terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Lição 01 - 1º Trimestre 2019 - O Deus Criador - Juniores.

Lição 1 - O Deus Criador

1º Trimestre de 2019
Texto Bíblico: Gênesis 1—2.
Prezado professor,
Estamos iniciando o primeiro trimestre da Revista Juniores do Currículo de Escola Dominical CPAD. É um novo momento, e como todo início você deve estar preparado para ministrar lições que terão um efeito terminante no desenvolvimento espiritual de seus alunos. Verifique a lista de materiais que você vai utilizar ao longo de suas aulas e deixe organizado num espaço reservado para a Escola Dominical.
Antes de iniciarmos com o conteúdo de apoio para a lição desta semana, torna-se necessário esclarecer alguns pontos importantes a respeito do Currículo de Escola Dominical:
1. O currículo está dividido em três segmentos: infantojuvenil (berçário a juvenis), jovens e adultos. A primeira parte do currículo é desenvolvida em dois ciclos fechados com duração de dois anos, com exceção da faixa etária de juvenis que são três anos.
2. Após a conclusão dessas etapas o aluno é transferido para a classe seguinte. Mas o currículo recomeça o seu ciclo para os novos alunos que devem também receber o conteúdo proposto de acordo com a sua faixa etária e necessidades específicas.
3. Para que o aluno cumpra o currículo de maneira eficaz é importante que a transferência de classe só ocorra a partir do momento em que aluno atingir a idade necessária para aprender o conteúdo.
Após o devido esclarecimento no tocante ao currículo, sugerimos que você tenha em mãos os materiais de apoio necessários para a elaboração da sua aula. A lição de hoje nos fala a respeito do “Deus Criador”. O Senhor é o Criador de todas as coisas, Ele se revela em toda a sua criação.
A. Deus existe antes de todas as coisas. Nesta primeira lição os seus alunos terão a oportunidade de conhecer maios sobre o Criador. E logo de início é fundamental que saibam que o Senhor existe antes de todas as coisas. Tudo o que existe e o que foi criado são obras das mãos de Deus. Ele é infinito, eterno, autoexistente e todas as coisas só existem porque esta é a sua vontade soberana. O universo e toda a criação subsistem e são sustentados pelas mãos de Deus (cf. Is 42.5). E como Criador de todas as coisas o Senhor também assume a responsabilidade direta com a obra de suas mãos. O ser humano é a maior obra criada por Deus e, por esse motivo, tem maior relevância. Neste caso, é importante que seus alunos saibam que estão sendo cuidados pela poderosa mão de Deus e podem confiar nEle (cf. Sl 139.14; Cl 1.16).
B. Deus criou a humanidade e deseja se relacionar com ela. Deus é um ser pessoal, isto é, Ele é uma pessoa. Ele criou o ser humano à sua imagem e semelhança e o colocou no jardim do Éden. Infelizmente, o ser humano pecou contra o Criador e perdeu o direito à comunhão plena com Ele (Gn 3; Rm 5.12; Ap 12.9). Mas Deus não desistiu de resgatar a sua criação e de trazê-la de volta à mesma comunhão que havia no Éden. Por causa disso, o Criador enviou o seu Filho Unigênito a este mundo e o entregou para ser morto e pendurado na cruz do Calvário. O sacrifício de Jesus Cristo foi o preço do resgate que Deus teve de pagar para cumprir sua própria justiça sobre o pecado, pois não poderia voltar-se contra a sua própria palavra (cf. Cl 2.13,14). Ele é santo e decidiu cumprir a sua justiça, mas não nos imputou a culpa dos pecados. Antes, por amor de nós, depositou-a sobre os ombros de seu Filho Amado Jesus que não tinha pecado. O Cordeiro de Deus que não tinha pecado veio a este mundo e obedeceu a vontade do Pai. Desde então, podemos ser reconciliados com Deus à medida que cremos no sacrifício de Jesus e depositamos nEle a fé que nos leva à salvação (1 Jo 1.8—2.2).
Por esse motivo é de suma importância que você, professor, saiba como ensinar a verdade bíblica aos seus alunos, mostrando não apenas de forma teórica, mas ensinando como alguém deve crer e praticar aquilo que ensina. Seus alunos vão perceber, mediante o seu testemunho, se o conteúdo que você está ensinando, de fato, é o que você acredita ou apenas uma forma de pensar como tantas outras. Mostre à sua classe através do seu testemunho quem é o verdadeiro Deus, Criador dos céus, da terra e de todos os que nela habitam. 

Lição 01 - 1º Trimestre 2019 - O Criador - Pré Adolescentes.

Lição 1 - O Criador 

1º Trimestre de 2019
Texto bíblico: Gênesis 1.1-4, 26-28, 31.
Caríssimo(a) professor(a),
Estamos começando mais um ano de muito trabalho e dedicação ao ministério para o qual fomos chamados. Novos desafios nos esperam neste ano e uma grande responsabilidade nos foi atribuída. Seus alunos precisam crescer espiritualmente e compreender os diversos aspectos que envolvem a fé que estão aprendendo a professar. Para tanto, o seu cuidado e dedicação no ensino da Palavra de Deus de forma aprimorada é imprescindível.
E para iniciarmos o ano de maneira eficiente a lição deste trimestre traz o tema “Quem é Deus”. Nela, seus alunos terão a oportunidade de conhecer os aspectos da natureza divina, como ela se revela. Veremos que as Escrituras Sagradas apresentam Deus como o Criador do universo, o Libertador da humanidade, o Justo Juiz que julga com justiça, o Pai amoroso que deseja compartilhar da sua maravilhosa graça e presença com a humanidade. Tais aspectos no fazem perceber que Deus não realiza nada de maneira desorganizada ou sem propósito.
Nesta primeira lição, que tem como título “O Criador”, a proposta é revelar a natureza do Deus Criador e a relação com a sua criação. O livro de Gênesis nos mostra que Deus criou os céus e a terra, manifestando a sua glória e majestade. Depois de haver criado e organizado todo o ecossistema e os seres vivos para nele habitar, por fim, criou o homem e o constituiu de honra e autoridade sobre a sua criação (cf. Gn 1.27,28). Diferentemente de todas as outras criaturas que Deus fez, o ser humano é especial, pois o Senhor concedeu-lhe a capacidade de pensar e adorar de forma espontânea àquEle que o criou. Por esses e outros motivos, toda a criação de Deus deve adorá-lo, inclusive, o ser humano.
1. A criação deve adorá-lo porque Ele é o Criador. Tudo que existe é resultado da vontade de Deus e o ser humano é a principal obra da sua criação. Sendo assim, Deus é digno de ser adorado e glorificado pela sua criação. A Bíblia afirma que todo ser que vive deve louvar e exaltar o nome do Senhor (cf. Sl 150.6). A criação de Deus não foi criada por acaso, há um propósito de Deus para cada obra da sua criação, inclusive, para o ser humano. Cada uma das suas criaturas exerce papel especial na criação de Deus e, por fim, a adoração é a principal peculiaridade da sua criação (cf. Rm 11.36).
2. A principal criação de Deus deve reconciliar-se com o seu criador. Após haver criado todas as coisas, o Senhor colocou o ser humano no jardim do Éden e ordenou-lhe que não tocasse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Infelizmente, o ser humano desobedeceu à voz de Deus e cedeu à tentação de Satanás (cf. Gn 3). Por conta disso, a humanidade definhou e distanciou-se de Deus (cf. Rm 3.23). Somente mediante a fé em Jesus Cristo é que ela pode ser reconciliada com Deus. O apóstolo Paulo enfatiza esta verdade quando escreve aos coríntios que Deus estava em Cristo, reconciliando o mundo consigo mesmo, não lhes imputando os seus pecados, antes pondo sobre nós a palavra da reconciliação (cf. 2 Co 5.18). Aos efésios, Paulo afirma que Cristo desfez as inimizades e pela cruz, reconciliou ambos os povos (judeus e gentios) com Deus em um só corpo (cf. Ef 2.16). A reconciliação da humanidade com Deus faz parte do propósito eterno do Criador. Deus não quer que a principal obra de suas mãos permaneça distante da sua presença e venha a se perder (cf. Ez 33.11).
Por esse motivo, seus alunos precisam compreender que eles são a propriedade exclusiva do Senhor e a maior de todas as suas criações. Explique que Deus tem propósitos para a vida de cada um deles. Dentre muitos está o de adorar e engrandecer ao Santo Nome do Criador. Seus alunos precisam aprender que não vieram a este mundo por acaso. Apesar de serem tão jovens, Deus os convida a servi-lo e a proclamarem o nome do Senhor a todas as pessoas (cf. Mt 28.19,20).

Lição 01 - 1º Trimestre 2019 - Na Bíblia, a Bússula da Vida - Adolescentes.

Lição 1 - Na Bíblia, a Bússula da Vida

1º Trimestre de 2019
ESBOÇO DA LIÇÃO:
A BÍBLIA, O LIVRO DO POVO
A BÍBLIA FOI REDIGIDA POR PESSOAS
A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS
AME A PALAVRA DE DEUS!
OBJETIVOS
Ensinar seus alunos sobre a Bíblia;
Mostrar que a Bíblia foi inspirada por Deus, mas redigida por homens;
Estimular aos alunos amarem Palavra de Deus.
EXPLICANDO O CURRÍCULO DE ADOLESCENTES
*Marcelo Oliveira de Oliveira

Prezado professor, prezada professora, neste primeiro momento conversaremos um pouco a respeito do currículo da revista Adolescentes Vencedores. Antes de dar início ao planejamento trimestral do currículo é importante dominá-lo por completo. A Adolescentes Vencedores é uma revista composta por oito trimestres que se constituem em dois anos de conteúdo curricular. Abaixo, o currículo completo da revista:
ANO 1
1º Trimestre → Cremos
2º Trimestre → Adolescentes da Bíblia
3º Trimestre → Vivendo em Sociedade
4º Trimestre → A Bíblia, um Livro Atual
ANO 2
1º Trimestre → Jesus Cristo, o Melhor Modelo
2º Trimestre → A Família Cristã
3º Trimestre → História da Igreja para Adolescentes
4º Trimestre → Aprendendo com as Cartas
* A grade curricular da revista Adolescentes Vencedores se encontra na primeira contracapa da revista.
O currículo de Escola Dominical da CPAD é construído dentro de uma lógica pedagógica e bíblica. Por isso, o professor verificará que a revista deste trimestre retornará ao tema CREMOS, estudado em 2015 e 2017. Desavisadamente alguém poderá dizer que a lição de adolescentes repetirá o conteúdo nesse ano. Não. O aluno que assistiu a este conteúdo desde o início de 2017 terá concluído os dois anos do currículo de Adolescentes, e, portanto, deverá ser transferido para a classe Juvenis, pois a de adolescentes receberá os alunos oriundos da classe Pré-Adolescentes. Como o currículo infanto-juvenil da CPAD é fechado, ele retorna de dois em dois anos, com a exceção de Juvenis que é de três anos.
O sistema de currículo adotado pela CPAD é o mesmo adotado do 1º ao 9º ano e do Ensino Médio na Educação Nacional. Ao findar o currículo, se o aluno não for transferido de classe, repetirá o conteúdo inteiro da revista, e consequentemente, de todo o currículo de adolescentes. Mas se o aluno for transferido de classe de acordo com a regularidade do currículo, cada assunto será uma novidade para ele.
O objetivo desse modelo curricular é fazer o professor um especialista no assunto, pois cada vez que ele ministrar o conteúdo de cada lição aproveitará a experiência adquirida nas aulas anteriores a fim de aperfeiçoar seus métodos pedagógicos e pôr em prática outros novos. É uma excelente oportunidade de o professor avaliar sua metodologia, bem como a absorção de conteúdo por parte da classe.
Conhecer bem o material didático que o professor tem em mãos é importantíssimo para o sucesso do processo ensino-aprendizagem. Por isso, caro professor, prezada professora, se você não tem essa visão do todo do currículo, pare agora! E adquira esse conhecimento. Leia com antecedência as propostas pedagógicas que a revista de professor traz para você. Os recursos pedagógicos e teológicos são para enriquecer seu planejamento de aula.
Por exemplo, para melhor elaborar o plano de aula, sugerimos a leitura atenta das seções que constam na revista do professor. Elas foram elaboradas para contribuir na preparação de seu plano de aula. Também indicamos as sugestões de dinâmicas específicas para professores da classe dos adolescentes trazidas pela Ensinador Cristão, uma revista especializada em Educação Cristã e editada pela CPAD.
Em relação à lição desta semana, sugerimos a leitura atenta do primeiro capítulo da obra A Origem da Bíblia, editada pela CPAD. O capítulo é curto (pp.13-25), mas seu conteúdo o ajudará muito para dominar de maneira competente os dois primeiros tópicos da presente lição. O capítulo sugerido foi escrito por um dos maiores eruditos de Bíblia, dr. F. F. Bruce.
No caso de o (a) professor (a) desejar se aprofundar mais no conteúdo da revista, sugerimos também a leitura do terceiro capítulo (pp.64-85) da obra Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal, tendo como editor o renomado teólogo pentecostal Stanley Horton, também editada pela CPAD. Essa sugestão se dá no sentido de o professor atingir o domínio de três conteúdos essenciais ao estudo da Bibliologia: Revelação e Transmissão e Registro do texto bíblico. O que acarretará melhor entendimento sobre o tópico: A Bíblia foi redigida por pessoas.
Com a visão do todo do currículo, o entendimento da dinâmica da revista e com as leituras indicadas em dia, fazemos votos de que o prezado professor e a prezada professora tenham um ótimo trimestre.
Deus o abençoe!
*Redator da revista Adolescentes Vencedores

Lição 01 - 1º Trimestre 2019 - Música! Que som é Esse? Juvenis.

Lição 1- Música! Que som é esse?

“Cantai ao SENHOR com a harpa; com a harpa e a voz do canto” (Sl 98.5).
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. O QUE É MÚSICA?
2. A MÚSICA É UM DOM DE DEUS
3. A MÚSICA É UMA FORMA DE EXPRESSÃO
4. MÚSICA TAMBÉM É UM NEGÓCIO
OBJETIVOS
Expor as origens, divina e humana, da música;
Mostrar a música como forma de comunicação humana;
Denotar o caráter comercial da música moderna.
Querido (a) professor (a), como está sendo a sua primeira semana do ano?! Para a maioria bastante corrida, não é mesmo?! Se este também for o seu caso, esforce-se para dar uma pausa em toda agitação e refletir sobre suas conquistas, desafios e até percalços no ano que passou; agradecer e é claro consagrar ao Senhor os dias que virão.
Há quem goste de nesta época do ano escrever suas metas, alguns acham mais prático rever e elaborar planos de ação para alcançar as que não foram concretizadas, já outros têm por hábito fazer uma lista de pedidos de oração. Independente de qual seja sua preferência, meditar e agradecer sempre traz forças para melhor vivenciar as próximas etapas, quer as planejadas ou as inesperadas. Trazer à memória todos os momentos que o Senhor nos fortaleceu, abençoou, consolou, capacitou ou mesmo só esteve conosco em silêncio traz a confiança e ânimo para seguirmos adiante, certos de que haja o que houver esse mesmo Deus fiel continuará ao nosso lado e não há presente mais precioso do que a presença dEle.
Nesta primeira aula de 2019 vamos iniciar um tema interessante atemporalmente, em especial para os jovens. Se você é professor há muitos anos, talvez possa lhe soar um pouco repetitivo falar sobre música, louvor e adoração novamente, contudo, é importante lembrarmos três fatores cruciais para o ministério de mestre na Escola Dominical.
O primeiro, e válido para todos os cristãos, é que a Palavra de Deus é viva, eficaz e uma fonte inesgotável de sabedoria, instrução e crescimento (Cf. Hb 4.12).  Ela se renova, trazendo a cada leitura de um mesmo trecho sagrado uma perspectiva, entendimento, orientação, ou seja, “um alimento” diferente para sua alma.
Em segundo lugar, um dos principais métodos comprovadamente eficazes para o aprendizado é a repetição. Ao longo da história, inúmeros filósofos, neurocientistas, professores, pedagogos e outros especialistas vêm frisando a importância, cada qual na sua área, da repetição no ensino-aprendizagem. Tanto para absorver conceitos, quanto para um aperfeiçoamento de prática, a repetição é necessária.
Em terceiro lugar, e o que sempre explicamos, enquanto editora de materiais didáticos para a Escola Bíblica Dominical, um currículo é elaborado ciclicamente, isto é, com temas que retornam periodicamente, justamente para contemplar também os novos alunos – quer sejam estes vindos de fora da igreja, de outras denominações ou mesmo de classes das faixas etárias inferiores. Isto significa que, para nós professores, as lições podem estar se repetindo em sala de aula, porém, é novidade para muitos da turma que compõe sua classe de alunos hoje.
Esperamos que o Senhor renove a alegria do seu chamado em seu coração, a fim de que as próximas aulas sejam ministradas aos seus juvenis com toda a riqueza de sua experiência, mas também com a mesma empolgação e pureza de como quando você estudou estes versículos pela primeira vez.
O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD

Lição 01 - 1º Trimestre 2019 - Batalha Espiritual - A Realidade não Pode ser Subestimada - Adultos.

Lição 1 - Batalha Espiritual – A Realidade não Pode Ser Subestimada 

1º Trimestre de 2019
ESBOÇO GERAL
I – A BATALHA ESPIRITUAL
II – PRINCIPAIS CRENÇAS DA PSEUDOBATALHA ESPIRITUAL
III – VAMOS À BÍBLIA
Existe cristão endemoninhado?
Esequias Soares
Daniele Soares
Os pregadores de libertação baseiam os seus ensinos nas experiências vindas do campo missionário. A Bíblia fica em segundo plano, pois eles pinçam as Escrituras aqui e ali, com interpretações peculiares contrárias à hermenêutica bíblica e aplicando uma exegese ruim. Paulo Romeiro, em sua obra Evangélicos em Crise, cita diversas fontes desses relatórios missionários (p. 120-123).
Para justificar a ideia de que um crente, mesmo cheio do Espírito Santo, pode ser endemoninhado, tais pregadores costumam apresentar o seguinte argumento: “A palavra traduzida ‘possuído’, na versão bíblica feita pelo rei Tiago da Inglaterra (KJV), e a palavra grega daimonizomai. Muitas autoridades em língua grega dizem que esta tradução está errada. Ela deveria ser traduzida por ‘endemoninhado’ ou ‘ter demônios’” (HAMMOND, 1973, p. 11); “esta palavra ‘possessão’ teologicamente é inadequada e enganosa. A expressão correta deve ser endemoninhado. O grego usa a palavra daimonizomenos, significando endemoninhado, ou echon daimonia, significando ‘ter demônios’ ou ‘estar com demônio’” (ITIOKA, 1991, p. 171). Tudo isso é para dizer que o espírito imundo pode habitar no corpo do cristão, mas não no espírito: “enquanto o Espírito Santo pode habitar no espírito, os demônios podem habitar na carne... Eles se escondem em algum lugar nos cantos” (MILHOMENS, s/d, p. 54, apud ROMEIRO, 1995, p. 128).
Esses argumentos são de uma fragilidade exegética assustadora. Poderia ser citada uma lista considerável de dicionários e léxicos que não sustentam tais ideias, como os léxicos Liddell & Scott e Walter Bauer’s; o Léxico Grego do Novo Testamento, de Edward Robinson, edição da CPAD, e o Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, de Verlyn D. Verbrugge, da Vida Nova, entre muitos outros. Quanto à exegese, Mateus e Marcos empregam daimonizomai para os endemoninhados gaderenos (Mt 8.28; Mc 5.15) e Lucas utiliza echon daimonia (Lc 8.27). A descrição do gadareno em Mateus, Marcos e Lucas mostra que ele estava completamente dominado pelos demônios, e isso evidencia que não há diferença entre “endemoninhado” e “possuído pelo demônio”.
Outro meio de justificar a ideia de que o crente pode ser endemoninhado é desenvolvendo uma nova antropologia. Eles argumentam ainda que o homem “é um espírito - tem alma – e vive num corpo” (HAGIN, 1988, p. 89). Esse conceito é defendido também pela Confissão Positiva. Partindo desse falso conceito, afirmam que o Espírito Santo habita no espírito humano, na salvação, e os espíritos imundos “estão relegados à alma e ao corpo do cristão” (HAMMOND, 1973, p. 132). 
À luz da Bíblia, o ser humano é um ser metafísico e moral, feito à imagem e semelhança de Deus, constituído de corpo alma e espírito (Gn 1.26; 2.7; 1 Ts 5.23). Alma e espírito são entidades imateriais, distintos um do outro, embora inseparáveis. O corpo é o invólucro material da alma e do espírito, pois existe uma “divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas” (Hb 4.12). Isso refere-se às três partes distintas da constituição humana. Fazer jogo de palavras envolvendo corpo, alma e espírito para redefinir teologicamente o ser humano, afirmando ser ele um “espírito que tem alma e habita num corpo”, facilita a manipulação do texto para adulterar o pensamento bíblico. A constituição bíblica do ser humano contraria o falso conceito da presença dos demônios no corpo e na alma do cristão.
Outros citam, ainda, passagens bíblicas, como “o mau espírito da parte de Deus, se apoderou de Saul” (1 Sm 18.10) e fraseologia similar (1 Sm 19.9), além de Judas Iscariotes (Lc 22.3) e Ananias e Safira (At 5.1-10). Essas três passagens são interpretadas por eles de maneira distorcida. O argumento sobre o estado espiritual e psicológico de Saul precisa ser analisado com muito cuidado: “E o Espírito do SENHOR se retirou de Saul, e o assombrava um espírito mau, da parte do SENHOR” (1 Sm 16.14); “Porém o espírito mau, da parte do SENHOR, se tornou sobre Saul” (1 Sm 19.9); “o mau espírito, da parte de Deus, se apoderou de Saul” (1 Sm 18.10). Antes de tudo, convém salientar que Saul já estava desviado e havia sido rejeitado por Deus (1 Sm 15.23; 16.1). Então, essa passagem não ajuda em nada na possibilidade de um crente fiel ter demônios. O que aconteceu com Saul é que o Espírito Santo se apoderou dele por ocasião de sua unção para reinar sobre Israel (1 Sm 10.6, 10; 11.6). Uma vez que “o Espírito do SENHOR se retirou de Saul”, isso indica não ser ele mais o escolhido para reinar, e dessa forma Deus enviou o “espírito mau” para o assombrar e o atormentar. Trata-se de um espírito da parte de Deus, e não de Satanás.
O exemplo de Judas Iscariotes é inconsistente, pois está escrito que “Satanás entrou em Judas, chamado Iscariotes” (Lc 22.3, ARA), mas Jesus havia dito antes que Judas era “um diabo” (Jo 6.70). Assim, “dizer que ele foi um cristão é forçar demais o texto bíblico, e nem foi essa a opinião do Senhor sobre ele” (ROMEIRO, 1995, p. 125). 
A passagem de Ananias e Safira (At 5.1-11) não confirma sua doutrina, pois o texto sagrado declara que Ananias e Safira mentiram ao Espírito Santo, ou seja, mentir à Igreja é mentir a Deus. Não está escrito que ambos ficaram possessos ou endemoninhados. Eles foram incapazes de discernir o Espírito Santo na vida da Igreja. O acontecido é que eles não vigiaram e por isso agiram sob influência de Satanás, mentindo ao Espírito Santo (v. 3). Isso pode acontecer com um cristão vacilante, e não é possessão maligna, por isso devemos orar e vigiar, para não cairmos em tentação. Jesus disse: “o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41). Não está escrito que Pedro expulsou o “demônio” de Ananias e Safira.
O Senhor Jesus afirmou que todos os espíritos demoníacos deixam o corpo da pessoa que se converte ao seu evangelho (Lc 11.24). Tal corpo fica varrido e adornado, como obra do Espírito Santo (v. 25). A Bíblia, ensina ainda, que o corpo do cristão é templo do Espírito Santo (1 Co 6.19) e que o corpo, a alma e o espírito do cristão “pertencem a Deus” (v. 20). Temos promessas de Deus de que o maligno não nos toca: “o que de Deus é gerado conserva-se a sim mesmo, e o maligno não lhe toca” (1 Jo 5.18). O cristianismo baseia-se na Bíblia, e não em experiências humanas contrárias às Escrituras Sagradas.
Texto extraído da obra “Batalha Espiritual”, editada pela CPAD.  
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 01 - 1º Trimestre 2019 - O Livro de Números - Caminhando com Deus no Deserto - Jovens.

Lição 1 - O Livro de Números - Caminhando com Deus no Deserto

1º Trimestre de 2019
Introdução
I-O Milagre
II-Perigos que Rondam o Milagre
III-O Contraste da Religiosidade com a Palavra do Evangelho
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Apresentar um panorama geral do livro de Números;
Explicar a natureza das experiências vivenciadas pelo povo de Israel na sua peregrinação pelo deserto;
Mostrar como Cristo aparece tipologicamente no livro de Números.
Palavras-chave: Peregrinação no deserto.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor Reynaldo Odilo:
INTRODUÇÃO
Deus sempre faz os seus filhos caminharem com Ele no deserto. Antes de Jesus nascer, o Senhor levou José e Maria a fazerem uma jornada até a terra natal de José, onde nasceu o Salvador. Após o nascimento da criança, quando era ainda um bebezinho, Deus encaminhou a bendita família para um longa viagem, atravessando o deserto, até o Egito. Nesse tempo, o precursor do Messias ainda crescia, e se robustecia em espírito, mas há um ponto interessante: João Batista esteve nos desertos até ao dia em que havia de mostrar-se a Israel (Lc 1.80). A necessidade da caminhada pelo deserto parece ser um requisito para conhecer melhor a Deus. 
Aos 30 anos, depois do batismo em águas, o Espírito convidou Jesus a segui-lo para outra jornada: seriam quarenta dias pelo deserto. Ali Ele foi provado e aprovado; no fim, os anjos o serviram. O Senhor Jesus desenvolveu seu ministério caminhando com seus discípulos, ora nos desertos, nas montanhas ou em alto mar, o Espírito Santo sempre fazia com que Jesus e seus discípulos se movimentassem frequentemente.
Após ressuscitar, Jesus se encontra com Pedro, às margens do Mar de Tiberíades, e, mais uma vez, disse-lhe: “Segue-me” (Jo 21.19). Pedro sai da beira do fogo e caminha com Jesus. Simplesmente caminha. Não há palavras. Caminhar, caminhar, caminhar! Nenhuma revelação ou milagre. O dia a dia não é tão cheio de emoções e milagres. O milagre está em não parar de caminhar. Seguir em frente. Pedro, porém, perde a razão e questiona acerca de um boato sobre João, mas o terno Jesus simplesmente repete a orientação: “Segue-me, tu! Portanto, mantenha o foco em mim, pois nesta caminhada você aprenderá coisas muito caras”. A última caminhada com Jesus é marcada pelo silêncio. Há mais silêncio que palavras. O que Jesus quer é: Pedro, caminhe... Em breve nós nos encontraremos, outra vez, além do mar.
Findos os quarenta dias depois da ressurreição, mas antes de subir ao céu, Jesus disse que os crentes receberiam o poder do Espírito Santo e, logo em seguida, mencionou que o interesse dEle era que os discípulos continuassem caminhando, saindo desde Jerusalém e indo até aos confins da terra. Desde então, vinte séculos de cristianismo são passados e, ao longo desses milênios, quando a igreja estava em comunhão com Deus, ela sempre se movimentou, caminhou, levando o evangelho a todo o mundo, ao mesmo tempo em que se aprofundava no conhecimento do caráter de Deus.
A história do povo de Deus no livro de Números, igualmente, está sempre em movimento. O pano de fundo é uma promessa feita há séculos a um velho chamado Abraão e confirmada a seus descendentes Isaque e Jacó, bem como a toda a sua linhagem. Chegado o tempo oportuno, Deus, por intermédio de Moisés, libertou os israelitas da escravidão e, após a travessia do mar, guiou-os pelo deserto, rumo à Terra Prometida. Entretanto, primeiro, era necessário passarem pelo Sinai, para que recebessem a lei, pois precisavam de parâmetros civis, morais e espirituais, para se estabelecerem como nação.
As pessoas que se aventurariam com o Altíssimo nessa longa estrada deveriam manter um alto padrão de santidade, conforme anunciado no Sinai e explicado diversas vezes ao longo do trajeto. Infelizmente, eles viram os feitos do Senhor, mas não quiseram conhecer os seus caminhos (Sl 103.7) e, por isso, após quase quarenta anos de caminhada pelo deserto, toda aquela geração adulta de ex-escravos hebreus morreu e não alcançou a promessa. Entretanto, diferentemente de outros povos, os hebreus não sucumbiram — Deus queria preservá-los para si, pois havia prometido que, deles, descenderia o Salvador do mundo. O livro de Números narrará a caminhada das duas gerações de hebreus pós-escravidão egípcia, uma que morreu no deserto e outra que seguiu com Deus o plano até chegar à fronteira da Terra Prometida. 
I – O LIVRO DE NÚMEROS 
1- Números ou “No Deserto”
O quarto livro do Pentateuco recebeu o nome, pelos judeus, de “No Deserto” (heb. Bemidbbar), expressão contida logo no início da obra, bem como porque grande parte das narrativas acontecem em inóspitos lugares (“desertos”). O termo “Números” foi cunhado para nomear o referido trabalho literário quando da tradução do Antigo Testamento para a língua grega — a Septuaginta — em face de, no livro, Moisés registrar dois censos do povo hebreu.
As duas titulações possuem justificativas plausíveis e, sob o prisma da didática, têm grande importância; por isso, ao longo deste livro, aqui e acolá, ambas serão utilizadas, pois elas, na verdade, ajudam a construir o cenário perfeito da ambientação histórica.
Cabe dizer, assim, que tanto é importante a quantidade de pessoas envolvidas em uma empreitada, bem como as circunstâncias em que os esforços se desenvolveram. Ora, os dados da contagem de mais de 600 mil homens demonstram, de logo, que o livro narra a história de um estupendo milagre, pois se tratou de uma migração de milhões de pessoas (incluindo os menores de 20 anos e as mulheres), além de muitos animais, que não morreram de sede ou fome ao longo de décadas, enquanto peregrinavam em uma região desértica, onde não havia habitantes. Nesse cenário, os “números” reluzem, com intensidade, a glória de Deus no deserto, pois foi sua mão quem os conduziu magistralmente.
2- Considerações Preliminares
Diante de uma literatura de extraordinária riqueza, alguns teólogos asseveram que o quarto livro do Pentateuco poderia ter outros nomes, tais como “peregrinação no deserto”, “livro das caminhadas”, “livro das murmurações”, “o livro do deserto”. Moisés, inequivocamente, foi a pessoa que escreveu o livro entre o ano 1440 e 1400 a.C., segundo a maioria dos estudiosos. A palavra “deserto” aparece em Números quase cinquenta vezes — a maior frequência nos escritos bíblicos.
Números é um livro por demais importante, dentre outras coisas, porque nos fala muito sobre o padrão de santidade de Deus para o seu povo. 
Além do mais, a importância para a vida cristã do livro de Números é expressamente declarada pelo apóstolo Paulo, ao escrever sua primeira carta aos coríntios, quando fez uma detalhada narrativa de vários episódios, citando a presença da nuvem da glória de Deus, a pedra que brotou água, o maná, e as diversas rebeliões e pecados cometidos.
Diante disso, a leitura de Números reveste-se de grande relevância, pois não versa apenas sobre conselho ou ordens dadas por Deus em forma de mandamentos, mas de um paternal ensino sistematizado, com o objetivo de as gerações futuras — aquelas que se encaixam como vivendo no “fim dos séculos” — conheçam o caráter de um Deus amoroso e bom, mas ao mesmo tempo santo e justo. Deus não queria que o fim trágico de mais de 600 mil homens, por causa das constantes rebeliões, passasse despercebido das gerações que sucederiam.
O Senhor Deus, séculos depois, de maneira poética, usou Oseias para descrever com precisão o que aconteceu, para que isso ficasse indelevelmente marcado na memória do povo de Deus.
3- Relevância Contemporânea
Quando um novo sítio arqueológico é encontrado, apresenta-se comum uma concentração de estudiosos para, com a cautela devida, explorar as riquezas escondidas e os tesouros encobertos pelo tempo. Nessa tarefa de descobrir mistérios ou comprovar teorias, envolve-se muito esforço pessoal, com grandes investimentos financeiros. Da mesma forma, extraordinários tesouros pouco explorados ainda existem na Palavra de Deus! O livro de Números, por exemplo, é um desses casos. Ele é profundo e, ao mesmo tempo, singelo, pois traz, de um lado, a dureza de coração de um povo composto por ex-escravos escolhidos para se tornarem príncipes — os quais morreram no deserto — e, de outro, a longanimidade e o amor de um Deus santo e justo que, diariamente, alimentava, cuidava, instruía, protegia e guiava pessoas as quais, mesmo assim, dia após dia, tornavam-se ainda mais obstinadas, desobedientes, rebeldes, incrédulas e ingratas. O livro narra também o surgimento de uma nova geração (a partir do 2º censo) a qual seria introduzida em Canaã, sob o comando de Josué. Nesse diapasão, forte em Olson, Victor Hamilton afirma que “Números fala sobre a morte do que é velho (1–25) e o nascimento do que é novo (26–36), com Deus tendo de começar novamente”.1
As descobertas (ou revelações) que o Espírito Santo deseja entregar ao seu povo através da leitura de Números é algo impressionante, mas exige dedicação, estudo aprofundado, além de especiais momentos de oração e busca por sua face; afinal, como se sabe, essas verdades profundas, que saem do trono de Deus, são ensinadas pelo Senhor — e só por Ele, como mencionou Jesus a Pedro (Mt 16.17).
Escrituras como os Salmos, por exemplo, são bastante conhecidas porque, aparentemente, não possuem complexidade exegética, mas com Números é diferente. A dificuldade interpretativa e sua contextualização, em alguns capítulos, parece ser intransponível! Por essa e outras razões, o quarto livro do Pentateuco não é um dos mais comentados da cristandade. Entretanto, pode-se afirmar com convicção que, ao fazer uma narrativa minuciosa da caminhada pelo deserto, Moisés estabeleceu um verdadeiro tratado sobre o relacionamento entre Deus e o seu povo, daí emergindo um riquíssimo tesouro teológico para a atualidade!
II – AS EXPERIÊNCIAS NO DESERTO
1- Deserto, Lugar de Caminhada
Sentir-se perdido é um dos resultados colhidos por quem não fica atento aos cuidados da caminhada. Isso aconteceu com mais de 600 mil guerreiros que saíram do Egito debaixo do estandarte de Israel, por tal razão, várias vezes, eles tencionaram voltar ao Egito. Estavam angustiados, sem dúvida, acreditando que aquela jornada não fazia sentido, pois tudo parecia vazio, estéril e inócuo: eles, certamente, sentiam tristeza, por entenderem que estavam no caminho errado, e ansiedade, por não saberem o que fazer, o rumo a seguir. A geração que saiu do Egito, infelizmente, não entendeu que o Senhor a conduziu ao deserto para ser transformada.
Deserto, porém, não é um lugar de habitação, de passar o resto da vida, mas de caminhada, lugar de passagem, de transição. Quando não se compreende isso, então o deserto pode se transformar na pior experiência da vida. O Espírito de Deus revelou a Moisés o propósito da jornada dos hebreus no deserto, ao dizer que os guiou por um “grande e terrível deserto de serpentes ardentes, e de escorpiões, e de secura, em que não havia água” (Dt 8.15), com o objetivo de “te humilhar, e para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos” (Dt 8.2, ARA). Deus queria, naquele lugar de transição, que houvesse um aprofundamento do relacionamento com o Senhor.
2- Deserto, Lugar de Treinamento
Todo atleta, empreendedor, artista plástico, profissional liberal, enfim, que deseja se destacar na atividade que realiza deve, primeiramente, submeter-se a um intenso processo de preparação. Uma boa preparação transforma pessoas simples, inexperientes, em experts. A caminhada no deserto, nesse passo, serve como uma excelente etapa de preparação, pois sacode as estruturas morais e psicológicas do indivíduo, sendo que ali é revelado o seu caráter, desnudadas as intolerâncias, exposta a espiritualidade. Na vida dos que servem a Deus, constantemente será assim. Haverá longas noites escuras, permeadas por traições, negações, decepções. Dores. Isso faz parte do treinamento de Deus. Mas também surgirão momentos de alegria. Eles serão inesquecíveis. E nunca terão fim.
Ninguém está livre desse período de caminhada. Assim, à proporção que as dificuldades se manifestam, Deus treina seu povo.
3- Deserto, Lugar de Milagres 
Geralmente, as maiores vitórias sucedem grandes necessidades criadas por Deus. Deve-se, por isso, ter a visão correta para não desperdiçar o momento em que surgem as necessidades, porque, na maioria das vezes, trata-se de uma oportunidade de milagres. Esse segredo aberto está disponível àqueles que estão dispostos a viver pela fé. O próximo milagre da sua vida pode estar bem perto da sua necessidade, ou da carência do seu próximo!
Assim, deserto é um lugar onde Deus cria frequentemente oportunidades para milagres. Não é por acaso que está escrito que Deus fez “prodígios e sinais na terra do Egito, no Mar Vermelho e no deserto, por quarenta anos” (At 7.36). Quando tudo parecia que ia dar errado, Deus realizou intervenções milagrosas na natureza: quando faltava água, ou comida, sempre havia uma provisão extraordinária. As roupas e os sapatos dos israelitas, da mesma forma, milagrosamente, não se desgastavam, ainda que debaixo de um sol causticante (Dt 8.4). Quem ama de verdade — e Deus ama o seu povo intensamente — não se contenta em ter o objeto do seu amor de qualquer jeito, mas sempre com a melhor qualificação em frutificação espiritual (fruto do Espírito) e com uma confiança inabalável em Deus! Por isso, a experiência do deserto era indispensável para quem entraria na Terra Prometida, e também, hoje, para os que vão morar com Deus na eternidade.
CONCLUSÃO 
Examinar as sagradas páginas do livro de Números é viver uma emoção a cada instante, pois o quarto livro do Pentateuco retrata, de forma empolgante e diversificada, os altos e baixos do relacionamento entre o povo de Israel com o Criador, durante a caminhada pelo deserto, bem como as constantes advertências do Senhor sobre a necessidade de santidade!
Nele estão relacionados milhares de nomes de pessoas, mas apenas Moisés, Arão, Miriã, Josué e Calebe têm destaque, pois caminharam em santidade com Deus; ao longo da jornada, certamente todos cometeram erros, mas foram perdoados e seguiram em frente, rumo ao alvo da promessa de Deus. Moisés, Arão e Miriã, apesar de perdoados, porém, não foram autorizados a entrar em Canaã, feito obtido apenas por Josué e Calebe. Nos capítulos seguintes, será feita uma análise minuciosa das circunstâncias que ocasionaram esse desfecho inglório a alguns dos mais afamados heróis da fé e por que Josué e Calebe conseguiram alcançar a Terra Prometida.                                                                               
*Adquira o livro do trimestre. ODILO, Reynaldo. Rumo à Terra Prometida:  A Peregrinação do Povo de Deus no Deserto no Livro de Números. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Lição 13 - 4º Trimestre 2018 - A História da Menina que Volta a Viver - Berçário.

Lição 13 - A história da menina que volta a viver

4º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Levar a criança a compreender, através das atividades e exposições, que devemos confiar em Deus em todos os momentos.
É hora do versículo: “[...] Menina... levante-se!” (Marcos 5.41).
Nesta lição, as crianças aprenderão, através da história da cura da filha de Jairo que Jesus é poderoso, Ele curou a menina com apenas algumas palavras e continua curando nos dias de hoje. Devemos confiar no Papai do Céu em todos os momentos. Devemos confiar que Ele nos guarda e nos protege em seus braços fortes.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem a ilustração de Jesus abraçando as crianças. Ele é poderoso e nos guarda e protege em todos os momentos. Por isso devemos sempre confiar em Jesus. 
licao13 bercario Jesus
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 13 - 4º Trimestre 2018 - Quero Agradar ao Papai do Céu - Maternal.

Lição 13 - Quero Agradar ao Papai do Céu 

4º Trimestre de 2018

Objetivo da lição: Incentivar a criança a oferecer a Deus o perfeito louvor. 
Para guardar no coração: “[...] Samuel continuava a crescer; e tanto o SENHOR como as pessoas gostavam cada vez mais dele.” (1 Sm 2.26)
É hora de preparar-se
“Agradar ao Senhor é não apenas um dever cristão, mas o alvo de nossas vidas. Escrevendo aos tessalonicenses, Paulo afirmou pregar com ousadia o evangelho, ‘não para agradar aos homens, mas a Deus, que prova o nosso coração” (1 Ts 2.4). Obreiros que somos, sempre experimentamos a tentação de agradar aos homens, pois a nossa natureza humana carece de aceitação e aprovação e... Por que não confessar? Um pouco de glória faz bem ao nosso ego. Daí, é muito fácil escorregar para aquela cômoda posição, onde só falamos ou ensinamos aquilo que não causa “comichão nos ouvidos’.
Provavelmente este não chega a ser o problema dos obreiros do departamento infantil, uma vez que a humildade e a simplicidade natural da criança levam-na a crer e aceitar, sem discussão, aquilo que lhe é dito ou ensinado. Ainda assim, permanece o risco de fazermos para agradar aos homens, e não a Deus. Sejamos sinceros: Quantos visuais deixaríamos de fazer, se soubéssemos que o superintendente da Escola dominical não passaria pela classe no domingo? Oxalá a sua resposta seja, “Nenhum!” O que queremos exemplificar com isto é que, nem sempre, damos o melhor de nós para o reino de Deus com a intenção única de agradá-lo. E isto deve doer no coração do Deus zeloso.
E quanto à nossa vida pessoal, à parte do ministério que exercemos?  O versículo a ser memorizado não diz que Samuel fazia coisas que eram agradáveis a Deus, mas que ele próprio o era. Fazer ago que agrada alguém é diferente de ser agradável a alguém. Um pedido que sempre faço ao Senhor é que eu viva, pense e sinta, de tal maneira, que Ele possa sentir-se agradado quando olhar lá dentro do meu coração, naquele ‘cantinho’ que ninguém, a não ser Ele, pode ver. Agradar a Deus com a nossa aparência e atitudes exteriores até que não é difícil; mas e quanto ao recanto interior mais secreto de nosso ser, que alguns chamam de ‘os porões da alma’, e outros de ‘santo dos santos’? Aí, Pai, onde só o teu olhar pode penetrar, quero que vejas algo capaz de te fazer sorrir de contentamento” (Marta Doreto). 
Perfil da criança do maternal“Uma criança desta idade não possui inibições. Ao contrário do adulto, ou de uma criança mais velha, ainda não aprendeu a dissimular suas emoções. Se determinada atividade não lhe parecer atraente, ela não fingirá interesse a fim de agradar ao professor. Mas se gostar, mostrará isto com toda a vibração e participação. Se, por algum motivo, irritar-se com um colega ou com o professor, não se dará ao trabalho de esconder sua zanga.
O professor deve estar preparado para lidar com situações embaraçosas, lembrando que a criança não faz isto por mal, mas por reagir obedecendo apenas aos impulsos do seu temperamento” (Marta Doreto).
Oficina de ideias“Distribua papel, lápis e giz de cera, e peça que os alunos façam um desenho representando algo que eles fazem para agradar ao Papai do Céu. Fale das coisas que agradam a Deus, mencionado também aquelas que não estão na história. Exemplo: ajudar a mamãe, guardar os brinquedos, ouvir com atenção a história bíblica, tratar bem o irmãozinho, etc” (Marta Doreto).
Até logoDepois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em 1 Samuel 1.20-28; 2. 18-20.  
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Lição 12 - 4º Trimestre 2018 - Papai do Céu Recebe a Minha Oferta - Maternal.

Lição 12 - Papai do Céu Recebe a Minha Oferta

4º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Que a criança compreenda que o Papai do Céu aceita a oferta que é dada de boa vontade.

Para guardar no coração: “[...] Deus ama quem dá com alegria [...].” (2 Co 9.7)
É hora de preparar-se
“A lição da oferta da viúva é clara: Deus, que não usa as nossas medidas nem para valores humanos, muito menos para os espirituais, não avalia o montante da nossa contribuição, mas a intenção com que o fazemos. Para Deus, o que conta numa oferta é a sinceridade, o sacrifício, a fé e o amor que a acompanham. E seria tão falho achar que só a oferta pequena envolve estas coisas, quanto o seria considerar que apenas a de grande volume traz em si tais sentimentos. Não se pode negar que a oferta da viúva envolvia grande sacrifício, mas, e se ela a tivesse entregado apenas por mero dever, e murmurando no íntimo? Não teria merecido o elogio do Senhor. Nenhuma oferta – pequena ou grande, advinda do pobre ou do rico – terá valor para Deus se for feita por obrigação, ou visando algum reconhecimento terreno.
Este princípio aplica-se não apenas a donativos materiais, mas a tudo o que oferecemos a Deus, seja tempo, talentos ou serviço. Notemos que a mulher possuía duas moedas, e poderia ter retido uma para si. Mas entregou ambas, embora fossem as últimas que possuísse. Temos dado tudo de nós a Deus, ou temos nos poupado, recusando-nos a gastarmo-nos em seu serviço? Sigamos o exemplo do apóstolo Paulo que, pela salvação dos crentes de Corinto, afirmou: ‘De muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar’” (2 Co 12.15) (Marta Doreto). 
Perfil da criança do maternal
“Além de bastante emotiva, a criança desta idade é sensível às emoções das outras pessoas com quem se relaciona. Tanto, que acaba copiando medos, gostos, preferências, etc. Professores e pais devem ter o cuidado de não influenciá-las para o mal; antes, devem procurar exercer boas influências e, com o seu exemplo, conduzir aos bons hábitos” (Marta Doreto).
Oficina de ideias
“Distribua folhas de papel, giz de cera e algumas moedas de tamanhos diferentes (que depois serão recolhidas de volta). Mostre aos alunos como pôr o papel sobre a moeda, e esfregar nele o giz de cera deitado, fazendo aparecer o desenho da moeda. Chame-lhes a atenção para a diferença entre as duas faces da moeda, e mande que imprimam ambas no papel. Converse sobre os diferentes valores das moedas. Pergunte, por exemplo, o que eles conseguem comprar com uma moeda de um real, com uma de cinqüenta centavos, de vinte e cinco, de dez, etc. Nem todas as crianças do maternal estão familiarizadas com o valor monetário, mas algumas já costumam comprar balas e doces, e já possuem alguma noção. Encaminhe a conversa para a oferta da viúva, perguntando: O que você acha que dava para comprar com a oferta da viúva? E a oferta do homem rico? A oferta da viúva foi pequena ou grande? Por que Jesus disse que a moedinha da viúva valia mais que as ofertas dos outros? Reforce a ideia de que o valor, para Deus, não está na quantidade, mas no sentimento com que ofertamos. A oferta da viúva era pequena, mas ela deu tudo o que tinha, porque amava ao Papai do Céu e confiava que Ele não lhe deixaria faltar nada” (Marta Doreto). 
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Marcos 12.41-44.  
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal 

Lição 13 - 4º Trimestre 2018 - O Meu Coração é a Casa do meu Amigo - Jd. Infância.

Lição 13 - O meu Coração é a Casa do meu Amigo

4º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão entender que Jesus não nos deixou sozinhos; e convidar o Espírito Santo para morar em seu coração.
É hora do versículo: “o Espírito de Deus vive em vocês.” (1 Co 3.16)
Nesta lição, as crianças aprenderão que quando Jesus voltou para o céu, Ele deixou conosco o Espírito Santo que vive em nossos corações. O Espírito de Deus não vive em coração sujo, aqueles que fazem coisas erradas e que sentem coisas ruins. O coração que recebe Jesus também é um coração alegre e não tem lugar para as maldades. Conservem seus corações sempre limpos para que eles sejam sempre morada de Jesus. Vamos convidar o Espírito Santo para morar em nós para nunca mais ficarmos sozinhos.
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha abaixo com a ilustração de um coração. Peça às crianças que decorem o coração com tinta guache e papel laminado vermelho picado. Caso queiram, também podem fazer o coração alegre, ou ainda escrever um convite ao Espírito Santo: “Faça morada em mim, Espírito Santo!” Caso prefira, escreva o versículo no coração e distribua para as crianças colorirem.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 12 - 4º Trimestre 2018 - Na Casa do meu Amigo Há Alegria - Jd. Infância.

Lição 12 - Na Casa do meu Amigo Há Alegria

4º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão saber que a igreja é o lugar de nos alegrarmos; e identificar as reações de alegria e gratidão a Deus.
É hora do versículo: “Adorem o Senhor com alegria.” (Sl 100.2)
Nesta lição, as crianças aprenderão através da história da cura de um homem que não andava, que a igreja é o lugar onde nos alegramos e agradecemos por todas as coisas boas que recebemos do Papai do Céu. Aquele homem, depois que recebeu a sua cura, entrou saltando de alegria no templo, dizendo a todos que o Papai do Céu lhe curara.
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha abaixo com a cena de Pedro e João falando com o homem coxo e entregue uma para cada criança. Como atividade complementar, as crianças farão um balão de diálogo saindo da boca de Pedro e as crianças escreverão o que o apóstolo disse para o homem, conforme a história narrada: “Não temos dinheiro para você, mas temos algo muito melhor, em nome de Jesus, levante-se e ande!” Depois peça que pintem bem bonito a cena que representa uma parte da história de hoje.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 13 - 4º Trimestre 2018 - Jesus, o Herói dos Heróis - Primários.

Lição 13 - Jesus, o Herói dos Heróis

4º Trimestre de 2018
Objetivo: Conscientizar os alunos de que Jesus morreu para lhes salvar e sempre será seu maior Herói.
Ponto central: Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
Memória em ação: “Ninguém tem maior amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por eles” (Jo 15.13).
Querido (a) professor (a), nossa próxima aula será a última do ano. Ebenézer! Até aqui nos ajudou o Senhor! Como foi o seu Natal, o de sua família e o de seus primários?! Ao recepcioná-los disponha-os sentados em círculo para esse bate-papo e troca de experiências.
Todo o apelo midiático e social em torno desta data pode fazer com que alguns deles se sintam deslocados ou até aguçar a tristeza em algumas crianças que no momento talvez não tenham uma família estruturada, tenham presenciado o divórcio dos pais, ou tenham perdido um ente querido este ano, possuam algum parente no leito de hospital ou tantas outras lutas familiares. Que esse seja um momento de acolhê-los, de lembrá-los que não há dor que dure para sempre ou tempestade que em algum momento não dê lugar ao sol; “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Sl 30:5b). O Senhor é com eles para ajudá-los a superar qualquer dificuldade.
Distribua um pedaço de papel e peça que escrevam o que gostariam que Deus lhes fizesse em 2019, pedidos de oração acerca de causas que apenas o Todo-Poderoso pode fazer algo a respeito. Afinal, frise desde já aos pequeninos que o Senhor não faz por nós o que é da nossa responsabilidade e capacidade fazermos. Exemplifique: Podemos pedir para tirar notas boas, mas estudar é a nossa responsabilidade, o que o Senhor espera que nós façamos.
Em seguida, peça que dobrem esses pedaços de papéis, os coloque em uma salva e sorteiem o motivo de oração de outro amiguinho. Todos deverão comprometer-se a partir deste encontro a orar por tais causa, na certeza que o Espírito Santo está intercedendo e cuidando da de todos nós.
Desde já, encerre este momento orando pelos pedidos ali escritos, todas as causas impossíveis, problemas, sonhos, necessidades... por um ano abençoado para cada pequenino e família neles representada. E, é claro, também não deixe de agradecer, trazer à memória os muitos motivos que temos para louvar ao Senhor.
Sugira a confecção do “Potinho da Gratidão”. Oriente que em tiras de papel (depois amarrem em rolinhos ou dobrem os papéis coloridos), eles escrevam motivos que têm para agradecer ao Senhor, milagres que já receberam, sonhos que já realizaram, amizades preciosas ou qualquer outra dádiva que os deixem felizes...
Peça que ao finalizarem, coloquem todos dentro de um pote decorado por eles, e ao longo do novo ano que emerge, sempre que se sentirem tristes ou desanimados, tirem um ou mais rolinhos para ler e relembrar do amor e graça de Deus por eles.
Querido (a) professor (a), é com profunda sinceridade que desejamos a você, seus familiares e alunos um 2019 marcado pelas mais abundantes bênçãos do Altíssimo e, sobretudo, pela maravilhosa presença dEle!
GRATIDAO
Fonte da imagem: iStock
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD 

Lição 12 - 4º Trimestre 2018 - Ananias, um Herói Evangelista - Primários.

Lição 12 - Ananias, um Herói Evangelista

 4º Trimestre de 2018
Objetivo: Que os alunos desejem falar do amor e salvação de Jesus a todas as pessoas, até mesmo às que não gostam de nós.
Ponto central: Ao falarmos de Jesus tudo pode melhorar, até mesmo pessoas difíceis.
Memória em ação: “[...] anunciem o Evangelho a todas as pessoas” (Mc 16.15).
Querido (a) professor (a), nossa próxima aula é mais do que propícia para falar do amor e salvação de Jesus. Você tem preparado algo especial para este próximo encontro?! Se lhe for possível, expresse seu carinho com uma lembrancinha a cada aluno. Pode ser algo confeccionado por você, um simples bombom com um cartão que diga o quanto cada primário, com seu jeito único, lhe é amado e apreciado. Muitas crianças ouvem mais críticas e cobranças de seus responsáveis, do que sobre suas qualidades e acertos. Não por mal, mas na correria do dia a dia pode ser que eles deem mais ênfase no que lhes falta, do que no que lhes sobra, fazendo com que as crianças se sintam carentes, rejeitadas, inseguras ou até mesmo com problemas na autoestima. 
Até mesmo para nós adultos, às vezes precisamos mais de uma palavra e afeto sincero do que de qualquer outra coisa. Afinal, a felicidade genuína não se encontra nas coisas materiais. Tantas vezes se esconde nas sutilezas, na simplicidade, nos gestos e presença muito mais do que em presentes. Com base neste princípio, que tal promover um amigo oculto diferente entre a turma?! 
Ao final da aula e aplicação do conteúdo programático de sua revista, explique a diferença do que tem preço e do que tem valor. Cada um deve ganhar muitos presentes bonitos, e isto claro é muito legal, mas não pode ser mais valorizado do que uma amizade sincera, um incentivo e abraço encorajador, uma palavra de bênção, etc. Cite alguns exemplos pedindo que eles digam após você PREÇO ou VALOR.
Quando você sentir que esta verdade foi bem assimilada, sorteie com o nome dos alunos presentes o amigo oculto. Diga que deverão confeccionar/escrever um cartão bem bonito, dizendo palavras boas e sinceras ao seu amigo sorteado. Ao final cada um deverá ler ou dar algumas pistas positivas sobre o seu amigo oculto para que os demais adivinhem de quem se trata.
Professor(a), obrigada por estar conosco até aqui trabalhando para semear e ver frutificar as mais valiosas sementes no Reino de Deus, a alma destes pequeninos. Sua recompensa não tem preço, o valor do seu trabalho não pode ser mensurado em nada que há de material neste mundo. Mas há um Senhor nos Céus, maravilhoso galardoador, ansioso por derramar bênçãos sobre a sua vida!  Este é o nosso mais sincero voto para você e sua família neste natal, aqueles presentes que dinheiro algum no mundo pode comprar, que apenas o Deus Todo-Poderoso pode e tem prazer em lhe presentear.
Parabéns por perseverar firme neste ministério! Deus dê a você e à sua casa um abençoadíssimo Natal!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 13 - 4º Trimestre 2018 - Servimos a Um Deus de Amor - Juniores.

Lição 13 - Servimos a um Deus de Amor 

4º Trimestre de 2018
Texto bíblico: Filipenses 2.1-8; 1 João 4.7-21.
Prezado(a) professor(a),
Chegamos ao final de mais um trimestre e também de mais um ano de ensino da Palavra de Deus aos juniores. No final desta etapa, muitos alunos da sua classe serão transferidos para a classe dos Pré-adolescentes e você deve se orgulhar de ter sido o instrumento que Deus usou para ensiná-los as verdades essenciais do evangelho. E para concluirmos os trabalhos de forma honrosa, na lição desta semana, seus alunos devem aprender que servimos a um Deus de amor. Não poderíamos ensinar as verdades eternas a respeito do amor de Deus e não ressaltar que a essência do nosso Deus é o amor, e nós devemos amá-lo porque Ele nos amou primeiro (cf. 1 Jo 4.19). Ninguém tem mais amor do que Deus. Ele já provou seu eterno amor ao enviar seu Filho amado Jesus Cristo a este mundo para morrer na cruz de forma injusta e violenta, a fim de que todo pecador tenha onde encontrar refúgio e salvação. Por esse motivo, não há outra razão para servimos a Deus a não ser por seu amor. O amor de Deus é o combustível que nos move a realizar grandes feitos para Deus em o nome de Jesus Cristo.
A. A essência de Deus é o amor. Quando tentamos entender o amor de Deus, muitas vezes, ficamos confusos e achamos que as pessoas não merecem ser amadas por Deus. Entretanto, o amor de Deus nos mostra que não somos amados porque merecedores, e sim porque Deus é gracioso. Merecíamos a condenação eterna e a punição por nossos atos pecaminosos cometidos contra Deus, no entanto, o Senhor decidiu nos amar mesmo quando ainda estávamos mortos em pecados (f. Rm 5.6-8). Esta decisão de Deus em não nos tratar da forma como merecíamos revela a essência do seu caráter: Ele é amoroso (cf. 1 Jo 4.8-10). Não há maior amor do que este, que compreende as nossas limitações, e a incapacidade de reconciliarmo-nos com Ele por conta própria. Sabendo disso, o Criador manifesta a maior expressão do seu amor a partir do sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Tais verdades precisam ser ensinadas com afinco aos seus alunos. O motivo da nossa fé e a razão que nos move a permanecer em sua presença é o fato de que Deus nos ama incondicionalmente.
B. A razão pela qual o servimos. A lição de hoje destaca a carta que o apóstolo João escreveu aos seus irmãos em Cristo a fim de admoestá-los sobre a importância de amarmos o próximo porque Deus nos amou primeiro. O verdadeiro amor se manifesta por intermédio de ações. João ressalta que não adianta afirmar que amamos Deus e aborrecemos os nossos irmãos (1 Jo 4.20). É fundamental que os juniores aprendam que o amor a Deus deve se manifestar na forma como se relacionam com o próximo. Se não amamos aos irmãos que estamos vendo, como podemos amar a Deus a quem não estamos vendo? Esta é a maior verdade que seus alunos devem aprender a fim de que cresçam na fé e sejam cristãos verdadeiros na presença de Deus.
A fim de reforçar o ensinamento da lição, realize a seguinte atividade: entregue uma tira de papel aos alunos e peça para escreverem uma qualidade e um defeito próprios. Explique que não é preciso se identificar. Em seguida, disponibilize uma caixa ou sacola para que os alunos depositem a tira com as informações. Depois disso, cada aluno deverá tirar uma das tiras de papel e tentar identificar quem é o colega que escreveu as informações, e no verso do papel, deverá escrever uma mensagem de encorajamento para o devido colega. Ao final, peça que leiam a palavra de encorajamento. Reforce que Deus nos trata da mesma maneira. Ele conhece os nossos defeitos e qualidades, e mesmo assim nos ama e nos encoraja a fazer a vontade dEle. 

Lição 12 - 4º Trimestre 2018 - Felizes os Que Servem a Deus com Zelo - Juniores.

Lição 12 - Felizes os que Servem a Deus com Zelo 

 4º Trimestre de 2018
Texto bíblico: 1 Coríntios 3.1-9; 15.58.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos estão convidados a aprender sobre a qualidade do serviço que prestamos a Deus. Não devemos servir a Deus de qualquer maneira e a sua santa Palavra nos exorta que o serviço que prestamos não pode ser realizado relaxadamente (cf. Jr 48.10). Nós fomos escolhidos por Deus para realizar um trabalho muito especial em sua obra. É nosso papel fazê-lo da melhor maneira possível a fim de que o nome do Senhor seja glorificado. No entanto, há muitas pessoas que são chamadas para realizar este trabalho e pensam que podem realizá-lo do seu jeito. Mas “não é o servo maior que o seu Senhor” — disse Jesus (Jo 15.20). Assim sendo, devemos realizar a sua obra da maneira como Ele espera, no mais alto nível de excelência, porquanto não somos donos da nossa vontade. De outro modo, é importante entender que todo aquele que experimenta do amor de Deus sente em seu coração a alegria de servir em sua obra (Rm 15.13; 1 Pe 1.8,9). Portanto, servir a Deus com zelo e dedicação não é nenhum incômodo para aquele que tem prazer e satisfação em contribuir para que vidas sejam edificadas e salvas. Esta é uma excelente oportunidade para que seus alunos sejam conscientizados a respeito do temor e reverência que devemos demonstrar diante da presença de Deus.
A. Uma obra especial que não pode ser feita de qualquer maneira. É importante que seus alunos entendam a natureza da obra que estamos realizando para Deus. Em primeiro lugar, a obra de Deus é espiritual e não terrena. Assim sendo, não devemos realizá-la como se estivéssemos fazendo para homens, e sim para Deus (cf. Gl 1.10; Ef 6.5-8). O trabalho deve ser realizado da melhor maneira possível, no mais alto nível de excelência, pois o resultado de tanta dedicação será a edificação espiritual de muitas pessoas e a salvação de muitas vidas. Por esse motivo é tão importante conscientizar seus alunos a respeito da responsabilidade com a obra de Deus. É fundamental que aprendam desde cedo que eles ocuparão as funções que hoje são ocupadas por seus professores, pastores e líderes e, da mesma maneira como são ensinados, devem dedicar-se para fazer o melhor para Deus. Na Bíblia, encontramos muitos servos de Deus que são exemplos de comprometimento com o serviço cristão. Um deles é Apolo, personagem que é tema da presente lição (cf. At 18.24-28).
B. Alegria e dedicação na obra de Deus. Deus conhece o coração daqueles que se dedicam na obra de Deus. O Senhor espera que nos dediquemos na sua obra com um coração prazeroso sabendo que o serviço que estamos prestando é para glorificação do seu santo nome. Sendo assim, importa que a motivação do nosso serviço esteja em contribuir para que vidas sejam edificadas. Deus não quer que seus servos façam a sua obra por obrigação, afinal de contas, quem faz esperando alguma recompensa terrena estará cumprindo apenas uma responsabilidade que lhe foi outorgada e nada mais (cf. 1 Co 9.17). Todavia, para aqueles que tiveram um encontro com o Senhor, fazer a sua obra não é nenhum incômodo. Pelo contrário, é prazeroso gastar-se em prol da obra de Deus, pois quem assim o faz, desfruta da alegria do Espírito Santo em poder participar da sua glória e também da suas aflições (cf. 1 Pe 4.12,13).
Compartilhe com seus alunos a sua experiência como servo de Deus fazendo a sua obra. Explique que há uma recompensa para aqueles que servem a Deus com amor e dedicação. Talvez os seus alunos estejam desmotivados para estarem na igreja, para fazerem a obra de Deus. Então, esta é uma boa oportunidade para você ensiná-los que devemos fazer o serviço na obra de Deus pelas motivações certas, e não por obrigação (cf. Jo 4.23,24).
Para auxiliá-los no serviço, convide os alunos para um momento de oração. Distribua um papel para cada aluno e peça que escrevam algum pedido de oração ou o nome de uma pessoa que esteja precisando muito da intervenção divina. Em seguida, prepare uma caixa ou bolsa de oração para que seus alunos depositem os pedidos. Depois, peça que no mínimo 5 alunos façam uma oração específica por cada pedido. Ao final, ore agradecendo e explique que a Bíblia diz que “A oração de um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16.b).
Tenha uma excelente aula!