todo aquele que experimenta do amor de Deus sente em seu coração a alegria de servir em sua obra (Rm 15.13; 1 Pe 1.8,9). Portanto, servir a Deus com zelo e dedicação não é nenhum incômodo para aquele que tem prazer e satisfação em contribuir para que vidas sejam edificadas e salvas. Esta é uma excelente oportunidade para que seus alunos sejam conscientizados a respeito do temor e reverência que devemos demonstrar diante da presença de Deus.
A. Uma obra especial que não pode ser feita de qualquer maneira. É importante que seus alunos entendam a natureza da obra que estamos realizando para Deus. Em primeiro lugar, a obra de Deus é espiritual e não terrena. Assim sendo, não devemos realizá-la como se estivéssemos fazendo para homens, e sim para Deus (cf. Gl 1.10; Ef 6.5-8). O trabalho deve ser realizado da melhor maneira possível, no mais alto nível de excelência, pois o resultado de tanta dedicação será a edificação espiritual de muitas pessoas e a salvação de muitas vidas. Por esse motivo é tão importante conscientizar seus alunos a respeito da responsabilidade com a obra de Deus. É fundamental que aprendam desde cedo que eles ocuparão as funções que hoje são ocupadas por seus professores, pastores e líderes e, da mesma maneira como são ensinados, devem dedicar-se para fazer o melhor para Deus. Na Bíblia, encontramos muitos servos de Deus que são exemplos de comprometimento com o serviço cristão. Um deles é Apolo, personagem que é tema da presente lição (cf. At 18.24-28).
B. Alegria e dedicação na obra de Deus. Deus conhece o coração daqueles que se dedicam na obra de Deus. O Senhor espera que nos dediquemos na sua obra com um coração prazeroso sabendo que o serviço que estamos prestando é para glorificação do seu santo nome. Sendo assim, importa que a motivação do nosso serviço esteja em contribuir para que vidas sejam edificadas. Deus não quer que seus servos façam a sua obra por obrigação, afinal de contas, quem faz esperando alguma recompensa terrena estará cumprindo apenas uma responsabilidade que lhe foi outorgada e nada mais (cf. 1 Co 9.17). Todavia, para aqueles que tiveram um encontro com o Senhor, fazer a sua obra não é nenhum incômodo. Pelo contrário, é prazeroso gastar-se em prol da obra de Deus, pois quem assim o faz, desfruta da alegria do Espírito Santo em poder participar da sua glória e também da suas aflições (cf. 1 Pe 4.12,13).
Compartilhe com seus alunos a sua experiência como servo de Deus fazendo a sua obra. Explique que há uma recompensa para aqueles que servem a Deus com amor e dedicação. Talvez os seus alunos estejam desmotivados para estarem na igreja, para fazerem a obra de Deus. Então, esta é uma boa oportunidade para você ensiná-los que devemos fazer o serviço na obra de Deus pelas motivações certas, e não por obrigação (cf. Jo 4.23,24).
Para auxiliá-los no serviço, convide os alunos para um momento de oração. Distribua um papel para cada aluno e peça que escrevam algum pedido de oração ou o nome de uma pessoa que esteja precisando muito da intervenção divina. Em seguida, prepare uma caixa ou bolsa de oração para que seus alunos depositem os pedidos. Depois, peça que no mínimo 5 alunos façam uma oração específica por cada pedido. Ao final, ore agradecendo e explique que a Bíblia diz que “A oração de um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16.b).
Tenha uma excelente aula!

Lição 13 - 4º Trimestre 2018 - Adorando a Deus em Família - Pré Adolescentes.

Lição 13 - Adorando a Deus em Família

4º Trimestre de 2018
Texto bíblico: Deuteronômio 6.6,7; 1 Timóteo 5.8.
Prezado(a) professor(a),
Estamos finalizando mais um trimestre e nesta última lição seus alunos aprenderão a respeito da importância de adorar a Deus em família. A família é uma instituição criada por Deus e tem sofrido violentos ataques nos últimos dias. Muitos lares estão se desfazendo porque muitas famílias não têm buscado a Deus. A vida espiritual do lar depende muito da forma como a família serve a Deus. Infelizmente, em muitos lares, no lugar da oração, da leitura bíblica e do culto doméstico o que têm prevalecido são as desavenças, as brigas e discussões intermináveis que geram apenas mágoas e divisões. Deus não quer que esse tipo de relacionamento prevaleça nos lares. Há um propósito de Deus para as famílias e o Senhor quer revelá-lo à medida que os lares se abrirem para buscar o Senhor de todo coração. Uma família unida e fortalecida na fé, certamente, estará pronta para desfrutar de todas as bênçãos que o Senhor tem reservado para aqueles que o servem com sinceridade e fidelidade. E vale ressaltar também que adorar a Deus em família significa contribuir para que a paz reine em casa. O apóstolo Paulo admoestou aos romanos: “No que depender de vocês, façam todo o possível para viver em paz com todas as pessoas” (Rm 12.18). Se cada integrante da família entender a vontade de Deus e fizer a sua parte, certamente, teremos famílias melhores que servirão a Deus com alegria e integridade.
1. A vida espiritual da família. A família que serve a Deus deve zelar por uma vida espiritual saudável, pois isso é importante para que haja paz e prosperidade no lar. Muitas famílias, até mesmo cristãs, estão se dissolvendo porque os familiares têm se afastado da presença de Deus. Quando não deixam a igreja, se comportam como se já não fizessem mais parte dela. No lugar da oração, da leitura bíblica e da comunhão há somente desavenças, brigas e discussões que só contribuem para o mal estar da família. Esta não é a vontade de Deus para nenhuma família, muito menos para aquelas que se dizem cristãs, que afirmam servirem ao Senhor. Não se pode desconsiderar o fato de que a família também é atacada espiritualmente. Por esse motivo, é preciso buscar o revestimento da presença de Deus e da sua armadura que está disponível para todo aquele que deseja manter-se firme diante das batalhas espirituais (cf. Ef 6.10-18). É preciso zelar pela família em oração, organizar momentos devocionais para o alimento espiritual de cada integrante, promover encontros para o fortalecimento da comunhão. São estas e outras práticas que fortalecem a família espiritualmente.
2. Deus tem um propósito para a família. A família é fruto da criação de Deus e, como tudo que Deus criou, a família também tem seu propósito de existência no mundo (cf. Gn 1.26-28). Quando as famílias exercem corretamente o seu papel, temos como resultado, uma sociedade saudável. A sociedade está doente porque, infelizmente, as famílias estão doentes. Se Deus abençoar cada lar com paz, alegria e prosperidade a sociedade será impactada com as bênçãos de Deus e teremos um grande número de pessoas desfrutando de tudo o que Deus tem reservado para a família. Mas para que esse propósito se torne realidade é necessário que as famílias exerçam o seu chamado: busquem a presença de Deus e o se submetam à sua Palavra. É preciso que as famílias cristãs invoquem o nome do Senhor e pratiquem as recomendações que foram instituídas na Palavra de Deus (cf. Dt 6.6-25). Somente assim, teremos uma sociedade transformada pelo poder de Deus. Quando as famílias cristãs preocuparem-se em cumprir o seu propósito e levar as verdades celestiais para as pessoas ao seu redor, então, o resultado serão famílias restauradas, curadas e transformadas pelo poder de Deus.
Portanto, com base nas informações ressaltadas neste artigo, convoque seus alunos para que façam cartazes com cartolinas, informando o que é preciso que as famílias façam para que tenhamos uma sociedade transformada pelo poder de Deus. Os alunos podem recortar e colar figuras que identificam as mensagens do cartaz. Ao final faça uma oração, pedindo ao Senhor que restaure as famílias de seus alunos e também das outras pessoas que conhecem e que precisam muito de ajuda.

Lição 12 - 4º Trimestre 2018 - O Perdão em Família - Pré Adolescentes,

Lição 12 - O Perdão em Família

4º Trimestre de 2018
Texto bíblico: Mateus 18.15-22; Colossenses 3.12-15.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos aprenderão a respeito do perdão em família. A capacidade de perdoar é um exercício contínuo em nossa caminhada cristã. Muitas vezes, a falta da capacidade de perdoar os amigos, os irmãos da igreja ou mesmo as pessoas de outros espaços frequentados ocorre porque a pessoa não aprendeu a perdoar em casa. É no seio familiar onde aprendemos os ensinamentos basilares que farão a diferença na forma como nos relacionamos em sociedade. Nesta mesma perspectiva, a lição de hoje visa conscientizar seus alunos a respeito da necessidade de perdoarmos os nossos familiares mais próximos (cf. Mt 18.15-22). Se não conseguimos perdoar nossos pais, irmãos e parentes que fazem parte do nosso ciclo de convivência, como conseguiremos perdoar aqueles que fazem parte da nossa relação na sociedade? Mais do que a cura das emoções que se encontram feridas, o perdão é uma questão de inteligência, de razão. Quem decide perdoar vive melhor e se relaciona melhor com as pessoas (cf. Cl 3.12,13). Este exercício deve começar em nossa casa, pois Deus ama a família e, por mais imperfeitos que sejam, devemos agradecer pelos familiares que Deus nos concedeu. Mostre aos seus alunos na lição de hoje que o perdão é uma decisão que não pode ser procrastinada. Deus tem pressa em nos abençoar e espera que tenhamos um coração flexível para perdoar, pois da mesma forma dependemos do perdão divino para vivermos e alcançarmos a salvação eterna (cf. Mt 6.14,15).
A. A capacidade de perdoar vem de casa. Talvez seus alunos não tenham percebido, mas boa parte das vezes que nos deparamos com situações desagradáveis na escola, na vizinhança ou e outros lugares onde temos que nos relacionar com pessoas, refletimos os hábitos e atitudes que aprendemos em casa. É em nosso lar, entre os nossos familiares que aprendemos a tomar decisões, a nos comportar respeitosamente e a nos relacionar com as pessoas. Geralmente, a forma como nos relacionamos com os nossos amigos, professores e outras pessoas na sociedade é um reflexo da maneira como nos relacionamos com a nossa família em casa. Logo, se alguém não aprende a perdoar, a amar e ajudar os seus, como aprenderá a tratar bem as pessoas na sociedade? Alguém pode até discordar e dizer que é possível ter um bom relacionamento com outras pessoas que não são seus familiares. Isso pode até ser possível, afinal de contas, as famílias são diferentes e possuem culturas diversificadas, todavia, a convivência com o tempo é que vai revelar como a pessoa lida com o perdão. Não significa que devemos tratar mal as pessoas na sociedade, devemos tratá-las com o maior respeito possível, mas também é essencial que tratemos com amor e respeito, principalmente, aqueles que são da nossa família. A palavra de Deus nos ensina que “aquele que não cuida dos seus parentes, especialmente dos da sua própria família, negou a fé e é pior do que os que não creem” (1 Tm 5.8). Deus espera que tratemos bem os nossos amigos, vizinhos e professores, mas não podemos nos esquecer de que a nossa família, por mais imperfeita que seja, é um bem muito precioso concedido por Deus.
B. Quem decide perdoar vive melhor e se relaciona melhor. O perdão é uma decisão que não pode ser adiada. Alguém pode até questionar o fato de que uma pessoa não pode afirmar que perdoou alguém, haja vista que ainda carrega mágoas e ressentimentos em seu coração. Acontece que a Palavra de Deus nos ensina que o perdão é uma ordenança que deve ser cumprida, caso contrário, a pessoa não poderá desfrutar da comunhão e, consequentemente, da salvação eterna com o Senhor Jesus (cf. Mt 6.14,15). É uma decisão condicional que deve ser cumprida, pois se assim não for, pode acarretar consequências para a vida espiritual. Mas e quanto aos ressentimentos e mágoas ocasionados pelos males causados à alma? Caro professor, tanto você quanto os seus alunos, precisam confiar que Deus tem a cura que o ser humano precisa. O mesmo Deus que exige o perdão é o mesmo que tem o poder de curar e restaurar o coração daqueles que se encontram ofendidos (cf. Lc 4.17-19). O Espírito Santo é aquele que consola os corações abatidos (Jo 14.16-18). Ele tem pode para restaurar a saúde emocional não importa o tamanho da ferida. Esta é uma verdade e confiança que deve ser desenvolvida com seus alunos.
Ao final da lição, ore com a classe e peça para Deus restaurar o coração de seus alunos e ajudá-los a perdoar os seus familiares. Talvez seus alunos estejam enfrentando situações muito difíceis em seus lares e, de fato, seja muito difícil perdoar. Esteja à disposição de seus alunos, converse com eles e mostre que Deus entende a dor que estejam sentindo e deseja ajudá-los a lidar com o problema.
Tenha uma excelente aula.  

Lição 13 - 4º Trimestre 2018 - Amizade: Uma Coisa Boa - Adolescentes.

Lição 13 - Amizade: Uma Coisa Boa 

4º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO
O AMOR COMO VÍNCULO DA AMIZADE
AMIZADE ONTEM E HOJE
É BOM FAZER AMIZADE
A CANÇÃO DO AMIGO
Claudionor de Andrade
“Apesar de tudo, hoje ela é a minha melhor amiga.” Foi o que me confessou, certa vez, um homem que, já entrado na segunda idade, amargava um divórcio de quase dois anos. Ao vê-lo tão abstraído, não pude evitar a pergunta. Precisou ele realmente repudiar aquela mulher, ainda primaveril e bela, para descobrir que, naqueles dezessete anos de vida em comum, tivera ao seu lado uma amiga incomum?
Pelo que inferi daquelas reticências, a esposa santificara-lhe um amor que ia além das fronteiras do coração. Ele, porém, desprezando a candeia que lindamente brilha na noite mais escura, preferiu a chama de uma paixão que, mesmo no dia mais claro, entenebra-se.
Mas a pergunta insistia: Pode o divórcio ressuscitar a amizade sobre a lápide do amor? 
Epitáfios, sim; afeição e apreço, jamais.
Quando jovem, ouvi um orador improvisar uns versos que me calaram na alma. Ao cinzelar a comunhão entre os cônjuges, aquele homem, já agrisalhado pela experiência, desabriu-se: “Que os namorados portem-se como velhos amigos. E que os casados vivam como eternos enamorados”. Até hoje não sei se a frase era sua ou se ele a tomou emprestada de algum cancioneiro medievo. Peregrina, soava-me aquela locução como um daqueles provérbios que adoçavam as canções de amigo da bela e distante Provença.
Quando os cônjuges fazem-se amigos
Enraizadas no folclore árabe e na rica poesia provençal, as canções de amigo enalteciam, doce e celicamente, as afeições do cavaleiro pela dama sempre amada. A geminação das almas era mais do que um matrimônio; externava-se numa amizade que as tornava gêmeas, idilicamente siamesas. Embora o autor dessas cantigas fosse um homem, o eu-lírico era uma mulher. E o bardo punha-se a traduzir em versos o que a bela e feliz dama esperava, em prosa, do cavaleiro que, brevemente, far-se-ia pai de seus filhos.
Nem sempre a dama era talhada por Fídias. Dom Quixote, porém, tinha os olhos ungidos por aquela beleza campesina e ainda adolescente. Sob o seu olhar, até o feio se alindava. Por isso, Dulcineia era-lhe deslumbrante. Assim, o Cavaleiro da Triste Figura dedica-lhe todos os triunfos de suas imaginadas batalhas. O seu amor, porém, era tão verdadeiro quanto o de Adão.
Adão, o poeta de Deus
Deus nos criou teólogos e poetas. Por um lado, não lhe podemos negar a existência, por nos haver incrustrado na alma a sua eternidade; por outro, não devemos destruir os poemas que seu o coração nos compõe.
Sim, Ele predestinou-nos à poesia, porque em versos formou Adão do pó da terra. O homem estava no Éden, mas o jardim ainda não era um paraíso: faltava-lhe Eva. Como haveria, pois, de trabalhar o jardim se este desfazia-se-lhe em desertos? Bastou, porém, um sono para que tudo mudasse. Dormiu agricultor, acordou poeta. Seus versos não são muitos; sua rima, inexistente. Mesmo assim, pequeno e quase imperceptível, o poema de Adão imortaliza-se no Gênesis: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gn 2.23).
Só os japoneses conseguem versos tão exiguamente belos. Vem-me à memória, a propósito, um haicai composto por Mário Quintana que muito bem realça a sinonímia entre o amor e a amizade no matrimônio: “A amizade é um amor que nunca morre”. Ora, se jamais morre, por que tem de renascer sobre as cinzas de um amor que o divórcio matou? O casamento é dissolvido pela morte e pode ser desfeito pela infidelidade, mas o que vejo por aí é a dureza de coração desfazer o que Deus tão lindamente fez no Éden.
Adão, portanto, foi o primeiro a compor uma canção de amor. Não tinha armadura nem bandeira. Ele não era propriamente um cavaleiro, mas, perfeito cavalheiro que era, não temeu declarar o seu amor àquela dama que, por quase um milênio, seria a sua melhor amiga. Adão e Eva, uma união que os séculos não conseguiram destruir.
Um amor eternamente duradouro
Em seu Soneto de Fidelidade, Vinicius de Morais fala de um amor que jamais seria cantado por um poeta bíblico. Nas estrofes finais de seu belíssimo, mas triste poema, descreve um sentimento efemeramente eterno: “Que não seja imortal, posto que é chama/Mas que seja infinito enquanto dure”. Somente a paixão carnal e inconsequente pode aceitar semelhante paradoxo. O amor de Amnon por Tamar, por exemplo, era uma chama tão violenta que veio a incendiar todo o clã de Davi. Mas logo se extinguiu, porquanto chama. E o que parecia infinito acabou, quando o príncipe ultrajou sua meio-irmã.
O verdadeiro amor não se extingue no leito nupcial, pois nem o sepulcro pode destruí-lo. Ao descrever as venturas do matrimônio, Salomão foi além da poesia: “Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura, o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, são veementes labaredas. As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado” (Ct 8.7,8).
Vivendo as intensidades de um amor tão eternamente belo, o rei de Israel tem na esposa gentil não apenas uma amiga. Tem-na como irmã, pois entre ambos não havia apenas união de corpos, mas comunhão de almas: “Que belo é o teu amor, ó minha irmã, noiva minha! Quanto melhor é o teu amor do que o vinho, e o aroma dos teus unguentos do que toda sorte de especiarias!” (Ct 4.10). Mais adiante, declara o esposo: “Já entrei no meu jardim, minha irmã, noiva minha; colhi a minha mirra com a especiaria, comi o meu favo com o mel, bebi o meu vinho com o leite. Comei e bebei, amigos; bebei fartamente, ó amados” (Ct 5.1).
Cântico dos cânticos
Salomão não precisou repudiar Sulamita, para descobrir no coração da esposa a alma da amiga. A beleza da esposa far-se-ia outono, mas aquele amor não perdeu a primavera, pois soube como resistir tanto a calma do verão como os rigores do inverno. A canção do amigo, na vida do casal, versejou todas as estações.
Ao seu lado, esposo, está a sua melhor amiga, a única pessoa que, certamente, haverá de chorar em seu funeral.

Lição 12 - 4º Trimestre 2018 - Falando o Que Convém - Adolescentes.

Lição 12 - Falando o que Convém

4º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO
PREGUE A VERDADE
SEJA EXEMPLO DE BOAS OBRAS
AGUARDE JESUS CRISTO COM EXPECTATIVA E FELICIDADE
A VINDA DE JESUS EM GLÓRIA
Marcelo Oliveira de Oliveira
A vinda gloriosa do Senhor é um fato pronunciado pelas Escrituras, pois há mais de 300 menções sobre isso em o Novo Testamento ― por exemplo, os capítulos 24 e 25 de Mateus e o 13 de Marcos são inteiramente dedicados ao assunto. Assim, é importante você rememorar o que significa a vinda de Jesus para os principais agentes da história da Igreja de Cristo no mundo. Veja o quadro abaixo:
                                         O PROPÓSITO DA SUA VINDA
 Para a Igreja  Para Israel Para o Anticristo   Para as Nações
Secreta e repentinamente, nosso Senhor aparecerá à Igreja para levá-la à profunda e eterna comunhão.O Messias prometido ao povo de Israel, o libertará da tribulação, restaurando a promessa de sua antiga terra.O Senhor virá objetivamente para destruir o Anti-Cristo e estabelecer o Milênio. Um tempo de paz e de tranquilidade.Nesta oportunidade, nosso Senhor julgará as nações e os reinos desse mundo, fazendo todos os povos sujeitos à sua autoridade e poder.
Enquanto que para a Igreja, Jesus Cristo virá misteriosamente; para Israel, o Anticristo e as Nações, Ele virá publicamente com poder e grande glória. Ninguém poderá escapar da sua justiça. O ser humano moderno vive iludido, pensando que não precisa prestar contas a ninguém. Vive a vida a seu bel prazer, não precisando pensar no que está certo nem errado. O apóstolo Paulo diz que o dia em que o nosso Senhor vir, Deus julgará “os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho” (Rm 2.16). Diante do Pai, não haverá quem possa dissimular ou esconder o que sempre desejou e o motivou. 
Texto extraído da revista Ensinador Cristão, editada pela CPAD.

Lição 13 - 4º Trimestre 2018 - Tema ao Senhor - Juvenis.

Lição 13 - Tema ao Senhor

4º Trimestre de 2018
“O temor do Senhor é aborrecer o mal; a soberba, e a arrogância, e o mau caminho, e a boca perversa aborreço” (Pv 8.13).
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. O QUE SIGNIFICA TEMER AO SENHOR
2. O TEMOR DO SENHOR CONSERVA A VIDA
3. O TEMOR DO SENHOR É A FONTE DA VIDA
OBJETIVOS
Ensinar o significado da expressão “temer ao Senhor”.
Mostrar a relação entre temer ao Senhor e a preservação da vida.
Conscientizar os alunos de que o temor do Senhor é fonte de vida.
Querido (a) professor (a), nossa próxima aula será a última do ano. Ebenézer! Até aqui nos ajudou o Senhor! Como foi o seu Natal, o de sua família e de seus juvenis?! Ao recepcioná-los disponha-os sentados em círculo para esse bate-papo e troca de experiências.
Todo o apelo midiático e social em torno desta data pode fazer com que algumas pessoas se sintam deslocadas ou até aguçar a tristeza em outras que no momento talvez não tenham uma família estruturada, possam ter perdido um ente querido, tenham algum parente no leito de hospital ou se encontram em tantas outras lutas. Que esse seja um momento de acolhê-los, de lembrá-los que não há dor que dure para sempre ou tempestade que em algum momento não dê lugar ao sol; “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Sl 30:5b). O Senhor é com eles para ajudá-los a superar qualquer dificuldade.
Distribua um pedaço de papel e peça que escrevam sem se identificar o que gostariam que Deus lhes fizesse em 2019, pedidos de oração acerca de causas que apenas o Todo-Poderoso pode fazer algo a respeito. Afinal, como sabemos, Ele não faz por nós o que é da nossa responsabilidade e capacidade fazermos. Em seguida, peça que dobrem, coloquem em uma salva e sorteiem o motivo de oração de outra pessoa. Todos deverão comprometer-se a partir deste encontro orar por tais causa, na certeza que o Espírito Santo está intercedendo e cuidando das suas.
Desde já, encerre este momento orando pelos pedidos ali escritos, todas as causas impossíveis, problemas, sonhos, necessidades... E também não deixe de agradecer, trazer à memória os muitos motivos que temos para louvar ao Senhor.
Sugira a confecção do “Potinho da Gratidão”. Oriente-os para que, em tiras de papel, (depois as amarrem em rolinhos ou dobrem os papéis coloridos), eles escrevam motivos que têm para agradecer ao Senhor, milagres que já receberam, sonhos que já realizaram, amizades preciosas ou qualquer outra dádiva que os deixem felizes... 
Peça que ao finalizarem, coloquem todos dentro de um pote decorado por eles, e ao longo do novo ano que emerge, sempre que se sentirem tristes ou desanimados, tirem um ou mais rolinhos para ler e relembrar do amor e graça de Deus por eles.
Querido (a) professor (a), é com profunda sinceridade que desejamos a você, seus familiares e alunos um 2019 marcado pelas mais abundantes bênçãos do Altíssimo e, sobretudo, pela maravilhosa presença dEle!
GRATIDAO
Fonte da Imagem: iStock
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD 

Lição 12 - 4º Trimestre 2018 - As Palavras do Rei Lemuel - Juvenis.

Lição 12 - As palavras do rei Lemuel

4º Trimestre de 2018
“Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento” (Pv 9.9).
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. CUIDADO COM O VINHO
2. AJUDA O NECESSITADO
3. VALORIZE AS PESSOAS VIRTUOSAS
OBJETIVOS
Apresentar o perigo das bebidas alcoólicas.
Saber que como filhos de Deus precisamos ajudar os necessitados.
Mostrar que a pessoa virtuosa deve ser valorizada.
Querido (a) professor (a), nossa próxima aula, a penúltima do ano e tão próxima ao Natal, época em que tanto refletimos sobre os nossos caminhos – é ocasião mais do que propícia para falar sobre os sábios conselhos do rei Lemuel para uma vida feliz e honrosa ao Senhor.
Você tem preparado algo especial para este próximo encontro?! Se lhe for possível, expresse seu carinho com uma lembrancinha a cada aluno. Pode ser algo confeccionado por você, um simples bombom com um cartão que diga o quanto cada juvenil, com seu jeito único, é amado, observado e apreciado por você.
Muitos jovens nesta idade ouvem mais críticas e cobranças de seus responsáveis, do que sobre suas qualidades e acertos. Não por mal, mas na correria do dia a dia pode ser que eles deem mais ênfase no que lhes falta, do que no que lhes sobra, fazendo com que esses jovens se sintam carentes, rejeitados, inseguros e com tantos complexos. 
Até mesmo para nós adultos, às vezes precisamos mais de uma palavra e afeto sincero do que de qualquer outra coisa. Afinal, a felicidade genuína não se encontra nas coisas materiais. Tantas vezes se esconde nas sutilezas, na simplicidade, nos gestos e presença muito mais do que em presentes. Com base neste princípio, que tal promover um amigo oculto diferente entre a turma?! 
Ao final da aula e aplicação do conteúdo programático de sua revista, explique a diferença do que tem preço e do que tem valor. Cada um deve ganhar muitos presentes bonitos, e isto claro é muito legal, mas não pode ser mais valorizado do que uma amizade sincera, um incentivo e abraço encorajador, uma palavra de bênção, etc.
Peça que eles citem alguns exemplos de coisas que para eles não tem PREÇO e sim VALOR. Quando você sentir que esta verdade foi bem assimilada, sorteie com o nome dos alunos presentes o amigo oculto. Diga que deverão confeccionar/escrever um cartão, dizendo palavras boas e sinceras ao amigo sorteado, o que mais admiram nele, o que lhes deseja para 2019, etc. Ao final, cada um deverá ler ou dar algumas pistas (somente positivas) sobre o seu amigo oculto para que os demais adivinhem de quem se trata.
Professor(a), obrigada por estar conosco até aqui trabalhando para semear e ver frutificar as mais valiosas sementes no Reino de Deus, a alma destes jovens. Sua recompensa não tem preço, o valor do seu trabalho não pode ser mensurado em nada que há de material neste mundo. Mas há um Senhor nos Céus, maravilhoso galardoador, ansioso por derramar bênçãos sobre a sua vida!  Este é o nosso mais sincero voto para você e sua família neste natal, aqueles presentes que dinheiro algum no mundo pode comprar, que apenas o Deus Todo-Poderoso pode e tem prazer em lhe presentear.
Parabéns por perseverar firme neste ministério! Deus dê a você e à sua casa um abençoadíssimo Natal!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD