quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Lição 06 - 4º Trimestre 2018 - A Sabedoria e a Solidez para a Vida - Juvenis.

Lição 6 - A Sabedoria e a Solidez para a Vida

4º Trimestre de 2018
“O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que lhe obedecem; o seu louvor permanece para sempre” (Sl 111.10).
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. A SABEDORIA NOS GUIA (PV 8.1-13)
2. A SABEDORIA NOS FAZ TER SUCESSO
3. OBEDIÊNCIA A DEUS: PRINCÍPIO DA SABEDORIA
OBJETIVOS
Definir o termo “bem-sucedido” aos olhos de Deus.
Explicar que a verdadeira sabedoria é mudança de vida.
Destacar que Jesus é o nosso maior exemplo de sabedoria.
     Querido (a) professor (a), conforme conversamos há algumas aulas, idade não é sinônimo de sabedoria. O tempo apesar de ser um fator que pode corroborar para a sabedoria, não é o único e nem mesmo o elemento determinante para ela. Quantos não são os idosos experientes, porém arrogantes e tolos que não se deixam mais admoestar, tal qual o número de jovens sábios e moldáveis nas mãos do Todo-Poderoso e por isso com uma vida feliz e bem-sucedida?! (Cf Ec 4.13)
     Se não está no tempo a resposta, então qual seria o fator determinante para a sabedoria? Proponha essa indagação à turma e ouça-os com atenção. Incentive a cada aula ao longo de todo o trimestre que seus alunos busquem ardentemente a sabedoria de Deus, que pode livrá-los de tantas escolhas erradas, ciladas, feridas e amarguras dolorosas ao longo da caminhada. Enfatize também que o Senhor, a Sabedoria em Pessoa, deseja se derramar sobre eles hoje, agora, na idade que eles têm!  E quão maravilhoso presente! Que cada um de seus alunos possa ter a felicidade de recebê-lo. Em meio a uma sociedade corrupta e perversa, onde o amor de muitos se esfria, até mesmo dentro da igreja, a Sabedoria do Alto se faz mais necessária do que nunca. Assim como a formação de cidadãos de caráter, em palavras e ações semelhantes a Jesus Cristo, além de apenas detentores e fiscais de moralismos. Isto é ser bem-sucedido aos olhos divinos. Por isso o Nazareno é o nosso maior exemplo e inspiração. Ele nos mostrou com sua vida terrena a diferença entre religiosidade e devoção; bom testemunho e boa aparência; guardar regras ou cumprir ritos e praticar o amor e temor do Senhor.
Os seis primeiros versículos de Provérbios mostram com muita clareza que o propósito desse livro é o cultivo dos valores éticos-morais: Provérbios de Salomão, filho de Davi, o rei de Israel. Para aprender a sabedoria e o ensino; para entender as palavras de inteligência; para obter o ensino do bom proceder, a justiça, o juízo e a equidade; para dar aos simples a prudência e aos jovens, conhecimento e bom siso. Ouça o sábio e cresça em prudência; e o instruído adquira habilidade para entender provérbios e parábolas, as palavras e enigmas dos sábios. (Pv 1.1-6) 
O livro de Provérbios, portanto, é rico em ilustrações sobre o comportamento humano e sem dúvida procura trabalhar o caráter do homem. Mas como bem observou Derek Kidner, ele não é um álbum de retratos, nem um livro de boas maneiras: oferece uma chave à vida.
‘As amostras de comportamento que espalha diante das nossas vistas são aquilatadas, todas elas, por um único critério, que poderia ser resumido na pergunta: Isto é sabedoria ou estultícia?’
Esta é uma abordagem que unifica a vida, porque se adapta aos campos mais corriqueiros tanto quanto aos mais exaltados. A sabedoria deixa a sua assinatura em qualquer coisa bem feita ou bem julgada, desde uma observação apropriada até o próprio universo, desde uma política sábia (que brota de uma introspecção prática) até uma ação nobre (que brota de uma introspecção prática). Noutras palavras, fica igualmente bem encaixada nos ambientes da natureza e da arte, da ética e da política, sem mencionar outros, e forma uma base única de julgamento para todos eles.
Por outro lado, as palavras: “O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino” (Pv 1.7, ARA), demonstram que a transmissão de valores espirituais estava na mente de Salomão quando escreveu este livro. Esse também é um princípio que o filho de Davi faz sobressair em Eclesiastes, livro também de sua autoria. Dessa forma observamos que Salomão demonstra que nenhuma moral-social se firma se não tiver valores morais e espirituais como princípio.
O valor espiritual dos Provérbios fica bem demonstrado no uso que nosso Senhor Jesus Cristo fez dos mesmos. Como bem observou Antonio Neves de Mesquita:
Jesus fez amplo uso dos ensinos de Provérbios na sua doutrinação prática. Muitas das suas parábolas estão calcadas em seus ensinos. Por exemplo, a parábola dos primeiros lugares, quando convidado para banquetes, está firmemente relacionada com Provérbios 25.6,7, onde se lê: não se glories no meio dos reis nem te ponhas no meio dos grandes, porque melhor é que te digam: sobe para aqui, do que seres humilhado diante do príncipe. A parábola do rico insensato está bem retratada em Provérbios 27.
Jesus, na conversa com Nicodemos, parece, que copiou a palavra de Agur, filho de Jaqué em Provérbios 30.4, e quando se refere ao povo, dizendo que a sabedoria é justificada por seus filhos, está citando Provérbios no seu todo.
A literatura sapiencial, representada neste capítulo pelos livros de Provérbios e Eclesiastes, revela que o temor do Senhor é o fundamento de todo o saber. Ninguém pode ser considerado sábio de fato se os seus conselhos não revelam princípios do saber divino. Um sábio não é alguém dotado apenas de muita informação ou inteligência, mas alguém que aprendeu que o temor do Senhor é a base de toda moral-social.  (GOLÇALVES, José. Sábios Conselhos Para um Viver Vitorioso. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp. 16-17)
     O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD 

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