Lição 3 - O Crescimento no Reino de Deus
4º Trimestre de 2018
ESBOÇO GERAL
I – INTERPRETAÇÃO DAS PARÁBOLAS SOBRE O REINO DE DEUS
II – A EXPANSÃO DO REINO DE DEUS
III – QUEM PARTICIPA DO REINO DE DEUS
II – A EXPANSÃO DO REINO DE DEUS
III – QUEM PARTICIPA DO REINO DE DEUS
O CRESCIMENTO DO REINO DE DEUS
Wagner Tadeu dos Santos Gaby
Eliel dos Santos Gaby
Eliel dos Santos Gaby
Podemos dizer que, de alguma forma, todas as parábolas de Jesus pressupõem o Reino de Deus presente no mundo, quer esteja explícito ou não. Em cada parábola encontramos algum elemento do Reino. Algumas, contudo, tratam especificamente do crescimento do Reino de Deus na Terra. Logo, os textos abordados aqui trazem as parábolas que Jesus contou para ensinar a respeito do crescimento do Reino de Deus. Eles enfatizam a presença do Reino. Ou seja, o Reino de Deus está presente no mundo, ainda que não possamos distinguí-lo exatamente de forma concreta. Mas um dia tudo será consumado. O dia em que todos os discípulos autênticos de Cristo participarão plenamente do Reino de Deus.
Cristo usou uma parábola para explicar a natureza de Seu reino: “É semelhante ao grão de mostarda que um homem, tomando-o, lançou na sua horta; e cresceu e fez-se grande árvore, e em seus ramos se aninharam as aves do céu” (Lc 13.19). Stamps destaca que “a parábola do grão de mostarda fala do pequeno começo desse reino e seu desenvolvimento subsequente no decurso do tempo, (...) ele começou apenas com Jesus e um grupo de discípulos dedicados, (...) no entanto, a manifestação atual e visível do reino crescerá até tornar-se grande, organizado e poderoso”.1 No comentário de Lc 13.18-21, a Bíblia de Aplicação Pessoal destaca que “a expectativa geral entre os ouvintes de Jesus era a de que o Messias viria como um grande rei e, como tal, livraria a nação judaica de Roma e restabeleceria a antiga glória de Israel”.2
Quando Jesus apresenta Seu Reino, à semelhança da semente de um grão de mostarda, de maneira “pequena” e “silenciosa”, causa desconfiança e rejeição. Qualquer cenário diferente desse esperado pela nação de Israel seria plenamente rejeitado. “Como uma minúscula semente de mostarda, que cresce e transforma-se em uma árvore enorme”,3 o Reino de Deus também se expandiria. Bratcher e Scholz destacam que “o pequeno tamanho da sua semente era proverbial, especialmente em contraste com o tamanho da planta, que, na Galileia, pode alcançar 2 metros de altura”.4
1 STAMPS, Donald (Ed.). Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2012. p. 1536.
2 Bíblia de Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2008. p. 1382.
3 Ibidem.
4 BRATCHER, Roberto G. E SCHOLZ, Vilson. Comentários SBB para exegese e tradução – Lucas: versículo a versículo. Versão digital em português. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2013.
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