segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Lição 07 - 3º Trimestre 2018 - Uma Mulher em Julgamento - Pré Adolescentes.

Lição 7 - Uma Mulher em Julgamento

 3º Trimestre de 2018
A lição de hoje encontra-se em: João 8.1-11.
Olá prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos aprenderão sobre uma virtude do caráter de Cristo muito necessária à igreja dos dias atuais: o exercício da misericórdia. A história da mulher pecadora não está distante da nossa realidade, pois infelizmente há muitos crentes que demonstram o triste hábito de julgar o próximo. Jesus manifestou sua graça de forma maravilhosa e fez os acusadores reconhecerem que não estavam em condições de aplicar qualquer julgamento sobre a mulher pecadora, visto que suas próprias vidas estavam cheias de pecado.
A Palavra de Deus condena o hábito de julgar as pessoas, tendo em vista que os critérios humanos são injustos diante do padrão divino. Deus não tem o pecador por inocente nem tolera a injustiça, mas isso não significa que tenhamos autorização para condenar as pessoas. A seguir alguns significados de julgamento encontrados na Palavra de Deus:
A. Julgar — condenar: Na Carta de Tiago, encontramos a seguinte orientação: “Meus irmãos, não falem mal uns dos outros. Quem fala mal do seu irmão em Cristo ou o julga está falando mal da lei e julgando-a. Pois, se você julga a lei, então já não é uma pessoa que obedece à lei, mas é alguém que a julga” (cf. Tg 4.11). O hábito de julgar as pessoas é uma prática que não deve ser preservada no seio da igreja. Tal pratica é um sinal de que o amor de Cristo não está sendo compreendido ou praticado adequadamente pelos membros da igreja. Lawrence O. Richards (2007, p. 515) discorre a respeito da instrução de Tiago:
A palavra katalaleite significa ‘não falar uns contra os outros’. Falar mal sugere fazer falsas acusações. Esta palavra é bastante ampla para incorporar coisas que podem ser verdadeiras, mas que são faladas com intenção maldosa. Basicamente, a pessoa que fala toma para si a função de punir um irmão ou uma irmã, apesar do fato de que somente Deus é Juiz.
As palavras de Paulo em Efésios 4.15 são objetivas: Devemos falar a verdade no amor. Se o que tivermos a dizer não contiver verdade nem amor suficientes, devemos permanecer em silêncio.
A resposta de Jesus aos fariseus no tocante ao julgamento sobre a mulher pecadora vai de encontro à pretensão daqueles homens, cuja motivação era apenas condenar a mulher pecadora, sem ao menos pensar em quais circunstâncias ela havia sido pega. E quanto à outra parte que havia cometido o pecado? Também não deveria ser punida? De qualquer forma, Jesus reprova a postura deles, porquanto não tinham a intenção de ajudar a pecadora a recuperar-se da sua triste condição, muito menos perdoá-la.
B. “Mas julgai segundo a reta justiça”. De que tipo de justiça Jesus estava falando? Jesus condena o comportamento dos fariseus durante um discurso na Festa dos Tabernáculos. O Mestre repreende o juízo de valor apontado por esses homens quando afirmou que eles não deveriam julgar pela aparência, e sim segundo a reta justiça (cf. Jo 7.24). Os fariseus compunham uma classe de estudiosos que valorizava muito mais os preceitos da Tradição Judaica do que necessariamente as Escrituras Sagradas. É exatamente esse tipo de prática que Jesus condenava, porquanto tudo o que faziam era baseado em preceitos de homens que adaptavam a Palavra de Deus com vista no benefício próprio.
A justiça de que Jesus ressalta nesta passagem refere-se à Palavra de Deus abandonada pelos fariseus e líderes judeus, pois valorizavam mais seus costumes e dogmas religiosos do que o juízo, a misericórdia e a fé (cf. Mt 23.23). A natureza da justiça divina é desejar o bem do próximo, é a bondade de Deus que leva ao arrependimento. Note que mais uma vez Jesus repreende o desejo de condenar no lugar de absolver.
As verdades apresentadas neste artigo recordam as palavras de Jesus: “Porque o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las” (Lc 9.56). De fato, Jesus não veio para destruir as pessoas ou mesmo lançar as almas dos homens no inferno. Sua missão é curar os enfermos, inclusive aqueles que se encontram em situação caótica, sem salvação.
Aproveite a ocasião e apresente aos alunos a história da mulher pecadora e peça pra os alunos julgarem a situação da mulher. Escute o que os alunos têm a dizer sobre o fato. A atividade pode ser realizada em grupos. A seguir, mostre aos seus alunos o que Jesus disse para aquela mulher: “Vá e não peques mais”. Explique de forma sucinta que devemos ter o cuidado para não julgar (condenar) as pessoas, pois nem mesmo o Filho de Deus teve a intenção de assumir esta postura. Quanto mais, nós, como servos de Deus, também devemos manter a mesma postura.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
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