quinta-feira, 9 de maio de 2019

Lição 06 - 2º Trimestre 2019 -Sexo, Uma Dádiva Divina - Jovens.

Lição 6 - Sexo, uma dádiva divina

2º Trimestre de 2019
Introdução
I-O Sexo e a Criação do Ser Humano
II-Sexo, uma Dádiva Divina para ser Desfrutada no Casamento
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Mostrar que Deus criou o homem e a mulher distintos e com objetivos específicos;
Saber que o sexo é  uma dádiva divina para ser desfrutada no casamento.
Palavras-chave: Cobiça e soberba.
I. O Sexo na Narrativa da Criação 
O homem e a mulher como obra prima da criação 
As religiões orientais haviam criado no mundo uma ilusão de natureza má. Da mesma forma, o pensamento helenista dos gregos considerava o mundo como algo negativo. Segundo Faros (1993, p.206), “a tradição judaico-cristã se encontra em dramática antítese com tudo isso, no consenso que exprime em relação ao mundo material, que o vê como criado do nada pelo próprio Deus”, que constatou que tudo era bom. O próprio apóstolo Paulo afirma: “porque toda criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças”. Essa concepção com a correspondente concepção da santidade de todas as coisas se torna imprescindível para a compreensão da criação, do homem, da mulher e do eros (sexo). A aceitação da criação como uma atitude positiva como é doutrinado pela antropologia bíblica resulta na confirmação da criação do ser humano como uma unidade psicossomática, carne e espírito indissoluvelmente ligados entre si, diferente da concepção oriental e helenista que separa entre partes boa e má (corpo e alma; carne e espírito). O ser humano como obra-prima da criação, com capacidade para usar o corpo criado em seu benefício e para domínio, e preservação do restante da criação. A narrativa da criação atesta que o ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus, macho e fêmea os criou. Assim como Deus é criador da vida criou os seres humanos com capacidade de gerar vida. Para os hebreus imagem tem um significado dinâmico porque suscita a presença real de quem se representa.
A narrativa bíblica da criação traz uma sequência lógica na ordem das coisas criadas. Não entraremos nas questões críticas sobre a natureza mítica, alegórica ou literal do relato da criação, mas extrair a essência do objetivo do relato criacional. Na intenção de criar um local apropriado para suas criaturas, de início Deus cria o céu e a terra. Independente do tempo que leva, deixa esses ambientes habitáveis e com possibilidades de vida (luz, firmamento, terra firme e estrelas) tanto nas águas (peixes), no céu (aves) e na terra (animais, plantas). Por último, a criação do ser humano. Neste momento, o padrão da narrativa muda, surge um tom mais solene e detalhado, afinal passa a ser apresentada a obra-prima da criação, Deus cria à sua imagem (Gn 1.27). Diferente dos demais relatos da criação do oriente, em que acreditavam na criação do ser humano para suportar o jugo dos deuses e para servi-los em suas necessidades cotidianas, em Gênesis ele é criado para reinar sobre a criação. Portanto, o relacionamento entre o ser humano e o restante da criação, de espécie diferente, é de domínio e submissão. Domínio sobre: a) a terra (Gn 1.28); b) os vegetais (Gn 1.29); e c) os animais em múltiplas relações: pastor, cavaleiro, criador, caçador, entre outras. 
Quase todas as plantas e criaturas criadas se reproduzem por meio da polaridade de gênero. No entanto, o sexo humano foi criado de forma especial. Mas o que tem de especial? Ellens (2011, p. 60) traz uma explicação interessante sobre o assunto:
Talvez, no centro desta questão, repousa o fato de que Deus nos criou com a capacidade de expressar tanto nosso desejo intenso, irrepreensível, cru, inconsciente, e libidinoso pelos outros quanto, ao mesmo tempo, nossa decisão consciente e profunda sobre quando, onde, por que, como e com quem ter esta comunhão e união prazerosa que nos faz sentir como pessoas completas. Desta forma, existe algo sobre nossa natureza sexual que reflete a natureza de Deus, nisto nosso comportamento sexual é primordialmente para criação de relações prazerosas de amor, bondade e carinho, não primordialmente para reprodução como todo o resto do mundo orgânico. O sexo humano é especial. Sim, ele pode levar à reprodução, mas este aspecto está subordinado à criação de um a qualidade de vida de amor e união, alegria e plenitude, paz e tranquilidade. (ELLENS, 2011, p. 60)
Assim, o homem e mulher são a obra-prima da criação, diferenciados não somente no sentido de dominar o restante da criação, mas também na maneira de se relacionar sexualmente.
Deus criou homem e mulher distintos e com objetivo específico
O homem e a mulher não foram criados para se relacionarem com os demais seres em condições de igualdade e para procriação. Em Gênesis 1.22, após a criação dos animais “Deus os abençoou, dizendo”, na sequência a ordem para a multiplicação. No entanto, em Gênesis 1.28 temos: “E Deus os abençoou e Deus lhes disse”. Aqui Deus se comunica direto com o ser humano, demonstrando a relação especial, inclusive no processo de fecundação. Para Israel, a fecundidade era precedida de uma palavra de especial bênção divina. Deus criou macho e fêmea, homem e mulher, para procriação e relação de complementariedade. A expressão macho e fêmea se refere à identidade do homem e da mulher, e a identidade sexual é o primeiro elemento abençoado por Deus na narrativa das obras da criação.
Em Gênesis 2.24, texto do segundo relato da criação humana, que apresenta primeiro a criação do homem e depois a criação da mulher, é utilizado à expressão hebraica “kenegdô” na criação da mulher, que dá sentido de algo distinto e que se ajusta perfeitamente. Portanto, os dois sexos tem a mesma dignidade de imagens de Deus, para se complementarem e gerar filhos também à sua imagem e semelhança (Gn 5.3). Por isso não há necessidade de hierarquia entre eles. Homem e mulher criados para se relacionarem emocional e efetivamente entre si, diferente da relação com as demais criaturas. Aqui merece comentário o relacionamento afetivo que hoje se propaga entre seres humanos e animais, como comemorações de aniversários, funerais, entre outras práticas. A criação deve ser cuidada e preservada, mas deve haver equilíbrio e bom senso neste relacionamento afetivo.  
Apesar de criados à imagem e semelhança de Deus e para se complementarem, o homem e a mulher são diferentes na forma biológica, emocional, entre outras diferenças. O homem vê, sente e interpreta de forma diferente da mulher. Se isso não for identificado causará conflitos no relacionamento. A tendência masculina é ser mais racional e analisar as coisas de forma mais geral, enquanto a mulher tende a ser mais emocional e analisa as coisas nas suas particularidades, por ser mais observadora. Essa tendência já faz parte da criação dos dois e o casal sábio investe no respeito dessas diferenças em seu relacionamento, respeitando a individualidade e características dos gêneros. Quando isso ocorre, o casal se complementa. O lar não pode ser um ringe de lutas e competições, mas um ambiente de parcerias, um ajudando ao outro para a melhoria da convivência e criação dos membros da família. Portanto, não há superior ou inferior e sim, pessoas diferentes que se complementam. Em relação à sexualidade também são diferentes, a mulher é mais atraída pelo que ouve, enquanto o homem pelo que vê. Explorar essas diferenças no relacionamento conjugal é uma boa iniciativa para a melhor satisfação de ambos: a mulher deve investir na apresentação pessoal e o homem nas palavras que a mulher gosta de ouvir. O sexo para o homem começa com o ato sexual, enquanto para a mulher começa ao iniciar o dia, o relacionamento e a intimidade fazem parte do ato noturno. As diferenças na constituição física são mais visíveis e também devem ser observadas e respeitadas. 
Portanto, a narrativa da criação do homem e a da mulher, evidenciando as diferenças e complementações entre eles, tem muito a nos ensinar sobre o relacionamento conjugal. Algumas pessoas defendem que isso deve ser orientado após o casamento, por isso há muitos casais com problemas conjugais. O jovem que recebe orientações sobre a sexualidade antes do casamento tende a ter um casamento mais feliz e bem-sucedido.
O sexo humano foi criado para a procriação e o prazer
A sexualidade humana é parte da criação. Os seres humanos foram criados como seres sexuados pela livre vontade de Deus (Gn 1.26,27). Deus em sua soberana vontade resolve criar o homem e mulher. A narrativa bíblica é clara de que a sexualidade é algo outorgado por Deus e sexo é bom (Gn 1.31). Neste segundo relato da criação o homem é criado primeiro, convive e domina os animais. No entanto, tem uma vida solitária, pois falta de companhia do sexo oposto, como tinha os animais. Em todo relato criacionista, somente uma coisa é assinalada como não sendo boa: “que o homem estivesse só” o que reforça a ideia de que a sexualidade é algo bom e criado por Deus para a plenitude do ser humano. O sentimento de solidão de Adão “comove” o coração de Deus que afirma não ser bom que ele vivesse só. Deus então decide criar para uma companheira (Gn 2.18). Após a criação da mulher o homem a contempla e diz: “Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne”. Agora, ele tem uma companheira consanguínea, que o complementa e pode se relacionar afetivamente.  
O homem e a mulher foram criados com uma química no corpo que estimula o interesse e o prazer no ato sexual, respeitada a diferença de gênero que será tratada em capítulo posterior. A dopamina, que atua em certa área do cérebro e cria o senso de antecipação do prazer, que acrescentada com uma boa dose de testosterona, tanto no homem como na mulher, estimula o desejo sexual. Aliado a isso, foram criados com outras substâncias químicas que após o ato sexual criam o sentimento de ternura e ligação íntima. Esse sentimento produz o prazer mútuo e a necessidade de proximidade para uma vida sexual sadia, se não fosse assim, comprometeria a procriação humana. A interpretação equivocada do texto bíblico tem tirado de muitos casais o direito de participarem juntos do prazer sexual, além do prazer de gerarem filhos. 
A ética cristã, como base no relato da criação, define alguns padrões para o cristão.
Há certo consenso na ética cristã de que: a) Por certo Deus destinou o ser humano a buscar a realização sexual com outros seres vivos. A necrofilia ou atração sexual por cadáveres fere esse padrão; b) Deus destinou o ser humano à realização sexual com outro ser da mesma espécie. A zoofilia, ou atração sexual por irracionais fere esse padrão; c) Deus destinou o ser humano à realização com o sexo oposto. O homossexualismo fere esse padrão; d) Deus destinou o ser humano a se realizar sexualmente por livre manifestação da vontade. O estupro ou relação sexual à força fere esse padrão; e) Deus destinou o ser humano à realização sexual por amor. A prostituição fere esse padrão; f) Deus destinou o ser humano a relacionamentos estáveis que crescem e se aprofundam. A fornicação, ou relacionamentos sexuais efêmeros e sucessivos fere esse padrão; g) Deus destinou o ser humano a relacionamentos na amplitude da espécie. O incesto ou relacionamento sexual com parentes próximos fere esse padrão; h) Deus concebeu a atividade sexual como um ato de comunicação interpessoal. A masturbação, ou autorrealização sexual solitária, quando opção permanente fere esse padrão. i) Deus criou o ser humano a incumbência e a capacidade de reprodução da espécie. Ele é a fonte da vida e condena a morte. O aborto, ou destruição do ser enquanto ainda no útero, fere esse padrão; j) Destinou Deus o ser humano a fazer da atividade sexual um ato construtivo de afeto. O sadismo, ou prazer em fazer sofrer, e o masoquismo, ou prazer no sofrer, ferem esse padrão. (LISBOA, 2001, p. 41)
Deus criou o sexo e os instintos, tanto no homem como na mulher, com motivações tanto para a procriação como para o prazer dentro da instituição do matrimônio.
II. Sexo, uma Dádiva para Ser Desfrutada no Casamento 
O sexo no casamento e com a bênção da família 
Uma frase já muito repetida é comprovada neste verso, o casamento foi a primeira instituição criada por Deus. Gênesis 2.24 demonstra que o casal não é um elemento acidental, mas planejado, incluindo a participação das famílias envolvidas. As famílias bem estruturadas trazem consigo o papel forte dos pais na educação e formação dos filhos, principalmente, no momento da constituição de novas famílias. A Bíblia destaca a importância da família e o respeito entre os seus membros. Há que se considerar a questão cultural, identificar o que é o costume de uma época, mas preservar os princípios morais e éticos, que são permanentes.
No modelo do primeiro casamento, vemos Deus, que em muitos textos é relacionado com a figura do Pai, conduzir a Eva até o Adão. Ele os abençoou e deu a autorização para serem fecundos. Esse é o modelo ideal bíblico para a formação das famílias e a consumação do sexo. A epístola que foi escrita aos Efésios fornece alguns preceitos que norteiam o relacionamento entre o casal e entre pais e filhos. O autor aconselha a plena união entre os casados, num clima de amor e de respeito. Na Lei mosaica já estava previsto a participação da família e o incentivo para que os jovens recém-casados desfrutassem desse momento tão especial, sendo retiradas algumas responsabilidades do homem para que desfrutasse o primeiro ano de casamento com a sua jovem esposa:
Outras informações quanto à aprovação divina do ato sexual aparecem nos mandamentos e ordenanças que Deus deu a Moisés, para os filhos de Israel. Ali Ele dispões que, no primeiro ano do matrimônio, o jovem marido era desobrigado do serviço militar e de todas as responsabilidades de negócio (Dt 24.5), para que os dois pudessem conhecer-se um ao outro numa época de suas vidas em que o instinto sexual se achava no ponto mais elevado, sob circunstâncias que lhes dariam amplas oportunidades de fazerem experiências e desfrutarem delas. Reconhecemos também que este dispositivo da lei tinha o objetivo de possibilitar ao jovem “propagar a raça” antes de enfrenar sérios riscos de vida nos campos de batalha. Naquela época, não se usavam anticoncepcionais, e, como o casal podia ficar junto durante tanto tempo, é compreensível que tivessem filhos, logo nos primeiros anos do casamento. Há outro verso que ensina que Deus entendia claramente o instinto sexual que Ele próprio colocou no homem: “É melhor casar do que viver abrasado” (1 Co 7.9). Por quê? Porque existe uma forma lícita, ordenada por Deus, de se liberar a pressão natural que ele colocou nos seres humanos — o ato conjugal. Esse é o método básico de Deus para a satisfação do instinto sexual. É seu propósito que marido e mulher dependam totalmente um do outro para obterem satisfação sexual. (LAHAYE e LAHAYE, 1989)
No que tange aos filhos, exorta os à obediência. Aos pais, ele recomenda-os a bem cuidar de seus filhos (Ef 5.22—6.9). O modelo bíblico cristão é o início da vida sexual após o casamento com a participação das famílias. Portanto, para um bom encaminhamento se faz necessário um bom relacionamento entre os jovens casais e seus pais. Uma convivência com base no respeito e na boa comunicação entre os envolvidos. Os jovens precisam de uma orientação pré-nupcial sobre a sexualidade dos pais, podendo ser auxiliados por um departamento da família da igreja. Quanto maior o envolvimento das famílias e da igreja em uma educação sexual bíblica e coerente, melhor será a possibilidade de um casamento bem-sucedido. O modelo bíblico é a família como entidade básica da vida, em termos econômicos, espirituais, culturais, emocionais, entre outros, não prevendo o indivíduo em uma vida isolada. O casamento culmina a interação de duas famílias com a finalidade de estabelecer laços de parentesco entre si.
A Bíblia prescreve o casamento heteroafetivo e monogâmico
O modelo de casamento hetero e monogâmico está implícito em Gênesis 2.24. O casamento entre um homem e uma mulher (monogamia), macho e fêmea (hetero) com plena competência para procriar e gerar novos seres humanos (Gn 2.18-24; Mt 19.5; 1 Co 6.16). Portanto, esse é o padrão ideal a ser buscado por aqueles que acreditam na Bíblia como Palavra de Deus, regra de fé e conduta, e desejam estar dentro da vontade e bênção do Criador. 
O texto diz que o homem deixará o seu pai e a sua mãe, e é evidente que o mesmo se aplica à mulher. Na prática, normalmente, era a mulher que saía da casa paterna para morar com a família do marido (Gn 24.45-61; 31; entre outras citações). O termo “deixar” pressupõe que ambos estejam em condições de assumir tal compromisso, seja no aspecto físico, psicológico, econômico e financeiro. Dentro de condições normais e ideais, o novo casal deve se separar fisicamente de seus pais, assim terão liberdade para conduzirem suas vidas, agora independentes. Os pais se envolverão se convidados pelo casal, isso em situações extremas, caso contrário não haverá crescimento também nas demais áreas (econômico, financeiro e psicológico). A expressão do verbo “apegar-se-á à sua mulher” pressupõe aliança (Dt 11.22; Js 22.5); afeição (Rt 1.14;) e amor que une homem e mulher (Gn 34.3; 1 Rs 11.2).
O sexo sem culpa 
Para uma relação sexual sem culpa é preciso estar dentro do projeto de Deus para a sexualidade humana. O primeiro casal estava nu e não tinham vergonha de sua nudez. No estado ideal não havia motivo para se envergonharem ou sentirem culpa. Nesse estado, a nudez é a própria imagem de franqueza e confiança. Eles vão sentir vergonha somente quando estiverem no estágio da culpa pela desobediência, ou seja, a perda da inocência. Importante ressaltar, que a culpa não veio com o ato sexual em si, mas pela desobediência à Palavra de Deus. Da mesma forma, se o relacionamento enquanto namorados, noivos e casal estiver dentro do projeto ideal de Deus, respeitando os limites de cada estágio, não haverá sentimento de culpa. O sentimento que deverá prevalecer é o de realização. 
Muitas pessoas ainda se surpreendem quando se afirma que Deus criou os órgãos sexuais para o prazer do homem e da mulher, mas é isso que a Bíblia apresenta. Minirth e Minirth descrevem o processo químico durante o ato sexual e a importância do bom relacionamento entre o casal para um casamento saudável:
Levando em conta a química do sexo no corpo humano, não me surpreende o tempo e a energia que despendemos com sexo. Há várias substâncias químicas em ação, das quais uma, a dopamina, atua em certa área do cérebro chamada núcleo accumbens do sistema límbico, criando o senso de antecipação do prazer. Acrescente a isso uma boa dose de testosterona (que ocorre nos homens e nas mulheres), que estimula o desejo sexual, e a necessidade de fazer sexo pode ser irresistível. Depois da satisfação, outras substâncias químicas entram em ação para criar o sentimento de ternura e ligação íntima. Com o tempo, o ciclo recomeça. Deus criou o corpo humano. Ele também dotou cada pessoa com uma mente e a dignidade da escolha. Dentro dos laços matrimoniais, os desejos fortes têm o desígnio de incentivar proximidade por meio do prazer mútuo com certa regularidade. O ciclo varia de pessoa para pessoa e de casal para casal, mas é convenientemente regular. [...] Temos de nos conscientizar de que o desejo de sexo é tanto fisiológico quanto emocional e espiritual, e que conta muito em um casamento saudável. Pelo fato de as forças serem fortes e o risco alto, você e o seu cônjuge têm de estar abertos quanto às suas necessidades sexuais: os desejos, os padrões, os gostos, tudo. [...] E, por acordo mútuo, cada um tem de achar meios de satisfazer as necessidades sexuais do outro sem sacrificar a felicidade e a dignidade de qualquer um dos dois. (MINIRTH e MINIRTH, 2017, p.51,52)
Diferente do que se defende em algumas culturas, tanto o homem como a mulher foram criados para sentir prazer durante a relação sexual. Assim, não deve ser praticado apressadamente, nem com satisfação apenas de um dos cônjuges, mas de ambos. Entrar em um casamento sem esse claro entendimento pode causar sérios problemas no relacionamento entre o casal. Por isso, é fundamental que a compreensão ocorra durante a juventude para que ao chegar ao casamento o cônjuge desfrute de uma vida sexual sem culpa. Para um casamento feliz e realizado, o jovem precisa compreender antes de se casar, que Deus criou a sexo para a plena realização do homem e da mulher. Durante muito tempo na história se defendeu que o prazer no sexo era permitido somente para o homem e era privado à mulher. Para a mulher, sentir prazer durante a relação sexual era censurado e acompanhado da culpa, pois para ela a missão era somente de procriar. Infelizmente, em muitas culturas e mesmo em grupos do nossa sociedade isso ainda se repete. No entanto, se os jovens forem bem orientados, procurarão identificar as diferenças entre o homem e a mulher para chegarem ao clímax no relacionamento sexual, e juntos poderem desfrutar da benção divina para o sexo e serem felizes sob a bênção de Deus. 
*Adquira o livro do trimestre. NEVES, Natalino. Cobiça e Orgulho: Combatendo o desejo da Carne, o Desejo dos Olhos e a Soberba da Vida. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens 
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário