Lição 11 - Despertemos para a Vinda do Grande Rei
4º Trimestre de 2018
ESBOÇO GERAL
INTRODUÇÃO
I – INTERPRETANDO A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS
II – O ARREBATAMENTO DA IGREJA É IMINENTE
III – UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO E DE SANTIDADE
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
I – INTERPRETANDO A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS
II – O ARREBATAMENTO DA IGREJA É IMINENTE
III – UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO E DE SANTIDADE
CONCLUSÃO
O ARREBATAMENTO DA IGREJA É IMINENTE
Wagner Tadeu dos Santos Gaby
Eliel dos Santos Gaby
Eliel dos Santos Gaby
De acordo com René Pache, autor do livro “The Return f Jesus Christ”, existem 1.527 referências à Segunda vinda de Cristo no antigo Testamento e 319 no Novo Testamento, num total de 1.846, sendo um em cada 25 versículos do Novo Testamento. O apóstolo Paulo refere-se ao assunto cerca de 50 vezes, A Segunda vinda do Senhor Jesus é mencionada 8 vezes mais que a Primeira vinda.
Dentre as muitas promessas feitas por Jesus, destaca-se a do Arrebatamento da Igreja: “E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também” (Jo 14.3). A palavra arrebatamento (do latim raptus), significa arrebatado rapidamente e com força. Já a palavra (do grego, harpazo), significa arrebatado (1 Ts 4.16,17).
A volta de Jesus a este mundo será um evento de duas etapas distintas.
1 Tessalonicenses 4.15-18 detalha o arrebatamento: “Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras”.juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras”.
O quadro abaixo, proposto por Lahaye1, delineia cinco estágios do arrebatamento:
Primeiro Estágio | O próprio Senhor descerá do céu com alarido |
Segundo Estágio | Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. |
Terceiro Estágio | Nós que estivermos vivos e permanecermos na terra seremos “arrebatados” (gr.: harpazo) juntamente com eles nas nuvens. |
Quarto Estágio | Encontraremos o Senhor. |
Quinto Estágio | Estaremos sempre com Ele. |
Na primeira fase, Jesus virá secretamente arrebatar a Igreja. O Rapto da Igreja, como também é chamado, consiste dos santos ressuscitados e dos vivos transformados, todos trasladados para o céu por Jesus. Rapto (do latim rapere) significa transportar de um lugar para outro. Equivale ao termo grego arpazo, usado em (Jo 10.28,29; At 10.28,29; 8.39). O arrebatamento terá lugar nas nuvens e somente os salvos o verão (1Co 15.51,52; 1Ts 4.13-17). Na segunda fase, Jesus voltará com a sua Igreja glorificada, rodeado de glória e poder, descendo sobre o Monte das Oliveiras. Virá publicamente, pois todo o mundo o verá (Ap 19).
Morris destaca que “Paulo esclarece que os que ressuscitam não serão criaturas de carne e sangue, mas, serão transformados, como o serão os que estiverem vivos quando chegar aquele dia, e, não mais terão corpos sujeitos à decadência e à morte”.2 Ele destaca também que “numa passagem lírica, o apóstolo exulta na vitória obtida sobre a própria morte. Isto produz uma ação de graças a Deus, a causa da vitória, e, à luz disso tudo, uma exortação à perseverança”.3
A Igreja será arrebatada antes da Grande Tribulação, a qual antecederá a ira de Deus, e a Igreja não sofrerá: “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” (Ap 3.10). A esse ensino bíblico-escatológico, dá-se o nome de Pré-Tribulacionismo. É inconcebível que Deus permita que os redimidos passem pela Grande Tribulação, que culminará com o derramamento da ira santa sobre a civilização pecadora: “E vi outro grande e admirável sinal no céu: sete anjos que tinham as sete últimas pragas, porque nelas é consumada a ira de Deus” (Ap 15.1).
Champlin4 destaca que a doutrina da iminência da volta de Jesus é um argumento que fundamenta a interpretação do arrebatamento antes do Período da Tribulação.
DOUTRINA DA IMINÊNCIA |
A posição pré-tribulacional é o único ponto de vista que ensina que oretomo de Cristo é realmente iminente. |
A exortação para nos consolarmos ante a vinda do Senhor (1Tessalonisenses4.18) só é significativa para o ponto de vista pré-tribulacional, sendo contraditaespecialmente pelo pós-tribulacionismo. |
A exortação para esperarmos pela ‘gloriosa manifestação’ de Cristo emfavor do que lhe pertencem (Tito 2.13) perde sua significação se a tribulaçãodeve ocorrer antes disso. Os crentes, nesse caso, deveriam esperar sinais davinda de Cristo, apenas. |
A exortação para nos purificarmos, em face do retorno do Senhor, sereveste de maior significação se a vinda de Cristo for iminente (1João3.2-3). |
Todas as dez virgens (as prudentes e as loucas) foram surpreendidas com a chegada inesperada do noivo (vv.5-7). Isso indica que a parábola das dez virgens refere-se a crentes vivos antes da Grande Tribulação. Jesus voltará inesperadamente: “Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai... Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis” (Mt 24.36,44). “Eis que cede venho” (Ap 22.12a). Por essa razão, devemos estar preparados, com vestes bancas, porque a volta do Senhor ocorrerá na hora em que não pensarmos.
Texto extraído da obra “As Parábolas de Jesus: As verdades e princípios divinos para uma vida abundante.” 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018”.
1 LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2010. p. 81.
2 MORRIS, Leon. 1 Coríntios – Introdução e Comentário. São Paulo: 3. ed. Vida Nova e Mundo Cristão, 1986. p. 186.
3 Ibidem.
4 CHAMPLIN, Russell N. O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Volume 5. São Paulo: Candeia, 1995. p. 203.
2 MORRIS, Leon. 1 Coríntios – Introdução e Comentário. São Paulo: 3. ed. Vida Nova e Mundo Cristão, 1986. p. 186.
3 Ibidem.
4 CHAMPLIN, Russell N. O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Volume 5. São Paulo: Candeia, 1995. p. 203.
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