sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Lição 02 - 1º Trimestre 2021 - A Atuação do Espírito Santo no Plano da Redenção - Adultos.

 

Lição 02 – A Atuação do Espírito Santo no Plano da Redenção 

1º Trimestre de 2021

ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – O ESPÍRITO SANTO COMO PROMESSA
II – O ESPÍRITO SANTO CONSOLA E ENSINA
III – O ESPÍRITO SANTO REPROVA E CONVENCE O MUNDO 
CONCLUSÃO

OBJETIVO GERAL
Ensinar que o Espírito Santo atua no plano de redenção.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Desenvolver o ensino sobre o Espírito Santo como promessa nas Escrituras;
II – Destacar o Espírito Santo como o “Consolador” e “Ensinador”;
III – Asseverar que o Espírito Santo tanto reprova como convence o mundo.

PONTO CENTRAL
O Espírito Santo atua de maneira contínua e dinâmica para a salvação.


Vejamos o que o comentarista da lição, pastor Esequias Soares, discorre sobre O Espírito Santo como Promessa

“A pergunta dos discípulos: ‘Será este o tempo em que o Senhor irá restaurar o reino a Israel?’ (At 1.6) é muitas vezes interpretada como se eles ainda não tivessem a real compreensão do reino de Deus antes do dia de Pentecostes, quando foram cheios do Espírito Santo. Às vezes interpretamos assim, e não está errado, mas devemos admitir que a pergunta deles fazia sentido, há uma interpretação possível, que merece atenção, visto que geração judaica contemporânea de Jesus associava a vinda do Espírito Santo ao fim dos tempos (Is 44.3; Ez 37.14; 39.29, Jl 2.28-32). Ao ouvir Jesus falar sobre a vinda do Espírito, a pergunta dos discípulos era óbvia e mais do que natural. A expectativa messiânica do povo estava associada ao Espírito. A primeira metade do evangelho de João menciona o Espírito Santo apenas quatro vezes ao passo que na segunda metade, à medida que a morte de Jesus vai se aproximando, o Espírito vai se tornando cada vez mais o ponto mais central. Os capítulos 14 a 16 revelam o papel, a função e a natureza do Espírito Santo com mais detalhes. A maior parte dessa pneumatologia diz respeito ao relacionamento do Consolador com o crente; no entanto, 16.8-11 trata do seu relacionamento com o mundo, ou seja, com as pessoas em geral. Jesus disse que precisava voltar ao Pai para a vinda do Consolador: ‘é melhor para vocês que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vocês’ (Jo 16.7). A vinda do Espírito Santo está vinculada à obra expiatória do Calvário (At 2.33). Jesus deixa claro que precisava voltar ao Pai para o que o Consolador pudesse vir. Essas palavras dizem respeito à morte, à ressurreição e ao retorno de Cristo ao Pai. Era essa a condição para a vinda do Consolador. Quando Jesus disse, antes, na Festa dos Tabernáculos: ‘Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva’ (Jo 7.38), o evangelista João esclarece que Jesus estava falando do Espírito Santo: ‘Isso ele disse a respeito do Espírito que os que nele cressem haviam de receber; pois o Espírito até aquele momento não tinha sido dado, porque Jesus ainda não havia sido glorificado’ (v. 39). João está dizendo que está chegando o momento, e o Espírito virá como resultado, ou consequência completa do Calvário, por isso o Espírito ainda não havia sido dado (At 2.33). O que Jesus tinha ainda para ensinar aos seus discípulos, eles não poderiam suportar sem o Espírito (Jo 16.12). O Espírito Santo habita em todos os crentes, somos moradas dele (1 Co 3.17; 6.19). Quem não tem o Espírito não é cristão (Rm 8.9). Mas isso não funcionava assim nos tempos do Antigo Testamento, a atuação dele era restrita às pessoas vocacionadas e escolhidas por Deus para uma obra específica como Gideão, Sansão, Davi (Jz 6.34; 14.6; 1 Sm 16.13). Mas, na dispensação da graça, o Espírito Santo está em todos os crentes, e isso foi prometido por Deus por meio dos profetas do Antigo Testamento (Is 44.3; Jl 2.28-30). A promessa da vinda do Espírito Santo vem desde o Antigo Testamento e dela falou João Batista e foi com certa frequência reiterada pelo Senhor Jesus. O discurso sobre a vinda do Consolador em João 16.8-11 fala do relacionamento do Espírito Santo com o mundo, ou seja, as pessoas em geral. Há diversas profecias messiânicas diretas no Antigo Testamento como Isaías 55 e o salmo 22, entre outras; no entanto, a ideia cristológica não se restringe a esses vaticínios e ocupa todo o pensamento das Escrituras Hebraicas. Os escritores do Novo Testamento reconhecem a presença e a obra de Cristo na história da redenção (Os 11.1; Mt 2.15), nas suas instituições e festas de Israel (Êx 25.8; Jo 1.14; Hb 5.4-5; Êx 12.3-13; Lc 22.15; 1Co 5.7). As profecias messiânicas incluem também a promessa do Espírito Santo. A tríplice função, criar, salvar e julgar, é atividade exclusiva de Deus, e os primitivos escritores cristãos não se cansavam de enfatizar essas obras em Cristo. Essas atividades divinas são reveladas também na Pessoa do Espírito na criação do céu e da terra (Gn 1.2; Sl 104.30) e do ser humano (Jó 33.4). O Espírito exerce a função de juiz (Jo 16.8-11) e inspira os profetas (2 Pe 1.19-21). As obras do Espírito continuam na atualidade na igreja, na experiência conhecida dos pentecostais pela manifestação dos dons espirituais miraculosos (1 Co 12.4-11) bem como na vida individual com o fruto do Espírito (Gl 5.22). É por meio dele que glorificamos a Jesus. A missão central do Espírito é revelar o Cristo ao pecador, seu ministério traz glória ao Filho. Jesus disse a seu respeito: ‘Ele me glorificará, porque há de receber o que é meu’ (Jo 16.14).”

Texto extraído da obra “O Verdadeiro Pentecostalismo: A Atualidade da Doutrina Bíblica sobre a Atuação do Espírito Santo”.

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Setor de Educação Cristã


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