Lição 10: Como relacionar-se com o próximo
3º Trimestre de 2020: Subsídio Especial
Objetivos:
1. Desenvolver os aspectos básicos para um bom relacionamento.
2. Identificar as dificuldades para se adquirir ou manter boas amizades.
3. Desenvolver atitudes indispensáveis para a conservação de boas amizades.
1. Desenvolver os aspectos básicos para um bom relacionamento.
2. Identificar as dificuldades para se adquirir ou manter boas amizades.
3. Desenvolver atitudes indispensáveis para a conservação de boas amizades.
Enfoque Bíblico: “O amigo ama sempre, e na desgraça ele se torna um irmão.” (Provérbios 17.17)
O ser humano é um ser relacional. Nascemos, crescemos e nos desenvolvemos em companhia de outras pessoas. Mas, os relacionamentos nem sempre são fáceis, eles são permeados por diversos contextos, princípios e/ou conflitos.
Esta lição tem a proposta de dar aos adolescentes ferramentas e princípios bíblicos para eles utilizarem em suas relações com a família, amigos e conhecidos.
Entretanto, cabe-nos aqui destacar que amizade, comunhão, envolvimento pessoal é uma necessidade humana muito intensa na adolescência. Em outras palavras, o adolescente sofre mais com a solidão do que o adulto. Para aprofundarmos a reflexão sobre essa questão, selecionamos um trecho do livro “Liderando Adolescentes”:
O adolescente quer Relacionamento
“Os adolescentes desejam estar conectados. Não apenas no âmbito da tecnologia, mas também na esfera dos relacionamentos. É impossível liderá-los de forma efetiva sem criar vínculos emocionais com eles. O relacionamento é o meio mais poderoso para influenciar. Por isso, o líder deve estar atento a essa demanda do coração teen: eles querem conexão.
Os adolescentes desejam ser abraçados e aceitos por sua própria família, primeiramente. É natural que nessa fase eles se afastem um pouco dos pais, pois estão em busca de sua própria identidade e independência. Entretanto, isso não significa que não desejam o amor paternal.
É claro que eles querem receber atenção, carinho e cuidado dos pais. Mesmos àqueles que são menos expressivos desejam ser compreendidos e amados.
Infelizmente, nem todas as famílias tem um padrão de convívio sadio. Quando o adolescente advém de um lar assim, a liderança precisa apresentar o padrão bíblico e cristão de relacionamento, para que ele possa a partir das novas referências construir relações saudáveis.
Eles dedicam-se muito aos relacionamentos externos ao círculo familiar. Os adolescentes amam fazer amigos. A amizade, o grupo de colegas da escola, os irmãos na igreja e as experiências vividas junto com eles são importantes para meninos e meninas. Isso porque o sentimento de pertença ao grupo fortalece sua auto-estima.
No âmbito eclesiástico, o grupo fortalece a fé. Os relacionamentos inter-pessoais trazem pessoas até a Cristo e as mantém com Ele em meio aos momentos de dificuldades.
Por isso é tão relevante que a liderança dos adolescentes seja capaz de criar um ambiente favorável à comunhão. A comunhão é importante para todos. O líder precisa promovê-la.
Existem algumas estratégias que facilitam a construção de relacionamentos interpessoais e que fortalecem a comunhão. São eventos informais e sem uma agenda específica, tais como um café da manhã, um passeio ou uma gincana. Qualquer coisa que aconteça fora da rotina ministerial. Estes são eventos de consolidação. São eficazes até com os adolescentes mais tímidos e calados – pois desburocratizam o processo de aproximação pessoal. Invista nisso!
Entretanto, existe ainda outra frente de trabalho para o líder que se esforça para manter a comunhão entre os liderados: a mediação de conflitos. Os desentendimentos entre os adolescentes são inevitáveis. Eles sempre irão acontecer. O líder vai precisar agir como um pacificador nesses momentos, garantindo que o desfecho seja a edificação de todos. A comunhão sempre vai precisar de manutenção.”
VAZ, Flavianne. Liderando Adolescentes: Orientações fundamentais para líderes, professores e pais. Rio de Janeiro: CPAD, p. 56,57.
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