quinta-feira, 23 de maio de 2019

Lição 08 - 2º Trimestre 2019 - Cristo, Nosso Modelo de Liderança - Juvenis.

Lição 8 - Cristo, nosso modelo de liderança

2º Trimestre de 2019
“E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora e eu trabalho também” (Jo 5.17).
OBJETIVOS
Definir Jesus como nosso modelo de líder;
Demonstrar que Jesus foi um líder na pratica de vida;
Apresentar cinco princípios de liderança a partir de Jesus.
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. JESUS, UM LÍDER EM AÇÃO
2. ENVOLVIMENTO E COMPROMETIMENTO
3. PESSOALIDADE E INTIMIDADE
4. VISÃO DE FUTURO
Querido (a) professor (a), a próxima aula estudaremos a mais importante lição do trimestre, a que foca Jesus Cristo como nosso maior e mais excelente modelo de liderança a ser seguido. Temos tanto a aprender com sua humildade, dependência do Pai, sabedoria no se dar e ao se recolher, no se indignar e no se compadecer, disciplinar e perdoar; sua espiritualidade sadia, humana, genuína, manifesta, sobretudo no amor, não na religiosidade. Diante dos desafios e tentações de uma posição hierarquicamente superior, precisamos sempre nos questionar: “Nesta situação, o que JESUS faria? Como Ele reagiria? De que maneira o nosso Rabi trataria as pessoas envolvidas?” 
Nosso líder mor nos transmitiu infinitas e riquíssimas lições com seu próprio exemplo. Que possamos junto aos juvenis, refletir sobre algumas delas na próxima aula. 
Abaixo segue uma reflexão sobre o tema publicada pela nossa revista virtual Geração JC. Como é voltado justamente para este público jovem, havendo tempo hábil, você pode distribuí-lo em classe, pedindo que após a leitura eles debatam acerca do que foi lido e passagens bíblicas mencionadas.

Ao lermos o registro de Mateus 16. 24, percebemos que o Mestre emite uma orientação extraordinária aos seus seguidores. Mas que tipo de conteúdo é este que Jesus expõe aos seus aprendizes / discípulos? Devemos desprezar nossas próprias vontades, desejos e convicções? Que características preciso desenvolver para ser um líder segundo o coração de Cristo? 
O convite é, com certeza, muito mais sério do que pensamos e esta palavra exorta-nos a vivermos conforme a proposta do Evangelho para nos tornarmos semelhantes a Jesus, observando seus ensinamentos através de suas atitudes.
A vida do Mestre sempre foi fundamentada, sobretudo na prática da verdade e do amor, (Jo 18. 20-21; Mt 5. 34-37) inclusive no trabalho de motivar e valorizar seus seguidores, tendo como base fundamental o seu amor e estilo doador, a ponto de dar até sua própria vida a favor deles ( Jo 10.11). Para Ele o amor e a misericórdia sempre estavam acima das convenções sociais e da religiosidade. Não só como crentes, mas também enquanto líderes, precisamos seguir esta premissa de Jesus. 
Além dessas características soberanas, um genuíno líder cristão deve agir com determinação, compromisso, perseverança, autoridade, mas também humildade.  Cabe a nós oferecermo-nos como servos dos fiéis (Mc 10. 45). 
Também é crucial a capacidade de delegar. Jesus sempre teve multidões o seguindo, e tudo o que fazia demonstrava gerenciamento e organização. Ele escolhia nunca trabalhar sozinho, sempre sabendo o que delegar e compartilhar com os seus discípulos, assim os ensinava e valorizava (Mt 10. 1-16). Esse estilo de liderança precisa urgentemente ser implantado especialmente nas igrejas, para que possamos desfrutar de bons resultados. Já que em nosso meio há tantos líderes que tomam para si toda a responsabilidade, tornando-se centralizadores sobrecarregados.
Reflitamos sobre a ocasião da multiplicação dos pães que exemplifica isto de forma muito clara. O Senhor ensina-nos na prática como devemos proceder e administrar as situações; o envolvimento dos liderados jamais deve ser menosprezado ou dispensado, pois como um corpo que a Igreja deve ser, é fundamental trabalhar em unidade.
Ao meditarmos em Mateus 28.18-20 e Atos 1 e 8, por exemplo, percebemos a importância que Jesus deu a sua missão discipuladora. O líder precisa praticar esse princípio para que o propósito tenha êxito.
Um dos grandes descontentamentos de muitos líderes é de não ter preparado seus substitutos para dar continuidade a sua missão ou estarem aptos a seguirem com ela até mesmo na sua ausência. O discipulado conduzido pelo Mestre foi tão eficaz que vem atravessando gerações, séculos adentro.
Ele sempre dava aos discípulos uma visão mais ampla da realidade. Potencializava e cofiava nos seus liderados, por isso lhes deu a missão de continuidade (Mt 28.20). 
O apóstolo Paulo entendeu tão bem a dinâmica do discipulado de Cristo, que chegou a dizer: “Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo” (1Cor. 11.1). Ele não só aprendeu, mas praticou a arte do discipulado, como percebemos no caso do jovem pastor Timóteo (2Tm 2. 1-2).
O Apóstolo dos gentios sempre priorizou a saúde espiritual de seu educando, ele entendia a importância da continuidade do trabalho e que estava diretamente ligada ao jovem Timóteo estar sadio espiritualmente. A missão dos líderes precisa retornar a premissa do fazer discípulos que sigam praticando e passando adiante o que com eles aprenderam.
Então, para aqueles que desejam alcançar um estilo de liderança semelhante ao de Jesus, faz-se necessário compromisso com a sua Palavra (na leitura e prática), assim como o recolhimento para reflexão e oração, coisas que Jesus priorizava constantemente, por isso teve completa vitória em seu ministério (Mt 4. 1-4). 
Quando analisamos as escrituras percebemos que Jesus nunca despediu seus discípulos sem antes atentar para suas diversas necessidades (Lc 9.10-17). Para isto, o líder precisa investir tempo no seu preparo, a fim de reunir conteúdo, alimentar e conduzir seus discípulos. Similarmente o líder jamais pode esquecer-se do altar da oração, pois o Senhor Jesus só opera no ambiente que está saturado pelo Espírito Santo (2 Cr 7. 14). A prática da oração é, sem dúvida, um ato sublime no Reino de Deus e desse modo o líder que desenvolve a prática da oração certamente terá sua vida e de seus liderados transformadas.
Tendo em vista os aspectos referentes aos princípios da liderança de Jesus, resta aos homens vocacionados e chamados por Deus a iniciativa de seguir os passos do Mestre, sendo exemplo para os fiéis, na Palavra, no trato, no espírito, na fé, na pureza e acima de tudo no amor (1Tm 4. 11-15). Como o apóstolo Paulo bem compreendeu: sem amor, nem mesmo o mais grandioso ou heroico dos atos aos olhos dos homens terá qualquer valor aos olhos de Deus ( 1 Co 13).
Texto de Ezequiel Pereira da Silva, diácono da Assembleia de Deus do Ministério do Ouro Fino (RJ), exercendo a função de auxiliar de congregação. Licenciado em história, bacharel em teologia e pós-graduado em psicopedagogia.
O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD

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