segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Lição 02 - 1º Trimestre 2021 - A Manifestação da Graça de Deus - Adolescentes.

 

Lição 2 - A Manifestação da Graça de Deus 

1º Trimestre de 2021

ESBOÇO DA LIÇÃO   
1. O QUE É GRAÇA?   
2. A GRAÇA NO ANTIGO E EM O NOVO TESTAMENTO.   
3. A GRAÇA DE DEUS APRESENTADA EM ROMANOS.

TEXTO BÍBLICO: Romanos 5.12-21

DESTAQUE: “Mas existe uma diferença entre o pecado de Adão e o presente que Deus nos dá. De fato, muitos morreram por causa do pecado de um só homem; mas a graça de Deus é muito maior, e ele dá a salvação gratuitamente a muitos, por meio da graça de um só homem, que é Jesus Cristo.

OBJETIVOS
Explicar a graça de Deus revelada em Jesus;# Analisar a graça no Antigo e no Novo Testamento;
Demonstrar o conceito de graça na epístola aos Romanos;

Querido (a) Professor (a),

A paz do Senhor Jesus!

Nesta semana vamos estudar a maravilhosa doutrina da Graça de Deus. Para lhe auxiliar na construção desse conhecimento, selecionamos o texto do Pr Claiton Pommerening. 

A SALVAÇÃO PELA GRAÇA

O FAVOR IMERECIDO DE DEUS

1. Superabundante graça. Não há pecador, por pior que seja, que não possa ser alcançado pela graça divina, pois onde abundou o pecado, que foi exposto pela lei, superabundou a graça de Deus (Rm 5.20). Por meio da compreensão dessa maravilhosa graça, o apóstolo João escreveu: “se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1 Jo 2.1).

2. Fé e graça. A graça opera mediante a fé no sacrifício vicário de Cristo Jesus. Ambas, fé e graça, atuam juntamente na obra de salvação: a graça, o presente imerecido de Deus; a fé, a contrapartida humana à obra de Cristo. Nesse sentido, não é a fé que opera a salvação, mas a graça de Deus que atua mediante a fé do crente no Filho de Deus (Rm 3.28; 5.2; Fp 3.9).

3. A graça não é salvo conduto para pecar. Segundo o ensino das Sagradas Escrituras, a graça jamais pode ser vista como um salvo conduto para a prática do pecado ou da libertinagem (Gl 5.13). Pelo contrário, a graça de Deus nos convoca à obediência ao doador da graça, pois quando se ama fazemos de tudo para agradar a pessoa amada. Por isso, o amor de Cristo nos “constrange” (2 Co 5.14) a fazer algo que agrade ao Pai (1 Ts 4.1). Logo, quem é alcançado pela graça compreende o quanto somos devedores a Deus e aos irmãos (Rm 13.8) e, por isso, desejamos amar o outro como Cristo amou (Jo 13.35). Os que estão sob a liberdade da graça vivem a santidade que reflete a beleza de Cristo no homem interior, onde este se revela vivo para Deus, mas morto para o pecado (Rm 6.11,13).

O ESCÂNDALO DA GRAÇA

1. Seria a graça injusta? Se comparada com a humana, a justiça divina é imensamente perdoadora. Nesse aspecto, e sob a ótica humana, a graça se torna injusta. Por esse motivo, e de acordo com o apóstolo Paulo, a graça pode ser denominada de escandalosa (Cl 2.14; Ef 2.8,9). Pelo fato de a graça depender exclusivamente de Deus, pois não há merecimento por parte do recebedor, o apóstolo enfatiza a impossibilidade de a graça e a lei “andarem juntas”, pois ambas são excludentes: “porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada” (Gl 2.16); pois como diz Atos dos Apóstolos: “mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo” (15.11). Logo, pela lei é impossível o pecador se salvar, mas dependendo única e exclusivamente da maravilhosa graça de Deus, ele encontrará descanso para a alma (Mt 11.28-30).

2. A divina graça incompreendida. Nos dias do apóstolo Paulo, muitos não compreenderam seus ensinamentos sobre a graça de Deus (2 Pe 3.15,16). Por isso, ao longo da história da Igreja, dois extremos estiveram presentes acerca da compreensão da graça: (1) Liberdade total para pecar (Rm 6.1,2); (2) a impossibilidade de receber tão valioso presente (Gl 5.4,5). O primeiro, naturalmente, leva a pessoa à libertinagem. Entretanto, a Palavra de Deus mostra que maior castigo sobrevirá sobre os que profanarem o sangue do pacto e ultrajarem o Espírito da graça (Hb 10.29). O segundo extremo se refere ao perigo do legalismo, a ideia de que para ser salvo por Deus é preciso dar algo em troca. Tal atitude pode levar o crente ao orgulho espiritual (Ef 2.8-10) e gerar toda sorte de comportamentos hipócritas (Mt 23.23).

3. Se deixar presentear pela graça. Humanamente é impossível o crente alcançado pela graça retribuir a Deus tão grande salvação. Se fosse possível, já não seria graça, favor imerecido; mas mérito pessoal. O que tiraria de Deus a autoria divina da salvação. Em nosso relacionamento com Ele, quem tem mérito é seu Filho, Jesus Cristo (Fp 2.9-11). Assim, os que compreendam o favor inefável de Deus, mediante sua graça, devem deixar-se presentear por ela. Quem compreende o que significa ser justificado por Deus se permite “embalar nos braços de amor e de perdão” do Pai. Para os filhos de Deus, cônscios do valor da graça do Pai, tudo é presente, tudo é dádiva, tudo é favor imerecido! Portanto, deixe-se presentear pela graça de Deus!    

Boa Aula!!

Flavianne Vaz 
Editora responsável pela Revista Adolescentes da CPAD.

Fonte: Texto extraído de Lições Bíblicas Adultos, 1º Tri de 2017, editado pela CPAD.

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