Lição 7 - Pagarei o Mal com o Bem
2º Trimestre de 2019
ESBOÇO DA LIÇÃO:
LEVADA COMO ESCRAVA
UM GENERAL LEPROSO
A COMPAIXÃO DA MENINA
A HUMILHAÇÃO E A CURA
LEVADA COMO ESCRAVA
UM GENERAL LEPROSO
A COMPAIXÃO DA MENINA
A HUMILHAÇÃO E A CURA
OBJETIVOS
Levar ao entendimento de que devemos amar e perdoar os inimigos;
Produzir um sentimento de humilhação e obediência a Deus;
Levar ao entendimento de que devemos amar e perdoar os inimigos;
Produzir um sentimento de humilhação e obediência a Deus;
Prezado professor, prezada professora,
O conteúdo geral da lição desta semana aborda o amor e o perdão aos “inimigos” e o sentimento de humildade. Por isso, ao longo da lição, não se pode deixar de mencionar a pessoa de Jesus Cristo e manifestação suprema desses valores. Nesse contexto, há um termo grego muito importante no capítulo 2 de Filipenses: κηνοσις (kenosis). Este é um conceito que ganhou força na Teologia Cristã através dos séculos, pois, em Cristologia, ele trata do esvaziamento da glória divina de Jesus para tornar-se em “forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens”. É a iniciativa de Jesus em aniquilar a própria vontade para fazer a do Pai.
Quando estudamos Cristologia e deparamo-nos com o milagre da encarnação de Deus em Jesus Cristo, uma pergunta é inevitável: “Como o Deus todo-poderoso, soberano e criador de todas as coisas, revelou-se plenamente à humanidade de forma tão frágil (criança) e humana (Jesus de Nazaré)? Os palácios não foram a sua casa, muito menos o quarto nababesco de um grande hotel. O lugar que acomodou o nosso Senhor foi uma estrebaria, onde se abrigava diversos animais. O símbolo da estrebaria remonta o significado do que o apóstolo Paulo quer dizer com esvaziamento de Cristo.
Deus estava em Jesus revelando-se à humanidade como nunca se revelara antes: humilde, humano, servo, lavador de pés. Essa foi a causa dos judeus não reconhecê-lo como Messias, pois Ele era o oposto daquilo que os judeus esperavam. Deus jamais se revelara assim tão humilde como revelou-se em Jesus, o Cristo, loucura para gentios e judeus.
Usando a kenosis de Deus é que o apóstolo Paulo conclama os filipenses para terem o mesmo sentimento que predominava em Cristo Jesus. Logo, segundo a expressão do teólogo Reinold Blank, “a kenosis de Deus implica na kenosis do homem”. O mesmo sentimento que estava em Jesus deve estar no homem. Aqui, a humildade de Jesus nos constrange e modela.
Uma verdade que precisa ser destacada é a de que em Jesus o homem é capaz de abdicar-se de todo sentimento de poder, egoísmo e opressão. Livrar-se de todos os atributos que descrevam um caráter soberbo, individualista, desejoso de fazer o mal. Outra verdade que deve ser ressaltada na classe é que em Jesus o ser humano é convidado a realizar a obra kenótica de si mesmo. Foi assim que Deus Pai se revelou nEle. Humilde e inimigo de qualquer artifício para fazer o mal. Conclame sua classe a ter a mesma postura de Jesus. Mostre aos alunos que o Evangelho quando encarna no discípulo de Cristo o impulsiona a fazer o bem, renunciar os próprios interesses e até mesmo amar os seus supostos inimigos.
Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor da revista Adolescentes Vencedores
Editor da revista Adolescentes Vencedores
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