segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Lição 05 - 4º Trimestre 2018 - Efésios : A Carta da Fé, do Amor e das Virtudes - Adolescentes.

Lição 5 - Efésios: A Carta da Fé, do Amor e das Virtudes

4º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO
QUEM NÓS ÉRAMOS ANTES DE ESTAR EM CRISTO?
SALVOS PELA GRAÇA MEDIANTE A FÉ
UMA VIDA DE AMOR E DE BOAS OBRAS
A SALVAÇÃO PELA GRAÇA
Marcelo Oliveira de Oliveira
     Uma acusação comum aos pentecostais é que não conhecemos a graça de Deus. Acusa-nos de legalistas porque em pleno século XXI preservamos costumes − como os que de quaisquer igrejas evangélicas também são conservados, embora diferente dos nossos − em detrimento da graça de Deus, dizem eles.
   Nesse assunto, os pentecostais também concordam com a teologia arminiana, em que o fundamento essencial na dinâmica da salvação é o da graça preveniente e que toda salvação é fruto inteiramente da graça de Deus. Retomando mais uma vez o auxílio do teólogo arminiano Roger Olson, passamos a conceituar graça previniente.
A graça preveniente é uma doutrina elevada da graça
     Com graça preveniente se quer dizer o chamado de Deus no sentido de ser dEle a iniciativa do começo de relação com uma pessoa que é livre para responder a esse chamado com arrependimento e fé. Esse processo preveniente da graça, segundo Roger Olson, inclui ao menos quatro aspectos: chamada, convicção, iluminação e capacitação. Por isso, alinhado à visão arminiana, o pentecostal não tem dificuldade de pregar a graça de Deus e, ao mesmo tempo, reconhecer que a chamada para a salvação pode ser rejeitada pela pessoa. É muito claro para o pentecostal que nenhuma pessoa pode arrepender-se, crer e ser salva sem o auxílio sobrenatural do Espírito Santo. Este age do início ao fim do processo salvífico. Entretanto, é preciso que a pessoa não resista ao Espírito, como fizeram os fariseus ao resistirem arduamente à mensagem de Jesus Cristo (Mt 12.22-32), mas coopere com o Espírito reconhecendo a própria condição de pecador e crendo no único Salvador.
O que pensava Armínio acerca da graça de Deus na salvação?
      Segundo Roger Olson, a teologia de Armínio sempre foi compromissada com a graça de Deus e o teólogo holandês jamais atribuiu qualquer eficácia salvífica à bondade ou à força de vontade do ser humano. Isso é importante destacar, pois é um equívoco pensar que quem afirma que o ser humano pode resistir a graça de Deus está dizendo que o que define a salvação é a vontade humana. Nada mais injusto!
     Não havia dúvida para Armínio que a salvação era de graça, provinha de Deus, era um presente incomensurável do Altíssimo para o homem. Entretanto, o problema para Armínio, e o mesmo para os pentecostais, era que “de acordo com as escrituras, que muitas pessoas resistem ao Espírito Santo e rejeitam a graça que é oferecida”. 
Texto extraído da revista Ensinador Cristão, editada pela CPAD.
Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor do Setor de Educação Cristã da CPAD
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