Lição 13 - Voltar para Canaã é o meu sonho
Texto bíblico: Gênesis 49.28-33; 50.1-26.
Prezado(a) professor(a),
Estamos terminando mais um trimestre e na aula desta semana seus alunos aprenderão que o perdão de Deus é permanente e o nosso também deve ser em relação às pessoas que nos fizeram algum mal. Na história contada nesta lição os irmãos de José temeram que após a morte de Jacó, José se voltaria contra eles e se vingaria de todo o mal que eles lhe fizeram. Mas o coração do servo de Deus estava verdadeiramente restaurado. Mesmo após a morte de seu pai, José manteve a sua palavra e cuidou de seus irmãos durante o tempo que viveram na terra do Egito. Isso mostra o poder que o perdão tem de curar as pessoas, até mesmo aquelas que precisam se livrar da culpa pelo mal que causaram a alguém. Deus usou o sofrimento de seu servo para um propósito maior.
O fato mais importante a destacar no perdão liberado por José é o seu discernimento quanto à provisão de Deus além do seu sofrimento. A forma como Deus usa a dor de José para providenciar o livramento e a preservação do povo hebreu é algo maravilhoso, apesar de não ter sido fácil para José ter de enfrentar tantas adversidades. De acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, CPAD, p. 106):
[...] José, por exemplo, sofreu muito por causa da inveja e da crueldade dos seus irmãos. Foi vendido como escravo pelos seus irmãos e continuou como escravo de Potifar, no Egito (Gn 37; 39). Vivia no Egito uma vida temente a Deus, quando foi injustamente acusado de imoralidade, lançado no cárcere (39) e mantido ali por mais dois anos (40.1 – 41.14). Deus pode permitir o sofrimento em decorrência das más ações do próximo, embora Ele possa soberanamente controlar tais ações, de tal maneira que seja cumprida a sua vontade. Segundo o testemunho de José, Deus estava agindo através dos delitos dos seus irmãos, para a preservação da vida (45.5; 50.20). [...] Dizer que Deus permite o sofrimento não significa que Deus origina o mal que ocorre neste mundo, nem que Ele pessoalmente determina todos os infortúnios da vida. Deus nunca é o instigador do mal ou da impiedade (Tg 1.13). Todavia, Ele, às vezes, o permite, o dirige e impera soberanamente sobre o mal a fim de cumprir a sua vontade, levar a efeito seu propósito redentor e fazer com que todas as coisas contribuam para o bem daqueles que lhe são fiéis.
Explique a seus alunos que Deus não é mal só porque o sofrimento existe. Muitas coisas ruins que acontecem são fruto do pecado e da desobediência do ser humano que não quer viver em comunhão com Deus e, por isso, as consequências ruins acabam sobrevindo. Ilustre a relação com Deus apresentando o relacionamento de seus alunos com seus responsáveis. Muitas vezes, eles ficam com raiva quando os pais não fazem as suas vontades ou deixam de dar-lhes aquilo que gostariam de receber de presente. Note que os pais terrenos querem o melhor para seus filhos, mesmo que isso lhes custe repreendê-los e colocá-los de castigo, se assim for necessário.
Semelhantemente, Deus usa situações ruins e as transforma em aprendizado, crescimento espiritual e fortalecimento da fé. Foi assim na vida de José e assim será na vida de seus alunos. Aproveite e peça seus alunos que criem uma história em quadrinhos que ilustre os principais momentos da vida de José, desde o momento inicial na casa de seu pai até o reencontro com seus irmãos depois que se tornou Governador do Egito. Ao final, ore com seus alunos, pedindo a Deus que os ajudem a perdoar aqueles que os tenham ofendido.
Tenha uma ótima aula.
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