Lição 7 - Conhecendo o Rei do Egito
2º Trimestre de 2019
Objetivo: Esclarecer ao aluno que devemos ter um relacionamento sincero com Deus, o honrando sempre ao fazer a sua vontade.
Ponto central: Estar pronto para as oportunidades.
Memória em ação: “Penso que o que sofremos durante a vida não pode ser comparado, de modo nenhum, com a glória que nos será revelada no futuro” (Rm 8.18).
Querido (a) professor (a), neste trimestre temos acompanhado com os pequeninos a trajetória de José. Tantos percalços, traição, luta, revezes... Mas o crescimento e amadurecimento dele precisavam ser proporcionais as imensas responsabilidades e honra que havia de vir.
Nosso foco com a próxima lição é enfatizar para as crianças, desde já, que mesmo em meio às dificuldades devemos manter nosso relacionamento com Deus sincero, verdadeiro e o honrando ao fazer a sua vontade. Sabemos como é difícil fazer isto diante das provações, especialmente frente às injustiças. Imagine para as crianças, quão complexo é lidar com seus impulsos. E é importante não reprimir, mas de fato, aprender a gerenciar tais características, inerentes a todo ser humano, tanto que até mesmo Jesus passou por elas.
Enquanto Deus-Homem Jesus chorou, sentiu fome, cansaço, raiva, tristeza, sentimento de abandono... Mesmo sendo o Filho de Deus, e isto é muito significativo porque ao se despir de sua glória e vivenciar todas essas fragilidades humanas, Ele nos mostra o quanto nos compreende e nunca deslegitima nossos sentimentos, como tantas pessoas ao nosso redor.
Frente a dor, quem nunca se deparou com algum “superespiritual”, mais “inabalável” que Jesus, com pessoas que agiram como os “amigos de Jó”, dizendo que você não pode ficar triste, não pode desanimar, não pode admitir fraquezas, tristeza, enfim, não pode ser humano. E mais, quantas vezes nós mesmo já não agimos assim com alguém?!
Evidentemente que às vezes agimos assim com a melhor das intenções, mas de que adianta frente à dor dizer a alguém a típica frase: “Não fique assim não!” quando tudo que a pessoa precisa é compreensão e empatia, invés de superioridade, indiferença ou julgamento.
Além desse tipo de postura não consolar nem um pouco a ninguém, mesmo sem intenção, ela minimiza a dor que do outro e tantas vezes, repleta de motivos legítimos para estar lá sendo sentida. Passar por essas emoções nos traz crescimento, amadurecimento. É fundamental vivenciá-las. Reprimi-las, negá-las pode nos trazer inúmeros transtornos emocionais, espirituais, relacionais e até mesmo físicos.
Faz parte da caminhada experimentar o que Paulo ouviu do próprio Deus:
‘A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”.
Ao que o apóstolo compreendeu a resposta do Senhor, mesmo afligido por “um espinho na carne, um mensageiro de Satanás para o esbofetear”, ao ponto dele afirmar:
“De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte”. (2 Coríntios 12.7-10)
Não sei por quais situações adversas você professor (a) está passando ou há de passar, mas esteja certo (a) de que não passará sozinho (a). O Senhor lhe proverá toda graça e crescimento de que precisa. E se vem sendo “criticado” de alguma maneira por admitir seu cansaço ou qualquer outra emoção humana, não se aflija. Jesus Cristo te compreende e te renova neste momento. Cuide-se, respeite-se e ajuste tudo o que for necessário para sua melhora, com o mesmo amor e empenho com os quais faria a tantos outros.
O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD
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