Lição 7 - Cuidado com o que Fala
“Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar” (Tg 1.19).
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. O PODER DA LÍNGUA
2. O CARÁTER DE QUEM FALA
3. A BOCA DO JUSTO É UMA FONTE DE SABEDORIA
4. AS PALAVRAS DO SÁBIO PRODUZEM VIDA E SAÚDE
1. O PODER DA LÍNGUA
2. O CARÁTER DE QUEM FALA
3. A BOCA DO JUSTO É UMA FONTE DE SABEDORIA
4. AS PALAVRAS DO SÁBIO PRODUZEM VIDA E SAÚDE
OBJETIVOS
Mostrar que devemos ter cuidado com o que falamos.
Explicar que tudo quanto falamos identifica o nosso caráter.
Expor que a língua tem o poder de edificar e de destruir.
Mostrar que devemos ter cuidado com o que falamos.
Explicar que tudo quanto falamos identifica o nosso caráter.
Expor que a língua tem o poder de edificar e de destruir.
Querido (a) professor (a), se tem um pecado no qual todos já caíram ao menos uma vez, podemos dizer que é este que vamos estudar na próxima aula. Como o Apóstolo Tiago bem explicou: “[...] todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo”.
Parece simples, se focarmos em dominar a boca, também teremos domínio próprio para todo o resto. Entretanto, na prática, sabemos quão árdua é esta tarefa e o quanto dependemos da ajuda do Espírito Santo todos os dias para alcançá-la.
Como dominar a língua? Como saber a hora certa de falar e de calar? Como dizer apenas palavras que promovam a paz e a cura, nunca o mal? Um falar que apenas profira bênção e nunca maldição?
Um dos segredos para manter nossa língua como fonte de vida e não de morte, Jesus nos revelou em Mateus 12.34: “[...] do que há em abundância no coração, disso fala a boca. O homem bom tira boas coisas do seu bom tesouro, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más”.
E o Rabi acrescenta algo seriíssimo: “Eu vos digo que de toda palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no Dia do Juízo. Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado” (vv.36,37).
Será que vivemos nossos dias focados neste alerta do Senhor? Será que diariamente temos guardado a nossa boca do mal e enchido o nosso coração do amor e da graça de Jesus para com os outros? Será que temos confrontado atitudes e discursos de ódio ou os passado adiante quando são direcionados a pessoas de grupos diferentes dos nossos?
A Bíblia deixa claro que até a omissão é pecado (Cf. Tg 4.17). Como pacificadores que Jesus nos chamou para ser (Cf. Mt 5.9), não basta apenas dizer que desejamos a paz, precisamos promovê-la, trabalhar por ela, em palavras e ações. Pois como bem sabemos, as palavras têm poder, por isso, serão julgadas pelo Todo-Poderoso (Cf. Mt 12.34-37).
Que tal propor esta autoanálise aos seus juvenis?! Peça que alguns voluntários abram e leiam estes versículos aqui mencionados em voz alta para a turma e em seguida, lhes faça essas perguntas, retoricamente, para que cada um reflita e responda a si sobre si mesmo.
A Palavra de Deus é como um espelho vívido do nosso interior, ela nos confronta.
“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar” (Hebreus 4:12,13)
Frise, portanto, que o objetivo não é o julgamento alheio, mas sim a avaliação de si mesmo. Não para nos autopunirmos ou nos flagelarmos com a culpa. Mas para reforçar em nós a consciência da infinita graça que nos alcançou e do quanto dependemos constantemente da justificação do nosso Sumo Sacerdote. Ele se compadece de nossas fraquezas, nos corrige por amor, nos molda e aperfeiçoa para que sejamos cada dia mais parecidos com Ele.
Para este exercício também proponha a leitura e discussão da continuação do capítulo três inteiro de Tiago. Após a explanação sobre a importância de dominar a língua, o texto conclui abordando “a sabedoria que vem do alto”, que é o tema central dos estudos deste trimestre. Isto mostra que um dos sinais que evidenciam a sabedoria está justamente na fala. Afinal, como está escrito em Provérbios 17.27,28: “Retém as suas palavras o que possui o conhecimento, e o homem de entendimento é de precioso espírito. Até o tolo, quando se cala, será reputado por sábio; e o que cerrar os seus lábios, por sábio”.
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD
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