segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Lição 14 - 3º Trimestre 2018 - Igreja na Atualidade - Adolescentes.

Lição 14 - Igreja na Atualidade

3º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO
TEMPOS DIFÍCEIS
FAÇA A DIFERENÇA!
OBJETIVOS
Contextualizar a atual situação da Igreja;
Alertar sobre os perigos da Teologia da Prosperidade;
Incentivar os alunos a fazerem a diferença nas suas vidas.
O joio na igreja: como conviver com os infiéis
Douglas Roberto de Almeida Baptista
A tensão entre as diferenças de comportamentos na igreja resulta em problemas de relacionamentos de uns para com outros e inclusive com a liderança. A questão precisa ser administrada com sabedoria e muita paciência. Cristo ao contar a parábola do trigo e o joio ensinou que devemos aprender conviver com estas pessoas sob o risco de “colher o joio e arrancar também o trigo com ele” (Mt 13.29).
O próprio Cristo precisou conviver com o joio durante seu ministério terreno. Por aproximadamente três e ano meio Jesus suportou Judas. Cristo sempre soube que Iscariotes era falso, ladrão e traidor (Jo 6.70; 12.6; 18.5), no entanto o manteve como membro do colegiado apostólico. No final, Judas arrancou-se e arrebentou-se sozinho (At 1.18). Acerca deste tipo de pessoas Paulo advertiu a Timóteo: “Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario (...). Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados” (2Tm 3.9,13).
Uma das maiores dificuldades no ministério pastoral é saber como apascentar, “administrar” e como manter “bom relacionamento” com os crentes infiéis. Eles fazem parte da igreja. São membros ou congregados identificados nas Escrituras como o joio do campo da parábola de Jesus.
Na parábola, Cristo ensinou que a semente do joio era resultado da falta de vigilância dos homens, sendo sutilmente aproveitada pelo inimigo: “dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se” (Mt 13.25). Mais tarde, ao ser interrogado em particular, acerca do significado da parábola,  Jesus explicou aos apóstolos: “... o joio são os filhos do maligno; o inimigo, que o semeou, é o diabo” (Mt 13.38-39).
De acordo com o ensino de Jesus sempre haverá joio em nosso meio. O número deles dependerá de nossa vigilância espiritual. Uma igreja dormente é aquela que permite o joio germinar e multiplicar. O joio se alastra quando é negligenciado o discipulado para os novos convertidos. O joio se multiplica quando a igreja ignora o ensino da palavra de Deus. Quanto mais a igreja dormir, mais joio e menos trigo no campo. Se dormir menos, o joio será reduzido e o trigo aumentará. E ao se descobrir o joio em meio ao trigo deverá prevalecer a orientação de Jesus: “Deixai crescer ambos juntos até à ceifa” (Mt 13.30).
Não cabe ao pastor arrancar o joio. Sua função é amá-los. Amar com sinceridade, sem hipocrisia, com amor não fingido (Rm 12.9). Não pode ignorar suas necessidades nem tampouco menosprezar sua companhia. Agindo assim, é possível que um dia o joio seja transformado em trigo: “Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível”  (Mt 19.26). 
(Texto extraído do site CPADNEWS, disponível em: http://www.cpadnews.com.br/blog/douglasbaptista/o-cristao-e-o-mundo/137/o-joio-na-igreja:-como-conviver-com-os-infieis.html)

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